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No item al, os professores se dividem entre os “pouco satisfeitos”(50,00%) e os
“satisfeitos1 em que os docentes valoram a ação reguladora da administração educativa
centr” (40,48%).No caso dos “nada satisfeitos” estes estão enquadrados na faixa de
(7,14%). Neste aspecto os “muito satisfeitos”equivalem a (2,38%).
No item 2 em que os docentes valoram a atuação da equipe diretiva da escola,
(54,74%) declaram-se “satisfeitos”, enquanto o contingente dos “muito satisfeitos” é de
(19,05%), totalizando, portanto, 73,79% de professores satisfeitos no que diz respeito a
este aspecto, contra o total de (26,19% de professores pouco satisfeitos). Vale informar
que não há professores nada satisfeitos em relação ao referido item.
Referente ao item 3 que os professores valoram o nível de comprometimento de
toda equipe da escola com o seu projeto político-pedagógico, a maior freqüência recai na
satisfação com este aspecto (66,67%), dos quais (7,14)% manifestam-se muito
satisfeitos. Os pouco satisfeitos (23,81%) e os nada satisfeitos (2,38%) totalizam um
contingente de 26,29%, índice que pode indicar um dado comprometedor para o êxito da
concretização do projeto político-pedagógico de uma escola, portanto, no nosso
entender, deve preocupar a todos que estejam implicados com este aspecto. Entretanto,
tal fato não anula a realidade que se mostra, tendo em vista que, a LDB (Lei 9394/96)
redimensiona o conceito de escola e explicita que está nas mãos dos sujeitos que fazem
a escola definir a organização do seu trabalho pedagógico. Há que se considerar que
uma atribuição dessa natureza é de grande responsabilidade, porque implica a definição
dos caminhos que a escola vai tomar e, conseqüentemente, a construção de sua
autonomia. Portanto, se o projeto político pedagógico é o que confere identidade à escola
e, por isso, precisa ser construído coletivamente por todos os segmentos que participam
da vida escolar - professores, corpo técnico-pedagógico, pessoal de apoio, pais, alunos e
demais membros da comunidade escolar – então deve-se apresentar e mostrar-se
democrático e abrangente Veiga (1996). Constatar, que em algumas escolas existem
professores que se negam a praticar essa ação democrática, é no mínimo preocupante.
No item 4 que valoram o currículo do ensino médio, observa-se que 52,38%
encontram-se satisfeitos com os conteúdos escolares estabelecidos no programa que,
somados aos muito satisfeitos (7,14%), totalizam uma porcentagem de satisfação de
59,52%. No entanto, 31,54% estão pouco ou nada satisfeitos com o atual currículo deste
nível de ensino A importância do currículo no processo de ensino e de aprendizagem, é o
requerimento, no mínimo, de uma ampla discussão entre todos os setores implicados, em
especial, o coletivo dos professores os quais têm, nesta dimensão do referido processo, o