32
Quadro 2. Classificação das variedades de citros em relação à resistência ao cancro
cítrico
.
Níveis de resistência Variedades
Resistentes
Tangerina ponkan, De Wildt, Shamouti, Dekopon, Roshaugh
Nartjee, Satsuma Okitsu SPA 29, Cristalina, África do Sul,
Solid Scarlet, Tarocco #23, Harris e Lee
Moderadamente resistente
Empress, Paulista, Pêra Ovale Siracusa, Baia Cara Cara,
Szwuinko x Szzinkon – Tizon, Lima Verde (Estab. 12456),
Valência Taquari, Vanilla, Nova, Tarocco#12, Satsuma,
Miyakawawase, Pêra Dibbern, Diva, Pêra Pirangi, Moro 30,
Pêra Ovo, Lima (Termot. Estab. 12451), Pêra IAC, Khailily
White, Orange Barile SRA 559, Valência Mutação, Natal África
do Sul cv, Pêra Olímpia, Ortanique, Sanguino, Valência F.
murcha, Ouro, Do Céu, Pêra EEL e Navelina
Moderadamente suscetível
Salustiana SPA 11, Natal Murcha 2, Bema Ivia 43, Pêra Perão,
Berna, Berna Feret Ivia 336, Bhaia Leng, Kyomi, Hib. Cal. X Kang,
Pêra Mel, Early Oblong, Gardner cv, Pêra Bianchi, Mapo, Orange
Petit Pierre ½, Sanguine SRA 570, Valência Campbel, Blood Red,
Bidwells Bar, Orange Barlerin SR 568, Valência precoce, C. cinensis
1342 e Tarocco#27
Suscetível
Clementina Orogrand, Strand, Valencia Late, Washington Navel,
Orange Hall SRA 394, Valência Precoce, D. João Proc. 49/97,
Setúbal, Orange Navelina SRA 332 , Bahia Cabula, Olivelands e
Teld.
Muito suscetível Bahia
Vale ressaltar que a variedade Lee, apresentou baixos níveis de
severidade e AACPD indicando grau de tolerância ao cancro cítrico. Esses
dados confrontam com dados obtidos por outros autores (MOHAN, et al., 1985;
LEITE JUNIOR, 1989,1990) que inclui essa variedade dentro do grupo das
variedades suscetíveis. Isso pode ser explicado devido à variabilidade do
patógeno em relação ao hospedeiro. Em estudos conduzidos por Mohan et al.
(1985), foi constatado discordância no comportamento da Tangerina
Clementina, onde o clone empregado no estudo mostrou-se resistente,
enquanto o clone da mesma cultivar avaliada por Leite e Mohan (1984)
comportou-se como suscetível. O autor relata que esta discordância pode ser
explicada pelo fato de que a cultivar Clementina foi introduzida no Brasil, na
forma de sementes e os clones precedentes desses materiais como a