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o acesso ao conhecimento e, em especial, à rede e aos Ambientes Virtuais de
Aprendizagem, desafia docentes e acadêmicos a buscar nova metodologia para
atender às exigências da sociedade. Em face da nova realidade, o professor deverá
ultrapassar seu papel autoritário, de dono da verdade, para se tornar um investigador,
um pesquisador do conhecimento crítico e reflexivo.
O acadêmico precisa transpor o papel de passivo, de escutar, ler, decorar e de
repetidor fiel dos ensinamentos do professor para tornar-se criativo, crítico,
pesquisador e atuante, e produzir conhecimento, que é o recurso mais crítico para o
desenvolvimento social e econômico. Em parceria, professores e alunos precisam
buscar um processo de auto-organização e cooperação para acessar a informação,
analisar, refletir e elaborar com autonomia o conhecimento. Rompendo barreiras
dentro da sala de aula, criando possibilidades de encontros presenciais e virtuais que
os levem a acessar as informações disponibilizadas no universo da sociedade do
conhecimento. (SILVA, 2003, p.15)
Complementando essa idéia Melo (2007, p.32), ressalta que
a participação ativa conduz a interações, possibilita construção de conhecimentos,
desenvolvimento de competências e é uma grande oportunidade para se atingir
comprometimento com as ações acordadas (forma de avaliação, expectativas quanto
ao conteúdo teórico, dúvidas, medos, formas de comunicação, horários de encontros
síncronos, etc.).
Neste sentido, os ambientes virtuais de aprendizagem, no contexto do Ensino a
Distância (EAD), têm contribuído para uma comunicação entre estudantes e docentes,
dispersos geograficamente.
É importante mencionar que a forma como os conteúdos pedagógicos são
disponibilizados no AVAs podem contribuir de uma maneira ainda mais significativa na