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unesp
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara
-
SP
HUMBERTO MARCONDES ESTEVAM
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE EGRESSOS DO PROGRAMA
DE PÓS
-
GRADUAÇÃO STRICTU SENSO EM EDUCAÇÃO
ESCOLAR: IMPACTO NA FORMAÇÃO DOCENTE E DE
PESQUISADOR
UBERABA
MG
2007
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Livros Grátis
http://www.livrosgratis.com.br
Milhares de livros grátis para download.
HUMBERTO MARCONDES ESTEVAM
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE EGRESSOS DO PROGRAMA
DE PÓS
-
GRADUAÇÃO STRICTU SENSO EM EDUCAÇÃO
ESCOLAR: IMPACTO NA FORMAÇÃO DOCENTE E DE
PESQUIS
ADOR
T
ese
de Doutorado apresentada à UNESP
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”
- Faculdade de Ciências e Letras de
Araraquara
- Programa de Pós-Graduação s
trictu
s
enso
em Educação Escolar, eixo: Trabalho
Educativo, Linha de Pesquisa: Gestão Educacional e
Fundamentos Psicológicos ao Trabalho Educativo
par
a
obtenção do Título de Doutor.
Orientadora
:
Prof
a
. Dr
a
.
Maria Beatriz Loureiro de Oliveira
UBERABA
MG
2007
ads:
Estevam, Humberto Marcondes
Avaliação do Perfil de Egressos do Programa de Pós-
Graduação strictu senso em Educação Escolar: Impacto na
Formação Docente e de Pesquisador / Humberto Marcondes
Estevam
2007
10
7
f.
, 30
cm
Tese (Doutorado em Educação Escolar) - Universidade
Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras, Campus de
Araraquara.
Orientador: Maria Beatriz Loureiro de Oliveira
1. Educação
escolar
. 2. Avaliação
de e
gressos. I. Título.
2
HUMBERTO MARCONDES ESTEVAM
AVALIAÇÃO DO PERFIL DE EGRESSOS DO P
ROGRAMA DE PÓS
-
GRADUAÇÃO
STRICTU SENSO EM EDUCAÇÃO ESCOLAR: IMPACTO NA FORMAÇÃO
DOCENTE E DE PESQUISADOR
Data de aprovação 22
/
10
/
200
7 .
MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA:
Presidente e Orientadora:
Profa. Dra. Maria Beatriz Loureiro d
e Oliveira
UNESP
-
Universidade Estadual Paulista
Faculdade de
Ciências e Letras -
Campus de Araraquara
SP
Membro Titular
:
Profa. Dra.
Luci Regina Muzetti
UNESP
-
Universidade Estadual Paulista
Faculdade de
Ciências e Letras -
Campus de Araraquara
SP
Membro Titular
:
Profa. Dra.
Carlota Josefina Malta Cardozo dos Reis Boto
UNESP
-
Universidade Estadual Paulista
Faculdade de
Ciências e Letras -
Campus de Araraquara
SP
Membro Titular
:
Prof. Dr.
Marco Fábio Prata Lima
UNIUBE
-
Universidade
de Uberaba
Uberaba
MG
Membro Titular
:
Prof. Dr.
Eduardo Gutierrez Borges
UFTM
-
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
Uberaba
MG
Membro
Suplente
:
Profa. Dra.
Sônia Maria Vicente Cardoso
UNOESTE
-
Universidade do Oeste Paulista
Presidente Prude
nte
SP
Membro Suplente
:
Prof
a
. Dr
a
.
Maria Aparecida Lima Grande
UFSCAR
-
Universidade Federal de São Carlos
São Carlos
-
SP
Membro Suplente
:
Prof
a
. Dr
a
.
Cleide Marly Nébias
Universidade de São Marcos
São Paulo -
SP
LOCAL:
UNESP
-
Universidade Est
adual Paulista
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara
SP
3
INVESTIGADOR
Humberto Marcondes Estevam
Professor
UFTM
Universidade Federal do Triângulo Mineiro
-
Graduação e Pós
-
Graduação;
FCETM
-
Faculdade de Ciências Econômicas do Triângu
lo Mineiro
-
Graduação;
Coordenador do NUTED
-
Núcleo de Tecnologias para a Educação da FCETM/ACIU;
FACTHUS
-
Faculdade de Talentos Humanos
-
Graduação;
Uberaba/MG.
ORIENTADOR
A
Profa. Dra. Maria Beatriz Loureiro de Oliveira
Professora
UNESP
Universida
de Estadual Paulista
-
Faculdade de Ciências e Letras
Campus de Araraquara
Araraquara/SP
CONTATO:
Rua Olegário Maciel, 117 Ap. 504 –
Centro
Uberaba / MG
Cep 38010
-
230
-
Brasil
umh@terra.
com.br
(34) 9194
-
7113
/ 3312
-
7113
4
AGRADECIMENTOS
5
A realização deste trabalho foi possível graças à colaboração direta ou indireta
de muitas pessoas. Manifesto aqui minha gratidão primeiramente a Deus pela vida
e
oportunidade de aprender com o mundo e os homens.
Minha gratidão também de forma particular:
a todos os colegas do Curso de Doutorado que no cumprimento dos créditos
obrigatórios e optativos podemos compartilhar o prazer de estarmos juntos, pouco a pouco
descobrindo em cada um suas qualidades;
aos Professores e funcionários da Comissão de Pós-graduação da UNESP, pela
assistência prestada e em particular à Fernanda e ao Fernando pela atenção e dedicação em
ajudar sempre;
às Professoras Doutoras do curso que souberam ensinar com sabedoria e
dedicação, em especial aos Professores: Dra. Luci Muzetti, Dra. Maria Beatriz, Dra. Carlota,
Dra. Maria Teresa, Dra. Rosa Fátima, Dr. Vaidergorn, Dr. Newton Duarte e Dra. Ucy que me
ajudaram a criar um senso crítico mais
apurado para a educação;
ao padrinho da minha Tese Eduardo, pelo apoio e incentivo no meu caminhar
profissional, que por meio de sua excelência exigente deixa rastros marcantes de mudanças
pessoais;
aos professores, amigos e funcionários da UFTM, Dra. Dar
lene, Dr. Gilberto, Dra.
Isabel, Dra. Sybelle, Dr. Luciano, Dr. Lazo, Dalvinha, Malcon e em especial à Idis, pelo apoio
e alegria em todas as fases do meu trabalho;
aos professores, amigos e funcionários da FCETM, Marquinhos, Jânio, Edileuza,
Mariângela, Odelcina, Paulo Fernando, Manoel, Paulo Roberto, Lauro, João, Luis Ricardo,
Jorge, Karim, Andrea, Lélio, Eliza, Moema e demais, minha gratidão por compartilharem e
vibrarem com o meu objetivo;
aos professores, amigos e funcionários da FACTHUS, Cláudio Nasci
mento,
Eduardo, Amanda, André e demais, pela certeza do apoio para minha formação;
aos professores, amigos e funcionários da CEFET, Willian, Ernani, Weverson,
Mauro e Camilo pelo incentivo na minha formação e pela alegria do reencontro;
aos meus amigos Beth, Magda, Homero, Juh, Nah, Regina, Cristina, Bruno,
Karine, Bruninho, Fausto, Maria cia, João Gilberto, Verinha, Andréia, Henrique, Paulo
Limirio, Paulinha, Elza, Ana Maria, Marco Fábio, Lucas, Carlos Augusto, Hélio, Paulo
Miranda, Neuci, Paulo Dourado, Bete, Lívia, Jadson, Joel Lamounier, Ruy Lino, Vânia e
demais pela atenção, contribuição, dedicação e apoio aos meus estudos e em especial à Eliana
que sempre esteve preocupada com a minha alimentação e bem estar;
agradeço à minha família pela compreensão e atenção e, principalmente, à minha
mãe Marilda e meu pai Edwardes, minha irmã Aida e meu cunhado Humberto, que tanto amor
e cuidados me guardam, ao Daniel e Juarez pela acomodação no início de minha pós-
graduação e ao Tobias pelo uso de seu computador
nas apresentações.
6
“A doutrina materialista que advoga serem os Homens produto das
circunstâncias e da educação e que, por conseguinte, os Homens
novos serão o produto de novas condições e de uma nova educação
,
que esquece que são os Homens, precisamente, os que alteram as
circunstâncias e que também os educadores têm que ser educados.”
K. MARK
.
SUMÁRIO
LISTA DE SIGLAS E ABREVIAÇÕES
....................................
....................................
9
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
&
TABELA
................................
................................
....... 10
LISTA DE QUADROS
................................
................................
................................
.... 11
LISTA DE GRÁFICOS
................................
................................
................................
... 12
RESUMO
................................
................................
................................
..........................
13
ABSTRACT
................................
................................
................................
......................
14
INTRODUÇÃO
................................
................................................................
................
15
CAPÍTULO I
RETÓRICA NEOLIBERAL E A QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
32
CAPÍTULO II
U
NIVERSO DA PESQUISA E PROCEDIMENTOS
METODOLÓGICOS
................................................................
................................
.......
45
CAPÍTULO III
VISÃO ECONOMICISTA DO PROBLEMA POLÍTICO E
SOCIAL DA EDUCAÇÃO
................................
................................
.............................
64
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
................................
..........................
81
BIBLIOGRAFIA
................................................................
................................
.............
87
ANEXO A
QUESTIONÁRIO
................................
................................
.......................
97
ANEXO B
CARTA CONVITE
................................................................
...................
102
ANEXO C
TERMO DE CONSENTIMENTO
................................
..........................
104
ANEXO D
CAA/GTC/068
................................
................................
............................
106
9
LISTA DE SIGLAS & ABREVIAÇÕES
ABNT
Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANPED
Associação Nacional de Pós-G
raduação e Pesquisa em Educação
CAPES
Coordenação de Aperfeiç
oamento de Pessoal de Nível Superior
CNE
Conselho Nacional de Educação
CNPq
Conselho Nacional de Desenvolv
imento Científico e Tecnológico
D.O.U.
Diário Oficial da União
FCL
Faculdade de Ciências e Letras
FCLAR
Faculdade de Ciências e Letras de Ar
araquara
IBGE
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
IES
Instituição de Ensino Superior
INEP
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
LDB
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
MCT
Ministério da Ciência e Tecnologia
.
MEC
Ministério da Educação e Cultura
PNAD
Pesquisa Nacional pelas Amostras em Domicilio
PNE
Plano Nacional de Educação
SNPG
Sistema Nacional de Pós
-
Graduação
UNESP
Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho"
Unicamp
Universidade
Estadual de Campinas
USP
Universidade de São Paulo
VUNESP
Fundação
para o Vestibular da Universidade Paulista
-
UNES
P
10
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
&
T
ABELA
il.color 1
História da UNESP
19
il.color 2
Foto UNESP
-
FCLAR
20
Tabela 1
Dados da Pós
-
Graduaçã
o no Brasil (2003
-2005) 29
11
LISTA DE QUADROS
Quadro 1
Produtividade de pesquisa dos docentes FCL (2002
-2004)
21
Quadro 2
Ano de Autorização dos Programas de Pós
-
Graduação FCL
22
Quadro 3
Distribuição dos Professores da Educação Básica por faixa de
r
enda
38
Quadro 4
Identificação dos Sujeitos da Amostra
49
Quadro 4.1
Totais e percentuais por Titulação/Gênero dos sujeitos
49
Quadro 5
Dados Familiares
Maternos e Paternos
50
Quadro 6
Dados relativos ao Ensino Fundamental
51
Quadro 7
Dados relativo
s ao Ensino Médio
52
Quadro 8
Dados relativos ao Ensino Superior
52
Quadro 9
Dados relativos ao Mestrado
53
Quadro 9.1
Totais e percentuais de incentivos dos sujeitos
54
Quadro 10
Dados relativos ao Doutorado
54
Quadro 10.1
Totais e percentuais de inc
entivos dos sujeitos
55
Quadro 11
Das razões de cursar o Mestrado
55
Quadro 12
Das razões de cursar o Doutorado
56
Quadro 13
Avaliação Estrutura e Docentes
-
Mestrado
57
Quadro 13a
Quantitativo da Avaliação da Estrutura e Docentes
Mestrado
57
Quadro
14
Avaliação Estrutura e Docentes
Doutorado
58
Quadro 14a
Quantitativo da Avaliação da Estrutura e Docentes
Doutorado
58
Quadro 15
Dados referentes à Pesquisa no Mestrado
58
Quadro 16
Dados referentes à Pesquisa no Doutorado
59
Quadro 17
Dados refe
rentes à Produção Científica
60
Quadro 18
Ocupação atual
61
Quadro 19
Questionamentos
62
12
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1
Número de cursos de Pós
-Graduação reconhecidos pela CAPES,
1996
-
2004
.
30
Gráfico 2
Número de alunos matriculados em cursos de Pós
-
Gr
aduação
reconhecidos pela CAPES, 1996
-
2003
.
30
Gráfico 3
Total dos sujeitos da amostra.
65
Gráfico 4
Sujeitos da amostra por gênero.
65
Gráfico 5
Nível de escolaridade dos pais.
66
Gráfico 6
Nível da renda dos pais.
66
Gráfico 7
Trajetória acadêmica d
os sujeitos.
68
Gráfico 8
Incentivos para o Mestrado.
69
Gráfico 9
Incentivos para o Doutorado.
69
Gráfico 10
Razões para cursar o Mestrado.
72
Gráfico 11
Razões para cursar o Doutorado.
72
Gráfico 12
Avaliação do Mestrado.
74
Gráfico 13
Avaliação do
Doutorado.
74
Gráfico 14
Pesquisa do Mestrado & Doutorado
75
Gráfico 15
Dados da Produção
-
Mestrado & Doutorado
77
13
ESTEVAM, H. M. Avaliação do Perfil de Egressos do Programa de Pós-
Graduação
strictu senso em Educação Escolar: Impacto na Formação Docente e de Pesquisador.
Araraquara: UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Faculdade
de Ciências e Letras de Araraquara, 2007. Tese (Doutorado strictu senso área de
concentração: Educação). Orientadora: Profa. Dra. Maria Beatri
z Loureiro de Oliveira.
RESUMO
Este estudo teve por objetivo verificar a trajetória acadêmica dos egressos do curso de Pós-
Graduação em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara, suas
expectativas e perspectivas. Foram incluídos p
ara a amostra, trinta e seis sujeitos, destes, vinte
e um (58%) são mestres e quinze (42%) são doutores, trinta e um (86%) do gênero feminino e
apenas cinco (14%) do gênero masculino. A maioria deles freqüentou escolas públicas e 33%
receberam bolsas de incentivos no Mestrado e 5
3,33
% no Doutorado.
As
principais
razões
que levaram os sujeitos a ingressarem no Mestrado e no Doutorado
foram
a busca da carreira
docente e o anseio de realizar pesquisa. Tanto o curso como o corpo docente foram
considerados muito bons. A maioria deles não se dedicou integralmente ao curso
, apenas 28%
publicaram suas Dissertações e/ou Teses e cerca de 40% atuam como orientadores de
trabalhos
e cinqüenta e dois é o número de orientandos atualmente e de cerca de duzentos e
setenta o de já orientados.
Observ
ou
-se que a maioria dos sujeitos atua em
Instituições
públicas
em nível da educação básica, tendo uma renda média que varia entre seis e dez
salários mínimos
. A
maioria escolheria a mesma profissão, cursaria tanto o
Mestrado
quanto
o
Doutorado
, optaria pela mesma área na
Graduação
e escolheriam o mesmo orientador.
O
estudo aponta que o medo da exclusão e da marginalização obriga seu aperfeiçoamento
acadêmico, onde a educação escaracterizada como algo a ser consumido e que a escola
valoriza o saber onde o atributo é socialmente definido como o “valor da educação”.
Palavras Chave
:
Educação. Avaliação Egressos. Formação Docente. Perfil Egressos.
Formação Pesquisador.
Educação Escolar.
14
ESTEVAM, H. M.
Evaluation
of the Profile of stud
ents
who
had ended the Masters
Program degree strictu sense in School Education: Impact on the Educational
Formation and of Researcher. Araraquara: UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio
de Mesquita Filho"
-
Faculdade de Ciências e Letras de Araraqu
ara
, 2007.
Thesis (Granted a
doctorate strictu sense - concentration area: Education). Oriented by
:
Professor
Doctor Maria
Beatriz Loureiro de Oliveira.
ABSTRACT
This study
aimed
to verify the trajectory of the
egresses
in the
Master
’s degree
course
at
Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
,
their
expectations and perspectives.
The
sample included for to the sample thirty six subjects, twenty-
one
of them
(58%)
, are masters,
fifteen
(42%)
, are doctors, thirty-
one
(86%) of the female gender and just five (14%) of the
ma
le gender. The majority of them frequented
public
schools and 33% had received
scholarship
from incentives in M
aster
degree and 53.33% in the D
octorate
. The main rea
sons
to enter the M
aster
degree and the D
octorate
had been the search of the teaching career and
the yearning to carry through research. The course and its teachers had been considered very
good.
The majority of them was not dedicated integrally to the course, only 28% had
published
their
Dissertation
and/or Thesis and about 40% acts 52 are being oriented are
about
two hundred and have already bee published
.
It can be also observed that many of the
egresses are dealing with some **** of orientation. It was observed that the majority of the
egresses
works
in public Institutions
in level of the basic education, having an average income
that varies between six
to
ten minimum wages. The majority would choose the same
profession, would attend a
both
the M
aster
degree and
Doctorate
, would opt to the same area
in the Graduation and would choose the same orienting. The study points that the fear of the
exclusion and the
marginaliging
compels its academic perfectioning, where the education is
characterized as something to be consumed and that the school values know where the
attribute is
socially
defined as the “value of the education”.
Key
Words
: Education. Newcomers Evaluation. Educational F
ormation.
Newcomers Profile.
Researcher F
ormation. School
E
ducation.
INTRODUÇÃO
“Transformar a experiência educativa em puro treinamento técnico é
amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício
educativo: o seu caráter formador.”
P.FREIRE
16
O vínculo profissional inicialmente disposto como instrutor e orientador de
Sistemas de Gestão aplicados a pequenas, médias e grandes empresas, promovido pelo
cotidiano de uma conceituada empresa de informática na cidade de Uberaba - MG
proporcionou
-me o exercício da primeira experiência como professor. Esta rotina possibilitou
um enfrentamento didático e pedagógico marcado por tentativas, erros e acertos com os
diferentes perfis de usuários de computador e das mais diversas áreas de empresas, bem como
suas categorias econômicas e sociais. Esta possibilidade de enfrentamento contribuiu para um
“despertar docente”. Nasceu então, uma nova expectativa, que motivado financeiramente por
esta mesma empresa de informática foi possível concluir com êxito o curso superior de
Tecnologia em Processamento de Dados. Após a Graduação fui convidado a participar como
professor de informática em outras escolas privadas que aderindo às novas tecnologias
efetuavam treinamentos para seus professores de ensino fundamental e seus respectivos
alunos. Cabe aqui ressaltar que muitas escolas na região e ao seu tempo montavam seus
laboratóri
os de informática como forma de atrativos e ao mesmo tempo como diferencial de
mercado não preocupado-se todavia, com os meios didáticos e pedagógicos aplicados e seus
conteúdos. Pais e professores não instruídos acreditavam que o computador somente servia
para jogos eletrônicos, fato este, bastante intrigante e que trouxe atrasos didáticos e
informações errôneas da necessidade e importância da informática na vida escolar,
considerando, que na ocasião o mero de softwares educativos não era grande como hoj
e.
Nesta mesma época fui contratado também como professor e coordenador de um curso
técnico em Processamento de Dados em uma escola pública estadual onde vivenciei não a
atividade didática, mas, também, dificuldades e restrições do serviço público, prin
cipalmente,
no que tange à educação. Desde então, o pensar docente me encantou abrindo novos caminhos
norteados pelo aperfeiçoamento acadêmico. Desde julho de 2000 tenho vivenciado a
experiência como docente universitário em algumas Instituições particulares e públicas. Com
17
esta prática docente e observando as necessidades de se ampliar e disseminar a informação
por meio das multimídias disponíveis
, realizei uma pesquisa d
e
Mestrado
na área da educação
intitulada “A Internet como ferramenta de apoio ao Ensino na Área da Saúde”. Sensibilizados
desde então nos propusemos no
Doutorado
a continuar
no
caminho intrigante que é a
avaliação
.
