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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO MATERIAIS DENTÁRIOS
LAURO EGÍDIO BRAGAGLIA
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE DENTES DE
RESINA E BASES DE PRÓTESES EM FUNÇÃO DE
DIFERENTES TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE
Dissertação de Mestrado
Florianópolis
2005
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LAURO EGÍDIO BRAGAGLIA
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE DENTES DE
RESINA E BASES DE PRÓTESES EM FUNÇÃO DE
DIFERENTES TRATAMENTOS DE SUPERFÍCIE
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
graduação em Odontologia do Centro de Ciências
da Saúde da Universidade Federal de Santa
Catarina como parte dos requisitos para obtenção
do título de Mestre em Odontologia – Área de
Concentração Materiais Dentários.
Orientador: Prof. Dr. Luiz Henrique Maykot Prates.
Florianópolis
2005
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B813a Bragaglia, Lauro Egídio
Avaliação da resistência de união entre dentes de resina e bases
de próteses em função de diferentes tratamentos de superficie / Lauro
Egídio Bragaglia; orientador Luiz Henrique Maykot Prates. -
Florianópolis, 2005.
112 f.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Santa Catarina.
Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em
Odontologia - Opção Materiais Dentários.
1. Resinas acrílicas. 2. Dente artificial. 3. Prótese dentária. 4.
Materiais dentários. I. Prates, Luiz Henrique Maykot. II. Universidade
Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em
Odontologia. III. Título. CDU 615.46
Catalogação na fonte por: Vera Ingrid Hobold Sovernigo CRB-14/009
LAURO EGÍDIO BRAGAGLIA
AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA DE UNIÃO ENTRE DENTES DE RESINA E
BASES DE PRÓTESES EM FUNÇÃO DE DIFERENTES TRATAMENTOS DE
SUPERFÍCIE
Esta dissertação foi julgada adequada para obtenção do título de
“Mestre em Odontologia”, área de concentração Materiais Dentários, e
aprovada em sua forma final pelo Curso de Pós-Graduação em Odontologia.
Florianópolis, 9 de dezembro de 2005.
__________________________________
Prof. Dr. Ricardo de Sousa Vieira
Coordenador do curso
BANCA EXAMINADORA
____________________________________
Prof. Dr. Luiz Henrique Maykot Prates
Orientador
_____________________________________
Prof. Dr. Mario Alexandre Coelho Sinhoreti
Membro
_____________________________________
Prof. Dr. Marcelo Carvalho Chain
Membro
Dedico este trabalho à minha
família, suporte, inspiração e
estímulo para tudo que faço e sou.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ser presença constante, nos desafios, nas oportunidades, nas
conquistas.
Aos meus pais Umberto e Márcia, e ao meu irmão Márcio, pelo amor
incondicional, apoio, exemplo e estímulo.
Ao professor Dr. Luiz Henrique Maykot Prates, meu orientador, pela dedicação,
presença, apoio, amizade, competência e compreensão.
À professora Maria Cristina Marino Calvo, pelos ensinamentos em
Bioestatística e pela orientação na análise estatística dos dados desta
dissertação.
Aos professores Dr. Marcelo Carvalho Chain e Dr. Hamilton Pires Maia, pelos
ensinamentos, oportunidades e dedicação.
Ao professor Cléo Nunes de Souza, pelo apoio prestado através da diretoria do
Centro de Ciências da Saúde.
Aos professores Mauro Amaral Caldeira de Andrada e Ricardo de Sousa Vieira,
pelo apoio que sempre deram aos alunos, enquanto Coordenadores da Pós-
graduação em Odontologia.
Aos colegas de mestrado, Carla, Fabiane, Márcia, Cesar e João Adolfo,
amizades que ficarão para sempre.
Aos amigos e mestres Fábio, Cleonice e Luana, pela amizade e pelo
conhecimento compartilhado.
A toda equipe da disciplina de Prótese Total da UFSC, professores José Carlos
Oleiniski, Mírian Marly Becker, Wilson Andriani Jr., Analucia Gebler Philippi e
Fernando Pinter, pelo estímulo, pelas oportunidades concedidas e pela
constante amizade.
À Divisão Odontológica da Diretoria de Saúde do Tribunal de Justiça do Estado
de Santa Catarina, e a todos seus funcionários, que me acolheram em meio a
esta etapa, por não medirem esforços para viabilizar o aprimoramento
profissional.
Aos funcionários Ana Maria e Lauro, por todo trabalho feito pela pós-graduação
em Odontologia desta universidade.
Às empresas Ivoclar-Vivadent e Dental Vipi, pelo apoio material para realização
das pesquisas durante o mestrado.
A todos os demais professores, funcionários e colegas da pós-graduação.
A todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para a realização
deste trabalho.
BRAGAGLIA, Lauro Egídio. Avaliação da resistência de união entre dentes de
resina e bases de próteses em função de diferentes tratamentos de superfície.
2005. 112 f. Dissertação (Mestrado em Odontologia – Área de Concentração Materiais
Dentários) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
RESUMO
A prática clínica mostra que a união entre os dentes artificiais utilizados nas próteses e a base da
mesma ocasionalmente falha. A influência dos tratamentos de superfície aplicados às bases dos
dentes na resistência dessa união, em condições de teste semelhantes à realidade clínica, ainda
não é completamente conhecida. O objetivo deste estudo foi comparar a resistência de união
entre bases de prótese e dentes de resina acrílica submetidos a seis tratamentos de superfície.
Noventa e seis espécimes constituídos de um dente de poli(metilmetacrilato) unido a uma base
de prótese simulada do mesmo material, polimerizada por energia de microondas, foram
distribuídos em seis grupos (n=16) e submetidos a uma carga compressiva em um ângulo de 45
graus com o longo eixo do dente. Os tratamentos de superfície aplicados às bases dos dentes
foram: grupo CT – controle, superfície não alterada; grupo MN – aplicação de monômero de
metilmetacrilato; grupo OA – asperização com jato de óxido de alumínio de 50 μm; grupo BR –
remoção do brilho superficial com broca esférica; grupo PE – asperização com pedra montada
de óxido de alumínio e; grupo CV – confecção de cavidade. Os resultados foram analisados
através de ANOVA 1 seguida do teste de Scheffé (p<0,05). As médias de resistência em kgf dos
grupos foram: CT: 18,19(7,14), MN: 18,34(5,28), OA: 23,82(5,40), BR: 23,30(4,79), PE:
25,39(7,80) e CV:17,48(7,17). Houve diferença estatisticamente significativa apenas entre os
grupos PE e CV (p=0,037997). Conclui-se que a asperização da base do dente com uma pedra
abrasiva proporcionou a maior resistência de união, embora com diferença estatisticamente
significativa apenas em relação à confecção de uma cavidade na base do dente, que
proporcionou a menor resistência de união.
Palavras-chave: Prótese Total; Prótese Parcial; Dente Artificial; Resinas Acrílicas; Materiais
Dentários.
BRAGAGLIA, Lauro Egídio. The bond strength between acrylic teeth and denture
bases: influence of ridge lap surface treatment. 2005. 112 f. Dissertação (Mestrado
em Odontologia – Área de Concentração Materiais Dentários) – Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis.
ABSTRACT
Experience has proved that artificial teeth bonding occasionally fails. Several factors
affect the bond strength between artificial teeth and denture bases, and some of then
had been investigated. The influence of teeth ridge lap surface treatment over this
bonding, in realistic test conditions, is not completely known. The objective of this study
was to compare the bond strength between simulated denture bases and acrylic artificial
teeth submitted to six surface treatments. Ninety six specimens consisting of a
poly(methylmethacrylate) teeth bonded to a denture base of the same material were
divided in six groups (n=16) and submitted to compressive loading at an angle of 45
degrees to the long axis of the teeth. The surface treatments applied were: group CT –
control, no treatment; group MN – methylmethacrylate monomer aplication; group AO –
50 μm particles aluminum oxide air abrasion; group BR – glaze removal by round burr;
group ST – surface grinding with aluminum oxide abrasive stone; group CV – cavity
making (diatoric), 2 mm deep and 2.3 mm wide . Resulting data were analysed by
ANOVA 1, followed by Scheffé’s test (p<0.05). The bond strength means in kgf for
groups were: CT: 18.19(7.14), MN: 18.34(5.28), AO: 23.82(5.40), BR: 23.30(4.79), ST:
25.39(7.80) and CV:17.48(7.17). There was statistically significant difference only
between groups ST and CV (p=0.037997). From the results os this study it was
concluded that grinding teeth’s ridge lap area with an aluminum oxide abrasive stone
provides the greatest bond strength, althought it had statistically significant difference
only in comparison with diatorics, that provide lowest bond strength.
