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Diante disso, propõe-se que em estudos posteriores sejam utilizados apenas os
parâmetros classificados como significativos no decorrer do estudo, com exceção dos casos
em que haja necessidade de estudos específicos de alguns poluentes e casos de suspeita de
contaminação.
Com relação à quantidade e localização das estações de amostragem, baseado nas
planilhas de similaridades apresentadas, pode-se considerar que são suficientes para os
objetivos de monitoramento da qualidade dos recursos hídricos.
Contudo, algumas estações merecem maior atenção devido a sua importância
estratégica, como por exemplo, a estação 3 e 5. Essas estações são consideradas estratégicas,
pois, constituem respectivamente, a nascente do ribeirão das Cruzes e o trecho onde termina a
interferência do ambiente urbano neste mesmo ribeirão.
Entre as estações encontram-se também as estações 1, 2 e 4, porém, tais estações, ao
contrário das estações 3 e 5, possuem um posição estratégica menos importantes, pois, devido
a proximidade existente entre elas, podem apresentar resultados redundantes, além de que
apenas as estações 3 e 5 são suficientes para demonstrar a influência urbana do techo.
A fim de otimizar o monitoramento e reduzir os custos, propõem-se a exclusão das
estações 1, 2 e 4, referentes ao techo acima descrito, da rede de monitoramento, reduzindo a
quantidade total de estações de 13 para 10 estações em toda sub-bacia.
Verificando a freqüência em que as amostragens são realizadas observou-se nas
planilhas de similaridades, obtida com base na comparação entre os períodos de amostragem,
que à similaridade existente é baixa, ou seja, os parâmetros sofrem variações significativas ao
longo do período de estudo.
Com isso, a redução da freqüência de amostragem poderia levar a perdas de
informações importantes para o monitoramento, enquanto o aumento da freqüência poderia
gerar resultados redundantes, além de possivelmente, inviabilizar o projeto.
Contudo, um trecho que merece destaque, no que diz respeito a freqüência, é o trecho
entre as estações 8 e 9, pois, neste local ocorre o despejo do efluente tratado a ETE,
constituindo, portanto, o trecho com maior potencial poluidor da sub-bacia.
Diante disso, propõe-se que o monitoramento seja realizado mensalmente, pois, as
condições do corpo d’água no local estão sujeitas a variações constantes diretamente
relacionadas à eficiência do sistema de tratamento.
Considerando apenas as 27 variáveis, que correspondem aos 27,8% acima
mencionado, e a redução de 13 para 10 pontos de amostragem o custo do projeto se reduziria
em 88,15% em relação ao projeto inicial, ou seja, o projeto seria otimizado e viabilizado