O presente estudo abre perspectivas para que se efetivem novas avaliações de
ingressos e egressos nos vários cursos de
Pós
-
Gr
aduação
não na universidade nele
envolvida, mas também em outras objetivando rever os projetos de incentivo e fomento à
pesquisa
; que se estimulem por parte do setor da
Pós
-
Graduação
da IES controles mais
eficientes e atualizados dos dados relativos não aos discentes e docentes, mas também da
atualização contínua dos dados cadastrais e da situação acadêmica dos egressos, bem como
estimular a sua interação com a Instituição; que seja feita uma avaliação sistematizada e
contínua envolvendo ingressos e egressos dos diversos cursos; que se proceda à avaliação
periódica dos cursos de
Pós
-
Graduação
, principalmente quando os mesmos passam por
processos de transformação em seus modelos como é o caso em particular da
Instituição
envolvida no presente trabalho. Contudo, faz-
se
necessário alguns questionamentos
aos
egressos de cursos de
Pós
-Graduação como, por exemplo, qual a sua procedência, como foi
sua trajetória acadêmica desde o ensino fundamental até a
Graduação
, qual e como foi seu
caminhar na
Pós
-
Graduação
, quais as repercussões do processo na sua vida pessoal,
acadêmica e profissional. Enfim, questionamentos que possam contribuir para mapear a
situação atual d
a
Pós
-
Graduação
no
tocante
não
ao
curso propriamente dito, mas
principalmente em relação
ao
pós-graduando e pós-graduado como indivíduo e como peça de
um processo mais amplo e intricado qual seja a relação
Instituição
, educação e sociedade.
Considerando estas questões propusemos neste trabalho a
valiar
o perfil dos egressos de um
programa de
Pós
-
Grad
uação
stricto sensu
em Educação Escolar considerando
-
se o impacto na
18
formação docente e de pesquisador, identificando os perfis acadêmico e profissional e
a
situação atual dos egressos, investigando entre os mesmos os motivos que os levaram a cursar
a Pós-Graduação, avaliando a contribuição da
Pós
-
Graduação
entre os egressos quanto à
docência, pesquisa e a produção científica e conhecendo seu grau de satisfação quanto a
alguns aspectos da orientação, do curso e do corpo docente. A hipótese que motivou estes
questionamentos assenta-se no fato de que o ensino de Pós-Graduação em uma universidade,
reconhecidamente de altíssima qualidade, poderia contribuir para a formação de uma elite
pensante o que resultaria na inserção destes sujeitos no âmbito educacional a
tuando no sentido
da melhoria qualidade de ensino. Este referencial pressupõe que os sujeitos pudessem estar
engajados em programas e projetos pedagógicos que pudessem absorver estes profissionais
agora titulados. Portanto, o projeto político educacional brasileiro acaba sendo um artifício de
retórica da sociedade neoliberal, pois, não se trata de um modelo de ensino e de formação
cujas perspectivas sejam de mudança no sentido da inclusão deste sujeitos em projetos de
melhoria da qualidade de ensino. Considerando a dicotomia entre qualidade e quantidade que
historicamente vem se evidenciando no ensino brasileiro, pretendeu-se, neste estudo, obter
respostas nas quais se pudessem identificar aspectos relacionados aos discursos oficiais, os
quais acompanham o esforço dos órgãos internacionais no sentido de dissolver as tensões que
resultam do confronto entre os interesses econômicos e sociais. Assim sendo, a valorização do
saber por meio da formação superior em nível de Pós-Graduação acaba por cooptar com os
arg
umentos dos discursos oficiais que este tipo de formação pudesse contribuir para um
melhor desempenho do sistema educacional brasileiro em todos os níveis. Portanto o que se
pressupôs inicialmente foi que a perspectiva de titulação em nível de Mestrado e D
outorado
em educação escolar permitisse a inserção destes sujeitos em ações pedagógicas e educativas
que tivessem como parâmetro a melhoria da tão propalada qualidade de ensino. O que se pode
obter a partir dos dados coletados foi a princípio a feminização
da profissão docente e a pouca
19
il.color 1
História da UNESP
valorização do conhecimento na área de ciências humanas na qual se insere a educação, tendo
em vista a hierarquia das ciências e outros fatores. Muito embora haja a valorização do saber
por pessoas cuja origem de frações de classe de renda familiar pouco abastada, os sujeitos
deste estudo ratificam o discurso de legitimação do saber propalado na sociedade neoliberal.
Detalharemos neste momento a origem e os fatos marcantes buscando caracterizar
historicamente a inserção da
UN
ESP
- Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita
Filho"
no contexto acadêmico visando situar nosso universo do estudo.
A UNESP - Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" é uma das
maiores e mais importantes universidades brasileiras com destacada atuação no ensino, na
pesquisa e na extensão. Mantida pelo Governo do Estado de o
Paulo é uma das três universidades públicas de ensino gratuito, ao
lado da USP (Universidade de São Paulo) e da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas). Uma peculiaridade que a
distingue das demais é que ela é a mais disseminada, pois está
presente em grande parte do território paulista. Sua estrutura
multicamp
i
1
está presente em
vinte e três cidades do Estado de São Paulo, sendo vinte e uma no interior; uma na capital do
Estado e uma em São Vicente - primeira universidade pública no Litoral Paulista. Criada em
1976, a partir de Institutos isolados de ensino superior que
havia
em várias regiões do Estado
de São Paulo, a UNESP tem trinta e três Faculdades e Institutos, que oferecem cento e
dezessete
cursos de
graduação
em sessenta e três profissões de nível superior
forma
ndo
anualmente
quase cinco mil novos profissionais; nela são
oferecidos
cento e cinco programas
de
Pós
-Graduação em diversas áreas (UNESP, 2
007).
A Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara, criada como Instituto
Isolado Superior do Estado de São Paulo em 1957, pela Lei Estadual 3.842, foi autorizada
1
Multicampi
- v
ários campus
em espaços geográficos distintos de uma mesma Instituição, modelo este
subsidiado da
Universidade do Estado da Califórnia
.
20
il.color
2
Campus
da UNESP
Araraquara
pelo Decreto Federal 45.776, de 13 de abril de 1959, ano em que iniciou suas atividades.
Integravam
-na, na época, os cursos de Pedagogia e de Letras. O curso de Ciências Sociais
teve início em 1963 por deliberação do Conselho Estadual de Educação e pelo Decreto
Estadual de 44.566, de 22 de fevereiro de 1965, a Faculdade teve os seus cursos
reconhecidos. Inicialmente instalada em caráter provisório no Grupo Escolar “João Manoel do
Amaral”, no Bairro da Fonte, a então Faculdade de Filosofia foi transferida, em 1961, para o
prédio do antigo Instituto de Educação “Bento de Abreu” da cidade de Araraquara/SP, na
Praça Santos Dumont, onde funcionou até 1973, data em que foi transferida para o “Campus”
Universitário (km 1, da Rodovia Araraquara-Jaú). Em 30 de janeiro de 1976, pela Lei
Estadual 952,
foi
criada a Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” -
UNESP que reuniu os
vinte e dois
Institutos Isolados do Estado de São Paulo, entre os quais a
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Araraquara e em 26 de janeiro de 1977, por meio
do Decreto Estadual nº 9.449, p
assou a Faculdade a denominar
-
se Instituto de Letras, Ciências
Sociais e Educação - ILCSE e, em 22 de abril de 1989, com o novo Estatuto da UNESP,
Faculdade de Ciências e Letras - FCL. Em setembro de 1981, foi aprovada a instalação do
Curso de Ciências Eco
nômicas cuja implantação deu-se em 1983 em
1989 teve início o Curso
de Administração Pública.
Passados
quarenta e cinco anos
a FCL conta com cinco cursos de
Graduação
devidamente
reconhecidos pelas instâncias governamentais competentes,
sendo todos oferecidos em dois períodos, diurno e noturno,
num total de mais de dois mil e trezentos alunos matriculados. A
tualmente
quinhentas e vinte
vagas
são oferecidas para o vestibular nos seus cursos de
Graduação
. O ingresso é feito por
processo seletivo sob a responsabilidade da Fundação VUNESP que é considerada por
especialistas do setor um dos melhores concursos de ingresso ao ensino superior do país
.
21
Os professores da FCL atualmente em mero de cento e setenta trabalham em
sua maioria em regime de Dedicação Integral à docência e à pesquisa e estendem a sua tarefa
além dos limites da sala
-
de
-
aula
atuando na
extensão e
m
serviços à comunidade. Os alunos da
Graduação
têm possibilidade de participar das pesquisas auxiliando professores
e/ou
desenvolvendo projetos de iniciação c
ientífica.
Alguns itens da produtividade de pesquisa dos
docentes da FCL
referentes aos anos de 2002 a 2004 são apresentados abaixo:
Quadro 1
Produtividade de pesquisa dos docentes FCL (2002
-2004)
ATIVIDADE
QUANTIDADE
Linhas de Pesquisa
168
Trabalhos Publicados
888
Resumos e Artigos de divulgação
859
Eventos (organização)
347
Participações em comissões e bancas
1891
Assessoria e participação em corpo editorial e conselhos técnico
-
científicos
1448
Produtos/técnicas/produções
540
Orientações de pesquisa
2394
Fonte
: UNESP
campus Araraquara, 2007
Chama a atenção o número de docentes em relação ao mero de linhas de
pesquisa, ou seja, quase uma linha de pesquisa para cada docente e também a quantidade de
pesquisas em andamento
bem como o número de publicações.
A FCL oferece ainda cursos de Extensão Universitária com palestras, encontros,
conferências e as mais variadas espécies de reciclagem aos que militam no ensino
fundamental e médio e
à
comunidade em geral.
Na parte de infra-estrutura destacamos os Laboratórios Didáticos de Informática e
principalmente a Biblioteca cujo acervo aproxima-se de oitenta e oito mil volumes. Como
incentivos aos alunos
além
de bolsas, são disponibilizadas outras modalidades de auxílios
como o Programa de Apoio ao Estudante, Auxílio-estágio e Incentivo Técnico-Acadêmico e
de Extensão, bem como restaurante universitário e moradia. A Universidade oferece ainda a
perspectiva de estágio no Exterior com bolsa concedida pela
Instituição
anfitriã por meio d
o
programa de intercâmbio de estudantes, além de
três
programas voltados à melhor formação
22
do aluno como: Iniciação Científica que visa o desenvolvimento de projetos de pesquisa sob
orientação de um professor e realizado anualmente o Congresso de Iniciação Científica reúne
cerca de 2 mil alunos da Universidade; Programa Especial de Treinamento que tem como
objetivo criar condições favoráveis para o desenvolvimento de atividades não previstas no
currículo, incentivando os estudantes que demonstram potencial e habilidades destacados;
Empresas Juniores formadas por grupos de alunos que prestam diferentes serviços
remunerados à comunidade, tais como consultoria, assessoria, pesquisa de opinião e
elaboração de projetos.
A FCL oferece também cursos de
Pós
-
Graduaçã
o lato sensu (cursos de
especialização)
, nos cursos de Literatura - Teoria e Crítica, Gestão Pública e Gerência de
Cidades, Planejamento e Gestão de Organizações Educacionais, Docência da Educação
Infantil e Competências Gerenciais Públicas. N
a
Pós
-
Graduaç
ão
stricto sensu são cinco
programas de alto nível, reconhecidos pela CAPES
2
/MEC
3
, entre Mestrado e Doutorado
.
Estão relacionados no quadro abaixo os Programas de
Pós
-
Graduação
e seus respectivos anos
de autorização.
Quadro 2
– Ano de Autorização dos Progr
amas de Pós
-
Graduação
FCL
CURSOS
PROGRAMA DE
PÓS
-
GRADUAÇÃO
MESTRADO
DOUTORADO
Lingüística e Língua Portuguesa
1977
1977
Estudos Literários
1980
1993
Sociologia
1980
1993
Educação Escolar
1997
1997
Economia
1997
-
Fonte
: UNESP
campus Araraquara,
2007
Os cursos do programa de Pós-
Graduação
strictu senso nível Mestrado e
Doutorado em Lingüística e Língua Portuguesa foram os primeiros sendo o mais novo dentre
2
CAPES
- Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
,
fundação do Ministério da Ed
ucação
que
investe no desenvolvimento da
Pós
-
Graduação
stricto sensu focada na formação de pessoal qualificado no
Brasil e no exterior.
3
MEC
Ministério da Educação e Cultura do Brasil.
23
eles os de Educação Escolar e Economia restringindo-se até a presente data, somente ao
Mes
trado.
O programa de
Pós
-
Graduação
em Educação Escolar iniciou suas atividades em
setembro de 1997 (Proposta de Curso Novo de
Pós
-
Graduação
Educação Escolar -
CAPES/MEC.
Mestrado
e
Doutorado
, Volume I 1997), tendo sido elaborado pelos
seguintes
membros
da Comissão Especial de Implantação do Programa: Alda Junqueira
Marin
, Ângela Viana Machado Fernandes, Cilene Ribeiro de Leite Chakur, Maria Beatriz
Loureiro de Oliveira, Maria Helena Galvão Frem Dias da Silva, Newton Duarte e Sônia
Aparecida Ignácio Silva ofereceu de início vagas para os níveis de
Mestrado
e
Doutorado
norteados por dois grandes eixos temáticos o eixo do Trabalho Educativo tendo como linhas
de pesquisa a Educação do Professor; Trabalho Docente; Ensino dos Conteúdos Escolares;
Epistem
ologia do Trabalho Educativo e Contribuições Psicológicas ao Trabalho Educativo e o
eixo da Política e Gestão Educacional com as linhas Cultura; Conteúdos Escolares e Ensino;
Concepções Epistemológicas do Trabalho Educativo; Educação do Professor: Concepções e
Alternativas
; Fundamentos Psicológicos do Trabalho Educativo; Trabalho docente:
Concepções e Perspectivas; Organização e Gestão de Sistemas Educacionais e Estado,
Sociedade e Educação. O programa foi aprovado pela CAPES em 12 de novembro de 1997
confo
rme documento de referência CAA/GTC/068 (Anexo D) e considerado adequado com
relação à coerência e consistência da sua proposta, abrangência das áreas de concentração e
das linhas de pesquisa, proporção de docentes, pesquisadores, discentes-autores e outro
s
participantes, pertinência à área de educação, bem como do seu caráter inovador. Na ocasião
contava com um corpo docente que mesclava orientadores experientes e jovens doutores
unidos com um objetivo único que era não a implantação de mais um programa de
Pós
-
Graduação
, mas também ansiando que o mesmo fosse de referência na sua proposta
e
trouxesse contribuição para o indivíduo, a
Instituição
e a sociedade
.
24
Desde então o programa vem se notabilizando pela qualidade da produção
acadêmica e pela diversida
de
de suas linhas de pesquisa. A reformulação do Regimento e a
decorrente mudança da estrutura curricular havida em 2006, com vigência a partir de 2007,
consolidou as tendências marcantes do programa. Estas se identificam com a multiplicidade
da Educação Escolar em diálogo com os diferentes campos científicos e a permanente
inserção dos alunos e docentes do campo educacional no país e no exterior em debates
grandes fóruns, como a ANPED
4
, encontros temáticos e eventos acadêmicos de diferentes
portes. A procura do programa por parte de candidatos oriundos de todo o país com excelente
nível de formação, o rigor acadêmico e o estímulo à participação discente em atividades
complementares favorecem o cumprimento dos objetivos inicialmente propostos. Os egressos
m se notabilizado na carreira docente de nível superior e na participação em diversas
instâncias do sistema educacional. São cinco as linhas de pesquisa em vigor partir de 2007:
Trabalho Educativo: Fundamentos Psicológicos e Educação Especial; Formação do
Professor,
Trabalho Docente e Práticas Pedagógicas; Teorias Pedagógicas, Trabalho Educativo e
Sociedade; Estudos Históricos, Filosóficos e Antropológicos sobre Escola e Cultura e Política
e Gestão Educacional. De forma auxiliar, grupos de pesquisa boa parte deles credenciados
junto ao CNPq
5
, Grupos de Estudo e Laboratórios coordenados por docentes do programa e
voltados para a participação dos alunos e interessados. No momento não
cabe
nos ater a
os
modelos atuais, seus eixos, forma e/ou metodologia. O processo de seleção para ingresso no
Programa é anual, com o número de vagas estabelecido em função das disponibilidades de
orientação por parte dos docentes tanto para o
Mestrado
quanto para o
Doutorado
. O
programa foi reconhecido pela CAPES conforme Portaria MEC 2878/05, publicada no
4
ANPED – Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educaçã
o
– sociedade civil, sem fins
lucrativos, focada no desenvolvimento e da consolidação do ensino de Pós-Graduação e da pesquisa na área da
Educação no Brasil.
5
O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) é uma agência do Ministério da
Ciência e Tecnologia (MCT) destinada ao fomento da pesquisa científica e tecnológica e à formação de recursos
humanos para a pesquisa no País. Sua história está diretamente ligada ao desenvolvimento científico e
tecnológico do Brasil contemporâneo
.
25
D.O.U. (Diário Oficial da União) de 26/08/05 e na sua avaliação trienal mais recente
(referente ao período 2001-2003) realizada por ela, consignou-
se
nota cinco (5) ao Programa
de
Pós
-
Graduação
em Educação Escolar da Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
UNESP.
A CAPES, responsável por mais da metade das bolsas de
Pós
-
Graduação
no país,
avalia cursos de
Mestrado
e
Doutorado
, além de financiar a produção e a cooperação
científica. O Sistema de Avaliação da
Pós
-
Graduaç
ão
foi implantado em 1976 e desde então
vem cumprindo papel de fundamental importância para o desenvolvimento da
Pós
-Graduação
e da pesquisa científica e tecnológica no Brasil. Cumprimento aos objetivos de estabelecer o
padrão de qualidade exigido dos cursos de
Mestrado
e de
Doutorado
e identificar os que
atend
am a tal padrão, de fundamentar, nos termos da legislação em vigor, os pareceres do
Conselho Nacional de Educação sobre autorização, reconhecimento e renovação de
reconhecimento dos cursos de
Mestrado
e
Doutorado
brasileiros e que possam expedir
diplomas com validade nacional reconhecida pelo MEC (Ministério da Educação
),
impulsionar a evolução de todo o Sistema Nacional de
Pós
-
Graduação
, SNPG (
Sistema
Nacional de
Pós
-
Graduação)
, e de cada programa em particular, antepondo-lhes metas e
desafios que expressam os avanços da ciência e tecnologia na atualidade e o aumento da
co
mpetência nacional nesse campo, de contribuir para o aprimoramento de cada programa de
Pós
-
Graduação
, assegurando
-
lhe o parecer cri
terioso de uma comissão de consultores sobre os
aspectos positivos e as deficiências de seu projeto e de seu desempenho. Além de
contribuir
para o aumento da eficiência dos programas no atendimento das necessidades nacionais e
regionais de formação de r
ecu
rsos humanos de alto nível, dotar o país de um eficiente banco
de dados sobre a situação e evolução da
Pós
-Graduação e de oferecer subsídios para a
definição da política de desenvolvimento da
Pós
-
Graduação
e para a fundamentação de
decisões sobre as ações
de fomento dos órgãos governamentais na pesquisa e
Pós
-
Graduação
.
26
Este
sistema de avaliação abrange dois processos conduzidos por comissões de
consultores do mais alto nível, vinculados a instituições das diferentes regiões do Paí
s:
Avaliação dos Programas de
Pós
-
Graduação
e a Avaliação das Propostas de Novos Cursos de
Pós
-
Graduação
. A avaliação dos Programas de
Pós
-
Graduação
compreende a realização do
acompanhamento anual e da avaliação trienal do desempenho de todos os programas e cursos
que integram o S
NPG
-
Sistema Nacional de
Pós
-
Graduação
.
São
expressos pela atribuição de
uma nota na escala de um a sete onde notas um e dois implicam no descredenciamento do
curso, de
três a cinco
correspondem
respectivamente
a
“regular”, “bom” e “muito bom” e
seis
e se
te
que expressam excelência constatada em nível internacional sendo aplicado somente
aos programas de Doutorado. Os resultados desse processo fundamentam a deliberação
CNE
6
/MEC sobre quais cursos obterão a renovação de "reconhecimento", a vigorar no triêni
o
subseqüente.
A avaliação das Propostas de Novos Cursos de
Pós
-
Graduação
é estabelecida
verifica
ndo
-
se
se elas atendem ao padrão de qualidade requerida desse nível de formação
sendo
os resultados desse processo encaminhados para fundamentar a deliberação
no
CNE/MEC sobre o reconhecimento desses Novos Cursos e sua incorporação junto ao SNPG
(CAPES,
2007
).
O Brasil composto por uma área de 8.514.215,3 km
2
,
vinte e sete Unidades da
Federação e
cinco mil, quinhentos e sete
municípios e uma população de
quase c
ento e setenta
milhões de pessoas é também um país de grandes desafios. Suas dimensões continentais e a
população de quase cento e setenta milhões de habitantes, o colocam no ranking dos maiores
e mais paradoxais do planeta (IBGE, 2007). É considerado o sexto do mundo em atividades
empreendedoras (GEM, 2007), e além de possuir recursos naturais invejáveis e de toda
ordem, situa-se entre as nações com melhores expectativas e potencial de desenvolvimento
econômico, a médio e longo prazos. Está inserido no contexto das principais economias do
6
CNE Conselho Nacional de Educação - é um órgão colegiado integrante da estrutura de administração
direta
do
MEC e foi
criado
nos termos da
Lei 9.131
, de 24 de novembro de
1995
.
27
mundo, mas é reconhecido como um país ainda com muitas distorções e injustiças sociais.