Key-Words: Denture, Partial; Denture, Complete; Tooth, Artificial; Acrylic Resins; Dental
Materials.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................. 9
2 ARTIGO........................................................................................................ 16
2.1 Versão em Português.............................................................................. 16
2.2 Versão em Inglês..................................................................................... 43
REFERÊNCIAS............................................................................................... 65
APÊNDICES.................................................................................................... 70
A – Figuras..................................................................................................... 71
B – Fotomicrografias..................................................................................... 90
C – Valores individuais de resistência de união......................................... 107
D – Dados da Análise Estatística................................................................. 108
E – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes......................
.
109
F – Relação dos projetos de pesquisa elaborados durante o curso de
Mestrado........................................................................................................
.
112
9
1 INTRODUÇÃO
A perda dos dentes naturais é uma questão de grande importância, mais
comumente relacionada ao envelhecimento, e a sua reposição através de
substitutos artificiais, como as próteses dentárias, é imprescindível para a
continuidade normal da vida. Um dos problemas encontrados na utilização de
tais próteses é saber até quando as limitações de resistência e desenho suprem
as demandas funcionais na cavidade bucal (DARBAR; HUGGETT; HARRISON,
1994).
Existem vários tipos de próteses dentárias, e sua seleção ocorre de acordo
com a quantidade de pilares presentes (dentes ou implantes), sua condição
clínica, sua localização na arcada dentária, fatores estéticos e econômicos,
dentre outros. Apesar disso, podemos classificar as próteses em dois grandes
grupos: próteses fixas e próteses removíveis.
As Próteses Totais Removíveis são geralmente confeccionadas, no que diz
respeito ao material, através da reação de um monômero líquido de
metilmetacrilato (MMA) com partículas esféricas de um polímero
[poli(metilmetacrilato) (PMMA)] (RUYTER; SVENDSEN, 1980), formando
cadeias poliméricas maiores de poli(metilmetacrilato). O material plástico
resultante é chamado usualmente de resina acrílica. Além desse material que
forma a base da prótese, são empregados dentes artificiais, sendo os de resina
acrílica os mais utilizados, permitindo uma união química entre os dentes e a
base da prótese (HUGGETT et al., 1982), por serem ambos constituídos do
mesmo tipo de material.
10
Semelhante estrutura é utilizada em Próteses Totais Fixas sobre implantes,
e em Próteses Parciais Removíveis, porém geralmente associada a uma infra-
estrutura metálica.
De acordo com Thean, Chew e Goh (1996), a união entre os dentes de
resina e as resinas para base de prótese pode ser resistente a ponto de os
dentes se fraturarem antes de se descolarem da base da prótese. É razoável
assumir que se a união entre o dente e a base da prótese conseguir resistir a
ponto de um dos dois materiais se romper, essa união terá cumprido
completamente seu papel funcional (ZUCKERMAN, 2003). No entanto, ocorrem
falhas na união entre os dentes e a resina termopolimerizável que forma a base
da prótese (MORROW et al., 1978). A separação entre os dentes artificiais e a
base da prótese continua sendo um grande problema na prática odontológica
(BARPAL et al., 1998) e essa união tem permanecido inconsistente, imprevisível
e duvidosa (ZUCKERMAN, 2003). Levantamentos indicam que o problema em
questão representa algo entre 26% e 33% dos reparos em próteses removíveis
(VALLITTU; LASSILA; LAPPALAINEN, 1993; DARBAR; HUGGET; HARRISON,
1994), ocasionando com freqüência incômodo, descontentamento e despesas
para os pacientes (VALLITTU; LASSILA; LAPPALAINEN, 1993).
Algumas causas para a falha na união entre dentes artificiais e bases de
próteses são: fadiga ou força excessiva sobre o material, técnica laboratorial
deficiente, limpeza insuficiente dos dentes no momento da colocação da resina
acrílica que formará a base da prótese, contaminação por agentes isolantes e
aspectos relacionados à composição dos materiais (MORROW et al., 1978;
HUGGETT et al., 1982; CLANCY; BOYER, 1989; CLANCY et al., 1991;
11
CUNNINGHAM; BENINGTON, 1999), e à forma de termo-ativação
(SCHNEIDER; CURTIS; CLANCY, 2002).
A região mais crítica da interface dente-base de prótese, do ponto de vista
de concentração de tensões, em condições de carga semelhantes às que
acontecem clinicamente, é a porção palatina (DARBAR et al., 1995). Também, a
presença de impurezas na base do dente nos bordos da região palatina possui
efeito significativo na magnitude das tensões geradas em função (DARBAR et
al., 1994).
Muitas variáveis têm sido avaliadas para verificar sua influência na adesão
entre dentes e bases de prótese, como a ação do tempo, a instrumentação da
base do dente, aplicação de soluções de monômero e polímero ou solventes,
confecção de cavidades, material dos dentes, concentração de agentes de
ligação cruzada, material da base da prótese, contaminação por cera, isolantes
ou impurezas, polimerização por microondas e o aumento da temperatura de
polimerização (MORROW et al., 1978; HUGGETT, 1982; FLETCHER et al.,
1985; CARDASH; LIBERMAN; HELFT, 1986; CARDASH et al., 1990; KAWARA
et al., 1991; CATTERLIN; PLUMMER; GULLEY, 1993; POLYZOIS; DAHL, 1993;
DARBAR et al., 1994; VALLITTU, 1995; THEAN; CHEW; GOH, 1996;
CUNNINGHAM; BENINGTON, 1996; BUYUKYILMAZ; RUYTER, 1997;
VALLITTU; RUYTER, 1997; BARPAL et al., 1998; CUNNINGHAM; BENINGTON,
1999; CHAI et al., 2000; TAKAHASHI et al., 2000; AMIN, 2002; SCHNEIDER;
CURTIS; CLANCY, 2002; YANIKOGLU; DUYMUS; BAYINDIR, 2002;
ZUCKERMAN, 2003; SAAVEDRA et al., 2004;).
Os dentes artificiais de resina, embora sejam na sua maioria compostos por
poli(metilmetacrilato), vêm recebendo aprimoramentos em sua composição ao
12
longo dos anos. A incorporação de agentes de ligação cruzada e o
entrelaçamento das cadeias poliméricas são alguns exemplos dessas
modificações. A resistência de união entre dentes de resina com diferentes
composições tem sido estudada. A presença de agentes de ligação cruzada,
segundo estudos de Takahashi et al. (2000), proporciona resistência de união à
base da prótese inferior àquela obtida com dentes sem esse componente. Em
contrapartida, Hugget et al. (1982) concluíram que a presença de agente de
ligação cruzada na concentração de até 30% não prejudica a união à base da
prótese.
Vários procedimentos já foram propostos para aumentar a resistência de
união entre os dentes artificiais e a base das próteses, como a asperização, a
aplicação de uma solução monômero-polímero ou de solventes, e a criação de
retenções mecânicas na base dos dentes (CARDASH; LIBERMAN; HELFT,
1986; FLETCHER et al., 1985; TAKAHASHI et al., 2000). Os resultados dos
estudos utilizando tais recursos freqüentemente são contraditórios, e os mais
variados materiais e métodos são empregados. Possivelmente, tais variações
justificam as diferenças nos resultados, pois um estudo já demonstrou que os
tratamentos de superfície da base do dente influenciam a união destes à base da
prótese, no entanto, de forma diferente para diferentes tipos de resinas acrílicas
para base de prótese (BARPAL et al., 1998).
