Lentes: Conselheiro Manoel Ladistão Aranha Dantas, Drs. Jerônimo Sodré
Pereira, Domingos Rodrigues Seixas, Antonio Mariano do Bonfim, Rodrigues
da Silva, José Antônio de Freitas e Antônio Januário de Faria; Opositores:
Drs. Rosendo Aprígio Pereira Guimarães, Domingos Carlos da Silva,
Augusto Gonçalves Martins, José Ignácio de Barros Pimentel e Pedro
Ribeiro de Araújo; estudantes do 6º ano: Manoel Ignácio Lisboa e Aprígio
Martins de Menezes; estudantes do 5º ano: Archimino José Corrêa, Joaquim
Januário dos Santos Pereira, Paulino Pires da Costa Chastinet, Arsênio de
Souza Marques, José Porfírio de Mello Matos, José Mariano Barroso, José
Pinto da Silva, Francisco Luiz Soares de Andrade, Joaquim Manoel de
Almeida Vieira, Joaquim Manoel Rodrigues Lima Júnior, Ladislao Ribeiro de
Novaes, Francisco dos Santos Silva e Elpídio Joaquim Baraúna; estudantes
do 4º ano: Cyro da Silveira Bastos Varella, Guimarães Alves Marinho,
Aristides Felinto Alpedri, Terencio Silva Castro, Francisco João Fernandes,
João José de Faria, Pedro Borges Leitão, Satyro de Oliveira Dias, Juvêncio
de Oliveira Dias, Rosendo Muniz Barreto e João Sérgio Celestino; médicos:
Drs. Francisco Ignácio Salvador Cardim, José Teotônio Martins, Francisco
Romano de Souza, Francisco Baptista de Moraes Leone, Militão Barbosa
Lisboa, Francisco Sidonio Bandeira Chaga, Cezar Zama, Deocleciano
Teixeira, Trajano Pinto da Silva, Eloy Martins de Souza, José Teixeira da
Matta Bacellar, José Carlos Marianni e Alexandre Marcellino Bayma.
Não tenho a pretensão de afirmar que nessa relação encontram-se todos os
médicos, professores e estudantes que foram à guerra, porém acredito estar
muito próximo da totalidade. Com base nessa relação nominal tive
condições de realizar uma pesquisa aprofundada e direcionada para cada
um deles.
Explorando, agora, as fontes cartoriais: inventários, testamentos, processos-
crime e processos cíveis, referentes a eles e a seus parentes mais próximos,
pude obter, de 50 dos pesquisados, cerca de 70% do total da relação
nominal, informações que me deram uma mostra expressiva referente às
suas origens, suas intenções quanto à ida para a guerra, suas atividades no
pós-guerra e seus relacionamentos familiares.
Com relação às suas origens, fiquei surpreso, pois pensava que poucos
seriam aqueles não pertencentes às elites baianas, mas a documentação
cartorial examinada mostrou que uma parcela significativa desses homens
não tinha tal origem. Do universo constante da relação (77 médicos e
estudantes), as fontes indicam que, pelo menos, nove deles não pertenciam
às elites da província, perfazendo um percentual de 11.7% do total. Eram
eles: Aristides Felinto de Alpendriz, Ulisses da Silveira Bastos Varela, Elpídio
Joaquim Baraúna, Francisco Lino Soares de Andrade, Militão Barbosa
Lisboa, Manoel Ignácio Lisboa, José da Matta Bacelar, Luís Álvares dos
Santos e José Teotônio Martins.