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Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho
Em: 29/08/2003
seus familiares (4). As áreas de alto risco foram identificadas com base em vários
indicadores, incluindo alta densidade populacional, concentração de PDIs, história de
inacessibilidade durante a guerra, baixa cobertura vacinal durante os DNIs de 2001,
proximidade a populações de refugiados angolanos no Zâmbia e RDC e detecção de
poliovírus selvagem (PVS) em 2001. Durante o período de junho a agosto de 2002. Angola
realizou três etapas de DNIs alcançando aproximadamente 4,5 milhões de crianças <5 anos
de idade durante cada etapa, em sincronização com os DNIs realizados na RDC, República
do Congo, Gabão, Zâmbia, Namíbia e São Tomé e Príncipe. Durante o período de julho a
agosto de 2003, Angola realizou duas etapas mensais de DNIs.
Durante o período de junho a agosto de 2002, a RDC implementou três etapas mensais de
DNIs, alcançando aproximadamente 12,5 milhões de crianças <5 anos de idade durante
cada etapa. Durante o período de julho a agosto de 2003, duas etapas mensais de DSNIs
visando áreas de alto risco foram realizadas na RDC. As áreas de alto risco foram
identificadas com base nos indicadores de vigilância, incluindo agrupamento de casos
compatíveis com pólio, baixa cobertura vacinal durante os DNIs de 2002 e detecção de
PVS em 2000.
Vigilância da Paralisia Flácida Aguda
A qualidade da vigilância em saúde pública para os casos de paralisia flácida aguda (PFA)
é avaliada por dois indicadores chaves estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde:
taxa anual de notificação (alvo: taxa de PFA não pólio >1 caso por 100.000 crianças <15
anos de idade) e conclusão da coleta de amostras (alvo: duas amostras adequadas de fezes
de >80% das pessoas com PFA). Em 2002, as taxas de PFA não pólio em angola foi 3,0
(Tabela). Todas as 18 províncias alcançaram taxas de PFA não pólio >1.0. embora a
distribuição geográfica dos casos de PFA detectados em 2002 no ocidente de Angola foi
proporcional a densidade populacional, existiram falhas na detecção de caso nas províncias
centrais e do ocidente (Figura). Os casos de PFA foram notificados primariamente pelos
centros municipais. Nenhum caso foi notificado de várias áreas sub-provinciais que fazem
fronteira com Zâmbia e RDC nas quais o acesso e segurança são preocupantes. Em 2002, a
proporção de casos de pessoas das quais duas amostras adequadas de fezes foram coletadas
foi 85%. Durante o período de janeiro a junho de 2003, a taxa de PFA não pólio anualizada
foi 1,4, com 13 (72%) das 18 províncias notificando pelo menos um caso de PFA. As
amostras adequadas de fezes foram coletadas de 84% das pessoas com PFA. A taxa de
isolamento de enterovírus não pólio (EVNP), um indicador combinado para a qualidade de
transporte de amostra e sensibilidade do processamento laboratorial, foi 19,3% em 2002 e
33,0% durante o período de janeiro a junho de 2003 (alvo: >10%). Os casos de PFA nos
quais a pólio paralítica não pôde ser confiavelmente excluída foram classificados como
compatíveis com pólio. Em 2002, dos 186 casos de PFA notificados, o comitê Nacional de
especialista em pólio de Angola classificou 17 (9%) como compatíveis com pólio.
Em 2002, a taxa de PFA não pólio na RDC foi 5,0, com todas as 11 províncias alcançando
taxas de PFA >1,0. Durante o período de janeiro a junho de 2003, a taxa de PFA não pólio
anualizada foi 3,3, com todas as 11 províncias notificando pelo menos um caso de PFA. A
proporção de casos de PFA em pessoas das quais duas amostras adequadas de fezes foram
coletadas foi 84% em 2002 e 92% durante o período de janeiro a junho de 2003. A taxa de
isolamento de EVNP para a RDC foi 17,5% em 2002 e 12,0% durante o período de janeiro