Durante a polimerização de próteses de resina acrílica ocorre difusão de
monômeros da resina de base de prótese para o polímero do qual o dente
artificial é composto. O aumento da temperatura de polimerização aumenta essa
difusão, favorecendo a união entre dente e base de prótese (VALLITTU;
RUYTER, 1997).
13
A utilização de retenções mecânicas nas bases dos dentes, na forma de
cavidades ou canaletas, com o intuito de aumentar a resistência de união entre
dente e base de prótese já foi constatada como eficiente (VALLITTU, 1995;
ZUCKERMAN, 2003; CARDASH et al., 1990), e como ineficiente (CARDASH;
LIBERMAN; HELFT, 1986; CUNNINGHAM; BENINGTON, 1999).
O jateamento com partículas de óxido de alumínio tem sido utilizado para
aumentar a adesão entre os materiais odontológicos. Algumas pesquisas
investigaram seu efeito sobre a resistência de união entre dentes artificiais e
bases de prótese. Segundo Barpal et al. (1998), o jateamento com óxido de
alumínio não favoreceu a união entre dentes artificiais e bases de prótese.
Saavedra et al. (2004) obtiveram conclusão semelhante em sua pesquisa. No
entanto, o mesmo procedimento já foi demonstrado como favorável na união de
resinas compostas para reparos em restaurações (KUPIEC; BARKMEIER,
1996), situação que tem semelhança com a união dos dentes à base da prótese,
pelo fato de ambos os casos tratarem da união entre uma resina já polimerizada
e uma nova.
Outro procedimento investigado com o intuito de verificar seu efeito sobre a
resistência de união entre dentes artificiais e bases de prótese é a asperização
da base dos dentes com brocas, pedras abrasivas, discos de lixa e outros
instrumentos rotatórios. A asperização aumentou a resistência de união em
alguns estudos (FLETCHER et al., 1985; YAMAUCHI et al., 1989), e não
resultou em efeito significativo em outros (HUGGET et al., 1982; CUNNINGHAM;
BENINGTON, 1999).
O diclorometano, um solvente, foi aplicado às bases de dentes de resina
acrílica em alguns estudos (TAKAHASHI et al., 2000; CHAI et al., 2000). Os
14
resultados indicam que esse material aumenta a resistência de união entre
dentes e bases de prótese. Da mesma forma, outros agentes de união
proporcionaram aumento da resistência de união entre dentes e bases de
próteses em estudos laboratoriais (CUNNINGHAM; BENINGTON, 1999).
O umedecimento das bases dos dentes com monômero (MMA)
previamente à prensagem da resina acrílica para base de prótese já foi estudado
por alguns autores. Cunningham e Benington (1999) constataram que a
aplicação de monômero na base dos dentes favoreceu a união à base de
prótese, conclusão que vai ao encontro dos resultados de Yamauchi (1989) e de
Yanikoglu, Duymus e Bayindir (2002).
A Associação Dental Americana (A.D.A.) estabelece critérios relativos aos
dentes artificiais em sua especificação nº. 15, definindo a resistência de união
mínima que estes devem apresentar à base da prótese, e o método preconizado
para o teste de resistência de união. Quando preparados e testados de acordo
com essa especificação, a resistência de união à tração entre base do dente
desgastada ou não e o material da base da prótese não deve ser menor que
31MPa (American Dental Association, 1985). O método preconizado pela A.D.A
para esse teste utiliza dentes artificiais cuja base é instrumentada, lixada e polida
para que fique plana, e suas superfícies axiais são reduzidas em um torno. Após
a união à resina para base de prótese, obtém-se um corpo-de-prova com
formato semelhante ao de um halter, que deverá ser submetido a um teste de
tração.
Inúmeros autores têm proposto métodos de pesquisa diferentes do
preconizado pela A.D.A., por considerarem o mesmo pouco fiel à realidade
clínica. A maioria dos métodos alternativos publicados aplica cargas com
15
ângulos próximos de 45 graus em relação ao longo eixo dos dentes artificiais. No
entanto, ainda permanecem um pouco distantes da realidade clínica por não
utilizarem nenhum recobrimento cervical da base dos dentes pela resina de base
de prótese, o que ocorre inevitavelmente na clínica.
Em função disso, torna-se pertinente avaliar a resistência de união entre
bases de próteses e dentes artificiais submetidos a diferentes tratamentos de
superfície, utilizando-se um método próximo da realidade bucal, objetivo geral
desta pesquisa. Como objetivos específicos deste trabalho, serão comparados
os resultados proporcionados pelos diferentes tratamentos de superfície, e
identificiados os tipos de falha ocorridos após os testes de resistência de união.
16
2 ARTIGO
2.1 Versão em português
Avaliação da resistência de união entre dentes artificiais e bases de
prótese: influência dos tratamentos de superfície
Bragaglia LE, Prates LHM, Calvo MCM
Faculdade de Odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina,
Florianópolis, Santa Catarina, Brasil.
Autor para correspondência:
Lauro Egídio Bragaglia
Av. Cláudio Antônio de Souza, 03, Kobrasol II, São José, SC, Brasil.
CEP 88108-320.
Fone: (48) 3259-0440
Artigo formatado segundo normas do Journal of Prosthetic Dentistry
17
RESUMO
Definição do Problema. A prática clínica mostra que a união entre dentes
artificiais e bases de prótese ocasionalmente falha. A influência dos tratamentos
de superfície aplicados à base do dente na resistência dessa união, em
condições de teste semelhantes à realidade clínica, ainda não é completamente
conhecida.
Objetivo. O objetivo deste estudo foi comparar a resistência de união entre
bases de prótese e dentes de resina acrílica submetidos a seis tratamentos de
superfície.
Materiais e Método. Noventa e seis espécimes constituídos de um dente de
poli(metilmetacrilato) unido a uma base do mesmo material, simulando uma base
de prótese, foram distribuídos em seis grupos e submetidos a uma carga
compressiva em um ângulo de 45 graus com o longo eixo do dente. Os
tratamentos de superfície aplicados foram: grupo CT – controle, superfície não
alterada; grupo MN – aplicação de monômero de metilmetacrilato; grupo OA –
asperização com jato de óxido de alumínio de 50 μm; grupo BR – remoção do
brilho superficial com broca esférica; grupo PE – asperização com pedra
abrasiva de óxido de alumínio e; grupo CV – confecção de cavidade. Os
resultados foram analisados através de ANOVA de um critério seguida do teste
de Scheffé (p<0,05).
Resultados. As médias de resistência (kgf) dos grupos foram: CT:
18,19(7,14), MN: 18,34(5,28), OA: 23,82(5,40), BR: 23,30(4,79), PE: 25,39(7,80)
e CV:17,48(7,17). Houve diferença estatisticamente significativa apenas entre os
grupos PE e CV (p=0,037997).
18
Conclusão. A asperização da base do dente com uma pedra abrasiva
proporcionou a maior resistência de união, embora com diferença
estatisticamente significativa apenas em relação à confecção de uma cavidade
na base do dente. Os demais tratamentos de superfície proporcionaram valores
sem diferenças estatisticamente significativas.
Implicações Clínicas. Nenhum tratamento de superfície foi melhor do que o
controle. No entanto, a asperização com uma pedra abrasiva proporciona maior
resistência de união entre o dente e a base da prótese do que a confecção de
uma cavidade.
19
INTRODUÇÃO
A adesão entre dentes artificiais e bases de próteses pode ser
suficientemente resistente a ponto de causar a fratura do dente sem que o
mesmo se solte da base
1
. Se a união entre as partes resiste até que os materiais
fraturem, a mesma terá cumprido sua função
2
. No entanto, falhas na união entre
dentes e bases de prótese termopolimerizadas acontecem
3
, e continuam sendo
um problema importante na clínica de prótese
4
. A união entre dentes e bases
permanece imprevisível, inconsistente e não confiável
2,5
. Levantamentos
mostram que 26% a 33% dos reparos em próteses ocorrem devido ao
deslocamento de dentes
6,7
, freqüentemente gerando descontentamento e custos
aos pacientes
6
.
Entre as causas para a falha na união, as seguintes são amplamente
conhecidas: carga excessiva, fadiga, limpeza insuficiente da base do dente,
contaminação da base do dente por cera ou isolantes, propriedades deficientes
dos materiais
8-10
e técnica de termo-polimerização
11
.
