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a) Leves: apresentam-se em 60% dos exames com meios de contraste. Incluem sintomas
como: ansiedade, náuseas, calor generalizado em face, membros inferiores, região genital,
prurido, leve urticária, dor no local da punção venosa, tosse, calafrios, sudorese, cefaléia
discreta. As reações do tipo leve normalmente são de curta duração, autolimitadas e
geralmente não requerem tratamento específico, apenas obversação (CBR, 2000;
MORCOS e THOMSEN, 2001; AAIC, 2001).
b) Intermediárias ou Moderadas: significam 1% do total dos exames. Apresentam-se como
urticária extensa, aumento do edema facial, broncoespasmo leve, laringoespesmo, vômitos
intensos, hipotensão e hipertensão (CBR, 2000; AAIC, 2001). O paciente que manifestar
um destes sintomas necessita de tratamento na própria sala de exame, e seu aparecimento
pode ser mais tardio, ou seja, após 10 minutos da administração do contraste ou no
término do exame.
c) Graves ou Severas: trata-se de urticária generalizada, edema de laringe, dispnéia, edema
pulmonar, broncoespasmo severo ou choque. Sua incidência é de 0,1% (AAIC, 2001) e
em alguns estudos, de 0,22% e 0,04%, em pacientes que utilizaram agentes de contraste
de alta osmolalidade, e de 0,04% e 0,004%, quando se utiliza agente de baixa
osmolalidade (MORCOS e THOMSEN, 2001). Necessitam de intervenção médica
imediata, pois o paciente está em risco de morte. Eventualmente, pode levar à morte por
insuficiência respiratória, severas arritmias cardíacas e alterações neurológicas
irreversíveis por convulsões, hipotensão, hipóxia e parada cardíaca (CBR, 2000;
MORCOS e THOMSEN, 2001; AAIC, 2001).
2.8.4 Freqüência das Reações Adversas
Existe uma grande diversidade de estudos relacionados à incidência das reações pela
utilização de agentes de contraste iodados (KATAYAMA
et al., 1990; MORCOS e
THOMSEN, 2001; AAIC, 2001).
A partir de 1980 surgiram no mercado meios de contraste de baixa osmolalidade e
outros tipos de substâncias contrastantes em que se conseguiram reduzir as incidências de
reações, inclusive identificação de grupos de risco para que fossem tomadas medidas de
segurança, objetivando amenizar os sintomas e proporcionando maior estabilidade ao paciente
durante a realização do procedimento (SUGAWARA e DAROS, 2004).
2.8.5 Precauções Prévias