Entretanto, o futuro dos países em desenvolvimento depende da educação que deve ser
competência do Estado por envolver soberania nacional, qualidade de vida e liberdade de
escolha. Então, o Brasil precisa acelerar as mudanças radicais, impulsionar o processo
educacional, investir na formação escolar de seus cidadãos em todos os níveis e
principalmente, incentivar a formação dos educadores que irão conduzir o processo
legitimando a democracia. Todavia, enquanto vinte e dois milhões de crianças na faixa etária
de
zero a seis
anos t
êm acesso à educação infantil, nove milhões não recebem qualquer tipo de
assistência; 97,3% das crianças de
set
e a quatorze anos estão matriculadas no ensino
fundamental
- feito extraordinário dos últimos anos; entretanto, de cada
cem
alunos desta
modalidade de ensino, apenas trinta e um chegam ao ensino médio e somente 9% dos jovens
entre
dezoito e vinte e quatro anos conseguem ter acesso à educação superior (IBGE, 2007).
P
ode
-
se
in
ferir que um percentual significativo de estudantes se perde pelo caminho. Neste
quesito, o Brasil possui uma das piores taxas de desempenho da América Latina reforçando
um outro fato ca
lamitoso
que é a idéia de que a formação docente é um dos principais
motivos pela baixa qualidade educacional e pelos altos índices de evasão e repetência escolar
no país. Com os devidos cuidados, a visão simplista do problema pode conter algum fundo de
verdade e até mesmo servir de estímulo para a melhoria da realidade palpável. É
excepcionalmente grande o número de professores atuantes na educação básica sem a devida
formação.
se tornou discussão trivial que a qualidade da educação depende de haver
pertinência e sintonia entre fatores essenciais como investimentos em estrutura física,
pedagógica e tecnológica. Porém o que
pouco
se questiona é a importância da competência
dos profissionais que atuam na área. Lamentavelmente a história tem retratado co
m fidelidade
a triste realidade do profissional de educação brasileira que tem sofrido um longo e
28
continuado processo de desvalorização, tanto pelos governos quanto pela própria s
ociedade.
o
que se reflete no comportamento desrespeitoso dos alunos. Em função desta realidade e
também pela falta de prestígio e pelos baixos salários, a evasão e rotatividade de docentes
titulados foi crescente, abrindo espaço para a contratação de professores sem a devida
formação e qualificação em muitas regiões brasileiras. Felizmente a partir da aprovação da
Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB, em 1996, do Plano Nacional de
Educação em 2001 e do Plano Nacional da Pós-Graduação (2005-
2010)
, muitas ações m
sendo implementadas para a formação docente, em função das determinações e prazos, que
deverão interferir radicalmente no perfil do professor e no sistema educacional em todas as
modalidades.
Assim, visando corrigir um possível problema de formação e condução em sala de
aula e objetivando elevar a qualidade da educação oferecida no país, no artigo 62 da LDB
,
1996
ficou estabelecido que a formação de docentes para atuar na educação básica far
-
se
-
á em
nível superior, em curso de licenciatura, de Graduação plena, em universidades e institutos
superiores de educação, admitida como formação mínima para o exercício do magistério na
educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental. Nos últimos anos
verifica
-se pelos dados oficiais do MEC, que um desenvolvimento razoavelmente grande
de novas instituições e cursos promovendo uma dinâmica intensa pelo acesso à formação
especialmente superior. Da mesma forma tem havido um constante desenvolvimento na Pós-
Graduação no Brasil, conforme se observa na Tabela 1 abaixo, cujos dados evidenciam um
crescime
nto quantitativo. Uma análise crítica permite comentários da lógica quantitativa
existente, ou seja, o aumento do número de novos cursos indica novos alunos, novos titulados,
mais bolsas e necessidade de mais recursos.
29
Tabela 1
Dados da
Pós
-
Graduação
n
o Brasil (2003
-2005).
Fonte
: MEC, 2007
A avaliação da CAPES considera como princípios básicos deste processo, a
pesquisa e a produção científica reconhecendo assim, a qualidade dos Cursos da
Pós
-
Graduação
no Brasil. Tal reconhecimento público envolve docentes e pesquisadores, o que
lhe confere um estilo ágil de funcionamento e se reflete na eficiência do seu trabalho.
Conforme podemos observar nos gráficos abaixo, que nos últimos sete anos foram criados
oitocentos e setenta e dois novos cursos de M
estrado
e quatrocentos e noventa e dois de
Doutorado
. O mero de alunos matriculados entre 1996 e 2003 aumentou em
trinta
mil no
Mestrado
e
dezenove
mil no
Doutorado.
30
Gráfico 1
– Número de cursos de
Pós
-
Graduação
reconhecidos pela CAPES, 1996
-
2004
.
Fonte
:
http://www.capes.gov.br/sobre/historia.html
Gráfico 2
Número de alunos matriculados em cursos de
Pós
-
Graduação
reconhecidos pela
CAPES, 1996-
2003.
Fonte
:
http://www.capes.gov.br/sobre/historia.html
Uma das grandes tendências neo-capitalistas é o avanço quantitativo destes
números e conseqüentemente o rol de publicações oriundas de trabalhos científicos
fin
alizadores dos processos educacionais, cabendo aqui uma reflexão sobre a importância em
medir qualidade e não quantidade.
Para aprofundarmos mais neste intrigante assunto, propusemos uma organização
reflexiva para uma melhor compreensão. Portanto, apresentamos no primeiro capítulo deste
31
estudo o nosso referencial teórico e a seguir no segundo capítulo, o caminho metodológico
constituído por um questionário de sessenta e quatro questões buscando fazer uma análise
qualiquantitativa dos dados. No terceiro capítulo apresentamos a análise e discussão dos
dados obtidos e finalmente as conclusões e contribuições deste estudo.
CAPÍTULO I - RETÓRICA NEOLIBERAL E A
QUALIDADE DA EDUCAÇÃO
“Onde está a Vida que nós perdemos em Vida? Onde está a
Sabedoria que s perdemos com o conhecimento? Onde está o
Conhecimento que nós perdemos com a Informação?”
T.S.ELIOT
33
Neste capítulo busca-se apresentar pressupostos teóricos necessários ao
entendimento do processo de avaliação. Para tanto,
parte
-
se do
seu
próprio conceito
norteando
a q
uestão ideológica. Ao se apontar os diversos elementos que compõem a
avaliação
, ressalta
-
se seu
imprescindível
papel na
s mudanças organizacionais
sendo considerados seus princípios
voltados para a educação. Ev
idencia
-se um conjunto de contribuições de autores que
registram tanto a
relevância
do tema
quanto
a
aplicação da abordagem cultural nas instituições
de ensino.
O processo de avaliação para tanto, parte do
seu
próprio conceito norteando a
questão ideológica. Ao se apontar os diversos elementos que compõem a
avaliação
, ressalta-
se seu
imprescindível
papel na
s mudanças organizacionais
sendo considerados seus princípios
voltados para a educação. A avaliação acontece na razão direta das relações e a busca pela
qualidade domina os interesses de todos vinculados organicamente ao processo institucional.
Os caminhos da busca pela qualidade e o conhecimento dos resultados reais são
indispensáveis para o aprimoramento do processo de educar, motivo desafiador que se pr
ojeta
na continuidade das ações educativas sempre em transformação. Este tema despertou o
interesse de educadores e pesquisadores a partir dos anos 40 do século XX com os estudos de
RALPH TYLER
em
1942 sobre
accountability
que no Brasil encontrou como trad
ução
“prestação de contas” e que, de alguma forma exerceu forte influência na formulação de
metodologias e realização de numerosos estudos e pesquisas. Com efeito, o final da década de
60 do referido século foi rico na produção acadêmica de estudos sobre a
valiação.
CRONBACH (1963)
,
SCRIVEN (1967), STAKE (1967)
,
STUFFLEBEAM
et.al.
(1971)
entre outros, criaram modelos teóricos fundamentados na mensuração de valores que se
propõem a identificar o desempenho monetário, material ou acadêmico, qualitativo ou
quan
titativo
e obtiveram considerável êxito em suas propostas influenciando uma geração de
avaliadores da educação.
34
São muitos os críticos do emprego de modelos de avaliação, particularmente
aqueles
baseados em medidas de valores de variáveis que compõem um indicador sob a
argumentação de se constituírem em abordagens quantitativas sem apreço qualitativo. STAKE
(1967)
aborda a questão com profundidade delineando as percepções do fenômeno
educacional com precisão, onde a avaliação quantitativa identifica algumas variáveis, realiza
medidas, explica os fenômenos
e
faz análise estatística
. Da mesma forma
avaliação qua
li
tativa
identifica eventos de interesse e seleciona algumas variáveis, processos, padrões de avaliação,
registra e interpreta observações.
Segundo
STA
KE
(
1967
) a avaliação qualitativa se resume a
um pequeno número de casos e um grande número de variáveis e a avaliação quantitativa a
um grande número de casos e um pequeno número de variáveis. Os argumentos a favor e
contra a singularidade e a subjetividade são muitas vezes vistos como uma diferença entre as
abordagens quantitativa e qualitativa na pesquisa e a distinção é importante, ainda que esses
temas dêem
margem a falsas interpretações.
Obviamente
os pesquisadores quantitativos fazem discriminações q
ualitativas
assim como os pesquisadores qualitativos descrevem importantes quantidades em seus
relatórios de educação. É justamente nessa linha de raciocínio que o trabalho da pesquisa se
estrutura, propondo a construção de um conjunto de variáveis que não se confunda com a
simples mensuração e, mais precisamente, com uma abordagem
em
que a medida é o
preâmbulo da avaliação e pesquisa. Conforme VIANNA (2000) a avaliação é a aplicação dos
métodos da pesquisa na solução de problemas específicos de uma área.
S
em dúvida
existe um
traço comum entre pesquisa e avaliação qual seja, a busca do conhecimento para a
compreensão dos fenômenos educacionais e a solução dos seus problemas
STUFFLEBEAM
(1971)
. A pesquisa é julgada em função da sua validade interna e a avaliação pela sua
utilidade e credibilidade (GLASS
&
WORTHEN, 1971). Para PEREIRA (1995) a validade de
conteúdo tem como finalidade julgar sua utilidade, visando validar a adequabilidade das
35
facetas que se pretende medir, enquanto que para POLIT & HUNGLER (1995) ela
centra
-
se
na adequação da amostragem da área a ser medida enfatizando a representatividade das
perguntas do instrumento utilizado para a coleta dos dados.
Conforme SOBRINHO (2000) a natureza essencial da universidade é
ineludivelmente educativa, pois educativos são todos os processos sociais de formação
humana e todas as etapas e variadas formas e conteúdos de aprendizagens, de aquisição e de
construção de atitudes, conhecimentos e valores. A universidade faz e refaz cotidianamente a
sua convivialidade num espaço compartido e disputado, em que os valores dominantes devem
ser permanentemente postos à confirmação. Por isso, os processos educativos vigoram num
ethos
de crítica, de rupturas e de transformações, que é o
ethos
da universidade zelosa de sua
autonomia e de seu papel político, cheio de zonas indeterminadas e de situações incertas,
conflituosas e únicas, que não cabem nos cânones rígidos e estreitos da racionalidade técnica.
O
economicismo
conduz ao utilitarismo e ao pragmatismo, inimigos da li
berdade acadêmica e
da autonomia da universidade. Pelo código de performatividade, os saberes e aqueles que a
eles se dedicam desviam-se de suas funções públicas de emancipação e construção de uma
sociedade, de um sistema de vida humana baseado nos valores universais e perpétuos, para
uma relação individualista e
coisificada
”. O saber se transforma numa coisa de posse
individual e privada
,
que se usa e se vende como insumo mercadológico.
Dentro deste parâmetro de
Instituição
com estas características deve-
se
considerar
como presente preocupação em nossa pesquisa e ressaltar um repensar a educação como uma
educação para a vida. Uma educação contínua e que, mesmo egresso, independente de
programa ou curso, devemos pautar a educação pelos
ethos
na sua formação de educador e na
sua formação de pesquisador, com propósitos de contribuição contínua para a sociedade.
A universidade é uma
Instituição
da sociedade com atribuições precisas de f
azer
ciência e produzir conhecimentos teóricos e práticos; em sentido amplo, ela deve promover a
36
formação humana e, inseparavelmente, desenvolver a sociedade. As diversas formas de
avaliação que ela promove, sejam fragmentadas ou integradas, específicas ou globais, são
deliberadas e objetiváveis. Enquanto processos promovidos por decisão e escolha de agentes
da universidade, m caráter público e suas diversas etapas podem ser analisadas e criticadas.
Portanto, a própria avaliação pode ser avaliada, e convêm que o seja rigorosamente. A
avaliação institucional não se compõe de atos reconhecidos como sujeitos de um processo
oficial. Portanto, não se faz com atos difusos e isolados cuja responsabilidade seria imprecisa
e diluída, cujos objetivos e critérios
não
tivessem sido discutidos coletivamente e de modo
institucional e cujos uso
s pudessem ser não pertinentes e até mesmo contraditórios em relação
com a natureza e os compromissos básicos da
Instituição
. Ao contrário, a avaliação
institucional é um processo intencional, resultado de vontade e opção políticas, um conjunto
coerente de conceitos e práticas deliberada e socialmente organizadas, estruturadas e
implementada
s. Entretanto, em que pese à racionalidade desse processo, não se deve esquecer
também as suas tramas nutridas de contradições e dissensos, como costuma ser todo process
o
social. É relacional e integrada à constituição desse processo. Em conformidade com o
SINAES
- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior, os processos avaliativos
devem constituir um sistema que permita a integração das diversas dimensões da rea
lidade
avaliada, assegurando as coerências conceitual, epistemológica e prática, bem como o alcance
dos objetivos dos diversos instrumentos e modalidades.
Muitos dos dados e informações, quantitativos ou qualitativos, freqüentemente
são tratados mediante instrumentos de medição, que alguns confundem com a própria
avaliação. A medida é um recurso que às vezes se utiliza para facilitar as conseqüentes
operações avaliativas. Entre um e outro processo, contudo, distinções significativas e não
de grau. A medição apenas apresenta o objeto por meio de instrumentos específicos e, em
geral, organiza os resultados em forma quantitativa. Utilizando-se ou não do recurso da
37
medição, recorrendo à orientação quantitativa e a qualitativa e freqüentemente combinando as
duas, a avaliação é um processo que se realiza se houver explicitação de um juízo de valor.
E os juízos de valor num processo formativo devem ter a intencionalidade da transformação.
Além disso, enquanto a medição só permite classificar e comparar as r
elações quantitativas de
correspondência, a avaliação é um processo dinâmico que permite, com base nos juízos de
valor, promover as ações de transformação e melhoria da realidade avaliada. GODOY (1995)
defende que a pesquisa qualitativa tem caráter
descrit
ivo e permite entender o fenômeno como
um todo em sua complexidade, não sendo reduzida a simples variáveis de observação. Mais
do que retirar aspectos objetivos da realidade e classificá-los em escalas comparativas ou
enquadrá
-las em tabelas e estatísticas, a avaliação é um processo sistemático e global de
integração, de reconstrução das significações, de atribuição de valores, a partir do que podem
estabelecer
-se os projetos de produção de sentido para a transformação da realidade. SILVA
& BRANDÃO (2003) a
ponta
m
a avaliação como um processo de aprendizagem sistemático e
intencional que um indivíduo, grupo ou organização se propõe a percorrer para aprofundar a
sua compreensão sobre determinada intervenção social, por meio da elaboração e aplicação de
critéri
os explícitos de investigação e análise, em um exercício compreensivo, prudente e
confiável, com vistas a conhecer e julgar o mérito, a relevância e a qualidade de processos e
resultados.
Para avaliar “é preciso estabelecer os critérios de avaliação” diz S
OBRINHO
(2000). Estes critérios são estabelecidos a partir de um corpo de informações coerentes e
pertinentes, onde a interpretação e a atribuição de juízos de valor são essenciais para
sustentação das articulações de transformação. Os juízos de valor são emitidos com
referências aos critérios ou parâmetros de qualidade. Não são aleatórios nem uns nem outros.
Nem tampouco são fixos e imutáveis, mas, devem ser produzidos socialmente de forma a
possibilitar a orientação das práticas de um determinado grupo. Num processo de avaliação,
38
os critérios estão intimamente relacionados com os objetivos estabelecidos, o que, aliás, lhes
confere um sentido prático. Esses critérios são operacionais e explicativos na medida em que
são produzidos pelos agentes coletivos e identificados socialmente como sendo os marcos e
padrões a que devem referir-se os objetivos. Sem essas normas, a avaliação corre o risco de
produzir juízos espontâneos e inconsistentes, sujeitos à labilidade dos pontos de vista
destituídos de referência. Se isso ocorrer, a avaliação pode eventualmente potencializar
mecanismos de controle e dominação, ao invés de cumprir seu papel pedagógico e formativo.
A perspectiva economicista e tecnocrática encarrega a educação da missão de ser
a grande e talvez a principal portadora das possibilidades de êxito dos objetivos sociais do
futuro. Ela pretende fazer pensar, assim, que “os objetivos educativos não são profundamente
controvertidos, que a qualidade humana e a qualidade institucional podem ser abstraídas e
medid
as, que a educação se ocupa de coisas mensuráveis, que a atribuição de poder não supõe
problema algum, que os sistemas sociais podem ser controlados mediante a ação
administrativa e que o teórico do currículo é uma espécie de cientista” (REID, in:
CASANOVA
, 1992:18). A Universidade é uma
Instituição
social complexa. É preciso superar
todo e qualquer esquema de leitura reducionista para chegar a uma compreensão integrada de
seu conjunto feito de múltiplas dimensões (SOBRINHO, 2000). É importante ressaltar que
uma delas refere
-
se à remuneração docente.
Quadro 3
Distribuição dos Professores da Educação Básica por faixa de renda
Fonte
: PNAD / IBGE
C
onfo
rme
Quadro 3 (PNAD\IBGE, 2007), o percentual de professores das redes
municipais brasileiras que ganham até R$ 850,00 é de 54,3%. Esse mero corresponde aos
39
professores da educação básica que declaram a ocupação de docente como primeiro ou
segundo emprego. Destes, boa parte tem rendimentos bem menores sendo que 22,9% dos
profissionais das 5.562 redes municipais de ensino recebe no máximo R$ 600,00. Quando se
considera toda a rede pública, ou seja, incluídos conjuntamente os professores das redes
federal, estadual e municipal de ensino, o percentual dos que recebem menos de R$ 850,00 é
igual a 39,4%. Nas redes estaduais de educação básica do país, 24,8% dos docentes estão
nessa faixa salarial. Os salários foram padronizados para uma jornada de 40 horas seman
ais,
num universo de mais de 1,8 milhão de professores das redes públicas da educação básica
.
Cabe aqui uma reflexão acerca do tempo do professor e sua remuneração. Como sobreviver,
investir na sua profissionalização acadêmica e ensinar com mais qualidade?
O proposto neste trabalho
alicerça
-se na importância
de
se ter maiores
informações sobre os egressos. Tais informações são pertinentes e necessárias para o
entendimento real de sua trajetória acadêmica, ressaltando a qualidade do ensino, a busca do
conhe
cimento
, do saber, para educar, a contribuição social
da
pesquisa e
a
dinâmica do
processo educacional. MASETO (2004) aponta para uma proposta de se realizar um processo
de auto
-
avaliação dos programas de
Pós
-
Graduação
atendendo as informações solicitadas
pela
avaliação externa da CAPES e ao mesmo tempo, contribuindo para o seu desenvolvimento.
A
avaliação dos egressos da
Pós
-
Graduação
deve ser
encarada
, portanto, como parte integrante
das ações dirigidas a tomadas de decisões, um processo estratégico e decisório que pode
possibilitar a correção de rumos e a melhoria da realidade. Conforme BOURDIEU
(1997/2000) deve-
se
designar uma postura de investigação, apontar um caminho para escavar
as categorias implícitas por meio das quais as pessoas montam continuadamente o seu mundo
vivido em torno da constituição social. E esta constituição social não se diversifica a não ser
que mude o tipo de ação, de fato, todas as ações da mesma espécie pertencem ao mesmo
hábito. Sendo que a espécie da ação deriva do objeto segundo sua razão formal, é necessário
40
que a ação seja da mesma espécie que se liga à razão do objeto, e que se ligue ao objeto sob
tal razão, como é da mesma espécie a vista pela qual se vê a luz e pela qual se ver a cor
dependendo da razão da luz. Estas “ações da mesma espécie” compõem a
héxis
descrita por
ARISTÓTELES (2002) como uma “disposição prática”, permanente e costumeira,
automática, e muito provavelmente desapercebida, pertencente a um plano ontogenético.