O efeito de diversas variáveis na adesão entre dentes artificiais e bases de
prótese tem sido pesquisado. Dentre elas podemos citar o tempo de uso, a
instrumentação da base do dente, a aplicação de soluções de monômero e
polímero ou de solventes, a confecção de cavidades, o material dos dentes, a
concentração de agentes de ligação cruzada, o material da base da prótese, a
contaminação por cera, isolantes ou impurezas, o método de termopolimerização
e o aumento da temperatura de polimerização
1-4,8,11-28
. A especificação nº 15 da
Associação Dental Americana (A.D.A) define padrões referentes aos dentes de
resina sintética, incluindo a resistência de união mínima entre dentes e bases de
20
prótese, e o método para testar essa união
29
. Apesar de vários estudos usarem o
método da A.D.A., muitos pesquisadores preferem métodos alternativos que
consideram mais próximos à realidade clínica.
A maioria dos testes utiliza superfícies dentárias planas e instrumentadas
dos dentes artificiais para a união, ou a superfície original da base do dente sem
nenhum recobrimento cervical externo. Essas condições não são realistas. Além
disso, a direção de aplicação da carga é geralmente diferente da que ocorre
clinicamente.
O objetivo deste estudo foi verificar a influência de tratamentos de
superfície aplicados às bases de dentes de poli(metilmetacrilato) (PMMA) sobre
a resistência de união entre os mesmos e bases de próteses simuladas do
mesmo material, empregando um método próximo da realidade clínica. Foram
utilizados tratamentos químico (aplicação de monômero), micromecânicos
(jateamento com óxido de alumínio, asperização com broca, e asperização com
pedra abrasiva), macromecânico (cavidade) e um grupo controle (sem
tratamento). As médias de resistência de união em quilogramas-força (kgf)
obtidas foram comparadas. A hipótese de pesquisa inicialmente levantada foi de
que os diferentes tratamentos de superfície aplicados às bases dos dentes
influenciam a resistência de união entre dentes artificiais e bases de prótese.
MATERIAIS E MÉTODO
Este estudo utilizou uma carga compressiva com ângulo de 45 graus em
relação ao longo eixo dos dentes, para verificar a resistência de união entre
21
dentes de PMMA e bases do mesmo material, simulando bases de prótese,
polimerizadas por energia de microondas.
Confecção dos modelos de resina acrílica (matrizes) para padronização dos
espécimes
Dois incisivos centrais superiores de PMMA de quádrupla prensagem, sem
carga inorgânica e sem agentes de ligação cruzada (Vivodent PE, A14, cor 1C,
Ivoclar Vivadent, Shaan, Liechtenstein), um do lado esquerdo e um do lado
direito, foram utilizados para confecção de dois modelos (matrizes) de PMMA,
objetivando a padronização dos espécimes. Uma linha foi traçada nas
superfícies axiais, ao redor da região cervical dos dentes, situada a 1 mm de
distância do limite entre a base do dente e as superfícies axiais. Para isso, foram
utilizados um compasso de desenho (Modelo 9000, Trident S.A., Itaipuí, SP,
Brasil) e um paquímetro digital (727 Series, Starrett Indústria e Comércio LTDA,
Itu, SP, Brasil). Os dois dentes demarcados foram então posicionados no topo
de um cone de cera 7 (Cera Rosa 7, Epoxiglass Ind. Com. de Produtos Químicos
LTDA, SP, Brasil) apoiado sobre um tubo de PVC com 1,87 cm de diâmetro e 1
cm de altura. O longo eixo do dente foi mantido perpendicular à base do tubo de
PVC. Cada dente foi inserido na cera até que a mesma alcançasse a linha
demarcada. O ângulo entre a cera e o longo eixo do dente foi mantido em 45
graus (Fig. 1) com auxílio de uma espátula confeccionada para essa finalidade.
Cada conjunto (dente, cera e tubo de PVC) foi incluído em mufla para forno de
microondas. Em seguida, foram feitos os procedimentos de rotina para
eliminação da cera, prensagem da resina acrílica (Vipi Wave, Dental Vipi LTDA,
22
Pirassununga, São Paulo, Brasil) e termopolimerização. Após atingirem a
temperatura ambiente, os modelos de PMMA foram retirados da mufla,
acabados e examinados com uma lupa com aumento de 5 vezes (TGB-390,
Tasco Sales Inc., Hong Kong) para verificar possíveis imperfeições próximas ao
dente.
Limpeza dos dentes artificiais
Noventa e seis incisivos centrais superiores de PMMA, 48 do lado esquerdo
e 48 do lado direito, foram removidos das placas de cera dos fabricantes, sendo
a cera visível removida com algodão seco. Os dentes foram limpos com um
removedor para cera (Remox, Dental Vipi LTDA) e enxaguados em água
fervente por 10 segundos, de forma a remover completamente os resíduos de
cera.
Confecção e inclusão dos moldes de silicone
Para permitir que em cada mufla fosse confeccionado um espécime de
cada grupo, num total de seis espécimes por mufla, foram confeccionados seis
moldes de silicone por adição denso (Express, 3M Dental Products, St. Paul,
MN, USA) sobre cada um dos dois modelos de PMMA (direito e esquerdo). Os
seis moldes correspondentes a cada lado foram incluídos em muflas para forno
de microondas (Vipi-STG, Dental Vipi LTDA), utilizando-se gesso comum. Após
a presa do gesso, as muflas foram abertas, e todas as superfícies de gesso
foram isoladas.
23
Preparo dos dentes artificiais
Os 96 dentes artificiais foram divididos em seis grupos e receberam os
tratamentos de superfície descritos abaixo:
Grupo CT – controle – nenhum tratamento aplicado à base do dente;
Grupo MN – monômero de metilmetacrilato (MMA) – uma aplicação de
monômero de MMA (Vipi Wave), com pincel, 10 minutos antes da inserção da
resina acrílica, e uma aplicação imediatamente antes da inserção;
Grupo OA – jateamento da superfície da base do dente com partículas de
óxido de alumínio (Bio-Art, São Carlos, São Paulo, Brasil) de 50 μm, com 4,9
kgf/cm
2
, a uma distância de aproximadamente 1 cm, por 10 segundos;
Grupo BR – broca esférica – remoção do brilho superficial com broca
esférica (nº 8) de 2,3 mm de diâmetro (KG Sorensen, Barueri, São Paulo, Brasil),
em baixa rotação;
Grupo PE – pedra abrasiva - remoção do brilho superficial com pedra
abrasiva de óxido de alumínio (Pontas Schelble, Petrópolis, Rio de Janeiro,
Brasil);
Grupo CV – cavidade – confecção de cavidade de 2 mm de profundidade
por 2,3 mm de diâmetro, em baixa rotação, com broca esférica nº 8. Cada dente
foi posicionado num suporte fixo acoplado a uma fresadora (1000N, Bio-Art, São
Carlos, São Paulo, Brasil) para padronização das cavidades.
Preparo dos espécimes
24
Cada mufla contendo 6 moldes de um mesmo lado recebeu um dente de
cada grupo inserido no molde de silicone (Fig. 2). Apenas a base dos dentes e
uma faixa de 1 mm das superfícies axiais cervicais ficaram expostas. Os dentes
receberam os tratamentos de superfície previamente à inserção nos moldes,
com exceção dos grupos CT (controle – nenhum tratamento) e MN (monômero
aplicado após o posicionamento no molde). Em seguida, foi manipulada resina
acrílica termopolimerizável (Vipi Wave), em um pote de vidro com tampa,
esperando-se 20 minutos para que fosse atingida a fase plástica. Nesse
momento, a resina foi inserida nos moldes de silicone. Na seqüência, a mufla foi
fechada, prensada e parafusada. Após duas horas sob pressão constante de
1200kgf em prensa hidráulica (VH, Midas Dental Products LTDA, Araraquara,
São Paulo, Brasil), a mufla foi retirada da prensa e levada ao forno de
microondas (CMS180, Consul, Manaus, Amazonas, Brasil) por 20 minutos a 80
W, seguidos por 5 minutos a 400 W. Após resfriar lentamente até a temperatura
ambiente, as muflas foram abertas e os espécimes removidos e identificados. O
acabamento foi feito com discos de lixa, e os espécimes foram examinados com
uma lupa, para verificar a presença de excessos, que foram removidos com
discos de lixa.
