distˆancia entre os dois ´atomos que participam da liga¸c˜ao covalente (Figura 1.5, a);
o segundo, a varia¸c˜ao de energia com a altera¸c˜ao do ˆangulo formado entre duas
liga¸c˜oes covalentes (Figura 1.5, b). k
i
, m
i
s˜ao as constantes el´asticas relacionadas,
respectivamente, a esses dois termos; l
i
´e a distˆancia da liga¸c˜ao i, l
i,0
´e a distˆancia
de referˆencia da liga¸c˜ao i (isto ´e, o valor que a distˆancia assume quando todos os
outros termos do campo de for¸ca s˜ao iguais a zero); θ
i
´e o valor do i-´esimo ˆangulo
formado entre duas liga¸c˜oes covalentes na mol´ecula, θ
i,0
´e o ˆangulo de referˆencia
dessas liga¸c˜oes.
O terceiro termo modela como a energia varia `a medida que a liga¸c˜ao co-
valente ´e rotacionada (Figura 1.5, c). V
n
, n e γ s˜ao constantes que estabelecem,
respectivamente, a amplitude, a multiplicidade (isto ´e, o n´umero de m´ınimos) e a
fase do potencial que modela essa varia¸c˜ao de energia.
O ´ultimo termo ´e calculado entre todos os pares de ´atomos i e j n˜ao ligados
e ´e composto pelo potencial de Lennard-jones, que modela as varia¸c˜oes de energia
decorrentes de atra¸c˜oes de van der Waals e colis˜oes est´ericas (Figura 1.5, c) e pelo
potencial de Coulomb, que modela a influˆencia de cargas el´etricas (q
i
,q
j
) (Figura
1.5, d). Esse ´e o termo que, devido a sua natureza combinatorial, apresenta o
c´alculo computacional mais intensivo. No potencial de Lennard-Jones, ε
ij
e σ
ij
s˜ao parˆametros que estabelecem, respectivamente, a separa¸c˜ao em que a energia
passa pelo seu valor m´ınimo, e o diˆametro de colis˜ao; no potencial de Coulomb, ε
0
´e a permissividade el´etrica do v´acuo. Em todos os casos, r
ij
´e a distˆancia entre os
´atomos i e j.
Os valores para os v´arios parˆametros da fun¸c˜ao de energia de um campo
de for¸ca variam de acordo com os pares de ´atomos considerados, e, assim como
os detalhes de como os seus c´alculos s˜ao implementados, com o campo de for¸ca
utilizado. Entre os campos de for¸ca mais comumente utilizados, incluem-se o
Gromos (van Gunsteren e Berendsen, 1987), Charmm (Bernard R. Brooks et al.,
1983) e Amber/Opls (Jorgensen e Tirado-Rives, 1988).
Dinˆamica Molecular (dm) ´e a simula¸c˜ao computacional da evolu¸c˜ao de um
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