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Zé-do-Burro. Foto: Arquivo Memória Globo. Disponível em: <http://www.globo.com>. Acesso
em: 15 ago. 2008.
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Compunham a trilha as seguintes músicas: Senhora dos Ventos, Iluminada (tema de abertura –
Figura XX), Forrobodó 1, Inhambú de Fogo, Prova de Amor, Pedra de Cantaria, Forrobodó 2, Sol a
Pino, Sertão, Paisagem Brasileira 1 e Paisagem Brasileira 2.
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Coleção particular de Cláudia Ramos.
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Disponível em: <http://www.teledramaturgia.com.br/alfabetica.htm>. Acesso em: 25 mar. 2008.
dciii
JORNAL Sahara de Agadir, Evénement théâtral à Agadir, 27 mar. 1979.
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Libreto, do italiano “libretto”, é o texto usado em uma peça musical do tipo ópera, opereta,
oratório, cantata e musical . A palavra “libretto” significa, literalmente, livrinho. Ele inclui tanto as
palavras das partes cantadas, as letras, quanto das faladas e não pode ser entendido como sinopse ou
roteiro da trama da peça. O autor do libreto é chamado de libretista.
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PEIXOTO, Fernando. Ópera e Encenação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. p. 41.
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Ao longo dos anos a Ópera foi desenvolvendo características e peculiaridades. O Bel Canto era um
estilo presente na ópera italiana, caracterizava-se pelo virtuosismo e o adorno que o solista
demonstrava na sua representação; as primeiras óperas barrocas consistiam em recitativos cantados
por solistas e em passagens corais, acompanhadas por pequenas orquestras. No século XVII, surgiu a
ária, que começou a se desenvolver como um elemento separado do recitativo. Enquanto os recitativos
apresentavam o enredo, as árias serviam como pausas, nas quais as personagens apresentavam seus
sentimentos e idéias. Surgiu depois o recitativo seco, onde apenas um instrumento acompanhava o
cantor. A Ópera Séria e a Ópera Bufa eram extremamente populares, compostas muitas vezes para
uma só temporada. Apesar de péssimos libretos e personagens toscos, eram do agrado popular pela
música que apresentavam. Na ópera séria, os compositores baseavam suas obras em histórias de
antigos reis ou em reis ou em deuses da mitologia. Os enredos proporcionavam cenas espetaculares e
davam destaque ao canto. Por isso os cantores dedicavam-se mais a qualidade técnica e o timbre da
voz. A chamada Grande Ópera desenvolveu-se no início do século XIX. Seus compositores davam
preferência a episódios históricos, nos quais podiam incluir cenas com grande número de figurantes,
efeitos cênicos, além de uma música instrumental e vocal elaborada e complexa. Um nome se destaca
entre os compositores, Richard Wagner, pois achava que todos os componentes da produção de uma
ópera deveriam receber igual atenção. Ele mesmo escrevia os libretos e supervisionava a produção.
Abandonou as formas tradicionais tornando a orquetra tão importante quanto os cantores. As Óperas
Nacionalistas valorizavam o sentimento patriótico e seus temas estavam voltados para temas folclórios
e tipos populares; as Óperas Veristas surgiram no final do século XIX, traziam grande realismo, temas
do cotidiano, carregadas de ações e emoções violentas.
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PAVIS, Patrice. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1996. p. 268.
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Revista Santos Arte & Cultura, ano 2, vol. 8, mar. 2008, p. 05.
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Ópera de Câmara é composta para poucos instrumentos: 1 flauta, 1 oboé, 1 clarinete, 1 trompa, 1
prato, 1 caixa, 1 bombo, 1 trângulo, 1 piano, violinos, violomcelos e contrabaixo e poucas vozes. As
composições nesse estilo são habilmente trabalhadas em sua estrutura interna.
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Uma orquestra completa ou sinfônica dispõe cinco classes de instrumentos: as cordas: violinos,
violas, violoncelos, contrabaixos, harpas; as madeiras : flautas, flautins, oboés, corne-inglês,
clarinetes, clarinete naixo, fagotes, contrafagotes; os metais : trompetes, trombones, trompas, tubas; os
instrumentos de percussão: tímpanos, triângulo, caixas, bumbo, pratos, carrilhão sinfônico; os
instrumentos de teclas: piano, cravo, órgão. Entre estes grupos de instrumentos e em cada um deles
existe uma hierarquia implicitamente aceita. Cada secção, ou grupo de instrumentos provê um solista,
ou principal, que será o protagonista dos solos e da liderança do grupo. Os violinos são divididos em
dois grupos: primeiros violinos e segundos violinos – o que pressupõe dois principais. O principal dos
primeiros violinos é designado como chefe não só de toda a secção de cordas mas de toda a orquestra,
subordinado unicamente ao maestro, esse violinista é denominado “spalla”. Nos metais, o primeiro
trombonista é o líder, enquanto que nas madeiras esse papel cabe ao primeiro oboísta.
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GOMES, Dias. Os Heróis Vencidos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. p. 95.