Esse processo foi repetido oito vezes para a mufla com espécimes do
lado direito e oito vezes do lado esquerdo, totalizando 96 espécimes, divididos
em seis grupos de 16 cada.
Armazenamento dos espécimes
25
Os espécimes foram armazenados em água destilada por 7 dias, à
temperatura ambiente.
Teste e análise estatística
Para medir a resistência de união entre os dentes artificiais e as bases de
prótese, os corpos-de-prova foram posicionados em um suporte metálico com 45
graus de inclinação (Fig. 3), fixado em uma máquina de testes (Instron 4444,
Instron Corp., Canton, MA, USA), sendo submetidos a uma carga compressiva
no bordo incisal através de um pino cilíndrico aplicado em ângulo de 45 graus,
com uma velocidade de travessa de 0,5 mm/minuto, até a fratura. A carga
máxima em Newtons (N) foi registrada para os 16 espécimes de cada grupo e
convertida para quilogramas-força. Os dados foram submetidos à análise
estatística utilizando-se ANOVA de um critério, seguido pelo teste de Scheffé
(p<0,05).
O tipo de falha predominante foi verificado através de lupa com aumento de
5 vezes, de acordo com a seguinte classificação: 1) adesiva - quando a
separação aconteceu na interface; 2) coesiva na base de PMMA - quando uma
porção de resina permaneceu aderida à base do dente deslocado, cobrindo-a
totalmente; 3) coesiva no dente - quando toda a base do dente permaneceu
aderida à base de PMMA após o deslocamento; 4) coesiva no dente associada à
coesiva na base; e 5) mista - quando ocorreu uma combinação de falhas adesiva
e coesiva.
Dois espécimes de cada grupo foram escolhidos aleatoriamente, e
preparados para microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os espécimes
26
foram recobertos com uma camada de ouro de aproximadamente 300 Å (Bal-Tec
SCD 005, Bal-tec Co., USA.) e examinados ao microscópio eletrônico de
varredura (Phillips SEM XL30, Phillips, Eindhoven, Netherlands) operando entre
10kV e 20kV. Seis dentes adicionais receberam os tratamentos de superfície
utilizados nos grupos experimentais, e foram preparados para observação no
MEV com finalidade ilustrativa.
RESULTADOS
As médias das cargas (kgf) necessárias para a fratura dos espécimes dos
grupos testados são apresentadas na tabela I e na figura 4.
A ANOVA 1 indicou a existência de diferenças estatisticamente
significativas entre os grupos (p=0,001). O teste de Scheffé resultou em
diferença estatisticamente significativa apenas entre os grupos PE e CV
(p=0,037997).
Assim, a hipótese de que o tratamento de superfície influencia a resistência
de união entre dentes e bases de prótese foi parcialmente aceita, pois apenas as
médias dos grupos PE e CV foram estatisticamente diferentes entre si e
similares às médias dos demais grupos.
As médias dos grupos que receberam algum tipo de asperização da base
do dente (OA, BR, PE) foram ligeiramente mais altas do que as dos grupos onde
a superfície original foi mantida, mesmo quando foi aplicado monômero (MN) ou
feita uma cavidade (CV) .
Em relação ao tipo de falha, quase todos os espécimes (n=89) tiveram
falha coesiva no dente, associada à falha coesiva na base. O padrão típico de
27
falha caracterizou-se por uma região de falha coesiva na base do dente próxima
à porção vestibular, acompanhada de falha coesiva no material para base de
prótese na região lingual e na região cervical externa (Figs. 5-6). Alguns
espécimes (n=7) tiveram falha mista. Nos espécimes examinados através de
microscopia eletrônica de varredura, foram confirmados os padrões observados
visualmente através de lupa.
A asperização das bases dos dentes com jato de óxido de alumínio (Fig. 7),
broca esférica (Fig. 8), ou pedra abrasiva (Fig. 9) criou uma superfície repleta de
microrretenções, ao contrário da superfície original não tratada (Fig. 10) e da
superfície tratada por monômero (Fig. 11). Nos dentes tratados com cavidades,
observou-se uma superfície rugosa apenas no interior das mesmas (Fig. 12).
DISCUSSÃO
Os fatores que afetam a resistência de união entre dentes artificiais e bases
de prótese têm sido investigados através de diferentes métodos, e os resultados
têm sido usados para sugerir procedimentos técnicos que melhorem essa união.
Entretanto, poucos estudos aplicam métodos com o direcionamento de forças e
com o desenho dos espécimes similares às condições clínicas. Por isso, os
dados resultantes podem não ser representativos para a clínica. Pesquisas
laboratoriais sobre adesão entre dentes artificiais e bases de prótese geralmente
utilizam métodos de teste com apenas uma superfície do dente, original ou
modificada, em contato com o material para base de prótese. A superfície mais
comumente utilizada é a base do dente sem nenhum recobrimento das
superfícies axiais. O método para teste da especificação nº 15 da A.D.A. é um
exemplo de método sem recobrimento de superfícies axiais. Essa condição não
28
é a mais realista e por isso pesquisadores freqüentemente desenvolvem
métodos alternativos, como o utilizado neste estudo.
O recobrimento cervical dos dentes artificiais pelo material para base de
prótese nos testes de resistência de união pode ser um inconveniente, porque a
variável em estudo, como tratamento de superfície, por exemplo, pode sofrer
interferência da retenção mecânica proveniente do recobrimento cervical. No
entanto, é importante ratificar que o envolvimento de parte das superfícies axiais
(colo) dos dentes artificiais pelo material da base da prótese é prática comum, e
ocorre na maioria absoluta das próteses totais e parciais removíveis, por
questões técnicas e estéticas, e os fabricantes prevêem esse fato ao
desenharem e produzirem os dentes artificiais. De acordo com estudos prévios
do autor, o recobrimento cervical dos dentes artificiais, como acontece nas
próteses, aumenta a resistência de união entre dentes e bases de prótese,
podendo reduzir a importância de outros fatores já conhecidos, como a
contaminação da base do dente ou o tratamento de superfície. A ausência de
diferenças estatisticamente significativas entre os valores médios da maioria dos
grupos observada neste estudo sugere que a influência do tratamento de
superfície pode ser minimizada pelo efeito da retenção mecânica resultante do
recobrimento cervical dos dentes. Entretanto, é importante enfatizar que os
resultados da análise do tipo de falha indicaram que provavelmente a retenção
mecânica do recobrimento cervical não foi a única responsável pela resistência
de união, pois todos os espécimes tiveram falhas coesivas nos dentes e no
material para base de prótese em regiões não retentivas.
A asperização da superfície da base dos dentes, seja com instrumentos
rotatórios de corte, de abrasão ou a abrasão por jato de ar e partículas de óxido
29
de alumínio, promoveu valores de resistência de união maiores do que os
obtidos sem modificações na base do dentes, com aplicação de monômero ou
confecção de cavidade, porém sem diferenças estatisticamente significativas.
Assim sendo, do ponto de vista “resistência de união” e levando-se em conta o
inevitável recobrimento cervical, a princípio, parece irrelevante a opção por um
dos seguintes tratamentos aplicados às bases dos dentes: CT (controle –
nenhum tratamento), MN (aplicação de monômero), BR (asperização com broca
esférica), OA (jateamento com óxido de alumínio). Por outro lado, é provável que
as superfícies dos dentes submetidas à asperização proporcionem maior área de
contato com a resina da base e também maior retenção micromecânica,
justificando, portanto, a tendência de maior resistência de união nesses grupos.
Estes resultados são semelhantes aos de alguns estudos anteriores
8,12,15,17
e
diferentes de outros
4,13,14
. As diferenças podem ser justificadas pelas variações
nos materiais utilizados e no método empregado.
