Discussão______________________________________________________________________
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Émerson André Carrit Coneglian
1.2 – Discussão dos Resultados
Em relação ao desajuste marginal de coroas totais, muitas pesquisas
envolvendo diferentes tipos de
materiais
3,10,22,23,29,31,32,33,35,44,46,48,49,50,53,56,58,66,69,70,72,74,76
, e sistemas de
confecção, foram e ainda vêm sendo realizadas porém, até a presente data
nenhuma padronização de valores ideais foi determinada.
No ano de 1952, NELSEN; WOLCOTT; PAFFENBARGER
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, ao pesquisar
a troca de fluidos nas margens das restaurações dentárias, ressaltaram que
uma fenda na interface dente-restauração só pode ser visualizada a olho nu
quando as discrepâncias forem aproximadamente ou superiores a 50 µm. MC
LEAN e VON FRAUNHOFER
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, em 1971, realizaram um trabalho que se
tornou clássico. Neste avaliaram o desajuste de inlays, coroas totais em
ouro, coroas de porcelana e coroas metalocerâmicas. Valores de discrepância
nas margens cervicais na ordem de 10 a 160 µm foram verificados. Ainda,
acompanharam e avaliaram clinicamente mais de 1000 restaurações durante
cinco anos, determinando que um desajuste de até 120 µm, para uma
restauração protética já cimentada, seria clinicamente aceitável.
Acrescentaram que desajustes inferiores a 80µm ficam difíceis de ser
detectados com sonda exploradora ou exames radiográficos.
Os resultados desta pesquisa serão comparados aos diferentes valores
de desajustes encontrados na literatura especializada. No entanto, deve-se