duração e crepitação que pode ser palpável ou até mesmo audível com a
mobilização da articulação.
28
Também é considerada uma patologia funcionalmente
incapacitante, principalmente nas atividades que exijam maiores movimentos dos
membros inferiores como subir e descer degraus, agachar e ajoelhar.
29
Estudos têm
mostrado que os sintomas mais comuns são dor e restrições ao movimento.
30,31
Além da dor e da rigidez articular, há perda de função, o que afeta o indivíduo em
dimensões orgânicas, sociais, emocionais e funcionais.
32-35
A OA é responsável por
um número exorbitante de absenteísmo e aposentadorias por invalidez.
36,37
Entre os principais sinais da OA estão sensibilidade exagerada na articulação,
edema, crepitações, derrame intra-articular, atrofia muscular periarticular,
movimentos restritos e dolorosos, enrijecimento da articulação e instabilidade
articular. Em relação aos sintomas da OA, a dor é o sintoma mais comum, podendo
estar relacionada ao exercício físico, ao repouso ou mesmo a dor noturna. Outros
sintomas encontrados nos pacientes com OA são a rigidez após inatividade, a
limitação funcional, a diminuição ou perda de movimentos e a sensação de
insegurança ou de instabilidade.
6,32,38
A OA é considerada uma doença multifatorial que envolve fatores de risco
sistêmicos, como idade, sexo, níveis hormonais e metabólicos, genéticos e
nutricionais, além de fatores de risco articulares intrínsecos, como variantes
anatômicas (valgismo e varismo), perda de força muscular e fatores de risco
extrínsecos, como a obesidade e realização de atividades físicas repetitivas.
39
Na
evolução da OA de membros inferiores os fatores sistêmicos e biomecânicos, o
índice de massa corporal e a severidade radiológica estão entre os mais
importantes.
22
Dados da literatura indicam que o processo inflamatório tem um importante
envolvimento na fisiopatologia da OA. Enquanto, virtualmente, uma grande parcela
dos idosos apresenta evidências radiológicas de OA, também uma boa parte destes
não apresenta sintomas. Além disso, a severidade da OA, do ponto de vista
radiológico, apresenta uma fraca correlação com a severidade dos sintomas.
40
A
imagem radiológica com OA é acompanhada por características diversas, tais como
diminuição do espaço articular em função da perda cartilaginosa, esclerose óssea
devido à redução da vascularização local, cistos subcondrais e osteófitos.
41
Em
geral, os exames radiológicos não são, usualmente, a primeira indicação para o
diagnóstico inicial e tratamento de indivíduos com suspeita de OA, como também