Tais transformações acometidas contribuem para uma consciência do saber
docente e de pesquisador que, produz e legitima o processo de avaliação ao mesmo tempo em
que dialoga com a estrutura social que têm como base própria a ética compreendida pela
docência no seu trabalho educativo e seus costumes, hábitos, normas, leis, preceitos, regras,
entre outros, são instituídos por valores econômicos, religiosos e políticos, levando em
consideração os elementos que constituem a cultura do grupo ou comunidade e que são
enriquecidos pela justificação de agir, dando início ao processo de
Instituição
de valores
relacionados ao agir humano - seus conceitos de bem e mal, justo e injusto, permitido e
proibido, certo e errado, o dever, o censurável ou não. E estes conceitos são aplicados em
quaisquer das áreas do conhecimento humano, principalmente na educação, o que podemos
chamar de ética na educação, que por sua vez, tem sido assunto de constantes discussões e
debates que se configuram dentro do campo próprio da filosofia. Portanto, a educação ética
não pode ser confundida com o ensinar um conjunto de valores, evidentemente julgados por
aquele que ensina como bons, ou seja, ética não é doutrinação e a construção coletiva do
conhecimento mediante a investigação e a seriedade, profissionalismo e respeito para com as
e
xigências específicas de construção do conhecimento, constituem o princípio metodológico.
Nesta mesma direção do princípio metodológico, na busca pelo conhecimento é
importante ressaltar segundo a Constituição da República Federativa do Brasil (1988, art.
205)
que
:
41
“A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa,
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualific
ação para o trabalho”.
Tudo isso, reforça o pensar docente enquanto educador. Entretanto para a
investigação do processo educacional em questão, de se considerar que o diálogo
como
princípio pedagógico e metodológico difere de mera conversa ou como indica FREIRE
(199
7):
“O diálogo, na verdade, não pode ser responsabilizado pelo uso distorcido que
dele se faça. Por sua pura imitação ou por sua caricatura. O diálogo não pode converter-
se
num
bate
-
papo
desobrigado que marche ao gosto do acaso entre professor ou professora e
ed
ucandos".
Tal diálogo se faz pertinente e contribui para um novo pensar metodológico.
Um dos princípios fundamentais que temos em mente quando nos referimos a um
processo de avaliação é o de que uma avaliação não se constitui apenas em um dispositivo
téc
nico, mas, sobretudo político e como afirma DEMO (1988) quando agimos sem este
princípio pode
mos
incorrer em um exercício autoritário de poder e fazer com que a avaliação,
ao invés de construir sujeitos, torne-se um mecanismo de controle e de coerção que impeça o
desenvolvimento.
Por outro lado, o exercício autoritário do poder acima descrito se insere
num contexto ditatorial do neoliberalismo, onde o cidadão passa a ser reduzido a mero
consumidor com pouco amparo a seus direitos sociais o que limita a liberdade publica e
democráticas. MARRACH (2000), faz uma indagação sobre o que significam as palavras de
ordem do discurso neoliberal para a educação. Palavras estas como: qualidade total,
modernização da escola, adequação do ensino à competitividade do mercado internacional e
outras. Diz a autora (pág. 43) que o neoliberalismo “representa uma regressão do campo
social e político e corresponde a um mundo em que o senso social e solidariedade atravessam
42
um grande crise”. Assim compreendendo que a educação se insere no campo do social nossa
avaliação leva em conta este contexto cuja liberdade econômica das grandes organizações não
contém um conteúdo político democrático conforme o proposto na propalada democratização
do ensino e do saber. A característica da educação no discurso neoliberal é a de deixar de
fazer parte do campo social e político para funcionar à imagem e semelhança do mercado
competitivo. Desta forma, ao analisar o perfil dos sujeitos aqui investigados temos como
premissa a idéia de que todo este discurso de legitimação dos valores de educação no país,
introjetado pela ideologia dominante apresenta a partir dos dados as contradições inerentes a
sociedade neoliberal. No Brasil, à semelhança de outros paises, as políticas sociais
evidenciadas mascaram a corrupção política e social, a corrupção, o desperdício, o privilégio
de alguns políticos em detrimento de outros, a ineficiência dos serviços, fala-se em reforma
administrativa buscando controlar os males causados pela competitividade desenfreada cuja
retórica neoliberal, conforme MARRACH (2000), atribui à educação um papel estratégico. A
autora elenca os três objetivos propalados nesta retórica: um deles a respeito da qualificação
do profissional para atender as demandas do mundo empresarial tanto em nível nacional
quanto internacional, transformando a ciência e a técnica em capital técnico-científico. O
segundo transforma a escola em um meio de transmissão dos princípios doutrinários da
ideologia dominante (neoliberalismo). E por fim, a autora elenca a questão da escola
funcionar de forma semelhante ao mercado em que o financiamento da educação acaba por
aproveitar os subsídios estatais para consumir os produtos didáticos e para-didáticos do
mercado escolar. Portanto o neoliberalismo vê o alunos e a família dos alunos como
consumidores da educação e as escolas competindo nesse mercado. O projeto neoliberal de
educação procura adequar as escolas e as universidades aos mecanismos de mercado.
MARRACH (2000) afirma:
“No que diz respeito à universidade pública, o discurso neoliberal
condena o populismo, o corporativismo, o ensino ineficaz e a falta de produtividade. Nesta
43
retórica maniqueísta, todas estas palavras soam como atributos negativos.” A autora destaca a
retórica maniqueísta do discurso neoliberal que condena o que entendem por populismo, por
corporativismo, por ensino ineficaz e por falta de produtividade. Quanto a este último item a
contrapartida seria a produtividade de pesquisa relevante que para o ideário neoliberal tem
que ser utilitária, bem financiada, altamente rendosa, segundo os critérios mercantis. Assim
sendo, entendemos que os sujeitos que ingressam nesta área do conhecimento, ou seja, na
educação, estão à mercê de uma ideologia cuja produtividade tem que ter características
utilitári
as, caso contrário, não se considera produtiva uma área do conhecimento que não
contribua para a grandeza do mercado. Portanto, a educação no interior da hierarquia das
ciências aparece como algo de segunda grandeza.
Nas universidades (públicas e privadas) novos mecanismos de controle do tempo
que o professor teria disponível para realizar pesquisas no campo educacional passam a ter
propostas de diminuição de gastos e, portanto de achatamento salarial obrigando os docentes
da desvalorizada área de humanas responder às demandas de mercado com pesquisas
utilitárias ou oferta de cursos imediatistas. Assim, MARRACH (2000) caracteriza este tipo de
desqualificação da área de humanas resumida na palavra
qualidade
, ou seja, a excelência em
pesquisa e o domínio de conhecimentos de alto nível têm que ser instrumentais e gerar
tecnologias competitivas tendo em vista o mercado internacional. É a adequação da elite à
sociedade tecnológica que exige mais gestores, mais administradores, mais técnicos com
mentalidade empresarial. A perspectiva neoliberal não deixa de evidenciar o papel estratégico
da educação para o mundo do trabalho, porém a revolução tecnológica traz no seu bojo o
desemprego estrutural. MARRACH (2000), lembrando Ricardo Antunes em seu livro “Adeus
ao trabalho”, mostra que o autor evidencia que o mundo do trabalho é mais excludente que o
sistema escolar.
44
Por outro lado, a partir de todas estas concepções evidenciadas acima devemos
considerar que o capital tenta garantir a veiculação do seu projeto político controlando as
escolas e as universidades. Este fato poderá não estar evidenciado nos dados deste estudo
mas, de forma subliminar, representam o movimento de desqualificação da educação
enquanto área do conhecimento científico.
CAPÍTULO II - UNIVERSO DA PESQUISA E
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
“Uma verdadeira viagem de descoberta não é a de se pesquisar novas
terras, mas ter um novo olhar.”
M. PROUST
46
O presente estudo constou de uma abordagem de análise qualiquantitativa
de
egressos do programa de
Pós
-
Graduação
strictu senso em Educação Escolar. Trata-se de um
estudo de pesquisa populacional de egressos definidos em comum acordo com a orientadora
do programa de
Pós
-
Graduação
stricto sensu em Educação Escolar nível Mestrado e
Doutorado da UNESP
-
Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho”
-
Faculdade de
Ciências e Letras - Campus de Araraquara/SP, utilizando informações obtidas junto à própria
Instituição
. Inicialmente entramos em contato com a secretaria da
Pós
-G
raduação
da referida
Instituição
, solicitando junto à mesma uma listagem com dados de contato inerentes aos
egressos do Programa de
Pós
-
Graduação
stricto sensu em Educação Escolar, tanto do
Mestrado quanto do Doutorado. Conforme cronograma foi realizado o cadastramento dos
egressos para emissão de etiquetas de endereçamento e envio de correspondência, contendo o
questionário (Anexo A), a Carta Convite (Anexo B) e o Termo de Consentimento Livre e
E
sclarecido para participação da mesma (Anexo C), atendendo à
Resolução CNS
7
196/96. Por
ocasião do envio das correspondências, foi determinado pelo pesquisador e sua orientadora o
prazo de trinta dias para a sua devolução. Para facilitar a devolução foi enviado juntamente
com os anexos um envelope selado e subscritado, de modo a não acarretar custos para os
egressos participantes que necessitaram apenas postá-los. Em alguns casos, os egressos
entraram em contato com o pesquisador via telefone e/ou via e-
mail
8
, a fim de esclarecer
alguns aspectos do questionário e sanar dúvidas. Das correspondências devolvidas foram
incluídos no estudo os egressos que concluíram o Mestrado e/ou Doutorado até julho de 2007
do Programa de
Pós
-
Graduação
em questão. Foram excluídos os egressos cujos cursos foram
interrompidos, incompletos, não acompanhados do Termo de Consentimento devidamente
assinado e ainda aqueles recebidos após o prazo estipulado. Desta forma a amostra foi
composta por sujeitos escolhidos aleatoriamente e inseridos em categorias destacadas em
7
CNS Conselho Nacional de Saúde referente as Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisas
Envolvendo Seres Humanos,
8
e-
mail
eletronic mail
correio eletrônico utilizado por meio da rede de Internet.
47
alguns “quadros” que emergiram do empírico. Os dados foram coletados por meio do
questionário (Anexo A), com o intuito de contactar o maior número de egressos a fim de
angariar maior número de informações possíveis dos mesmos e que satisfizessem os critérios
de inclusão contemplando as seguintes questões devidamente organizadas: identificação,
dados familiares, formação acadêmica (ensino fundamental, médio e superior), estudos de
Pós
-
Graduação
, formação complementar, motivação, avaliação dos programas de
Pós
-
Graduação
, avaliação do corpo docente, pesquisa, produção científica, atividades profissionais
e conclusão.
O referido instrumento foi avaliado por docentes de Instituições Públicas e
Privadas, com o propósito de se verificar se ele se apresenta de forma clara, livre de
tendênci
as e se atende aos objetivos propostos pela pesquisa. Após as avaliações, foram
realizadas as devidas alterações sugeridas pelos docentes tornando-o mais acessível,
abrangente, conciso e prático. Estes docentes apoiaram e aprovaram o instrumento em sua
tot
alidade, salientando que o mesmo mostra
-
se apto a mensurar o que se pretende, enfatizando
a clareza dos itens, a facilidade de leitura e interpretação, bem como a organização e a forma
de apresentação do mesmo, conforme destacado por estudos de MORIYA (199
2)
; PEREIRA
(1995) e POLIT & HUNGLER (1995) acerca do referido instrumento de validação.
Para a criação do formulário de digitação das informações contidas no
questionário (Anexo A) foi utilizado o aplicativo Microsoft Access
9
. Toda a coleta dos dados
foi
realizada com sucesso e exportada para o aplicativo Microsoft Excel
10
. Por meio das
funções destes aplicativos estabelecemos algumas freqüências e fórmulas demonstrando os
resultados na forma de quadros e gráficos
,
o que favorece a análise e a interpretaçã
o.
9
Microsoft Access software aplicativo da empresa Microsoft destinado à criação de tabelas, formulários e
manipulação dos dados e variáveis, com controles e filtros.
10
Microsoft Excel software aplicativo da empresa Microsoft destinado ao trabalho com banco de dados,
manipulação de variávei
s e fórmulas.
48
Evidentemente algumas dificuldades surgiram ao longo do tempo, principalmente
no que se refere à compatibilidade ou não dos endereços de correspondência dos egressos
com a sua realidade atual. Muitos deles não tinham seus endereços atualizados na secre
taria
da
Pós
-
Graduação
e desta forma quarenta e sete correspondências retornaram por este motivo.
Cumpre salientar o fato de ter havido correspondências que chegaram ao destinatário correto,
mas que, infelizmente, também não foram respondidas e devolvidas. de se considerar
ainda as limitações e dificuldades existentes na obtenção de dados por meio de questionário
quando comparado a outros métodos de coleta. Este estudo foi realizado de forma ética
estando os participantes cientes da importância do tema e da sua contribuição que poderá
trazer benefícios ao indivíduo em particular e quiçá à população de modo geral. Foi
assegurado aos mesmos o direito à privacidade e autonomia já que foram enviados juntamente
com o questionário, impressos esclarecedores sobr
e o estudo, a importância da integridade nas
respostas e o sigilo. Os questionários foram numerados em seqüência lógica garantindo o
sigilo absoluto seguindo as recomendações e normas de pesquisa envolvendo seres humanos
conforme Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. O Termo de Consentimento
devidamente assinado permite análise e publicação dos dados. Os recursos financeiros para a
reprodução dos questionários (cópias xerográficas), despesas postais, envelopes, etiquetas e
outros custos adicionais que surgiram durante a execução do projeto foram de
responsabilidade do pesquisador.
Para maior facilidade e comodidade quando da análise dos dados obtidos os
mesmos foram dispostos em quadros sendo descritas as suas categorias em seqüência.
Cumpre destacar que no tocante à titulação (nível Mestrado e/ou Doutorado) consideramos a
maior.
49
O
Quadro 4 apresenta os dados referentes à identificação dos sujeitos incluindo a
idade, sexo, naturalidade, estado civil e as características de sua atividade atual conforme
abai
xo:
Quadro 4
Identificação dos Sujeitos
da Amostra
Trabalho
Seq
Nível
Sexo
Idade
Est.Civil
Naturalidade/UF
Situação
Setor
Local
1
Mestre
F
30
Solteira
Rio Claro/SP
Sim
Pub/Pri
2
Doutor
F
49
Solteira
Colina/SP
Sim
3
Mestre
M
35
Divorciado
A
raraquara/SP
Não
4
Doutor
M
35
Casado
Araraquara/SP
Não
5
Doutor
F
38
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pri
UNIP
Universidade Paulista
6
Mestre
F
48
Separada
São José R. Preto/SP
Sim
Pública
7
Mestre
M
43
Casado
Matão/SP
Sim
Pública
8
Doutor
F
51
Casad
a
Limeira/SP
Sim
Pri
9
Mestre
F
41
Casada
Astorga/PR
Sim
Pública
I.M.E.S. São Manuel
10
Doutor
F
34
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pública
USP
11
Mestre
F
42
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pri
12
Mestre
F
34
Solteira
Andradina/SP
Sim
Pública
UFMS
Campus Pantan
al
13
Mestre
F
29
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pública
14
Mestre
F
51
Divorciada
Casa Branca/SP
Sim
Pri
15
Doutor
F
24
Solteira
Araguari/MG
16
Mestre
F
35
Casada
Carapicuíba/SP
outros
17
Doutor
F
41
Casada
São Caetano Sul/SP
Sim
Pri
18
Mestre
F 49
Casada
Arapongas/PR
Sim
Pública
19
Doutor
F
44
Casada
Cianorte/PR
Sim
Pública
20
Mestre
F
52
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pública
21
Doutor
F
36
Solteira
São Carlos/SP
Sim
Pública
FAFIBE
Faculdades Integradas
22
Mestre
F
41
Solteira
Cidade de Goiás/GO
Sim
Pública
23
Doutor
F
25
Solteira
Ribeirão Preto/SP
Não
24
Mestre
F
30
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pública
25
Doutor
F
55
Casada
São Carlos/SP
Sim
Pública
26
Doutor
F
37
Casada
Rio Claro/SP
Sim
Pri
27
Mestre
F
33
Casada
Taquaritinga
Sim
Pri
28
Doutor
F
43
Casada
Ribas Rio Pardo/MS
Sim
Pública
29
Mestre
F
64
Casada
Luapiçu/SP
Sim
Pub/Pri
30
Mestre
F
42
Casada
Araraquara/SP
Sim
Pública
31
Mestre
M
38
Solteiro
São Carlos/SP
Sim
Pri
Sesi
32
Doutor
M
64
Casado
Palestina/SP
Sim
Pri
33
Mestre
F
35
Casada
Lençóis Paulista/SP
Outros
34
Doutor
F
55
Casada
São José R.Preto/SP
Sim
Pública
35
Mestre
F
35
Separada
Ribeirão Preto/SP
Sim
Pub/Pri
36
Mestre
F
50
Divorciada
Catanduva/SP
Sim
(em branco)
Pub/Pri
Pri
= nada consta
= Pública e Priva
da
= Privada
Os totais e percentuais por titulação / gênero dos sujeitos são apresentados no
Quadro 4.1
.
Quadro
4
.1
Quantidades
e percentuais por titulação
/
gênero dos sujeitos
Gênero
Titulação
Masculino
Feminino
Totais
MESTRADO
3 60%
18
58% 21 58%
DOUTORADO
2 40%
13
42%
15
42%
Total Geral
5
31
36
100%
50
O
Quadro 5
mostra os dados familiares de mães e pais vivos sendo destacados sua idade,
escolaridade, profissão e renda.
Quadro 5
Dados Familiares
Maternos e Paternos
Idade
Esco
laridade
Profissão
Renda
Seq.
Mãe
Pai
Mãe
Pai
Mãe
Pai
Mãe
Pai
1
52
59
6 3
Professora
Empresário
3 3
2
75
74
4 1
Doméstica
Vendedor
1 2
3
57
59
1 3
Do Lar
Aposentado
2
4
80
82
1 2
Do Lar
Pintor
1
5
63
67
1 1
Cabeleireira
Tapeceiro
1 1
6
75
73
6
Denti
sta/Tenente PM
1 4
7
77
75
4 8
Professora
Eng.Agrônomo
2 2
8
Falecida
87
3
Vendedor
2
9
Falecida
Falecido
10
61
63
8 8
Professor Universitário
Professor Universitário
3 4
11
80
86
4 4
Contadora
2 2
12
53
56
1 1
Do Lar
Técnico em Manutenção
1 3
13
60
57
1 1
Ajudante Geral
Vigilante
2
14
79
84
4 4
15
48
57
6 6
Médica
Pecuarista
4 4
16
57
62
4 4
Do Lar
Torneiro Mecânico
2
17
67
68
1 1
Do Lar
Metalúrgico/Motorista
1 2
18
73
75
2 2
Do Lar
Marceneiro
2 2
19
falecida
92
1
20
fale
cida
80
1
Aposentado
1
21
72
74
1 1
Cozinheira
Comerciante
1 1
22
82
86
1 1
Do Lar
Comerciante
1 2
23
56
56
1 4
Do Lar
Mecânico de Turbinas
2
24
49
55
4 1
Do Lar
Metalúrgico
3
25
78
80
6 4
Professora
Bancário
2 4
26
64
72
1 6
Cozinheira
Contador
1
27
59
59
8 8
Professora
Professor
2 4
28
68
74
1 1
Do Lar
1
29
falecida
90
2
2
30
71
74
1 1
Revendedora Avon
Aposentado
1 3
31
63
64
1 1
Do Lar
Serralheiro
1 2
32
falecida
95
1
33
59
61
6 1
Professora
Marceneiro
3 4
34
75
80
6 6
Func
ionário Público
Advogado
3 3
35
64
Falecido
4
Do Lar
36
71
81
3 3
Do Lar
Contador
1
(em branco) = nada consta
Escolaridade
1 = fundamental incompleto
2 = fundamental completo
3 = médio incompleto
4 = médio completo
6 = superior completo
8 =
P
ós
-
Graduação
completo
Renda
1 = até 2 salários mínimos
2 = de 2 a 5 salários mínimos
3 = de 5 a 10 salários mínimos
4 = acima 10 salários mínimos
51
Nos
Quadros 6, 7 e 8, pode-se verificar os dados referentes à trajetória escolar
dos sujeitos do ensino fundamental ao superior. Foram considerados mais relevantes aqueles
relativos à duração dos cursos, cidade, unidade federativa e caracterização da
Instituição
. No
Quadro 8
encontra
-
se ainda o tipo de Curso concluído pelos sujeitos.
Quadro 6
Dados relativ
os ao Ensino Fundamental
Seq.
Início
Final
Instituição Ensino Fundamental
Tipo
Cidade
UF
1
1984
1992
E.E. Djhiah C. Sousa
2
Rio Claro
SP
2
1964
1972
IEEBA
2
Araraquara
SP
3
1980
1987
E.E. Profª Léa de Freitas Monteiro
2
Araraquara
SP
4
1977
1984
E.E.
Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
5
1975
1983
E.E. João Batista de Oliveira
2
Araraquara
SP
6
1970
1973
E.E. Alberto Andaló
2
São José do Rio Preto
SP
7
1970
1978
E.E. P.S.G. José Inocêncio da Costa
2
Matão
SP
8
1963
1970
Coronel Flanaínio Ferreira
2
Lim
eira
SP
9
1973
1980
E.E. Esperança de Oliveira
2
Lencóis Paulista
SP
10
E.E. P. G. João Batista de Oliveira
2
Araraquara
SP
11
1971
1979
E.E. Pedro José Neto
2
Araraquara
SP
12
1980
1988
E.E. de 1º e 2º graus "Urubupungá"
2
Ilha Solteira
SP
13
1985
1991
E.E. "Profª. Maria de Lourdes Nogueira Albergaria"
2
São Paulo
SP
14
2
15
1989
1996
Colégio Magnus
4
Araguari
MG
16
1978
1985
E.E. Dr. João Pires de Camargo
2
Araraquara
SP
17
1972
1980
E.E. Conrado Caldeira
2
Bebedouro
SP
18
1965
1973
E. Iv
anilde de Noronha
4
Arapongas
PR
19
1969
2
Cianorte
PR
20
1961
1969
E.E. Antônio Lourenço Corea
2
Araraquara
SP
21
1978
1985
Bispo Dom Gastão
2
São Carlos
SP
22
1972
1982
Colégio Estadual M J L O de Camargo
1
Caiçara
GO
23
1987
1995
Centro Educacion
al SESI
2
Ribeirão Preto
SP
24
1984
1991
E.E. Prof. Geraldo Honorato AzziSochs
2
Araraquara
SP
25
1959
1962
Grupo Escolar Paulino Carlos
2
São Carlos
SP
26
1976
1984
E.E. Joaquim Salles
2
Rio Claro
SP
27
1981
1988
E.E. 9 de julho
2
Taquaritinga
SP
28
1970
1977
E.Municipal Eufrosina Pinto
3
Três Lagoas
MS
29
1950
1959
Grupo Escolar
2
Fernandópolis
SP
30
1972
1979
EEPG Prof. Elisa Sambiase Bacchi
2
Araraquara
SP
31
1976
1983
EEPG Prof. Antônio Adolfo Lobbe
2
São Carlos
SP
32
1950
1957
I.E.Dr. José M.
Lobo
2
Votuporanga
SP
33
1979
1986
E.E. Virgílio Capiani
2
Lencóis Paulista
SP
34
1959
1967
W.E.EPSe Villalva Júnior
2
São José do Rio Preto
SP
35
1979
1987
EEPG Prof.Luís Augusto de Oliveira
2
São Carlos
SP
36
1963
1971
EE José Inocêncio da Costa
2 M
atão
SP
(em branco) = nada consta
Tipo
1 =
Instituição
Pública Federal
2 =
Instituição
Pública Estadual
4 =
Instituição
Privada
52
Quadro 7
Dados relativos ao Ensino
Médio
Seq.
Inicio
Final
Instituição Ensino Médio
Tipo
Cidade
UF
1
1992
1995
E.E.Joa
quim Ribeiro
2
Rio Claro
SP
2
1973
1976
IEEBA
2
Araraquara
SP
3
1988
1990
Colégio Objetivo
4
Araraquara
SP
4
1985
1988
E.E. Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
5
1974
1987
E.E. Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
6
1974
1976
Colégio São José
4
S. José do Rio Pr
eto
SP
7
1979
1981
Colégio Diocesano "La Sacle"
4
São Carlos
SP
8
1971
1973
I.E. Castelo Branco
2
Limeira
SP
9
1981
E.E. P. S. G. Virgílio Capoani
2
Lençóis Paulista
SP
10
1988
1990
Colégio Objetivo
4
Araraquara
SP
11
1980
1985
E.E. Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
12
1989
1991
E.E. de 1º e 2º Graus "Maria Leite"
2
Corumbá
MS
13
1992
1995
E.E. "Osvaldo Catalano"
2
São Paulo
SP
14
2
15
1997
1994
Colégio Nacional
4
Araguari
MG
16
1986
1988
E.E. Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
17
1981
1983
Ginási
o Estadual
-
EEPSG
2
Viradouro
SP
18
1974
1977
Colégio Emílio de Menezes
4
Arapongas
PR
19
1978
1980
2
Maringá
PR
20
1970
1973
E.E. Francisco Bernardo Tonente
2
Araraquara
SP
21
1986
1989
Dr. Álvaro Guião
2
São Carlos
SP
22
1983
1985
IEG
1
Goiânia
GO
23
1996
1998
EESG Dr. Tomás Alberto Whatelly
2
Ribeirão Preto
SP
24
1992
1994
Escola Estadual Bento de Abreu
2
Araraquara
SP
25
1967
1969
Instituto de Educação Àlvaro Guião
2
São Carlos
SP
26
1985
1988
Escola P.Coração de Maria
4
Rio Claro
SP
27
1989
1992
CEFAM
2
Taquaritinga
SP
28
1978
1980
E.E.Dom Aquino Corrêa
2
Três Lagoas
MS
29
1960
1963
Instituto de Educação
2
Fernandópolis
SP
30
1980
1982
Colégio Duque de Caxias
2
Araraquara
SP
31
1984
1986
EEPSG Jesuino de Arruda
2
São Carlos
SP
32
1959
1
961
I.E.Dr. José M. Lobo
2
Votuporanga
SP
33
1987
1990
E.E. Virgílio Capoani
2
Lençóis Paulista
SP
34
1968
1970
W.E.EPSe Villalva Júnior
2
São Paulo
SP
35
1988
1990
EE Àlvaro Guião
4
São Carlos
SP
36
1972
1974
EE Prof. Henrique Morato
2
Matão
SP
(em
branco) = nada consta
Tipo
2 =
Instituição
Pública Federal
2 =
Instituição
Pública Estadual
4 =
Instituição
Privada
Quadro 8
Dados relativos ao Ensino
Superior
Seq.
Início
Final
Instituição Ensino Superior
Curso
Tipo
Cidade
UF
1
1996
1999
UNESP
-
A
raraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
2
1992
1996
PUC
-
Campinas
Psicologia
5
Campinas
SP
3
1991
1994
UNESP
-
Araraquara
Letras
2
Araraquara
SP
4
1991
1996
UNESP
-
Araraquara
Ciências Sociais
2
Araraquara
SP
5
1988
1991
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
6
1977
1981
UNESP
-
São José Rio Preto
Ciências Biológicas
(Bacharel.
e Licenciatura)
2
São José do Rio Preto
SP
7
1982
1984
PUC
-
Curitiba
Filosofia
4
Curitiba
PR
53
8
1974
1977
PUC
-
Campinas
Fonoaudiologia
4
Campinas
SP
9
2001
2004
Fundação E
ducacional Dr.
Raul Baiab
Pedagogia
4
Jaú
SP
10
1991
1994
UNESP
-
Araraquara
Ciências Biológicas
-
Bacharelado
2
Botucatu
SP
11
1998
2001
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
12
1998
2002
UFMS
-
Campus do Pantanal
Pedagogia
-
Licenciatura
Plena
1
Corumbá
MS
13
1996
1999
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
14
UNESP
-
Rio Claro
Pedagogia
2
Rio Claro
SP
15
2000
2003
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
16
1990
1996
UNESP
-
Araraquara
Letras
2
Araraquara
SP
17
1983
1986
UNESP
-
Franca
História
2
Franca
SP
18
1986
1989
UNOEST
Pedagogia
4
Presidente Prudente
SP
19
1981
1985
Universidade Estadual de
Maringá
Psicologia
2
Maringá
PR
20
1974
1977
UNESP
-
Araraquara
Matemática
2
Araraquara
SP
21
1993
1998
UNESP
-
Araraquara
Pedago
gia
2
Araraquara
SP
22
1988
1991
UFG
Pedagogia
1
Goiânia
GO
23
1999
2002
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
24
1995
1998
UNESP
-
Araraquara
Letras
2
Araraquara
SP
25
1970
1974
Universidade Federal de
Minas Gerais
Licenciatura em Física
1
Belo
Horizonte
MG
26
1989
1993
UNESP
-
Rio Claro
Pedagogia
2
Rio Claro
SP
27
1993
1997
FATEC
Processamento de Dados
2
Taquaritinga
SP
28
1981
1983
UFMS
Pedagogia
1
Três Lagoas
MS
29
1969
1971
Centro Educacional de
Votuporanga
Pedagogia
4
Votuporanga
SP
30
1989
1992
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
31
1998
2001
UNESP
-
Araraquara
Pedagogia
2
Araraquara
SP
32
1979
1981
FFCL Mogi das Cruzes
Pedagogia
4
Mogi das Cruzes
SP
33
1991
1994
Universidade do Sagrado
Coração
Geografia
4
Bauru
SP
34
1971
1974
Universidade Bandeirante de
São Paulo
Pedagogia
4
São Paulo
SP
35
1990
1994
UNESP
-
Bauru
Psicologia
2
Bauru
SP
36
1975
1979
Faculdade de Educação São
Luís
Desenho e Plástica /
Educação Artística
4
Jabuticabal
SP
(em branco)
= nada consta
Tipo
1
=
Instituição
Pública Federal
2
=
Instituição
Pública Estadual
4
=
Instituição
Privada
5
=
Instituição
Filantrópica
São apresentados como dados relativos ao Mestrado os Quadros 9 e 9.1, e ao
Doutorado os
Quadros 10 e 10.1
além da sua duração e Institu
ição
freqüentada, a situação do
pós
-graduado no que tange a bolsas de estudo e incentivos e também, conforme o caso, à
agência envolvida.
Quadro 9
Dados relativos ao
Mestrado
Seq.
Início
Final
Instituição
Bolsa
Agência
Incentivos
1
2001
2004
UNESP
-
A
raraquara
não
2
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
não
54
3
2000
2002
UNESP
-
Araraquara
não
4
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
sim
FAPESP
5
6
2003
2006
UNESP
-
Araraquara
não
2
7
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
não
1
8
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
n
ão
9
2001
2003
UNESP
-
Araraquara
não
1
10
11
2002
2005
UNESP
-
Araraquara
não
1
12
2003
2005
UNESP
-
Araraquara
sim
CNPq
13
2001
2004
UNESP
-
Araraquara
não
14
2003
2005
UNESP
-
Araraquara
não
16
2002
2004
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPE
S
17
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
sim
FAPESP
18
1998
2002
UNESP
-
Araraquara
sim
outra
1
19
20
2001
2003
UNESP
-
Araraquara
não
21
2000
2002
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
1
22
23
2003
2006
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
24
2001
2003
U
NESP
-
Araraquara
não
25
26
27
1997
2000
UNESP
-
Araraquara
não
28
29
1998
2002
UNESP
-
Araraquara
não
30
1997
2001
UNESP
-
Araraquara
não
31
2002
2005
UNESP
-
Araraquara
não
32
1996
2000
UNESP
-
Araraquara
sim
outra
33
2002
2004
UNESP
-
Araraquara
34
35
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
36
2000
2003
UNESP
-
Araraquara
não
(em branco)
= nada consta
Incentivos
1 = Liberação das atividades
2 = Redução de carga
-
horária
3 = Outros
Quadro 9.1
Quantidades
e percentuais de incentivos dos sujeitos
Titulação
Bolsa
Outros
Nenhum
MESTRADO
9 33% 4 15%
14
52%
Quadro 10
Dados relativos ao
Doutorado
Seq.
Início
Final
Instituição
Bolsa
Agência
Incentivos
2
2001
2005
UNESP
-
Araraquara
sim
CNPq
4
2001
2005
U
NESP
-
Araraquara
sim
FAPESP
5
2001
2005
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
8
2003
2007
UNESP
-
Araraquara
não
10
2001
2005
UNESP
-
Araraquara
sim
FAPESP
3
15
2004
2007
UNESP
-
Araraquara
Sim
CAPES
2
17
2001
2004
UNESP
-
Araraquara
não
19
2000
2003
U
NESP
-
Araraquara
sim
CAPES
1
55
21
2003
2007
UNESP
-
Araraquara
não
22
2001
2004
UNESP
-
Araraquara
não
2
25
1997
2001
UNESP
-
Araraquara
não
26
1998
2002
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
28
2001
2005
UNESP
-
Araraquara
sim
CAPES
1
32
2001
2006
UNESP
-
Araraquara
não
34
2000
2004
UNESP
-
Araraquara
não
3
(em branco)
= nada consta
Incentivos
1 = Liberação das atividades
2 = Redução de carga
-
horária
3 = Outros
Quadro 10
.1
Quantidades
e percentuais de incentivos dos sujeitos
Titulação
Bolsa
Outros
Nenhum
DOUTORADO
8
53,33%
2
13,33%
5
33,33%
Os
Quadros 11 e 12 destacam as razões que os levaram a optar pelos cursos de
Mestrado e Doutorado respectivamente. São elencadas a busca da formação docente, a
necessidade de complementação do conhecimento, o aprimoramento do nível profissional, da
posição no mercado de trabalho/status, busca e/ou aprimoramento da metodologia científica e
situação
atual de trabalho entre outras.
Quadro 11
Das razões de cursar o Mestrado
Seq.
Carreira
Compl.
Nível.Pr
of.
Pos.Merc.Trab.
Aprim.
Metodologia
Pesquisa
Status
Desemprego
Outros
1
1
8
32
2
4
32
3
1
32
4
8
5
6
1
7
1
8
1
9
1
10
11
1
32
12
1
32
13
1 2
32
14
2 4 8
16
32
16
32
17
1
4 8
16
32
64
18
1
4
32
19
20
4
21
1
32
22
23
1
56
24
2 4 8
25
26
27
4
28
29
4
30
1
31
1 2
32
4
33
1 2 4 8
32
34
35
4
32
128
36
1
(em branco) = nada consta
Motivos
1
= busca da Carreira Docente
2
= como complementação do Curso de
Graduação
4
= para melhorar o nível profissional
8
= busca de melhor posi
ção no mercado de Trabalho
16
= com a finalidade de aprimorar
-
se em metodologia científica
32
= com a finalidade de realizar pesquisa
64
= com a finalidade de elevar o status
128
= porque estava sem emprego
256
= outros
Quadro 12
Das razões de cursar
o Doutorado
Seq.
Docência
Compl.
Nível
Profissional
Posição
Merc.Trab.
Aprim.Pesq.
Pesquisa
Status
Desemp.
Outros
Outra razão
2
32
4
8
5
8
1
10
1
15
256
Indicação direto
para o Doutorado
17
19
32
21
1
32
22
4
25
1
26
1
28
4
32
64
34
32
256
Complementação
Pós
-
Graduação
(em branco) = nada consta
Motivos
1
= busca da Carreira Docente
2
= como complementação do
Curso de
Graduação
4
= para melhorar o nível profissional
8
= busca de melhor posição no mercado de Trabalho
16
= com a finalidade de aprimorar
-
se em metodologia científica
32
= com a finalidade de realizar pesquisa
64
= com a finalidade de elevar o statu
s
128
= porque estava sem emprego
256 = outros
N
os
Quadros
13 e 13a encontram-se como dados dos sujeitos do
Mestrado
,
referentes à sua avaliação no que tange a currículo, biblioteca, equipamentos e materiais,
competência dos do
centes, sua dedicação e relacionamento.
57
Quadros 13
-
Avaliação
da Estrutura
e dos Docentes
-
Mestrado
Avaliação da Estrutura
Avaliação dos Docentes
Seq.
Currículo
Biblioteca
Equip/Mat.
Competência
Dedicação
Relacionamento
1
2 3 2 3 3 4
2
3 2 2 4 3 3
3
2 2 2 3 3 3
4
2 1 2 2 2 3
6
2 3 3 3 3 4
7
2 4 4 3 2 4
8
3 3 3 3 3 3
9
2 3 3 4 4 3
11
3 3 3 3 3 3
12
3 4 4 4 4 4
13
3 2 3 4 3 3
14
2 3 2 3 3 4
16
2 1 2 2 2 2
17
18
4 3 3 4 4 4
20
4 4 3 4 4 4
21
3 2 2 4 4 4
23
4 4 4 4 3 3
24
3 4 3 3 3 3
27
4 4 3 4 3 3
29
3 3 3 4 4 4
30
3 2 2 3 3 4
31
4 4 4 4 4 4
32
4 3 4 4 4 4
33
2 3 2 3 3 3
35
3 3 3 4 4 4
36
3 3 3 3 3 3
(em branco)
= nada consta
Conceitos
1
=
ruim
2
=
bom
3
=
muito bom
4 = ótimo
Quadro 13a
Quantitativo da Avaliação da
Estrutura
e dos Docentes
Mestrado
Ruim
Bom
Muito bom
Ótimo
Vazio
Competência
0 9
11
6 1
Dedicação
2 5
12
7 1
Relacionamento
0 9
12
5 1
Currículo
0 2
11
13
1
Biblioteca
0 3
14
9 1
Equipamentos/Materiais
0 1
12
13
1
Nos
Quadros 14 e 14a como dados do Doutorado, referentes à sua avaliação no
que tange a currículo, biblioteca, equipamentos e materiais, competência dos docentes, sua
dedicação e relacionamento.
58
Quadro 14
-
Avaliação
da Estrutura
e dos Docentes
Doutorado
Avaliação da
Estrutura
Avaliação dos Docentes
Seq.
Currículo
Biblioteca
Equip/Mat.
Competência
Dedicação
Relacionamento
2
3 2 2 4 3 3
4
2 1 2 2 2 3
5
8
3 3 3 3 3 3
10
3 3 2 3 3 4
15
2 2 2 2 2 3
17
19
2 2 2 2 2 3
21
3 2 2 4 4 4
22
2 2 2 3 2 2
25
2 2 2 3 2 2
26
4 3 2 4 4 4
28
2 2 2 3 3 3
32
4 3 4 4 4 4
34
2 2 2 2 2 1
(em branco)
= nada consta
Conceitos
1
=
ruim
2
=
bom
3
=
muito bom
4 = ótimo
Quadro 14a
-
Quantitativo da Avaliação da
Estrutura
e dos Docentes
Doutorado
Ruim
Bom
Muito bom
Ót
imo
Vazio
Competência
0 7 4 2 2
Dedicação
1 8 4 0 2
Relacionamento
0
11
1 1 2
Currículo
0 4 5 4 2
Biblioteca
0 6 4 3 2
Equipamentos/Materiais
1 2 6 4 2
Os
Quadros 15
e
16
apresentam os dados da avaliação com relação à pesquisa, no
que se refere à escolha do tema, o tempo gasto para a coleta e se houve dedicação integral ou
não.
Quadro 15
-
Dados referentes à Pesquisa no Mestrado
Seq.
Definição Tema
Tempo Coleta
Dedicação Integral
1
1 3
sim
2
1 1
não
3
3 2
não
4
3 2
sim
5
6
1 2
o
7
1 3
não
8
1 2
não
9
3 3
não
10
3 2
não
11
1 4
não
59
12
1 2
sim
13
3 2
não
14
3 2
não
16
1 2
sim
17
18
1 2
sim
19
1
sim
20
1 2
não
21
3 1
22
3 2
não
23
1 3
sim
24
1 2
não
25
1 2
não
26
1 2
sim
27
1 1
não
28
1 1
sim
29
1 2
não
30
1 4
não
31
3 1
sim
32
3 4
não
33
1 4
não
34
1 3
não
35
3 2
sim
36
3 1
não
Definição do Tema
1 = pelo sujeito
3
= em comum acordo entre sujeito e
orientador
Tempo para a Coleta dos
dados
1 = 6 meses
2 = 1 ano
3 = 1 ano e meio
4 = mais que 2 anos
Quadro 16
-
Dados referentes à Pesquisa no Doutorado
Seq.
Definição Tema
Tempo Coleta
Dedicação Integral
2
1 1
sim
4
3 2
sim
5
8
1 2
não
10
1 3
não
15
3 5
não
17
19
3 5
sim
21
3 2
22
1 3
não
25
1 4
não
26
1 3
sim
28
1 1
sim
32
3 4 n
ão
34
1 3
não
Definição do Tema
1 = pelo sujeito
3
= em comum acordo entre sujeito e
orientador
Tempo para a Coleta
dos dados
1 = 6 meses
2 = 1 ano
3 = 1 ano e meio
60
4 = mais que 2 anos
O
Quadro 17 apresenta a produção científica dos sujeitos no que se refere à
quantidade, nível, características e classificação das publicações bem como sua atividade atual
em cursos de
Pós
-
Graduação
como docentes e/ou orientadores.
Quadro 17
-
Dados referentes à Produção Científica
Qtde.Produção
Qtde.
Qualis
Pariticipa
CIENTÍFICA
Publicacão
Nac.
Inter.
cursos
atualm.
Orientador
Seq.
Nac.
Inter.