Os piores resultados obtidos neste estudo ocorreram no grupo CV
(cavidade). Isso pode ter acontecido em conseqüência da tendência de menor
resistência de união nas superfícies não asperizadas, associada à menor
resistência coesiva do material para base de prótese, que em todos os
espécimes desse grupo fraturou coesivamente, mantendo completamente
preenchida a cavidade com a resina da base. É possível também, que as
margens anguladas das cavidades confeccionadas nas bases dos dentes do
grupo CV tenham favorecido a concentração de tensões, e por isso, o material
para base de prótese tenha fraturado nessas áreas. Talvez a utilização de
resinas de alta resistência ao impacto para bases de prótese proporcione
resultados diferentes.
30
As cargas de tração utilizadas em muitos estudos de resistência de união
entre dentes artificiais e bases de prótese não representam bem as condições
reais. A forma anatômica expulsiva dos dentes anteriores e a direção das cargas
oclusais tornam improvável a ocorrência de forças de tração significativas sobre
os dentes. Por outro lado, cargas compressivas e de cisalhamento são muito
mais plausíveis clinicamente, especialmente na forma angulada utilizada pelos
autores. Cargas de direção similar foram previamente utilizadas por outros
pesquisadores
2,4,12,17,18,25,28
.
O método utilizado pode ser aplicado em outras pesquisas, utilizando-se
diferentes materiais para base de prótese, marcas de dentes, tratamentos de
superfície, parâmetros de polimerização, termociclagem e armazenamento,
dentre outras variáveis não avaliadas no presente estudo.
CONCLUSÃO
Dentro dos limites deste estudo, concluiu-se que no que se refere à resistência
de união do dente à base de prótese, houve diferença estatisticamente
significativa apenas entre a confecção de cavidade na base do dente (piores
resultados) e a asperização com pedra abrasiva (melhores resultados). Embora
sem diferenças estatisticamente significativas além da já mencionada, os grupos
em que as bases dos dentes foram asperizados por corte ou abrasão
apresentaram valores médios de resistência de união superiores em relação aos
dos demais grupos. Após o deslocamento dos dentes, a maioria das falhas foi do
tipo coesiva nos dentes (porção vestibular) associada à coesiva nas bases
(porção palatina).
31
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35
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resin teeth. Chicago: Am Dent Assoc 1985;119-31.
36
FIGURAS E LEGENDAS
Fig. 1. Conjunto formado por tubo de PVC, cera e dente, utilizado para confecção
do modelo do lado direito. Conjunto semelhante foi feito para o lado esquerdo.
Fig. 2. Base da mufla e contra-mufla, com os dentes posicionados no interior dos
moldes de silicone.
37
Fig. 3. Vista oblíqua de um espécime fixado ao suporte metálico, com 45 graus de
inclinação, sendo submetido ao ensaio de compressão.
Fig. 4. Comparação das médias de resistência de união entre os grupos
experimentais. As linhas verticais indicam os desvios-padrão.
38
Fig. 5. Base de espécime fraturado, onde se observa o padrão típico de falha, com
fratura coesiva no dente na região vestibular e coesiva na base de prótese na
região palatina.
Fig. 6. Base de dente onde ocorreu o padrão típico de falha.
39
Fig. 7. Imagem de MEV da superfície da base do dente tratada com jato de óxido
de alumínio de 50μm.
Fig. 8. Imagem de MEV da superfície da base do dente tratada com broca esférica
n
o
8.
40
Fig. 9. Imagem de MEV da superfície da base do dente tratada com pedra
abrasiva de óxido de alumínio.
Fig. 10. Imagem de MEV da superfície original da base do dente.
41
Fig. 11. Imagem de MEV da superfície da base do dente tratada com monômero.
Fig. 12. Imagem de MEV da superfície da base do dente no qual foi confeccionada
uma cavidade. A região à esquerda da imagem representa a superfície não
modificada da base do dente. À direita, observa-se parte do interior da cavidade.
42
TABELAS
Tabela I. Valores médios de resistência de união para os grupos experimentais.
Grupo Carga média aplicada (kgf) Desvio Padrão
CT 18,19 ab
±7,14
MN 18,34 ab
±5,28
OA 23,82 ab
±5,40
BR 23,30 ab
±4,79
PE 25,39 a
±7,80
CV 17,48 b
±7,17
Valores médios seguidos pelas mesmas letras não possuem diferenças
estatisticamente significativas entre si (Scheffé p>0,05).
43
2.2 Versão em inglês
The bond between teeth and denture base: the role of surface treatments
Bragaglia LE, Prates LHM, Calvo MCM
School of Dentistry, Federal University of Santa Catarina,
Florianópolis, Santa Catarina, Brazil.
Address to correspondence:
Lauro Egídio Bragaglia
Av. Cláudio Antônio de Souza, 03, Kobrasol II, São José, SC, Brasil, 88108-
320.
Home telephone number: 55 (48) 3259-0440
44
ABSTRACT
Statement of problem. Clinical practice shows that artificial teeth bonding
occasionally fails. The effect of teeth’s ridge lap surface treatment over bond
strength, in clinical like test conditions, is not completely known.
Purpose. The aim of this study was to compare the bond strength between
acrylic denture base and teeth, submitted to six surface treatments.
Material and methods. Ninety-six specimens made of a poly(methylmethacrylate)
teeth bonded to a microwave-polymerized denture base were distributed in six
groups (n=16) and submitted to a compressive load at an angle of 45 degrees to
the long axis of the teeth. The surface treatments were: Group CT – control, no
treatment; group MN – methylmethacrylate monomer aplication; group AO – 50
μm particles aluminum oxide air abrasion; group BR – glaze removal with a round
bur; group ST – surface grinding with an aluminum oxide abrasive stone; group
CV – cavity making (diatoric). Resulting data were analyzed by one-way ANOVA,
followed by Scheffé’s test (P<.05).
Results. The bond strength means in kgf for groups were: CT: 18.19(7.14), MN:
18.34(5.28), AO: 23.82(5.40), BR: 23.30(4.79), ST: 25.39(7.80) and
CV:17.48(7.17). There was statistically significant difference only between groups
ST e CV (P=.037997).
Conclusion. Roughening teeth’s ridge lap area with an aluminum oxide abrasive
stone provides the greatest bond strength, although it had statistically significant
difference only in comparison with diatorics. Other surface treatments provided
results with no statistically significant differences.
45
Clinical Implications. None of surface treatments was better than control.
However, surface grinding with an abrasive stone provides greater bond strength
between teeth and denture base than diatorics.
46
INTRODUCTION
The bond strength of different denture teeth to their denture bases can be
high enough to cause tooth fracture, without debonding
1
. If the bond between the
parts resists until the materials fail, the bond will have fulfilled its functional
requirements
2
. Nevertheless, bond failures between plastic teeth and heat-
polymerized denture base resins do occur
3
, and remain a major problem in
prosthodontic practice.
4
The bond between resin denture teeth and the denture
base remains unreliable, inconsistent, and unpredictable
2,5
. Surveys report that
26% to 33% of denture repairs carried out are due to debonded teeth
6,7
,
frequently leaing to distress and cost for patients
6
.
Among the causes for teeth debonding, the following are well known:
excessive stress, fatigue, insufficient teeth cleaning during denture base acrylic
resin placement, wax and tinfoil substitute contamination, defective properties of
materials
8-10
, and inappropriate heat-polymerizing technique
11
.
Many factors have been studied as to their influence on the bond strength
between artificial teeth and denture bases, such as ageing, ridge lap grinding,
solvents or monomer-polymer solution application, surface grooving, teeth
material, cross-link agent concentration, denture base material, separating
medium, impurities or wax contamination, microwave polymerization and the
augmentation of the polymerization temperature
1-4,8,11-28
. The American Dental
Association (A.D.A.) specification n. 15 defines standards concerning synthetic
resin teeth, including the minimum bond strength between artificial teeth and
denture base material and a method to test this union
29
. Although many studies
use the A.D.A. method to measure bond strength between teeth and denture
47
bases, some researchers prefer alternative test methods they consider closer to
clinical situations.
Most experimental tests use flat and ground teeth surfaces bonded to denture
base, or the original ridge lap area of the teeth without any denture base
coverage in proximal, vestibular and lingual surfaces. These conditions are not
realistic. Moreover, the applied load direction is often different from clinical
conditions.
