Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho
Em: 21//01/2004
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B ou a influenza A (H1N1), nem para avaliar a efetividade da vacina de vírus vivo atenuado
contra influenza (LAIV). Apesar de um pareamento antigênico sub-ideal, a TIV pode ainda
promover proteção contra complicações da influenza. Em um estudo realizado entre pacientes
>65 anos, a TIV foi efetiva na prevenção de 61% dos óbitos relacionados à influenza quando a
vacina e as cepas circulantes foram bem pareadas e 35% quando não houve bom pareamento
(7).
As estimativas da efetividade da vacina geralmente são baixas contra a ILI que contra a
influenza confirmada por laboratório. Durante a temporada de 1998-99, quando a vacina e as
cepas circulantes foram bem pareadas, a efetividade da TIV entre adultos saudáveis foi 86%
contra a influenza confirmada por laboratório e 34% contra a ILI; durante a temporada de
1997-98, quando a vacina e as cepas circulantes não foram bem pareadas, a efetividade da TIV
foi 50% contra a influenza confirmada por laboratório e zero contra a ILI (8). Mais estudos
estão em andamento ou planejados para estimar a efetividade da vacina 2003-04 contra
influenza confirmada por laboratório e contra as complicações relacionadas à influenza.
TABELA 2. Número de pessoas com doença compatível com influenza (ILI)* e estimativa da efetividade da vacina contra influenza† (VE)
entre os que responderam ao inquérito, por análise e estado vacinal — Hospital de Crianças, Denver, Colorado, 1 de novembro – 17 de
dezembro de 2003
Análise categórica§ Análise pessoa-tempo ¶
Análise #1** Análise #2†† Análise #1§§ Análise #2¶¶
Característica
Vacinado antes
de 1 de
novembro
Não
vacinado
Vacinado antes
de 1 de
novembro
Não
vacinado
Vacinado Não
vacinado
Vacinado Não
vacinado
Pessoas/pessoa-mês 1,000 402 1,000 393 1,457 947 1,457 703
Casos de ILI 149 68 149 59 179 109 179 75
Taxa de ataque/incidência de
ILI ***
0.149 0.169 0.149 0.150 0.123 0.115 0.123 0.107
Razão de taxa de
RR/incidência†††
0.87 (0.67–1.14) 0.99 (0.75–1.30) 1.07 (0.84–1.35) 1.15 (0.88–1.51)
VE Bruto 0.13 (-0.14–0.33) 0.01 (-0.30–0.25) -0.07 (-0.35–0.16) -0.15 (-0.51–0.12)
VE ajustado 0.14 (-0.12–0.34) 0.03 (-0.28–0.27) -0.10 (-0.41–0.14) -0.15 (-0.52–0.13)
* Doença com febre subjetiva (ou seja., temperatura não aferida) mais tosse ou dor de garganta iniciando em 1 de novembro de 2003 ou após.
† Estimativas brutas e estimativas ajustadas para condições de alto risco (por exemplo., diabetes, condições cardíacas, condições imunocomprometidas e gestação),
contato com paciente e grupo etário.
§ Exclui 415 pessoas vacinadas após 1 de novembro ou após, o início do período do surto.
¶ Pessoa-mês contada de 1 de novembro ao início da ILI ou data da conclusão do inquérito e pessoa-tempo dividida no tempo em vacinados e não vacinados.
** Classifica como não vacinados as pessoas vacinadas <14 dias antes do início da ILI.
†† Exclui nove pessoas vacinadas <14 dias antes do início da ILI.
§§ Classifica 13 dias após a vacinação como pessoa não vacinada-tempo.
¶¶ Exclui 13 dias de pessoa-tempo após a vacinação.
*** Taxa de ataque é para a análise categórica e a taxa de incidência é para a análise pessoa-tempo.
††† Razão de risco é para a análise categórica e a razão de taxa de incidência é para a análise pessoa-tempo.
A análise pessoa-tempo incluiu todas as pessoas na coorte independente de quando elas foram
vacinadas. Estas estimativas provavelmente são mais precisas que aquelas obtidas na análise
categórica. Algumas estimativas negativas da efetividade (ou seja, estimativas menores que
zero) foram obtidas nesta análise; considerando que a efetividade da vacina não pode ser
menor que zero, estimativas devem ser consideradas como zero. Estes resultados sugerem que
o estudo teve disparidades desconhecidas ou incorretas entre os grupos de vacinados e não
vacinados em termos de risco para a doença ou outros fatores.
As observações neste relatório estão sujeitos a pelo menos cinco limitações. Primeiro, os
participantes do estudo não foram selecionados randomicamente para receber a vacinação
contra a influenza e as pessoas com maiores exposições a pacientes e possivelmente maior
exposição aos vírus da influenza foram mais prováveis de serem vacinadas. Segundo, uma