Dissertação
A B A B
Pós
Situação
Qtde.Orientandos
Qtde.Orientados
1
1
não
não
não
2
2
1
sim
1
não
não
3
não
não
4
2
não
sim
não
1
5
1
não
6
não
não
não
7
2
não
não
não
8
53
7
sim
não
não
18
9
1
sim
1
sim
sim
2 4
10
1
não
não
sim
1 6
11
1
não
sim
sim
2 8
12
22
5
sim
1
sim
sim
3 2
13
1 2
não
1 2
sim
sim
10
8
14
3
não
sim
2
25
15
3
não
não
16
2
sim
2
não
não
17
6 4
sim
sim
sim
4
10
18
2
não
sim
3
58
19
18
sim
1
sim
sim
1
20
6
sim
4
não
não
4
21
7 1
não
não
sim
9
40
22
5
não
sim
sim
2 4
23
1 2
sim
não
24
não
não
não
25
1
sim
sim
sim
2
26
3
não
3
sim
sim
5
10
27
não
não
não
28
2
não
não
não
29
não
sim
não
30
1
não
não
não
32
31
3 2
não
não
32
1
não
não
não
33
8
sim
sim
não
12
34
7
não
sim
sim
4
20
35
1
não
não
não
8
36
não
não
não
(em branco)
= nada consta
61
No
Quadro 18 além da renda percebida evidencia-se a ocupação atual dos
sujeitos considerando as características da mesma.
Quadro 18
-
Ocupação atual
Seq.
Situação
Local
Out
raOcup.
Docente?
Renda
1
1
PP
1 1 3
2
1
Autônomo
1 2
3
2
4
2
2 2
5
4
PA
1 1 2
6
1
Público
2 2
7
1
Público
1 1 4
8
1
PA
1 1 3
9
1
PP
1 1 4
10
1
Público
2 1 3
11
1
PP
2 1 4
12
1
Público
2 1 3
13
1
PP
2 1 3
14
1
Privado
2 1
15
4
1 2 3
16
4
2
17
1
Privado
2 1 3
18
1
Público
2 2 4
19
1
Público
2 1 3
20
1
Público
1 1 2
21
1
Público
2 1 2
22
1
Público
2 1 4
23
2
24
1
Público
2 1 3
25
1
Público
2 1
26
1
Privado
1 1 4
27
1
Privado
2 1 4
28
1
Público
2 1 4
29
1
PP
1 1 4
30
1
Público
2 1 4
31
1
Privado
2 1 2
32
1
Privado
2 1 4
33
4
2
3
34
1
Público
1 3
35
1
PP
2 1 3
36
1
Público
2
2
(em branco)
= nada consta
Situação
1 = empregado
2 = desempregado
3 = aposentado
4 = outros
Local Profissão
PP = Público e Pr
ivado
PA = Público e Autônomo
62
OutraOcup.
1 = possui outra ocupação além da docência
2 = não possui outra ocupação além da docência
Docente?
1 = exerce a profissão de docente
2 = não exerce a profissão de docente
Renda
1 =
até
3
salários mínimos
...
2
=
de
3
a
6
salários mínimos
3 =
de
6
a 10 salários mínimos
4 =
acima
de
10 salários mínimos
O
Quadro 19 mostra a opinião dos egressos a questionamentos como escolha ou
não da mesma profissão,
Pós
-
Graduação
e orientador, do grau de satisfação com relação ao
curso de Mestrado e/ou Doutorado, bem como sobre a orientação recebida.
Quadro 19
Questionamentos
Seq.
MesmaProfissão
Mestrado
Doutorado
ÀreaPós
Orient.Mest.
Orient.Dout.
NivelSat.
1
sim
sim
sim
não
1
2
sim
sim
sim
sim
não
não
2
3
1
4
sim
3
5
sim
2
6
não
sim
sim
não
4
7
sim
sim
sim
não
1
8
sim
sim
sim
sim
não
não
2
9
sim
sim
sim
não
10
não
sim
sim
sim
não
não
1
11
sim
sim
sim
não
1
12
sim
sim
sim
não
1
13
sim
sim
sim
não
1
14
sim
sim
sim
não
2
15
sim
sim
sim
não
1
16
sim
2
17
não
sim
sim
sim
não
não
2
18
sim
sim
sim
não
1
19
sim
sim
sim
sim
não
não
1
20
sim
sim
sim
não
2
21
sim
sim
sim
sim
não
não
2
22
não
sim
sim
não
sim
sim
2
23
sim
sim
sim
sim
2
24
sim
sim
sim
não
2
25
sim
s
im
sim
sim
não
não
1
26
sim
sim
1
27
sim
sim
não
não
2
28
sim
sim
sim
sim
não
não
1
29
sim
sim
sim
não
2
30
sim
sim
sim
não
1
31
sim
sim
sim
não
1
32
sim
sim
sim
sim
não
não
1
33
sim
sim
sim
não
2
34
sim
sim
sim
sim
sim
sim
1
63
35
não
sim
não
2
36
sim
sim
sim
não
2
(em branco)
= nada consta
NívelSat.
1 = muito satisfeito
2 = relativamente satisfeito
3 = pouco satisfeito
4 = insatisfeito
CAPÍTULO III - VISÃO ECONOMICISTA DO
PROBLEMA POLÍTICO E SOCIAL DA EDUCAÇÃO
“Como transformar as informações e os conhecimentos numa
sabedoria que ilumine a prática cotidiana de nossas vidas no
mundo?”
C.ALMEIDA
65
São escassos na literatura consultada, trabalhos semelhantes ao presente estudo no
que tange à Avaliação de Egressos de Cursos de
Pós
-
Graduação
stricto sensu na área de
Educação Escolar, particularmente naquela centrada na formação docente e de pesquisa nos
ensinos fundamental e médio. Portanto, a discussão dos dados ora obtidos, por vezes esbarra
nesta escassez. Para maior facilidade didática e melhor compreensão passaremos a apresentar
em conjunto a descrição e a análise dos resultados em quadros detalhados no capítulo II e
gráficos abaixo:
Gráfico 3
Total dos sujeitos da amostra.
Gráfico 4
Sujeitos da amostra por gênero.
36 SUJEITOS DA AMOSTRA
DOUTORES
15; 42%
MESTRES
21; 58%
FEMININO
MASCULINO
0
5
10
15
20
25
30
35
GÊNERO DOS SUJEITOS
86%
14%
Como se pode notar n
o
Quadro
4
(p.4
9
),
Quadro
4.
1
(p.4
9)
e
Gráfico 3 acima,
do total dos sujeitos incluídos vinte e um (58%) são mestres e quinze (42%) são doutores;
trinta e um (86%) do gênero feminino e apenas cinco (14%) do gênero masculino. No
Gráfico
4
acima,
verifica
-
se
um predomínio do gênero feminino
assemelhando
-se aos dados
obtidos por GONÇALVES (2001) e que vem de encontro a pesquisas do INEP (2004) que
mostra
ra
m que as mulheres estão em maior mero nas Instituições de Ensino, alcançam
maiores graus de escolaridade e melhores notas em testes de avaliação quando comparadas
aos homens. É importante salientar que historicamente a educação no Brasil tem como
característica o trabalho feminino, pois este é aceito como uma tarefa para mulheres. Nota-
se
que, quando uma profissão, disciplina ou curso se feminiza passa a ocupar um lugar menos
privilegiado que outras profissões. Este é o caso da educação que foi aceita como uma
extensão do trabalho feminino. Isto se deve em parte à nossa sociedade que como se sabe é
66
patriarcal, portanto, enquanto tendência histórica os homens ocupam as posições e profissões
mais distintivas e privilegiadas social e economicamente.
No Brasil, dados do estudo trajetória da mulher na educação superior, do Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais
INEP, que analisa a participação feminina no
período entre 1996 e 2004 destacam que a diferença entre os gêneros aumenta no decorrer da
vida escolar partindo de apenas 1% nas séries do Ensino Fundamental para cerca de 13% na
Graduação
universitária.
As
idades encontradas nos sujeitos variam de vinte e quatro a
sessenta e quatro anos, num total de
oito
solteiros, vinte e três
casados
, três divorciados e
dois
separados. Quanto à sua origem a maioria deles vem de cidades do estado de São Paulo o que
provavelmente se deve a localização mais próxima de Universidade em que o curso escolhido
foi oferecido (UNESP Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara). Atualmente dos
que
trabalham
, dezenove o fazem em Instituições Públicas e doze em Instituições de cunho
privad
o,
enquanto três destes sujeitos encontram neste momento desempregados.
Gráfico 5
Nível de escolaridade dos pais.
Gráfico 6
Nível da renda dos pais.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1 3 5 7 9
11 13 15 17 19 21 23 25 27
29
31 33
35
PAI
MÃE
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
3,5
4
4,5
1 3 5 7 9
11 13 15 17 19
21 23 25 27
29 31 33 35
PAI
MÃE
A análise dos dados familiares apresentados no
Quadro
5
(p.
50)
e
Gráfico
5
acima,
caracterizam a origem dos sujeitos mostra que no tocante à escolaridade, quinze pais e
treze mães apresentam o ensino fundamental incompleto e que apenas quatro pais e cinco
mães concluíram o ensino superior. Dentre estes, três
progenitores
e duas
genitoras
cursaram
algum tipo de
Pós
-
Graduação
.
O estudo de GONÇALVES (2001) apontou que quase 50% dos
67
pais e mães tinham instrução primária e um número bem pequeno com formação superior, a
qua
l predominou entre os pais. Se levarmos em consideração a literatura que trata de frações
de classe, camadas sociais e grupos desenvolvida por pesquisadores brasileiros, tais como,
Maria Alice Nogueira, Afrânio Catani, Luci Regina Muzzeti, podemos afirmar que estes
progenitores pertencem a camada média e que não possuem um nível cultural elevado,
legitimado ou ratificado no diploma. Por outro lado, também não possuem uma abastada
renda familiar, portanto, enquanto tendência,esses trabalhos nos mostram que uma
tendência desse grupo investir na educação escolar dos filhos e filhas.
Esta reflexão ratifica o fato de que apesar da maioria dos pais não terem concluído
sua escolaridade, conseguiram enxergar sua importância e propiciaram a seus filhos acesso a
alguma escola. Nossos achados evidenciam que a maioria dos sujeitos vem de origem onde a
formação em termos de escolaridade não foi prioritária, seja por falta de condições
financeiras, seja pela condição histórica da figura feminina estar mais ligada às atividades do
lar. Quanto aos pais de se considerar ainda a relação entre gênero masculino e força de
trabalho em detrimento da educação. Contrapondo-se a esta discussão histórica envolvendo
gênero
,
força produtiva
e
renda,
como podemos verificar ainda no
Quadro 5
(p.42)
e
Gráfico
6
(p.58),
quinze mães desenvolvem algum tipo de trabalho, contribuindo com a renda familiar
e dentre elas, apenas uma tem ganho superior a dez salários mínimos. Entre os pais, todos têm
renda própria sendo três deles aposentados
e
seis
com renda superior a dez salários mínimos.
O trabalho da mulher fora do âmbito doméstico é um fato nessa categoria social, uma vez que,
os dados mostraram que a maioria delas exerce uma atividade remunerada. A nossa sociedade
por meio das políticas salariais periódicas tende a rebaixar as condições materiais de
subsistência dessa classe, portanto, o homem passa a não dar conta de prover o sustento da
família e o trabalho da mulher representa uma maneira efetiva de assegurar a longevidade
escolar dos filhos. Como afirma SILVA JR. (2000) o neoliberalismo consiste em uma
68
profunda regressão histórica humanista e acaba por criar um consenso relativo a aceitação
critica de seus postulados. O estudioso caracteriza este tipo de sociedade, que trata da
competi
tividade como um ideal educacional, um verdadeiro d
arwinismo
social
que acaba por
exterminar os mais fracos.
Não é por acaso, que os nossos dados evidenciam uma mudança na participação
da mulher no núcleo familiar no que se refere ao trabalho e
à
produção.
Ou seja, cerca d
a
metade
(
50%
) das mães de nossos sujeitos romperam barreiras históricas, enfrentaram o
mercado de trabalho,
os
tabus
e preconceitos, passando a participar do processo produtivo e
conseqüente
mente
da renda familiar. Entretanto, fica claro que as condições materiais de
existência impelem essas mulheres ao trabalho remunerado, mas, ainda assim, a maioria delas
têm renda inferior à dos pais, seja por diferença na profissão em si, ou quem sabe,
pela
perpetuação da posição de menos valia do gênero feminino em relação ao masculino
observada ao longo de séculos.
Gráfico 7
Trajetória acadêmica dos sujeitos.
0
1
2
3
4
5
6
1 3 5 7 9
11 13
15
17
19
21
23
25 27 29 31
33
35
EF
EM
ES
EF = Ensino Fundamental EM = Ensino Médio ES = Ensino Superior
A observão d
os
Quadros
6
(p.
51
), 7
(p.
52
)
e
8
(p.
52
) e
Gráfic
o
7 que se
referem à trajetória acadêmica dos sujeitos do ensino fundamental (EF), ensino médio (EM) e
ensino
superior
(ES), mostra que a maioria deles freqüentou escolas públicas. Apenas dois
freqüentaram escola privada no ensino fundamental, oito no ensino médio e nove no ensino
69
superior.
Estes dados são extremamente reveladores uma vez que a escola blica na
trajetória de estudo dos ensinos fundamental e médio desses depoentes concretamente
cumpria a sua função em nossa sociedade, a saber: democratizava os códigos legítimos e
socialmente valorizados em um determinado momento histórico, ou seja, a norma culta.
Conhecimento este que tornou possível o ingresso e o êxito desses sujeitos na Pós
-
Graduação.
Atualmente é sabido por todos que por conta das políticas de cunho neoliberal que se
concretizam no sistema escolar oficial, principalmente nos ensinos fundamental e médio são
desvalorizados o trabalho docente, suas condições de trabalho que efetivam finalmente no
barateamento da qualidade de ensino. Diante desta realidade a escola não é mais
democrática, pois, a sua pretensa e competência em difundir o saber é impedida por esta
realidade. No estudo de GONÇALVES em 2001 constatou-se que grande parte da amostra
pesquisada (69,01%) era oriunda da escola públi
ca.
Isto mostra que desde a sua origem a
escola pública tem participado da vida destes sujeitos. Além de contribuir na sua formação
pode
-
se inferir que de certa forma, esta escola os incentivou a buscar mais, ao aprimoramento,
a cursar uma
Pós
-
Graduação
, enfim, os estimulou à busca do saber docente. Nota-se que o
ensino público mostrou-
se
para estes sujeitos, com qualidade suficiente para incentivá-los a
nele permanecer até o nível superior.
Gráfico 8
Incentivos para o Mestrado.
Gráfico 9
Incentivos par
a o Doutorado.
33%
15%
52%
BOLSA
OUTROS
S/BOLSA
54%
13%
33%
BOLSA
OUTROS
S/BOLSA
O
s
Quadros
9
e
9.1
(p.
53 e 54) e
Gráfico
8 acima, destacam dados relativos ao
Mestrado
e
os
Quadros
10
(p.
54
) e
10.1
(p.
55
) e
Gráfico
9 acima, os do
Doutorado,
70
observando
que foram considerados os incentivos de maior valor, ou seja, quem recebeu bolsa
e
/ou
algum outro tipo de incentivo, consideramos somente a bolsa para os quantitativos.
Quanto ao
Mestrado
dos trinta e cinco egressos, vinte e sete concluíram seu curso na FCLAR
sendo a duração média do mesmo de dois anos e nove meses. Nove
(33%)
destes sujeitos
tiveram bolsas oriundas de agências diversas, dados que diferem daqueles obtidos por
GONÇALVES em 2001 que relata que no Mestrado a grande maioria dos egressos (82,09%)
fez o curso com bolsa de estudos sendo que 28,81% dessas bolsas foram oferecidas pela
própria Instituição.
O ínfimo número de bolsas oferecidas pelos órgãos de fomento em cursos de Pós-
Graduação considerados de alto nível como este em estudo demonstra a pouca valorização do
saber vinculado a uma área de conhecimen
to que acaba por ter deméritos em relação as outras
áreas de conhecimentos como por exemplo, a biotecnologia, a engenharia genética, enfim, nas
quais o sistema econômico vigente tem interesses em investir visando maior lucratividade. A
própria distribuição de bolsas no interior das instituições comumente obedecem um critério
de carência econômica, disponibilidade de tempo para o curso em nível de mestrado e
doutorado, deixando nos escalões inferiores a competência acadêmica ou o brilhantismo do
trabalho a ser executado. Isto tende a ser, mais comum em áreas pouco valorizadas na
hierarquia das ciências.
Nos q
uadros
e
g
ráficos
referidos acima verifica-se ainda que quatro (15%)
tiveram entre outros, algum tipo de incentivo como redução de carga-horária de t
rabalho,
liberação das suas atividades e afastamento remunerado. Chama a atenção o fato que quatorze
(52%) sujeitos não receberam bolsas, tendo cursado a
Pós
-
Graduação
às suas próprias
expensas.
A análise referente ao
Doutorado
mostra que
os
quinze
sujeitos o concluíram na
FCLAR, com uma duração média de três anos e dez meses, dentre eles,
oito
(5
3,33
%) foram
bolsistas
,
dois
(13,33%)
receberam outros incentivos, enquanto cinco (3
3,33
%) não
71
receberam incentivo algum. Interessante é salientar em relação à percepção de bolsas entre os
sujeitos do estudo, a discrepância entre aqueles que cursaram o
Mestrado
(33%) quando
comparados com os do
Doutorado
(5
3,33
%). Ora, causa estranheza o fato de que justamente o
grupo
do Mestrado que no início do seu aprimoramento e ampliação de conhecimentos, busca
pelo saber, ser aquele que menos incentivo financeiro recebeu por parte dos órgãos
compete
ntes. Cumpre aqui questionar a(s) possível(is) repercussão(ões) que o precário
incentivo financeiro tanto a nível de
Mestrado
quanto de
Doutorado
pode acarretar como
evasão ao longo do curso e redução no número de candidatos entre outros. Esta(s)
repercuss
ão(
ões
) podem ser menor(
es
) entre os doutores se considerarmos que os mesmos
poderiam ter
mais
empregos e maior renda, ou seja, estarem financeiramente melhor
estruturados.
Não podemos aqui nos furtar a questionamentos de suma importância e que vem
contrapor
-se aos objetivos maiores da
Pós
-
Graduação
quais sejam, incentivar não só o ensino,
mas também a pesquisa e a extensão
.
Como e o
que fazer para estimular um pesquisador já na
sua formação se ele deve ter rendimentos suficientes para manter-se no curso as suas próprias
expensas, além, de se responsabilizar pelo seu próprio sustento? Onde está o apoio financeiro
i
nstitucional/
g
overnam
ental de fomento à pesquisa frente a esta realidade tão difícil e porque
não dizer cruel? A nível de
Instituição
P
ública
, em que pese a maior flexibilidade em termos
de carga horária, havendo maior disponibilidade de tempo para a pesquisa, como e o que faz
er
com o baixo nível salarial e suas repercussões negativas no desempenho docente e
de
pesquisador? E nas instituições particulares onde é muito maior a exigência em termos de
carga horária em detrimento da pesquisa, que medidas e soluções seriam cabíveis
e/ou
exeqüíveis? E quanto à produção científica independente
mente
da
Instituição
ser pública ou
privada
, de publicações em termos qualiquantitativos tanto no país quanto no exterior, como e
que r
ecursos usar para incentivá
-
las?
72
Gráfico 10
Razões para c
ursar o Mestrado.
Gráfico 11
Razões para cursar o Doutorado.
28
13
0
5
10
15
20
25
30
PESQUISA
DOCÊNCIA
4
7
0
2
4
6
8
10
12
DOCÊNCIA
PESQUISA
As razões que levaram os sujeitos a ingressarem no
Mestrado
são elencadas no
Quadro 11
(p.
55
) e
Gráfico
10
acima e que conforme se pode notar treze sujeitos indicaram
pelo interesse na pesquisa e vinte e cinco pela docência.
Nota
-se que os dois aspectos mais
relevantes são à busca da carreira docente e o anseio de realizar pesquisa. Na análise d
estes
dois aspectos
de se considerar que subjacente a eles, os sujeitos visam à melhoria em seus
cargos, salários e novo status. Além disso, os docentes têm consciência acerca das lacunas na
formação, o que os faz querer buscar novos saberes, aprofundar seus conhecimentos.
Remonta
m-se à sua origem e trajetória educacional e desejam
romper barre
iras e aprimorar
-
se
para mudar não só esta trajetória histórica, mas também as possibilidades de um viver melhor,
mais consistente e porque não dizer mais digno. Em nosso estudo os dados evidenciam que o
medo do desemprego estrutural ou os efeitos deste tipo de desemprego conduzem as pessoas
de frações de classe menos abastadas às universidades, porque não encontram espaço para
ascensão no mercado de trabalho. Passam a ser uma tentativa para não serem excluídos do
mercado de trabalho no qual estão inseridos
.
Para tal, os sujeitos têm clareza da necessidade
de obterem maior fundamentação que é oferecida pela escolaridade tanto
em
nível de
Mestrado
quanto
de
Doutorado,
o que certamente converge numa maior e melhor visibilidade
da sua carreira docente. Pode-
se
inferir a necessidade dos mesmos em manter e/ou buscar um
vínculo empregatício satisfatório que contribua para a melhoria de seu próprio nível
sociocultural.
