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Em [15 apud 22] concluiu-se que a utilização dos combustíveis fósseis tem a prioridade de
aumentar as concentrações atmosféricas de CO
2
. Segundo [17 apud 22], o gás carbônico tem
como fontes antropogênicas o uso de combustíveis fósseis o desmatamento ou mudanças no
uso da terra. Segundo [15], em 1990 as contribuições da produção de energia para o efeito
estufa no mundo já era de 57% conforme ilustrado no Gráfico 2.1.
A emissão de CO
2
causadas pelo homem no mundo atualmente estão em torno de sete
bilhões de toneladas. Com o objetivo de combater o aquecimento global provocado por estas
emissões foi negociado o Protocolo de Quioto, em Quioto no Japão em 1997, tendo entrado
em vigor em fevereiro de 2005.
O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) é um dos chamados Mecanismos de
Flexibilização criados pelo Protocolo de Quioto para facilitar que alguns países,
comprometidos em reduzir suas emissões de gases do efeito estufa possam atingir suas metas
com um menor impacto em suas economias. Através do MDL, os países desenvolvidos
podem investir neste tipo de projeto em países em desenvolvimento e utilizar Reduções
Certificadas de Emissões (RCE) para reduzir suas obrigações.
Os projetos de eficiência energética vêm ao encontro do objetivo de combater as
emissões ao buscar o uso eficiente das diversas formas de energia, introduzindo na economia
recursos, gerando crescimento e ainda competitividade dos bens e serviços produzidos.
Consumidores das mais variadas áreas aplicam este tipo de projeto em suas instalações.
De acordo com [10 apud 20], em um cenário projetado para o ano de 2050, onde
estima-se alcançar a redução de 32 Gt CO
2
, a maior parte desta redução (ou seja 45%) será
proveniente da prática de eficiência energética conforme visualizado no Gráfico 2.2. Um
recente documento do G8 intitulado “Growth and Responsibility in the World Economy”
(2007) focaliza as discussões na eficiência energética com o objetivo de contribuir de forma
eficaz para os desafios da mudança do clima para a confiabilidade quanto ao suprimento de
energia no mundo. O documento diz que a melhora da eficiência energética é a forma mais
rápida, de maior sustentabilidade e mais barata de se reduzir os gases do efeito estufa e de se
garantir o suprimento de energia.
Segundo [10], do potencial de redução dos gases do efeito estufa proveniente de ações
de eficiência energética, 18% é aplicado em edificações, analisando o potencial de redução
por uso final (3% em aquecimento ambiental, 3% em ar condicionados, 3,5% em iluminação,
1% em aquecimento de água e cozimento de alimentos, 7,5% em outros usos finais), 17% em