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Tabela 3 – Concentrações médias (em µg/l) de clorofila-A registradas nas quatro estações
de coleta estudadas.
JTC M5 M1 C1
Ano seco chuva seco chuva seco chuva seco chuva
1986 2,61 1,96 7,96 9,52 3,64 4,60 4,87
1987 2,18 1,19 8,75 8,79 2,78 2,83 5,37
1988 1,90 2,09 8,84 8,16 3,07 2,89 4,46
1989 2,14 1,75 5,95 4,36 2,74 5,55 3,54 7,81
1990 1,87 1,49 13,57 3,23 4,64 3,70
1991 1,14 0,75 5,88 5,55 1,87 1,87 2,56 2,74
1992 1,49 1,66 7,26 6,38 2,39 3,45 3,10 3,57
1993 1,73 1,67 4,52 6,55 2,27 3,40 3,63 3,57
1994 1,82 2,08 8,53 12,62 2,14 3,57 3,51 4,21
1995 1,42 2,56 4,02 8,09 2,20 5,00 1,82 3,07
1996 1,25 1,19 8,48 1,37 6,61 2,32 2,98
1997 2,50 1,93 8,03 7,68 1,81 4,84 2,62 4,34
1998 1,43 1,43 5,60 6,40 1,55 3,10 5,12 1,43
1999 7,92 6,43 2,88
2000 1,90 1,43 11,99 8,73 1,90 1,90 6,91 3,81
2001 1,07 7,94 6,15 3,21 4,64 3,87 1,43
Pela tabela se nota que, em geral, as quantidades de clorofila-A são maiores no período
chuvoso. Esse período é de grande concentração de nutrientes – por exemplo, carreados dos
terrenos adjacentes à bacia de drenagem e liberação dos nutrientes do substrato -, maior
quantidade de oxigênio e desestratificação da coluna d’água. Porém, durante esse período são
registradas as menores espessuras da zona eufótica o que leva a crer que só a extensão da zona
eufótica não é garantia de alta produção primária.