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espécie de propaganda, desde a política e a religiosa à propaganda
comercial por meio de anúncio, incluindo também as técnicas de
divulgação que se desenvolveram com os nomes de publicity,
relações públicas, ou outras formas quaisquer de disseminação de
mensagens, seja através do espaço pago ou gratuitamente (SILVA
apud BRANDÃO, 2006, p.51).
Já para os autores STRAUSS e FROST (2001):
[...] propaganda é um tipo de informação não-pessoal, geralmente
paga, veiculada em diversas mídias. Esta forma de comunicação é
persuasiva e contém dados sobre produtos, serviços ou idéias sobre
um indivíduo, marca ou empresa. Para STRAUSS e FROST (2001),
ao se pensar na internet, todo espaço pago em um site ou e-mail
pode ser considerado como propaganda. Este processo é
semelhante ao modelo tradicional de mídia, onde empresas
desenvolvem conteúdo e vendem espaço para anunciantes: se uma
pessoa física ou jurídica paga pela veiculação de idéias, produtos ou
serviços junto deste conteúdo, isto é propaganda - utilizada para
chamar a atenção, prover informação, criar atitudes positivas sobre
produtos, gerar lembranças sobre estes produtos, desenvolver a
lembrança de uma marca (brand equity) e induzir a resposta direta
dos consumidores (STRAUSS; FROST apud BRANDÃO, 2006,
p.53).
Em contrapartida, a publicidade, na concepção de SILVA (1976):
[...]é um grande meio de comunicação com a massa, pois não é
possível fazer um anúncio adaptado a cada indivíduo da multidão
consumidora. Logo, este anúncio tem de ser ajustado ao tipo médio
que constitui o grupo consumidor visado pelo anunciante. Como tal,
a publicidade é um poderoso fator de promoção de vendas e
relações públicas, sendo possível ao anunciante e ao industrial
estabelecer rápido contato com os consumidores, tornando seus
produtos e ofertas conhecidos, assim como adquirir prestígio para
sua firma. Graças a publicidade, é possível alcançar mercados
distantes ou atuar simultaneamente em diversas classes sócio-
econômicas, em diferentes lugares, atingindo centenas de milhares
de consumidores espalhados em vastas áreas geográficas (ruas,
veículos, coletivos, escritórios, dentro do lar, etc.), condicionando
este público para a compra de um produto (SILVA apud BRANDÃO,
2006, p.53).
Dando uma definição diferente, ERBOLATO (1985), afirma que a:
[...] publicidade pode ser classificada como a arte de despertar no
público o desejo de compra, levando-o à ação. ERBOLATO (1985)
também adota uma segunda definição para o termo, referindo-se à
publicidade como o conjunto de técnicas de ação coletiva, utilizadas
no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial,
conquistando, aumentando ou mantendo clientes (ERBOLATO apud
BRANDÃO, 2006, p.54).