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Para meu tio, Prof. João Corrêa de Andrade que, gentilmente, abriu sua biblioteca.
Agradeço o incentivo e o material, sem o que esta pesquisa seria, certamente, muito mais
limitada.
E, assim como fazem os japoneses e todos os orientais, agradeço a todos os meus
antepassados cuja memória, talvez, genética, faz de mim o que sou e aos meus tios e primos
por serem tão parte de minhas lembranças.
Expresso, ainda, minha gratidão eterna:
À minha mãe, pelo incentivo e por suas histórias de guerra que contou durante toda
a minha infância: lembranças de constrangimentos, humilhações e medo que assombraram
tantas crianças brasileiras, descendentes de imigrantes do “eixo” e ao meu pai, pelas suas
“apelações” para que comêssemos sem reclamar pois “milhares de crianças morrem de
fome, vitimadas por guerras” – eles foram, sem dúvida, os responsáveis pela minha vontade
de querer saber mais: sobre guerras e... suas vítimas...
Aos meus irmãos Ricardo, Fernando e Simone, meus... ora “aliados”... ora
“inimigos”... em tantas “guerras fratricidas”. Muito obrigada por tantas trocas...
E, ainda, para: Maki, minha avó materna, Natsu, minha avó paterna e “Nagasse-san
no Obasan”, minha avó do coração, sempre laboriosas e valentes e Michi, pai de minha
mãe, de quem herdei o gosto pela escrita. O velho Sangoro, pai de meu pai, que sempre nos
deu exemplos de como encarar desafios e de Nagasse-san, meu avô por adoção e meu herói
da infância, cuja história como fugitivo de um campo de concentração na Manchúria, desde
pequena me fascinava e, quem sabe, tenha me inspirado a encarar o desafio de escrever este
trabalho, que gostaria de oferecer, também, à memória de minhas tias:
Takeko, duplamente vítima, da aventura da emigração e da brutalidade da guerra ...
E Thereza, professora de história, que... lá na minha infância, talvez, tenha me
despertado o gosto por esta disciplina.
Agradeço, ainda, a todos aqueles que me ajudaram a caminhar durante a pesquisa,
conversando... trocando... empurrando-me... acolhendo-me...
Tiago Vinícius Monteiro de Lucena, meu amigo de nome “castiço” e colega de
tema, pela valiosa ajuda na busca por documentos no Arquivo do Estado do Rio de Janeiro.
Elza Tsujii e seu filho Bruno pela autorização à abertura do prontuário do líder da
Shindô Renmei no Paraná, Saijiro Tanita, no Arquivo do Rio de Janeiro.
Aos meus colegas de mestrado, uns mais próximos, outros nem tanto, mas, nem por
isso esquecidos. Aguardo todos para a comemoração das “bodas de prata” de nossas
defesas. Aos colegas da linha de política e movimentos sociais: Leandro Brunelo
(interlocutor constante) Mariana, Sandra, Janaína, e Eurico, saudades de nossas reuniões
“teórico-gastronômico-etílicas” – Muito Obrigada pelo carinho, pela companhia, pela
cumplicidade, pela alegria...
Aos colegas do “grupo de política”: Jussara, Kátia, Rafael, Leandro Cordeiro e
outros transitórios, pelas conversas que me ajudaram a pensar os problemas e amenizar
inquietudes
Tia Atsuko que escreveu o ideograma (lê-se: IMIN - imigrante) da capa do trabalho.
Minha maninha Simone e meu primo Ademir, por terem dado uma “cara” melhor a este
trabalho “cansado de guerra”. Néia Terciotti, pelo “help” no último sufoco.
Às amigas-irmãs desde os tempos de graduação: Zu, Néia Sanches Gomes, Wal,
Vera, Mari, que me acompanharam por toda a vida e souberam me estimular nos momentos
de desânimo e perdoar minha indisponibilidade durante o processo da escrita. Paulo
Fernando, pela força e os afagos, durante o tempo em que eu não sabia se ficava ou ia... à
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