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Para taxas de armadura maiores, pode-se notar que o comportamento força-
deformação das simulações se aproximou bastante da experimental, a menos do salto inicial
de deformações. As máximas deformações dos pilares se mantiveram em torno de 3,5‰ e das
simulações em torno de 2‰. As forças de ruína dos modelos numéricos se mostraram
bastante próximas daquelas obtidas experimentalmente.
Tabela 6.1 – Características resistentes dos pilares de Agostini (1992), forças de ruptura e
correlações.
PILAR
A
l
(cm²)
f
y
(MPa)
A
c
(cm²)
f
c
(MPa)
F
ex
(kN)
kmod
F
teo
(kN)
F
num
ilar
(kN)
F
num cob
(kN)
F
exp
F
teo
F
num
F
teo
F
num
F
exp
F
num cob
F
num pilar
P1
1,27 728 144 51,0 659 0,6836 594 680 160 1,11 1,14 1,03 0,24
P2
2,54 728 144 57,4 718 0,6667 736 760 300 0,98 1,03 1,06 0,39
P3
2,54 728 144 59,8 817 0,6617 755 800 300 1,08 1,06 0,98 0,38
P4
1,27 728 144 82,6 1303 0,6222 833 1080 420 1,57 1,30 0,83 0,39
P5
2,54 728 144 74,0 1265 0,6357 862 980 380 1,47 1,14 0,77 0,39
P6
2,54 728 144 70,4 1173 0,6417 835 940 360 1,40 1,13 0,80 0,38
PL4T150
3,14 499 36 70,4 366 0,6418 319 380 180 1,15 1,19 1,04 0,47
PL4T175
3,14 499 36 74,0 417 0,6357 326 400 180 1,28 1,23 0,96 0,45
PL4T200
3,14 499 36 76,0 447 0,6324 330 420 180 1,36 1,27 0,94 0,43
PL4T225
3,14 499 36 71,0 404 0,6407 320 380 180 1,26 1,19 0,94 0,47
PL4T250
3,14 499 36 77,0 511 0,6308 332 420 220 1,54 1,27 0,82 0,52
PL4T275
3,14 499 36 70,8 419 0,6411 320 380 200 1,31 1,19 0,91 0,53
PL4T300
3,14 499 36 77,6 468 0,6299 333 420 200 1,41 1,26 0,90 0,48
A Tabela 6.1 apresenta algumas características resistentes dos pilares, as forças de
ruína e sua correlações, na seguinte seqüência: área de armadura longitudinal da seção
transversal (
A
l
), tensão de escoamento do aço da armadura longitudinal (f
y
), área de concreto
da seção transversal do pilar (
A
c
), resistência do concreto (f
c
), força máxima experimental
(
F
exp
), k
mod
calculado segundo a recomendação de k
2
da norma norueguesa NS 3473 (discutido
no Capítulo 3), força teórica calculada de acordo com as Equações 10 e 11 (
F
teo
), força
máxima do pilar obtida de acordo com o modelo numérico (
F
num pilar
), força de fissuração do
cobrimento de acordo com o modelo numérico (
F
num cob
) e correlação entre as forças.
A partir desta tabela, nota-se que as forças experimentais se apresentaram bastante
superiores às teóricas, quando feitas as considerações de geometria da Norma Norueguesa NS
3473. Agostini (1992) havia obtido conclusão distinta ao considerar
k
mod
igual a 0,85, como
recomenda a norma brasileira NBR 6118:1978. Embora os pilares do tipo “P”, com taxas