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3 - Leve – O conteúdo do pensamento é algo peculiar ou idiossincrático, ou as idéias
familiares são concebidas em um contexto impar.
4 - Moderado – As idéias são frequentemente distorcidas e ocasionalmente parecem
muito bizarras.
5 - Moderadamente grave - O paciente expressa muitos pensamentos estranhos e
fantásticos (por exemplo: ser o filho adotivo de um rei, ser um foragido da sentença de
morte) ou alguns que são claramente absurdos (por exemplo: ter centenas de filhos,
receber mensagens de rádio do espaço exterior por meio de obturação dentária).
6 – Grave – O paciente expressa muitas idéias ilógicas ou absurdas ou algumas tem
uma qualidade claramente bizarra (por exemplo: ter 3 cabeças, ser um visitante de
outro planeta).
7 - Extremo – O pensamento é repleto de idéias absurdas, bizarras e grotescas.
G 10 – Desorientação: Falta de percepção do paciente em relação ao ambiente,
incluindo pessoas, lugar e tempo, que pode ser devido à confusão ou retraimento.
Bases para avaliação: resposta às perguntas sobre orientação durante a entrevista.
1 – Ausente – Definição não aplicável.
2 – Mínimo – Patologia questionável: pode estar no limite superior da normalidade.
3 – Leve – A orientação geral é adequada, mas há alguma dificuldade com pontos
específicos. Por exemplo: o paciente sabe sua localização, mas não o nome da rua,
conhece o nome dos funcionários do hospital mas não suas funções, sabe o mês, mas
confunde o dia da semana com o dia adjacente, ou erra na data por mais que dois
dias. Pode haver estreitamento de interesse evidenciado pela familiaridade com o
ambiente imediato, mas não com o ambiente mais amplo, bem como capacidade para
identificar os funcionários, mas o Prefeito, o governador ou o Presidente.
4 – Moderado – Sucesso apenas parcial em reconhecer pessoas, lugares e tempo.
Por exemplo: o paciente sabe que está num hospital, mas não seu nome, conhece o
nome da sua cidade mas não o bairro ou distrito, sabe o nome do seu terapeuta
principal, mas não o de muitos funcionários a que está diretamente relacionado, sabe
o ano e a estação mas não o mês.
5 – Moderadamente grave – Fracasso considerável em reconhecer pessoas, lugar e
tempo. O paciente tem apenas uma vaga noção de onde ele está e não parece
familiarizado com a maioria das pessoas do seu meio. Ele pode identificar o ano
correto ou quase corretamente, mas não sabe o mês atual, dia da semana ou estação
do ano em que está.
6 – Grave – Acentuado fracasso em reconhecer pessoas, lugares e tempo. Por
exemplo: o paciente não tem conhecimento do lugar onde está, confunde data por
mais de um ano, só consegue dar o nome apenas de uma ou duas pessoas da sua
vida atual.
7 – Extremo – O paciente mostra-se completamente desorientado com relação às
pessoas, lugar e tempo. Há grande confusão ou total ignorância sobre seu paradeiro,
o ano corrente, e mesmo as pessoas mais familiares, tais como os pais, a esposa, os
amigos e o terapeuta principal.
G11 – Atenção Pobre: Falha em focalizar a atenção manifestada por concentração
pobre, distraibilidade à partir de estímulos internos e externos, e dificuldade em
controlar, manter, ou em mudar o foco para novos estímulos. Bases para avaliação:
manifestações durante o curso da entrevista.
1 – Ausente – Definição não aplicável.
2 – Mínimo – Patologia questionável: pode estar no limite superior da normalidade.
3 – Leve – Concentração limitada, evidenciada por vulnerabilidade ocasional à
distrações ou falhas da atenção próximo ao fim da entrevista.
4 – Moderado – A conversação é afetada pela tendência a ser facilmente distraído,
dificuldade em manter a concentração sobre um dado tópico ao longo do tempo, ou
problema em mudar a atenção para novos assuntos.
5 – Moderadamente grave: A conversação é seriamente prejudicada pela
concentração pobre, distraibilidade e dificuldade em mudar o foco apropriadamente.