inferiores, em paciente com tipo facial hiperdivergente resulta na mesialização do
molar e na diminuição da DVF não é válida.
ARAS
3
em 2002 avaliou as mudanças verticais que ocorrem em pacientes
com mordida aberta esquelética tratados ortodonticamente, com diferentes
padrões de extração. O estudo foi realizado utilizando telerradiografias laterais,
pré e pós-tratamento. O primeiro grupo era composto por 15 pacientes que
apresentavam mordida aberta anterior (MAA), tratados apenas com extração dos
primeiros pré-molares (GE4). Dezessete pacientes com MAA, estendendo-se para
posterior, foram agrupados de acordo com as extrações: segundos pré-molares
(GE5) formando o segundo grupo e primeiros molares (GE6) formando o terceiro
grupo. Foram avaliados então, três grupos (E4, E5, E6) em dois tempos ( pré e
pós tratamento). As diferenças entre pré e pós-tratamento foram estatisticamente
significativas para todas as variáveis cefalométricas, exceto para ENA-Me/Na-Me.
Os resultados pré e pós tratamento foram estatisticamente significativos para as
variáveis em que o fator tempo foi determinante, como os ângulos SN-GoGn, e
SGn-NBa, as dimensões ENA-Me e Na-Me, e os movimentos mesiais de molares
superiores e inferiores. A severidade da displasia vertical não se alterou em GE4.
Em adição, a extração dos segundos pré-molares ou dos primeiros molares
ocasionou menor rotação da mandíbula em pacientes com MAA, estendendo para
posterior.
Ainda em 2002, HAYASAKI
19
analisou cefalometricamente, as alterações
das alturas faciais anterior e posterior, em uma amostra constituída por 59
pacientes nipo-brasileiros (idade média inicial de 12.14 anos) com má oclusão de
Angle Classe I e II, divisão 1ª, tratados ortodonticamente. A amostra foi distribuída
em quatro grupos: G1 (n=15), Classe I tratados com extração dos quatro
primeiros pré-molares; G2 (n=15), Classe I sem extração; G3 (n=14), Classe II
divisão 1ª tratados com extração dos quatro primeiros pré-molares, e G4 (n=15),
Classe II divisão 1ª, sem extração. Todos os pacientes foram tratados com a
técnica do Arco de Canto Simplificada, por um período médio de 2,49 anos, sendo
a idade média inicial de 12,14 anos e a final de 14,64 anos. A análise dos
resultados revelou que a extração de pré-molares não diminui a dimensão vertical
em pacientes nipo-brasileiros com padrão de crescimento equilibrado, uma vez
que as alterações nas alturas faciais, anterior e posterior, foram similares nos