The aim of this study was to verify the influence of surface treatments applied
to ridge lap area of poly(methylmethacrylate) (PMMA) denture teeth on bond
strength between it and simulated microwave-polymerized PMMA denture bases,
through a clinical like method. The treatments applied were: chemical (monomer
aplication), micromechanical (aluminum oxide air abrasion, glaze removal with
round bur and abrasive stone grinding), macromechanical (diatoric) and a control
group (no treatment). Bond strength means in kilogram-force (kgf) were
compared. The research hypothesis was that surface treatment applied to ridge
lap area of acrylic teeth influences the bond strength between teeth and denture
bases.
MATERIAL AND METHODS
This study used a compressive load at an angle of 45 degrees to the long axis
of the artificial teeth to verify the bond strength between PMMA teeth bonded to a
simulated microwave-polymerized PMMA denture base.
48
Acrylic models for specimen standardization
Two PMMA maxillary central incisors, with no cross-link or filler particles
(Vivodent PE, A14, 1C shade, Ivoclar Vivadent, Shaan, Liechtenstein), one left
and one right, were used to form 2 acrylic models (matrix) for specimen
standardization. A line was drawn at the axial surfaces, surrounding the teeth
cervical area, 1 mm above the limit between the bottom (ridge lap base) of the
teeth and the axial faces. A drawing compass (Mod. 9000, Trident S.A., Itaipuí,
SP, Brazil), and a 0,01 mm resolution digital caliper (727 Series, Starrett Indústria
e Comércio LTDA, Itu, SP, Brazil) were used to draw the lines. The teeth were
placed on a cone of wax (Cera Rosa 7, Epoxiglass Ind. Com. de Produtos
Químicos LTDA, SP, Brazil) supported by a PVC tube 1 cm high and with a 1.87
cm diameter. The teeth long axis was perpendicular to the PVC tube bottom.
Each tooth was gently embedded in wax until it reached the line previously
drawn. The angle between wax surface and teeth long axis was established in 45
degrees (Fig. 1) with a proper spatula all around the cervical area. Each set
(tooth, wax cone and a PVC tube) was placed in a microwave polymerization
flask (Vipi-STG, Dental Vipi LTDA, Pirassununga, São Paulo, Brazil). Routine
procedures were used to wax removal, acrylic resin (Vipi Wave, Dental Vipi
LTDA, Pirassununga, São Paulo, Brazil) packing and heat-polymerization. After
cooling to room temperature, the models were deflasked, finished, and examined
with a X5 magnification magnifying glass (TGB-390, Tasco Sales Inc, Hong
Kong) for any imperfection near the teeth.
49
Artificial teeth cleaning
Ninety-six PMMA maxillary central incisors, 48 left and 48 right, were removed
from manufacturer wax plates and visible wax was cleaned with dry cotton. The
teeth were then cleaned with a wax remover (Remox, Dental Vipi LTDA,
Pirassununga, São Paulo, Brazil) and rinsed in boiling water for 10 seconds, in
order to ensure complete wax removal.
Polyvinyl siloxane moulds inclusion
Six moulds of polyvinyl siloxane putty material (Express, 3M Dental Products,
St. Paul, MN, USA) were made over each PMMA model (left and right). This
moulds were flasked with type II stone, so each microwave flask (Vipi-STG,
Dental Vipi LTDA) provides six specimens, one for each group, from same teeth
side. After stone setting, the flasks were opened and all stone surfaces were
coated with tinfoil substitute.
Artificial teeth surface treatment
The ninety-six artifcial teeth were divided in six groups, and submitted to the
following surface treatments:
Group CT – control – no treatment;
Group MN – methylmethacrylate (MMA) monomer – teeth bases were wetted
with MMA monomer, 10 minutes before base material packing, and immediately
before packing;
50
Group AO – surface treatment with 50 μm particles aluminum oxide (Bio-Art,
São Carlos, São Paulo, Brazil) air abrasion, with 4.9 kgf/cm
2
air pressure, at 1 cm
distance, for 10 seconds;
Group BR – round burr – glaze removal with a 2.3 mm diameter round bur
(KG Sorensen, Barueri, São Paulo, Brazil);
Group ST – abrasive stone – glaze removal with an aluminum oxide abrasive
stone (Pontas Schelble, Petrópolis, Rio de Janeiro, Brazil);
Grupo CV – cavity – 2 mm de deep, 2.3 mm diameter diatoric, made with
round bur at low speed. Teeth were placed in a custom support attached to a
milling machine (1000N, Bio-Art, São Carlos, São Paulo, Brazil), in order to
provide standardized cavities.
Specimen preparation
Six teeth from same side were placed inside the six moulds from the
corresponding side, inside the flask (Fig. 2). Only the ridge lap base and a 1 mm
high axial area were left exposed. The teeth received surface treatments before
insertion in the moulds, except groups CT (control – no treatment) and MN
(monomer – applied after teeth insertion in the mould). Denture base material
(Vipi Wave) was manipulated in a glass vessel, and left for 20 minutes to reach
dough stage. The moulds were filled with denture base material, and flask was
closed, put under 1200 kgf pressure for 2 hours in a hydraulic pressing apparatus
(VH 4 ton., Midas Dental Products LTDA, Araraquara, São Paulo, Brazil), and
heat-polymerized in a microwave oven (CMS180, Consul) for 20 minutes at 80
watts followed by 5 minutes at 400 watts. After cooling to room temperature, the
flask was opened, and specimens removed and labeled. Finishing was made with
51
sandpaper discs, and the specimens were examined with a X5 magnification
magnifying glass. Any imperfection near the teeth was removed with sandpaper
discs.
This process was repeated 8 times for right side flask and 8 times for left
side flask. The total number of specimens was 96, divided in six groups of 16.
Specimen storage
The specimens were stored in distilled water for 7 days, at room temperature.
Test and statistical analysis
In order to measure the bond strength between the artificial teeth and the
denture base material, the specimens were fixed to a 45 degree angulated metal
split support (Fig. 3), attached to a test machine (Instron 4444, Instron Corp.,
Canton, MA, USA), and submitted to a compressive load applied on the incisal
line by a cylindrical pin, at an angle of 45 degrees, with a crosshead speed of 0.5
mm/minute until fracture. The peak break load in Newtons (N) was recorded for
the 16 specimens of each group and converted to kgf. Resulting data were
analyzed by One-way ANOVA, followed by Scheffé’s test (P<.05).
The predominant type of failure was verified with a magnifying glass (X5
magnification), according to the following classification: 1) Adhesive - when the
separation occurred at the interface; 2) Cohesive in PMMA denture base - when
a piece of denture base material remained bonded to the dislodged teeth base,
convering it completely; 3) Cohesive in the tooth - when entire tooth base
remained bonded to the denture base after failure; 4) Cohesive in the tooth
52
associated with cohesive in denture base; and 5) Mixed – when significative
areas of adhesive and cohesive failures occurred simultaneously.
Two specimens of each group were randomly chosen and prepared to
Scanning Electron Microscopy (SEM). Specimens were coated with a 300 Å
golden layer (Bal-Tec SCD 005, Bal-tec Co., USA.) and examined at SEM
(Phillips SEM XL30, Phillips, Eindhoven, Netherlands) operating between 10kV
and 20kV. Six extra teeth received the surface treatments applied to the
experimental groups, and were prepared to SEM, with illustrative purpose.
RESULTS
Table I and Fig. 4 present the mean load (kgf) required to lead experimental
groups specimens to fail.
One-way ANOVA indicated statistically significant differences between
groups. Scheffé’s test resulted in statistically significant difference only between
groups ST and CV (P=.037997).
Thus, the hypothesis that surface treatment affect the bond strength between
teeth and denture bases was partially confirmed, since only groups ST and CV
means were statistically different, but similar to other groups means.
The means of groups which specimens were treated by any kind of
roughening (AO, BR, ST) were slightly higher than the means of groups which
specimens had original teeth surface conserved, even if monomer was applied
(MN) or a diatoric was made (CV).
