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A Casa de Mediação da Parangaba foi inaugurada no dia 26 de junho de 2000.
Hoje conta com sete anos.
Teve uma experiência no Pirambu que deu certo, houve uma redução no
índice de criminalidade, e, então, o promotor de justiça do Juizado Especial
achou interessante ter uma, também, na Pagangaba. Então ele deu toda
força, inclusive para arranjar estrutura. Conseguiu-se um local, onde hoje
funciona a 7ª Companhia da Polícia, ocorre que logo no segundo ano a
casa pecisou ser desocupada para que passasse à polícia, então foi cedido
um terreno onde hoje está a Casa de Mediação da Parangaba.
Sendo que só foi cedido o terreno, então a comunidade toda se mobilizou.
Não houve doação de recursos financeiros pela SOMA (Secretaria e
Ouvidoria-Geral do Meio Ambiente) do Governo do Estado, nem de
material. Os comerciantes da área, o Poder Judiciário, por meio das penas
pecuniárias revertidas à Casa de Mediação da Parangaba, etc. e cada um
dava uma coisa, uma porta, uma janela.
A casa só deu certo por uma mobilização social, com a ajuda do Promotor
de Justiça, Dr. Landim. A Socorro França, antiga Procuradora-Geral de
Justiça, também colaborou com a escolha inicial da Parangaba. Na época
em que começou, era um paraíso. A SOMA ajudava, fazia
confraternizações. Naquela época as Mediações eram marcadas para dois,
três dias depois, porque tinha um motoqueiro à disposição. Agora para
enviarmos as cartas precisamos deixá-las na Secretaria de Justiça, e lá
eles se encarregam de entregar. Por isso hoje marcamos mediações para
quinze dias depois, o que acaba com a celeridade da Mediação. Daqui a
pouco estamos marcando por ano que vem! (coordenadora da Casa de
Mediação da Parangaba)
Assim, o promotor de justiça da 17ª Unidade do Juizado Cível e Criminal, Dr.
Francisco Edson de Sousa Landim, bem como a diretora do Colégio Eudoro Correia,
Professora Lady Lima, foram personagens decisivas para a existência, hoje, da
Casa de Mediação da Parangaba.
A Casa de Mediação da Parangaba está localizada na rua Júlio Braga, nº 161,
e funciona nos dias úteis, das 14 horas às 17 horas.
Com a mudança de governo, que surgiram na gestão de Tasso Jereissati, em
1998, perpassando para gestão do ex-governador, Lúcio Alcântara, houve uma
transição das Casas de Mediação que antes se vinculavam à SOMA (Secretaria e
Ouvidoria-Geral do Meio Ambiente), passando a se vincular à SEJUS (Secretaria de