dos nossos. Segundo, achamos que não seria bom não realizar exercícios em
pacientes com DP, uma vez que a literatura já mostra a utilidade dos mesmos.
Outra limitação foi o número de pacientes que apesar de significativo, não
permitiu comparar as várias subescalas entre si, pois quando colocados nestas, o
número de enfermos ficou reduzindo. Acreditamos que tivemos dificuldade no
ensinamento de exercícios a nossos pacientes e que os mesmos não realizavam
corretamente em seus domicílios. Como nosso hospital atende indivíduos
desprovidos de recursos e de baixa instrução, torna-se difícil adaptá-los a exercícios
que nunca tiveram contato antes.
Devido ao fato da maioria dos participantes terem baixo grau de escolaridade,
aplicamos as escalas na forma de entrevista a fim de evitar erros de interpretação,
enfatizando assim a pergunta principal. Talvez, devêssemos ter acompanhado os
enfermos por mais tempo após o ensaio, um grupo fazendo exercícios e outro não.
Isto possibilitaria saber se houve decréscimo das aquisições sem o treinamento e se
estes mantiveram os resultados (COMELLA, et al, 1994; KEUS, et al, 2009; LUN, et
al, 2005; KWAKKEL, et al, 2007; NIEUWBOER, et al, 2001).
Outra possibilidade seria comparar um grupo de pacientes que realizaria
exercícios domiciliares e outro realizando exercícios convencionais em locais
apropriados. Desse modo poderíamos avaliar as diferenças nos resultados nesses
dois grupos.
6.8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A fisioterapia vem mostrando sua importância nos últimos tempo (KEUS, et al,
2007a; KEUS, et al, 2007b; KEUS, et al, 2009). Assim vem sendo realizados
trabalhos randomizados ou não, com controles ou não e com várias modalidades de
exercícios (HIRSH, et al, 2003; GIBBERS, et al, 1981; COMELLA, et al, 1994; KEUS,
et al, 2007a, KEUS, et al, 2007b; ANDRADE, et al, 2006; CHUMA, 2007; TANEKA,
et al, 2009; FISHER, et al, 2008; HIRSH, et al, 2003; DE GOEDE, et al, 2001;
KWAKKEL, et al, 2007; JOBGES, et al, 2007; SMIDT, et al, 2005; TANEKA, et al,
2009; CYARTO, et al, 2008; 63. NIEUWBOER, et al, 2001; NIEUWBOER, et al,
2007; CAGLAR, et al, 2005; LUN, et al, 2005). Nosso trabalho utilizou população de
pacientes com DP, numa determinada fixa\etária e na pontuação de HY de I a III.
Apesar de não termos obtidos resultados excelentes, mostramos que foi útil a