28
Tabela 4. Médias para temperatura retal (TR em °C), frequência respiratória (FR mov/min), 389
temperatura da pele (TPL em °C) da manhã e da tarde e taxa de sudorese (TSUD em g/m
2
/h) 390
da manhã, dos bovinos e bubalinos 391
Tabela 4. Averages for the rectal temperature (RT, °C),
respiratory rate (RR, mov.min.), skin
392
temperature (ST, °C) in the morning and afternoon and sweating rate of cattle and buffaloes (SR, g.m
-
393
2
.h
-1
) in the morning
394
TR (RT) FR (RR) TPL (ST) TSUD (SR)
ANIMAL
Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã Tarde Manhã
(animal)
(morning) (afternoon) (morning) (afternoon) (morning) (afternoon) (morning)
Bubalino
Buffaloes
38,38 b 38,59 b 27,33 b 25,92 b 36,80 b 37,09 b 63,12 b
Bovino
Cattle
38,65 a 38,90 a 45,13 a 48,60 a 37,86 a 37,97 a 94,12 a
Médias seguidas por letras distintas, na coluna, diferem entre si, pelo teste F (P<0,05) 395
Averages followed by different letters in the column differ one another by F test (P <0.05)
396
397
Houve efeito significativo de espécies, níveis de concentrado e de períodos nos 398
parâmetros avaliados. Não houve interação significativa de 1ª e 2ª ordem entre os fatores 399
estudados. Observou-se efeito significativo (P< 0,05) da espécie animal sobre a TR, FR, TPL 400
e TSUD (Tabela 4). A TR, FR, TPL e TSUD dos bubalinos foram menores (P<0,05) que a 401
dos bovinos nos períodos da manhã e da tarde. De um modo geral, as variações de TR e FR 402
observadas no presente estudo estão dentro dos limites fisiológicos considerados normais para 403
búfalos e bovinos. Gutiérrez e Gonzáles (1998) citam os valores normais de temperatura 404
corporal e frequência respiratória de búfalos, variando de 38,3 a 39,3°C e 18 a 22 mov/min, 405
respectivamente. Para bovinos taurinos adultos, Silva (2000) cita os valores normais de 406
temperaturas retais, variando de 37,5 a 39,3°C, e dos zebuínos variando de 38,5 a 39,7°C. De 407
acordo com Silanikove (2000), ruminantes com FR variando de 40 a 60 mov/min denotam 408
estresse mínimo pelo calor, e de 80-120 mov/min, estresse alto. Dessa forma, as variações de 409
TR e FR observadas nos animais sugerem uma situação de baixo estresse pelo calor. Esses 410
resultados podem ser explicados pela pequena diferença entre o maior valor de ITU, 411
observado no experimento (81,6), e o valor crítico (79,5) estimado por (Costa, 2007) para 412
bubalinos. Dessa maneira, pode-se inferir que durante os períodos I e II o estresse pelo calor 413
foi de pequena magnitude e insuficiente para provocar grandes impactos na fisiologia dos 414
animais, ou seja, com uma pequena mobilização do aparelho respiratório, somado às perdas 415
de calor por sudação, os animais conseguiram manter a homeotermia. Além disso, segundo 416