Nos dados do estudo de GONÇALVES (2001) destacam-se como razões da
73
busca do Mestrado o aperfeiçoamento da atividade profissional (38,74%), a necessidade de
ampliar os conhecimentos (25,23%) e a qualificação para a docência (23,42%), sendo o
interesse pela pesquisa o motivo menos citado (2,70%).
O
bserva
ndo o Quadro 12
(p.
56
) referente aos egressos do
Do
utorado
é
significativo o percentual de sujeitos que optou pelo Doutorado para se tornar pesquisador.
Repete
-se entre eles a mesma questão quando da análise da motivação entre os mestres
verificados no Quadro 11
(p.
55
) e
Gráfico
11
acima
.
Estes dados m r
eferendar
a idéia de
que as pessoas desejam e buscam trabalhar sobre conhecimentos fundamentados na pesquisa,
o que é um dos valores que emergem nos nossos dados. Devemos considerar que de alguma
forma a sociedade tende a legitimar o que é aceitável e correto e os sujeitos acabam
reproduzindo um discurso coerente com esses valores, conforme se pode observar nas suas
afirmações, pois os dados mostram que os sujeitos construíram um discurso consentâneo com
esta realidade. Melhor explicitando, os sujeitos, ao responderem aos questionamentos deste
estudo suprimiram a necessidade concreta, real e material de suas condições e
que
este
investimento acadêmico representa enquanto tendência, um passaporte distintivo para o
exercício de funções melhor remuneradas e menos penosas, fato este, mascarado pelo
discurso proferido destes sujeitos,
mas, como já explicado, socialmente melhor aceito
.
A busca
pel
a carreira docente é também o aprimoramento de conhecimentos, é ser
respeitado, é enfim, objetivar melhoria em cargos, salários e condições de vida de uma forma
mais ampla o que nos remete a valores inerentes à sua origem familiar, pais e mães que não
tiveram oportunidades e que por este motivo inserem seus filhos numa escola pública de
qualidade
e estes, nela percorrendo,
buscam
valorizar
e desempenhar sua atividade
profissional dentro de fundamentos concretos a fim de ter acesso ao conhecimento tendo em
vista a valorização do
saber
, prerrogativa das classes dominantes.
Verifica
-se ainda no
Quadro 12 (PÁG.: 56) que sete sujeitos escolheram o
Doutorado
para melhorar o seu nível
74
profissional buscando a carreira docente e quatro
deles
salientaram a busca pela pesquisa
como motivação para cursá-
lo
. Isto mostra que a maioria dos sujeitos envolvidos anseia por
novos conhecimentos, novas buscas e
acesso
à pesquisa científica, o que é de suma
importância se considerarmos que o saber é poder. Aqueles que não detém o poder
econômico, entendem que a ascensão social lhes é possível a medida que investem no seu
capital humano.
Os egressos do Doutorado do estudo de GONÇALVES (2001) apontaram como
principais razões da procura do curso a exigência da carreira de magistério nas universidades
federais, ampliação do repertório cultural e diferentemente dos egressos do Mestrado, o
interesse p
ela pesquisa.
Vejamos abaixo os dados dos sujeitos quanto a avaliação de alguns dados
relativos ao Mestrado e Doutorado:
Gráfico 12
Avaliação do Mestrado.
Gráfico 13
Avaliação do Doutorado.
RUIM
BOM
MUITO BOM
ÓTIMO
RUIM
BOM
MUITO BOM
ÓTIMO
A avalião da estrutura do programa de
Pós
-
Graduação
níve
is
Mestrado
apresentad
as
n
os
Quadros 13 e 13a
(p.
57
) e no
Gráfico
12
acima, e Doutorado nos
Quadros
14 e 14a
(p.
58
) e
Gráfico
13
acima,
mostra
m que a maioria dos sujeitos considera como
“bo
m”, “muito bom” e um número até significativo
de
“ótimo” o curso no que se refere ao
currículo, biblioteca, equipamentos e materiais
. Quanto ao
corpo docente
o resultado se repete
no que tange à
competência, dedicação, interesse e relacionamento.
Esta avaliação evidencia a
75
qualidade do curso oferecido ratificando a sua recente avaliação feita pela CAPES no período
de 2001
2003.
Remontando
à presença da escola pública na trajetória acadêmica dos sujeitos
também fica evidenciado que a mesma teve um papel preponderante no prosseguimento dos
estudos.
Observa-se que a medida em que se aprofundam as desigualdades sociais e a lógica
do livre mercado associada à competitividade faz com que estes sujeitos entendam como
única alternativa de ascensão o prolongamento e/ou o prosseguimento dos estudos. Conforme
BUENO (2000) trata-se da retomada do velho padrão funcionalista revisitando a teoria do
capital humano que supõe a mobilidade social como resultado do desempenho individual,
reforçando o princípio da competição.
Quanto à pesquisa, os sujeitos puderam dimensioná-la no que se refere ao tipo de
dedicação, o tempo de coleta de dados e à escolha do tema. Vejamos:
Gráfico 14
Pesquisa do Mestrado & Doutorado
0
50 100
150
200
DEFINIÇÃO TEMA
TEMPO COLETA
NÃO EXCLUSIVO
MESTRADO
DOUTORADO
No
Quadro 15
(p.
58
),
Quadro
16
(p.5
9) e
Gráfico
14
acima, verifica-se que a
maioria dos sujeitos foi o responsável pela definição do tema da dissertação enquanto os
demais o fizeram em comum acordo com o orientador. Isso chama a atenção para o fato de
que n
ão houve imposição e/ou influência na escolha dos temas e linhas de pesquisa. Este é um
dado que demonstra que o programa de
Pós
-
Graduação
em questão propicia ao aluno uma
certa autonomia. Este procedimento difere do que é observado em
outras
IES onde, numa
postura no mínimo autoritária, é o orientador quem define ao aluno, qual e como será a sua
pesquisa defendendo i
nteresses
mercadológicos de toda natureza. Essa minoria que chega a
76
freqüentar cursos de Pós-
Graduação
strict
u senso sobreviveu aos efeitos perversos do sistema
escolar cujo processo de exclusão dos mais fracos só reforça o
darwinismo social
existente.
A
análise d
o
Quadro 15
(p.
58
)
e
Gráfico
14
acima, referente ao Mestrado
mostra
que pouco mais da metade dos sujeitos gastou cerca de um ano para a coleta dos dados tendo
sido consumidos então cerca de um ano e
nove
meses para o curso e integralização dos
cré
ditos, conforme se pode inferir n
o
Quadro 9
(p.
53
). Verifica-se ainda que 64% conforme
Gráfico
14
acima, não se dedicou integralmente ao curso em questão. Apesar do programa
mostrar
-se bom, plural, ter boa estrutura e bons docentes que se considerar que o sujeito
deve cursar disciplinas, integralizar créditos e proceder à qualificação e à defesa, o que,
conforme análise dos dados,
consumiu
mais tempo que para a pesquisa em si. assim o
risco de comprometimento da qualidade da pesquisa, o que é agravado pela não dedicação
integral do aluno à
mesma
. Há aqui uma contradição qual seja, o sujeito vem buscar
a
pesquisa
no curso de
Pós
-
Graduação
e durante o
mesmo não dedica a ela
tempo suficiente.
No
que se refere ao
Doutorado
, n
o
Quadro 16
(p.
59
) e
Gráfico
14
acima,
observa
-se que a
maioria dos sujeitos gastou entre um ano e um ano e meio para a coleta dos dados tendo
gastado cerca de dois anos e meio para as demais atividades inerentes ao programa conforme
Quadro 10
(p.
54
). Nota-se ainda que quase a metade d
eles
Gráfico
14
acima,
dedicou
-
se
integralmente ao curso. Na análise dos aspectos referidos acima é importante considerarmos
conforme DEMO (2005) que a questão não é apenas de tempo, mas de tempo de
aprendizagem, que aprender, como exige a própria natureza, toma muito tempo.
Como
conseguem
realizar pesquisa, trabalh
ar
, curs
ar
disciplinas, integralizar créditos, não con
tando,
além disso, com o precário apoio institucional de fomento à pesquisa conforme discutid
o?
Qual o reflexo disso no seu desempenho e na qualidade da sua produção? Não haverá
repercussão no conceito e na avaliação periódica da Instituição?
77
A contradição inerente a estas questões elencadas acima é a relação que se
estabelece entre o tempo e a produção científica, o que caracteriza o mo
vimento no sentido do
capital que entende produtividade como efeito imediatista do trabalho. Entendendo que o
trabalho acadêmico, ou seja, o trabalho intelectual tem características diversas do trabalho
produtivo, esta influência do mercado no ensino e na educação interfere sobremaneira em sua
qualidade.
No gráfico abaixo podemos observar os dados relativos à produção teórica dos
titulados:
Gráfico 15
Dados da Produção
-
Mestrado & Doutorado
0
20 40 60 80
100
TEM PRODUÇÃO
CIENTÍFICA
PUBLICOU
DISSERTAÇÃO/TESE
ORIENTA
TRABALHOS
SIM
NÃO
Quanto à produção científica apresentada n
o
Quadro 17
(p.
60)
e
Gráfico
15
acima,
verifica
-
se que
(
83%
)
dos sujeitos relata
ra
m que possuem alguma publicação científica
nacional ou internacional. Quais as razões para 17% deles o terem publicação? Não seriam
as mesmas questões discutidas acima relativas à necessidade de aliar trabalho, pesquisa e
coleta de dados em curto espaço de tempo, além do não incentivo? Ou ainda, o baixo valor
das bolsas que desestimulam os indivíduos a deixarem seus vínculos empregatícios e
conseqüentemente sua remuneração responsável pela sua sobrevivência financeira para se
dedicarem ao seu aperfeiçoamento docente e se dedicarem mais a pesquisa? Não seriam estes
fatores cruciais de entrave na sua caminhada em direção àquilo que vem buscar? É um claro
paradoxo de difícil
compreensão,
de um lado mestres e doutores que pouco pesquisam e não
78
publicam
e do outro a exigência Institucional e da própria CAPES na
valorização
da produção
científica quando da pontuação dos cursos. Com as informações obtidas notamos que o sujeito
vem demonstrando que no modelo em que está inserido ele não consegue publicar. Ele pode
estar frustrado em sua busca. Será que ao ingressar no curso e na Instituição de sua
preferência ele tinha consciência da trajetória real e dos entraves que iria enfrentar? Será que
ele se conta de que ao final seus
objetivos
não foram amplamente atendidos?
Quanto
àqueles 83% que publicaram a análise dos dados mostra que muitos deles publicaram muito
pouco enquanto poucos publicaram mais. Considerando nos dados destes sujeitos destaca-
se,
por exemplo, de que dentre eles, um docente apenas teve cinqüenta e três publicações o que
eleva o percentual das publicações como um todo falseando a realidade dos demais.Aqui é
lícito esclarecer que as condições de trabalho desse depoente destoa da dos d
emais,
pois ele
ministra aulas e pesquisa em uma universidade que compõem a categoria distintiva no
campo das instituições de pesquisa e ensino brasileiras, ou seja, trabalha em um centro de
excelência,
mesmo sendo uma Universidade particular, oferece condições de trabalho e de
pesquisa diferenciadas comparadas às outras particulares, essas particularidades a categorizam
nesse grupo altamente distintivo e privilegiado no campo acadêmico. Além disso,há outros
fatores que podem interferir, como mostra o estudo realizado por DEMO (2004c) que se
refere à importância do perfil do docente que se pretende formar, que muito além da titulação
formal requer capacitação à pesquisa, elaboração e exercício da docência. Cabe aqui
comentários de GADOTTI (1991) quando afirma que predomina em muitos cursos de Pós-
Graduação o “espírito da Graduação” onde os mestrandos vêm ao curso para
assistirem
aulas,
completam
os
créditos
e não conseguem depois escrever uma tese porque não se
“exercitaram”
durante os cursos (discipl
inas
). Além disso, eles precisam ter o direito de
estudar, de ter uma vida acadêmica intensa por meio de participação em seminários e eventos
a nível nacional e internacional. Quanto ao questionamento a cerca da publicação da
79
Dissertação e/ou Tese, 28% dos sujeitos publicaram, 61% não o fizeram e 11% não
responderam
à questão. Estes 28% (quase 1/3 da amostra) que publicaram, o fizeram apesar
da série de dificuldades levantadas anteriormente. Verifica-se ainda na mesma tabela que
um
número significativo de sujeitos (cerca de 40%) atuam como orientadores de trabalhos, sendo
cinqüenta e dois o número de alunos sob
sua
orientação e de cerca de duzentos e setenta o de
trabalhos já orientados pelos mesmos.
Observa-se no Quadro 18 (PÁG.:
61
) que a maioria dos sujeitos atua como
docentes em universidades públicas, que no que concerne à atividade atual a maioria deles
está empregada no setor público tendo uma renda média que varia entre seis e dez salários
mínimos. Estes dados estão de acordo com aqueles obtidos por V
ELLOSO (2004) que em seu
estudo observou que quase 85% dos titulados de sua pesquisa trabalhavam em universidade
e/ou instituições de pesquisa. Entre os egressos do estudo de GONÇALVES em 2001, a
maioria também está na universidade onde atua tanto no ensino quanto na pesquisa.
Interessante é, nos dados obtidos no presente estudo, a constatação de que a maioria dos
sujeitos percorreu uma trajetória no serviço público e, concluindo seu aprimoramento em
termo de formação docente e de pesquisador, a ele retornaram.Isso se deve as políticas
universitárias contemporâneas de cunho neoliberal que são marcadas pela contenção de
despesas e baixo investimento em educação, a concretização disso é a não abertura de novas
vagas nas universidades e a contratação de estudantes de pós graduação para ministrarem
aulas por tempo determinado e por um salário menor em comparação à aquele que seria
despendido se fosse admitido um professor realmente habilitado e preparado para tal função.É
interessante elucidar ainda que tal dado,ou seja, “constatação de que a maioria dos sujeitos
percorreu uma trajetória no serviço público e, concluindo seu aprimoramento em termo de
formação docente e de pesquisador, a ele retornaram,” também foi revelado pelo estudo
elaborado por Cusinato(2007) que ao analisar a efetiva participação da Unesp na formação
dos Profissionais da Educação do ensino oficial público na cidade de Araraquara e região até
o momento presente(2007),
revelou,
entre outras coisas, que esta Universidade tem uma
grande participação na formação dos gestores escolares das instituições públicas de ensino:
professores, supervisores de ensino, dirigente de ensino e técnicos pedagógicos,
contrariamente ao que é veiculado pelo senso-
comum,
o estudo mostra, que o que realmente
aco
ntece é que os professores que estão em efetivo exercício em sala de aula e que tem um
curso superior por uma universidade pública, se mostram mais ansiosos de prestar um
80
concurso para ocupar outros cargos que o tirem dessa situação profissional. O estudo
mostra
claramente, ainda, o descontentamento do docente em sala de aula devido ao desprestígio
social e moral atribuído a eles, que se concretizam de várias formas, desde a falta de respeito
dos alunos até a violência corporal explícita por parte da comunidade estudantil.
Nessa
direção,
o estudo
mostra
ainda, que a maioria dos gestores escolares que exercem cargos tais
como: supervisão, coordenação e até a dirigente de ensino são possuidores de diplomas de
ensino superior advindos majoritariamente de universidades públicas e muitos deles também
são possuidores de títulos obtidos em cursos de pós graduação realizados em centros de
excelência.
Dessa forma, conclui, que nesse momento histórico, possuir uma formação
distintiva tende a ser um passaporte, um brevê que assegura a mudança deles para funções
menos sofríveis vivenciadas por esses
docentes em sala de aula
.
Os resultados referentes a alguns questionamentos elencados n
o
Quadro 19
(p.
62
) mostram que a maioria dos sujeitos escolheria a mesma profissão, cursaria tanto o
Mestrado
quanto o
Doutorado
, optariam pela mesma área na
Graduação
e escolheriam o
mesmo orientador. Quando questionados acerca do seu nível de satisfação com a profissão
escolhida 91% deles mostraram-se satisfeitos.
Estes
resultados
remontam
ao
seu
grau de
satisfação com o programa e orientação do curso
concluído
. Dados estes que se aproximam
àqueles obtidos em 2004 por VELLOSO ao analisar o nível de satisfação de mestres e
doutores quanto à formação em pesquisa. O medo da exclusão, da marginalização e as
exigências da “nova ordem mundial” fazem com que esta realidade simbólica caracterize a
educação como algo a ser consumido. Concordamos com MARRACH (2000) quando afirma,
“é como consumidores que neoliberalismo vê alunos e pais de alunos”.
CONCLUSÕES E CONSIDERAÇÕES FINAIS
82
A busca de uma titulação em nível de Mestrado e Doutorado originou-se pela
busca do saber que pudesse evidenciar que, o tipo de valorização que ratifica os discursos
oficiais que utilizam a educação como forma de dissolver os confrontos entre os interesses
econômicos e sociais. Partiu-se do princípio que a educação é tratada nas políticas públicas
como técnica e não como questão política social. Técnica que melhore a competência advind
a
da competição do mercado e as características mercadológicas das políticas públicas
transpostas para o ideário educacional evidenciam a ingenuidade por vezes caracterizada nos
dados.
Pudemos observar que: historicamente a educação no Brasil tem como
cara
cterística o trabalho feminino, pois este é aceito como uma tarefa para mulheres. Nota-
se
que, quando uma profissão, disciplina ou curso se feminiza passa a ocupar um lugar menos
privilegiado que outras profissões. Este é o caso da educação que tende a ser
aceita como uma
extensão do trabalho feminino. Isto se deve em parte à nossa sociedade que como se sabe é
patriarcal, portanto, enquanto tendência histórica os homens ocupam as posições e profissões
mais distintivas e privilegiadas social e economicamente. No tocante aos dados familiares
podemos afirmar que estes progenitores pertencem à camada média e que não possuem um
nível cultural elevado, legitimado ou ratificado no diploma. Mas conseguiram enxergar sua
importância e propiciaram a seus filhos acesso a alguma escola. Nossos achados evidenciam
que a maioria dos sujeitos vem de origem onde a formação em termos de escolaridade não foi
prioritária, seja por falta de condições financeiras, seja pela condição histórica da figura
feminina estar mais ligada às atividades do lar. Quanto aos pais de se considerar ainda a
relação entre gênero masculino e força de trabalho em detrimento da educação. O trabalho da
mulher fora do âmbito doméstico é um fato nessa categoria social, uma vez que, os dados
mostraram qu
e a maioria delas exerce uma atividade remunerada. A nossa sociedade por meio
das políticas salariais periódicas tende a rebaixar as condições materiais de subsistência dessa
83
classe, portanto, o homem passa a não dar conta de prover o sustento da família e o trabalho
da mulher representa uma maneira efetiva de assegurar a longevidade escolar dos filhos.
Entretanto, fica claro que as condições materiais de existência impelem essas mulheres ao
trabalho remunerado; ainda assim, a maioria delas têm renda inferior à dos pais, seja por
diferença na profissão em si, ou quem sabe,
pela
perpetuação da posição de menos valia do
gênero feminino em relação ao masculino observada ao longo de séculos. A maioria
dos
sujeitos
freqüentou escolas públicas. Estes dados são extremamente reveladores uma vez que
a escola pública na trajetória de estudo do Ensino Fundamental e Médio desses depoentes
concretamente cumpria a sua função em nossa sociedade, a saber: democratizava os códigos
legítimos e socialmente valorizados em um determinado momento histórico, ou seja, a norma
culta. Conhecimento este que tornou possível o ingresso e o êxito desses sujeitos na Pós-
Graduação. Atualmente é sabido por todos que por conta das políticas de cunho neoliberal que
se concretizam no sistema escolar oficial, principalmente no Ensino Fundamental e Médio
que desvalorizam o trabalho docente, suas condições de trabalho e se efetivam finalmente no
barateamento da qualidade de ensino. Diante desta realidade a escola não é mais
democrática, pois, a sua pretensa proposta e competência para difundir o saber são impedidas
por esta realidade. Nota
-
se que o ensino público mostrou
-
se
para estes sujeitos, com qualidade
suficiente para incentivá-los a nele permanecer até o nível superior. O ínfimo mero de
bolsas oferecidas pelos órgãos de fomento em cursos de Pós-Graduação considerados de alto
nível como este em estudo demonstra a pouca valorização do saber vinculado a uma área de
conhecimento que acaba por ter deméritos em relação às outras áreas de conheci
mentos como,
por exemplo, a biotecnologia, a engenharia genética, enfim, áreas nas quais o sistema
econômico vigente tem interesses em investir visando maior lucratividade. A própria
distribuição de bolsas no interior das instituições obedece a um critério de carência
econômica, disponibilidade de tempo para o curso em nível de Mestrado e Doutorado,
84
deixando nos escalões inferiores a competência acadêmica ou o brilhantismo do trabalho a ser
executado. Isto tende a ser, mais comum em áreas pouco valorizadas na hierarquia das
ciências. O medo do desemprego estrutural ou os efeitos deste tipo de desemprego conduzem
as pessoas de frações de classe menos abastadas às universidades, porque não encontram
espaço para ascensão no mercado de trabalho. Passam a ser uma tentativa para não serem
excluídos do mercado de trabalho no qual estão inseridos. Para tal, os sujeitos têm clareza da
necessidade de obterem maior fundamentação que é oferecida pela escolaridade tanto
em
nível de
Mestrado
quanto
de
Doutorado,
o que certamente converge numa maior e melhor
visibilidade da sua carreira docente.
