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(2007) estabeleceu paridade, tanto para a unidade do Brasil quanto para a da
Argentina, com o 2
0
estágio
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de evolução, e conclui:
“de maneira geral, avaliando o que foi descrito, é possível dizer que o Banco
de Investimentos analisado sob a ótica de seu público interno no Brasil e na
Argentina cumpre a legislação no que tange à aplicação da
responsabilidade social empresarial, mas ainda tem muito o que evoluir se
se levar em consideração o que preconiza o Ethos. O Banco,
aparentemente, considerando apenas suas subsidiárias no Brasil e na
Argentina, faz parte do grupo de empresas descritas por Melo Neto e Froes
(1999), que parecem crer que podem obter vantagens com a RSE. No
entanto, é difícil identificar e mensurar se o motivo da prática responsável é
econômico/competitivo ou se é uma questão voltada para o âmbito da
consciência empresarial ou, ainda, se são as duas razões ao mesmo
tempo.” (p.103)
Santos (2007) é cauteloso em sua conclusão, buscando palavras que melhor
reflitam a prática do compromisso com o desenvolvimento profissional e a
empregabilidade observada na empresa pesquisada. Ao considerar em sua
conclusão que a empresa “cumpre a legislação no que tange à aplicação da
responsabilidade social empresarial”, evoca Cheibub e Locke (2002) apud Lodi
(2008), que consideram: “em relação à RSE a questão central é se as empresas
assumem alguma responsabilidade além das exigidas por lei”, por entenderem não
fazer sentido denominar RSE o simples cumprimento da lei.
Assim posto, podemos considerar como inerente a área de GP as ações de
responsabilidade social da empresa analisada.
Nagli (2008) também desenvolveu seu trabalho com o objetivo de analisar a
percepção dos gestores e trabalhadores em relação às iniciativas de RSE
endereçadas ao público interno e de identificar a existência de diferença de
percepção entre os dois grupos.
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De acordo com o Ethos (2007), as questões de profundidade representam os quatro estágios indicados pelo
Ethos, sendo que o primeiro estágio representa um estágio básico de ações da empresa, no qual ela ainda se
encontra em nível reativo em relação às exigências legais. Já o segundo estágio representa um nível
intermediário de ações, no qual a empresa mantém uma postura defensiva sobre os temas, mas já começa a
encaminhar mudanças e avanços em relação à conformidade de suas práticas. O terceiro estágio, por sua vez,
representa um patamar avançado de ações, no qual são reconhecidos os benefícios de ir além da conformidade
legal, preparando-se para novas pressões regulamentadoras do mercado, da sociedade,etc. Nesse estágio a
responsabilidades social e o desenvolvimento sustentável são tidos como estratégicos para o negócio. O quarto e
último estágio representa um estágio proativo, no qual a empresa atingiu padrões considerados de excelência em
suas práticas, envolvendo fornecedores, consumidores, clientes, a comunidade e também influenciando políticas
públicas de interesse da sociedade.