parasito foi redescrito por MARTINS et al. (2000) em Prochilodus lineatus proveniente do
reservatório de Volta Grande, Minas Gerais, em 2001 MARTINS et al, publicam estudos
ecológicos e histológicos sobre este parasitismo. Esta associação é registrada ainda por
RANZANI-PAIVA et al. (2000), SANTOS et al. (2003, 2005), PAVANELLI et al. (2004) e
LIZAMA et al. (2005; 2006) no rio Paraná. No presente estudo, esta espécie é redescrita do
intestino de P. lineatus de diferentes localidades do rio Paraná, sendo que a morfologia e medidas
dos seis exemplares estudados, apresentam-se de acordo com as descrições de NORONHA
(1973), Kohn et al. (1985) e MARTINS et al. (2000).
Neoechinorhynchus (Neoechinorhynchus) pimelodi foi descrita por BRASIL-SATO &
PAVANELLI (1998) de Pimelodus maculatus do rio São Francisco, Minas Gerais, e no ano
seguinte, esses autores publicaram os dados ecológicos deste parasitismo (BRASIL–SATO &
PAVANELLI, 1999). SANTOS & BRASIL-SATO (2004) referiram esta espécie em outro
hospedeiro, Franciscodoras marmoratus Reinhardt, 1874 do rio São Francisco. N. (N.) pimelodi
difere de N. (N.)curemai por apresentar a probóscide mais alongada, dimensões maiores dos
ganchos da probóscide, das estruturas do sistema reprodutivo em ambos os sexos. Neste estudo,
N. (N.) pimelodi é redescrita do hospedeiro tipo, P. maculatus e de três novos hospedeiros:
Bergiaria westermanni, Brycon orbignyanus e Schizodon Knerii, com registro no rio Paraná,
nova localidade para esta espécie.
Octospniferoides incognita foi descrita por SCHMIDT & HUGGHINS (1973)
parasitando Schizodon fasciatus do Lago Tumichucua, Bolívia. PAVANELLI et al. (2004) e
MACHADO et al. (1994; 1996) registraram este parasito em Schizodon borelli (Boulenger,
1900) do rio Paraná e posteriormente THATCHER (1998) redescreve esta espécie em S. fasciatus
do rio Guaporé, Rondônia. GUIDELLI et al. (2006) registraram O. incognita parasitando os
hospedeiros Leporinus lacustris (Amaral Campos, 1945) e Leporinus friderici (Bloch, 1794) no
rio Paraná. Neste trabalho O. incognita está sendo redescrita do hospedeiro tipo, S. fasciatus, do
rio Paraná, porém as medidas do comprimento do corpo (Exemplares fêmeas deste estudo,
medem no comprimento: 14-19,8mm e os exemplares machos medem no comprimento: 12-
13,4mm; enquanto que as medidas do comprimento registradas por Thatcher, 1998 são, fêmeas:
4,2-10,7mm e fêmeas: 3,7-4,9mm; e as medidas do comprimento registradas por Schmidt &
Hugghins, 1973, machos: 2.0mm), lemniscos (Exemplares machos deste estudo: 940µ e 1100µ x
120µ e 130µ; Machos registrados por Thatcher, 1998: 305µ x 157µ; Machos registrados por