E a
busca da carreira docente é também o aprimoramento
de conhecimentos, é ser respeitado, é enfim, objetivar melhoria em cargos, salários e
condições de vida de uma forma mais ampla o que nos remete a valores inerentes à sua
origem familiar, pais e mães que não tiveram oportunidades e que por este motivo inserem
seus filhos numa escola pública de qualidade e estes nela percorrendo buscam
valorizar
e
desempenhar sua atividade profissional dentro de fundamentos concretos a fim de ter acesso
ao conhecimento tendo em vista a valorização do
saber
, prerrogativa das classes dominantes.
Aqueles que não detém o poder econômico entendem que a ascensão social lhes é possível
à medida que investem no seu capital humano. A avaliação da estrutura do programa de
Pós
-
Graduação
níve
is
de Mestrado e Doutorado mostra que a maioria dos sujeitos considera como
“bo
m”, “muito bom” e um número até significativo
de
“ótimo” o curso no que se refere ao
curríc
ulo, biblioteca, equipamentos e materiais
. Quanto ao
corpo docente
o resultado se repete
no que tange à
competência, dedicação, interesse e relacionamento.
Esta avaliação evidencia a
qualidade do curso oferecido ratificando a avaliação pela CAPES.
Remontan
do
à presença da
escola pública na trajetória acadêmica dos sujeitos também fica evidenciado que a mesma
teve um papel preponderante no prosseguimento dos estudos. Observa-se que à medida em
que se aprofundam as desigualdades sociais, a lógica do livre mercado associada à
85
competitividade faz com que estes sujeitos entendam como única alternativa de ascensão o
prolongamento e/ou o prosseguimento dos estudos. Com relação à definição do tema da
dissertação não houve imposição e/ou influência na escolha dos temas e linhas de pesquisa.
Este é um dado que demonstra que o programa de
Pós
-
Graduação
em questão propicia ao
aluno uma certa autonomia. Essa minoria que chega a freqüentar cursos de Pós-
Graduação
stricto sensu sobreviveu aos efeitos perversos do sistema escolar cujo processo de exclusão
dos mais fracos só reforça o
darwinismo social
existente.
Apesar da avaliação do programa
mostrar
-se boa, plural, ter estrutura e bons
docentes que se considerar que o sujeito deve cursar disciplinas, integralizar créditos e
proceder à qualificação e à defesa o que, conforme análise dos dados
consumiu
mais tempo
que para a pesquisa em si. Há assim o risco de comprometimento da qualidade da pesquisa, o
que é agravado pela não dedicação integral do aluno à
mesma
. aqui uma contradição qual
seja, o sujeito que vem buscar a pesquisa no curso de
Pós
-
Graduação
e durante o mesmo não
dedica a ela tempo suficiente, o que caracteriza o movimento no sentido do capital que
entende produtividade como efeito imediatista do trabalho. Entendendo que o trabalho
acadêmico, ou seja, o trabalho intelectual tem características diversas do trabalho produtivo,
esta influência do mercado no ensino e na educação interfere sobremaneira em sua qualidade.
Quanto à produção científica notamos que o sujeito vem demonstrando que no modelo em
que está inserido ele não consegue publicar.
Verifica
-
se ainda
q
ue
um
número significativo de
sujeitos atua como orientadores de trabalhos, sendo cinqüenta e dois o número de alunos sob
sua
orientação e de cerca de duzentos e setenta o de trabalhos orientados pelos mesmos.
Observa-se que a maioria dos sujeitos atua como docentes em
Instituições
públicas em nível
da educação básica, tendo uma renda média que varia entre seis e dez salários mínimos.
Estes
dados evidenciam a difícil inserção dos sujeitos titulados em um curso de Pós-Graduação em
educação no âmbito da academia. É a busca desenfreada por um
status
que lhes garanta
86
sobrevivência e reconhecimento, ratificando este discurso no sentido de obter maior
competência cursando uma Pós-Graduação. Interessante notar que a maioria dos sujeitos
percorreu uma trajetória no serviço público e, concluindo seu aprimoramento em termos de
formação docente e de pesquisador, a ele retornou
para de alguma forma contribu
ir
na
tr
ansmissão do conhecimento adquirido e retribuir certa maneira o que lhes foi oferecido.
Acabam, porém, ascendendo a cargos de coordenadores, supervisores e gestores, o que
contraria a premissa de que queriam ser pesquisadores. A maioria dos sujeitos escolheria a
mesma profissão, cursaria tanto o
Mestrado
quanto o
Doutorado
, optariam pela mesma área
na
Graduação e escolheria o mesmo orientador. Toda esta tendência de exclusão,
marginalização e as exigências da “nova ordem mundial” fazem com que esta realidad
e
simbólica caracterize a educação como algo a ser consumido e as contradições inerentes ao
confronto de tensões entre os interesses econômicos e sociais refletem-se nas demandas dos
sujeitos que buscam ascender socialmente a partir do valor da educação.
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.
SILVA, T.T. A Sociologia da educação entre o funcionalismo e o pós
-
modernismo: os temas
e os problemas de uma tradição. Em Aberto, Brasília, v.9., n. 46, p.3
-
12, abr./jun. 1990.
95
SOBRINHO, J. D. Campo e caminhos da avaliação: a avaliação da educação superior no
Brasil. In: Sobrinho, J.D. Universidade e avaliação. Entre a ética e o mercado.
Florianópolis: Editora Insular; 2002.
_______
. Educação e avaliação: técnica e ética. In: Sobrinho, J.D.; Ristoff, D.I. (o
rg).
Avaliação democrática. Para uma universidade cidadã
. Florianópolis: Insular; 2002.
_______
. Universidade Desconstruída: Avaliação Institucional e Resistência,
Florianópolis,
Insular, 2000.
SOUZA, M.S.L. Guia para Redação e Apresentação de Teses. Belo Horizonte:
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SPAGNOLO, F., GÜNTHER, H. 20 anos de Pós-Graduação: o que fazem nossos
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STUFFLEBEAM, D. L. (et al
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TYLER, R.
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Berkeley, 1942.
UNESP
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara
Propo
sta de Curso
Novo de Pós-
Graduação
Educação Escolar CAPES/MEC. Mestrado e Doutorado,
Volume I, 1997.
UNESP
Faculdade de Ciências e Letras - Campus de Araraquara. Disponível em:
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UNESP
- Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras - Processo
Solicitação Cadastro Proposta de Curso Novo de Pós-
Graduação
Educação Escolar -
CAPES/MEC. Mestrado e Doutorado, Volume I
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UNESP
- Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Disponível em: [
http://www.unesp.br
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VASCONCELLOS, M.D. Pierre Bourdieu: a herança sociológica. Educação e
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vol.34
nº123
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VIANNA, M. R. A. O Mestrado e o Doutorado na Faculdade de Medicina da Universidade
Federal de Minas
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1979 a 1995: Uma Avaliação pelo Egresso, Belo Horizonte,
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WILLIS, P. Produção cultural é diferente de reprodução cultural é diferente de
reprodução social é diferente de reprodução
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ZAGO, N. Processos de escolarização nos meios populares: as contradições da
96
obrigatoriedade escolar. In: NOGUEIRA, M.A.; ROMANELLI, G.; ZAGO, N. (Orgs.).
Família e escola: trajetórias de escolarização em camadas médias e populares. Rio de
Janeiro: Vozes, 2000. p. 17
-
43.
ANEXO A QUESTIONÁRIO
98
QUESTIONÁRIO
Número sequencial: ________
A
-
I
DENTIFICAÇÃO
01 - Data de nascimento (dd
/mm/aaaa):
____/____/_______
02 -
Cidade
/Estado
/País de nascimento:
__________________
______
____ / __
_
__
_/____
03 -
Sexo:
/1
m
asculino
/2
f
eminino
04
Estado civil
:
___________
_____________
____________
_____
05
-
Endereço
Logradouro:
____
_____
________________________________________________
Bairro:
___________
_____________
____________
_____
Cidade
/Estado
: _______________________
______
____ /__
____
_
06
-
Telefones
Residencial:
(
) __
__
__
_____
-
____
_________
___________
C
omercial:
(
) ____
_____
__
-
_______________
_________
C
elular:
(
) ____
_____
__
-
___________________
_____
07
-
E
-
mail:
___
__________
_
______
________
______
_______
B –
GRADUAÇÃO
08
-
Ano de início:
/_______
09
-
Ano de conclusão:
/_______
10
-
Nome da
Instituição
:
_______
__
____________________________________
11
-
Cidade
/Estado
:
_______________________
_______
____
__ / __
___
__
_
12
-
Instituição
em que concluiu seu curso de graduação?
/1
p
ública
(Federal)
/2
p
ública
(Estadual)
/3
p
ública
(Municipal)
/4
p
rivada?
/5
filantrópica
C -
ESTUDOS DE
PÓS-
GRADUAÇÃO
12
Especialização? Quantas? _________________________________________
1
3
– Qual(is) área(s)? _____________________________________________
Mestrado
1
4
-
Ano de início
:
/_______
15
-
Ano de conclusão
:
/_______
16
-
Nome
da
Instituição
:
_______
__
____________________________________
19
– Durante o Mestrado foi bolsista?
/1
sim
/2
não
20
Se sim, qual agência?
/1
CAPES
/2
CNPq
/3
FAPESP
/4
outra agência
21
- Teve outro tipo de incentivo para fazer o Mestrado?
/1
liberação das atividades
/2
Redução de carga
-
horária
/3
outros
Doutorado
22
-
Ano de
início:
/_______
23
-
Ano de conclusão:
/_______
24
-
Nome da
Instituição
:
_______
__
____________________________________
27
Durante o Doutorado foi bolsista?
/1
sim
/2
não
28
Se sim, qual agência?
/1
CAPES
/2
CNPq
/3
FAPESP
/4
outra agência
29
- Teve outro tipo de incentivo para fazer o Doutorado?
/1
liberação das atividades
/2
Redução de carga
-
horária
/3
outros
D -
MOTIVAÇÃO
30
-
Qual a principal razão que o levou a fazer o
Mestrado
?
busca da carreira docente
................................
..............................
/1
como complementação do curso de graduação
.............................
/2
par
a melhorar o nível profissional
................................
.................
/4
99
busca de melhor posição no mercado de trabalho
.........................
/8
com a finalidade de aprimorar-
se em metodologia científica
.......
/16
com a finalidade de realizar pesquisa
................................
............
/32
com a finalidade de elevar o
status
................................
................
/64
porque estava sem emprego
................................
...........................
/1
28
outro
................................
................................
...............................
/2
56
Qual?_
_______________________________
_____________
_______
/512
31
-
Qual a principal razão que o levou a fazer o
Doutorado
?
busca da carreira docente
................................
..............................
/1
como complementação do curso de graduação
.............................
/2
para melhorar o nível profissional
................................
.................
/4
busca de melhor posição no mercado de trabalho
.........................
/8
com a finalidade de aprimorar-
se em metodologia científica
.......
/16
com a finalidade de realizar pesquisa
................................
............
/32
com a finalidade de elevar o
status
................................
................
/64
porque estava sem emprego
................................
...........................
/1
28
outro
................................
................................
...............................
/2
56
Qual?_
_______________________________
______________
_____
_
/512
E -
AVALIAÇÃO DOS
PROGRAMAS
DE
P
ÓS
-
GRADUAÇÃO
Avalie os itens a seguir, referentes ao seu curso de
Pós
-
Graduação
:
32
-
Currículo
/1
ruim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
33
-
Biblioteca
/1
r
uim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
34
-
Equipamentos
/Materiais
/1
ruim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
F -
AVAL
IAÇÃO DO CORPO DOCENTE NOS PROGRAMAS DE
PÓS
-
GRADUAÇÃO
Avalie os itens a seguir, referentes aos professores:
35
Competência:
/1
ruim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
36
-
Dedi
cação e interesse:
/1
ruim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
37
-
Relacionamento
:
/1
ruim
/2
b
om
/3
m
uito
b
om
/4
ótimo
G -
EM RELAÇÃO A SUA PESQUISA
G.1
-
MESTRADO
3
8
- O tema de sua pesquisa para a dissertação do
Mestrado
foi escolhido desde o início de
sua
admissão no curso?
/1
sim
/2
não
39
-
O tema
foi mantido até a conclusão do curso?
/1
sim
/2
não
40
-
Se você mudou de tema durante o curso, em que período do curso foi alterado?
/1
1
º semestre
/2
2º semestre
/3
2º ano
4
após 2 anos
5
não se aplica
41
-
O tema
de sua pesquisa foi definido:
por você
................................
................................
.........................
....
/1
essencialmente pelo orientador
....
................................
.................
....
/2
em comum acordo com o orientador
................................
.............
....
/3
por outra pessoa
................................................................
............
....
/4
42
-
Quanto tempo foi gasto para a coleta de dados para a pesquisa:
/1
6 meses
/2
1
ano
/3
1
ano e meio
/4
mais que
2 anos
/5
não se aplica
43
- Você teve aluno da graduação participando como bolsista de iniciação científica ou
voluntário durante o desenvolvimento da pesquisa para o
M
estrado
?
/1
sim
/2
não
44
– Dedicação integral durante o Mestrado?
/1
sim
/2
não
45
Desenvolveu atividade prática em Educação durante o Mestrado
?
/1
sim
/2
não
G.2
-
DOUTORADO
100
46
- O tema de sua pesquisa para a Tese de
Doutorado
foi escolhido desde o início de sua
admissão no curso?
/1
sim
/2
não
47
-
O tema foi mantido até a conclusão do curs
o?
/1
sim
/2
não
48
-
Se você mudou de tema durante o curso, em que período do curso foi alterado?
/1
1
º semestre
/2
2º semestre
/3
2º ano
4
após 2 anos
5
não se aplica
49
-
O tema de sua pesquisa foi definido :
por você
................................
................................
.........................
/1
essencialmente pelo orientador
................................
.....................
/2
em comum acordo com o orientador
................................
.............
/3
por outra pessoa
................................................................
............
/4
50
-
Quanto tempo foi gasto para a coleta de dados para a pesquisa:
/1
6 meses
/2
1
ano
/3
1
ano e meio
/4
mais que
2 anos
/5
não se aplica
51
- Você teve aluno da graduação participando como bolsista de iniciação científica ou
voluntário durante o desenvolvimento da pesquisa para o
Mestrado
?
/1
sim
/2
não
52
– Dedicação integral durante o Doutorado?
/1
sim
/2
não
53
Desenvolveu atividade prática em Educação durante o Doutorado
?
/1
sim
/2
não
H
-
PRODUÇÃO CIENTÍFICA
54
-
Informe a quantidade de publicações que possui:
____ Nacional
____Internacional
55
-
Sua dissertação foi publicada?
/1
sim
/2
não
56
-
Se sim, informe quantos artigos:
____Nacional
Qualis
A
____Internaciona
l
Qualis
A
____Nacional
Qualis
B
____Internacional
Qualis
B
57
-
Está participando de cursos de
Pós
-Graduação
?
/1
sim
/2
não
58
-
É orientador atualmente?
/1
sim
/2
não
59
-
Informe a quantidade de alunos que orienta atualmente?______
60
-
Informe a quantidade de alunos que já orientou?
______
I
-
ATIVIDADES PROFISSIONAIS
61
-
Qual a sua situação profissional?
/1
e
mpregado
/2
d
esempregado
/3
a
posentado
62
-
Em qual(ais) local(ais) você exerce sua profissão e em qual especialidade?
/1
Empregado do setor
p
úblico:
________________________________
/2
Empregado do setor privado:
________________________________
/3
Autônomo (clínica particular):
________________________________
/4
Empresário (dono/sócio de
estabelecimento
):
_
___________________
63
-
Outras O
cupações
Tem outra ocupação além da Docência
?
/1
sim
/2
não
Qual o
c
argo/
f
unção?
________________________________
Desde que ano
?
/_______
Exerce a profissão de Docente?
/1
sim
/2
não
Que tipo de
Instituição
?
/1
sim
/2
não
Nome da
Instituição
:
________________________________
Segue alguma área (linha) de pesquisa?
/1
sim
/2
não
Se “sim”,
qual área?
________________________________
J
-
CONCLUSÃO
64
-
Se você tivesse a oportunidade de recomeçar a sua trajetória acadêmica, você...:
Escolheria a mesma profissão
/1
sim
/2
não
Faria a mesma especializ
ação
/1
sim
/2
não
Faria o curso de
Mestrado
/1
sim
/2
não
101
Faria o curso de
Doutorado
/1
sim
/2
não
Escolheria a mesma área de
Pós
-
Graduação
/1
sim
/2
não
Faria a mesma pesquisa de
Mestrado
/1
sim
/2
não
Faria a mesma pesquisa de
Doutorado
/1
sim
/2
não
Mudaria de orientador no
Doutorado
/1
sim
/2
não
Mudaria de orientador no
Mestrado
/1
sim
/2
não
Mudaria de orientador no
Doutorado
/1
sim
/2
não
ANEXO B CARTA CONVITE
103
CARTA CONVITE
Uberaba/MG, 21 de março de 2007
Caro colaborador,
Enquanto aluno regularmente matriculado no curso de
Pós
-
Graduação
nível de
Doutorado
, da Faculdade de Ciências e Letras do Campus de Araraquara/SP, orientado pela
Prof
a. Dra. Maria Beatriz Loureiro de Oliveira, vimos por meio desta, solicitar a sua
colaboração respondendo o questionário anexo, cujo objetivo é coletar dados para tese de
Douto
rado
intitulada: “Avaliação de egressos dos programas de
Pós
-
Graduação
stricto sensu
em Educação: impacto na for
mação docente e de pesquisador”.
Contando com sua colaboração estamos enviando o
Termo de Consentimento
que deverá ser
preenchido e assinado e o
Questionário
para que sejam assinaladas com um “x” as perguntas
de múltipla escolha e respondidas as perguntas abertas.
Solicitamos que este material seja devolvido pelos correios no prazo de um mês, no envelope
que se encontra postado. Caso queira ent
regá
-lo pessoalmente, estaremos à disposição na
cidade de Uberaba/MG à Rua Olegário Maciel, 117 ap. 504 Centro, podendo ainda
mantermos contato via telefones (34) 3312-7113 ou (34) 9978-7250 e/ou e-
mail:
.
Certos de poder contar com sua preciosa colaboração, desde já agradecemos sua participação
e comprometemo
-
nos, se assim for o seu desejo, enviar
-
lhe o resultado desta pesquisa.
Atenciosamente,
Prof. Humberto Marcondes Estevam
Doutorando FCLAR
ANEXO C - TERMO DE CONSENTIMENTO
105
TERMO DE CONSENTIMENTO
Este projeto destina-se a analisar informações sobre Egressos dos Programas de Pós-
Graduação
Stricto sensu
em Educação: Impacto na Formação Docente e de Pesquisador
,
realizado por meio do preenchimento de questionário. O pesquisador se compromete a
manter os dados individuais em sigilo. Não há riscos físicos ou psicológicos envolvidos.
Eu, ...................................................................................
.............
...........
...
...........................,
RG. ........................................... abaixo assinado, concordo em participar da pesquisa
sobre a Avaliação dos programas de Pós-
Graduação
stricto sensu em Educação,
conduzido pelo Prof. Humberto Marcondes Estevam, Doutorando da Faculdade de
Ciências e Letras do Campus de Araraquara/SP e orientado pela Profa. Dra. Maria
Beatriz Loureiro de Oliveira.
Confirmo que fui devidamente esclarecido(a) sobre os motivos desta pesquisa. Declaro
que faço esta autorização de livre e espontânea vontade e que em nenhum momento eu
me senti forçado(a) a fazê-lo. A desistência de participar da pesquisa ou o não
consentimento não trará nenhum prejuízo. E ainda, aceito participar do projeto
especificado acima, com as garantias concordada
s e especificadas a saber:
a
garantia de receber esclarecimento a qualquer dúvida relacionada com a
pesquisa;
a
liberdade de retirar meu consentimento a qualquer momento e deixar de
participar do estudo;
a segurança de que não serei identificado e que será mantido o caráter
confidencial dos dados;
receberei as informações sobre os resultados do estudo quando solicitado
por mim;
os dados coletados poderão ser utilizados para divulgação em eventos de
educação ou publicações, garantindo-se sempre o anonimato do sujeito da
pesquisa.
..........................................., ............
de ................................ de 200
7.
Assinatura do participante ou
responsável legal
ANEXO D CAA/GTC/068
107
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