Regarding the failure type, almost all specimens (n=89) had cohesive failure
in the teeth, associated with cohesive failure in denture base material. The typical
failure showed a region of tooth cohesive failure near the vestibular portion of
53
tooth base, and a region of denture base cohesive failure near the lingual portion
of tooth base and surrounding cervical external (axial) surfaces (Figs. 5-6). Seven
specimens had mixed failure. Failure type findings obtained by magnifying glass
observation were confirmed by microscopy for those specimens prepared to
SEM.
Treatment of teeth base with aluminum oxide air abrasion (Fig. 7), round bur
(Fig. 8), or abrasive stone (Fig. 9) results in expressive surface roughness, on the
contrary of non-treated original surfaces (Fig. 10) and monomer treated surfaces
(Fig. 11). On the teeth treated with diatorics, the inner surface of cavity showed
rough surface.
DISCUSSION
Factors that affect bond strength between plastic teeth and denture base have
being investigated with different testing methods and the resulting data have
been used to suggest technical procedures that enhance this bonding. However,
few studies apply methods with load direction and specimen design similar to
clinical conditions, thus resulting in data that may not be clinically representative.
Laboratory research on bonding between artificial teeth and denture bases
usually employs testing methods with only one original or modified tooth surface
contacting the denture base material. The most common surface used is the
ridge lap base with no axial coverage. The A.D.A specification n. 15 test is an
example of method with no axial coverage. This is not the most realistic
condition; for this reason, researchers often develop alternative methods, as
done in this study.
54
Cervical coverage of artificial teeth by denture base material in bond strength
tests may be an inconvenience because the study variable (surface treatment, for
example) may suffer the interference of mechanical retention. Nevertheless, it’s
important to ratify that partial covering of axial surface of denture teeth (neck) is a
common practice, and occurs in most of the complete and partial dentures,
because of technical and esthetic reasons, and the manufacturers foresee this
fact when they design and produce artificial teeth. Moreover, possibly and
according to autor’s previous researches, the cervical coverage of the plastic
teeth, as occur in dentures, enhance the bond strength between teeth and base
material, possibly reducing the significance of other variables already known, like
surface treatment and contamination. The absence of statistically significant
differences among mean values of almost all groups of this study suggests that
the influence of surface treatments may be minimized by mechanical retention
resultant of teeth cervical coverage. However, it’s important to emphasize that the
results of failure type analysis showed that mechanical retention due to cervical
coverage was not the only factor responsible for bond strength since all
specimens had regions of cohesive failure in teeth and denture base materials,
with remnant bonded materials even in non-retentive ridge lap areas.
Teeth base roughening with cutting or abrasive rotatory instruments, or with
aluminum oxide air abrasion provides slightly higher bond strength values than
those achieved without surface modification, or with cavity or monomer use, but
with no statistically significant differences. From “bond strength” point of view,
and considering the unavoidable clinical cervical coverage, in principle, choosing
one of following treatments is apparently indifferent: CT (control – no treatment),
MN (monomer application), BR (roughening with round bur), AO (aluminum oxide
55
air abrasion). This results are similar to some anterior studies
8,12,15,17
and contrary
to others
4,13,14
. Differences may be due to materials and methods applied.
However, probably the roughened surfaces provide a wider contact area with
denture base resin and greater micromechanic retention, justifying the higher
bond strength tendency of these groups.
The worst results of this study occured in CV (cavity) group. It may be a
consequence of non-treated surfaces tendency to lower bond strength,
associated with lower cohesive strength of denture base material, which failured
cohesively in all CV specimens, keeping diatorics filled with denture base resin.
Also, It is possible that the sharpness of the cavity borders collaborates to stress
concentration, thus, leading base material to failure in this area. Possibly, high
impact denture resins may provide different results.
The tensile loads used in many artificial teeth bond strength studies are not
representative of real conditions either. The expulsive anatomic shape of anterior
teeth and the direction of occlusal forces make the occurrence of significant
tensile forces over these teeth unlikely. On the other hand, shear and
compressive loads are much more plausible clinically, especially the angulated
load applied by the authors. Similar load direction was previously used by other
researchers
2,4,12,17,18,25,28
.
The proposed method can be used in other researches, using different
denture base materials, teeth brands and materials, surface treatments,
polymerizing parameters, thermocycling, and alimentary chemical solvents,
among other variables not evaluated in this study.
CONCLUSION
56
Within the limits of this study it was concluded that regarding bond strength
between teeth and denture base, there was statistically significant differences
only between diatoric (worst results) and roughening with a aluminum oxide stone
(best results). Although with no other statistically significant differences, the
groups with bur, stone or air abrasion showed higher bond strength mean values
than other groups. After teeth debonding, most failures were cohesive in the teeth
(vestibular portion) associated with cohesive in denture base material (palatal
portion).
57
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62
LEGENDS
Fig. 1. PVC tube, wax and tooth set, used to create right side acrylic pattern for
specimen standardization. Similar set were made for left side.
Fig. 2. Flask parts with the teeth placed inside polyvinylsiloxane moulds.
Fig. 3. Oblique view of specimen fixed to a 45 degrees angulated metal split
support, submitted to compressive test.
Fig. 4. Comparison of experimental groups mean bond strength.
Fig. 5. Fractured base, showing the typical type of failure: cohesive on vestibular
portion of tooth base and palatal portion of denture base.
Fig. 6. Tooth base with typical failure
Fig. 7. SEM view of tooth surface after 50 μm aluminum oxide air abrasion.
Fig. 8. SEM view of tooth surface after glaze removal with n. 8 round bur.
Fig. 9. SEM view of tooth surface after glaze removal with aluminum oxide
abrasive stone.
Fig. 10. SEM view of original (non-treated) tooth surface.
63
Fig. 11. SEM view of monomer treated tooth surface.
Fig. 12. SEM view of tooth surface treated with diatoric. Left side of image shows
the original surface. At right, the inner surface of cavity.
64
TABLES
Table I. Mean values for bond strength.
Group Mean applied load (kgf) s.d.
CT 18,19 ab
±7,14
MN 18,34 ab
±5,28
AO 23,82 ab
±5,40
BR 23,30 ab
±4,79
ST 25,39 a
±7,80
CV 17,48 b
±7,17
Group means followed by same letter had no statistically significant differences
(Scheffé P>.05).
65
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70
APÊNDICES
71
APÊNDICE A – Figuras
Abaixo são apresentadas ilustrações complementares do método utilizado
na pesquisa laboratorial deste trabalho.
Figura 1 – Compasso de desenho de duas pontas secas, sendo calibrado para demarcação
cervical dos dentes utilizados na obtenção das matrizes para padronizaçao dos espécimes.
Figura 2 – Compasso em posição de uso, com uma ponta tangenciando a margem da base do
dente (direita), e outra ponta (esquerda) riscando o limite para o recobrimento cervical externo.
72
Figura 3 - Ponta ativa do instrumento especialmente
desenvolvido para padronização do ângulo de recorte da cera.
Figura 4 – Recorte e regularização da cera com instrumento específico, deixando a cera com
ângulo de 45 graus em relação ao longo eixo do dente.
Figura 5 – Parte ativa do instrumento especialmente desenvolvido para padronização do
ângulo de recorte da cera. Quando aplicado, a superfície côncava tangencia o tubo de PVC.
73
Figura 6 – Exemplo de aplicação do instrumento para recorte e regularização da cera.
Figura 7 – Conjunto formado por tubo de PVC, cera e dente artificial, utilizado para
padronização dos espécimes do lado direito.
74
Figura 8 – Base da mufla e contra-mufla nas quais foram incluídas as matrizes para
padronização dos espécimes, após eliminação da cera.
Figura 9 – Matriz em poli(metilmetacrilato) (PMMA) para padronização dos espécimes do lado
direito. Matriz semelhante foi confeccionada para o lado esquerdo.
75
Figura 10 – Fresadora utilizada para confecção padronizada das cavidades nas bases dos
dentes do grupo CV (Bio-art 1000N).
Figura 11 – Dente posicionado em base de silicone por condensação e gesso tipo IV, para
confecção da cavidade. O primeiro dente teve o ponto central da base (aproximado)
demarcada com caneta. Os demais foram perfurados exatamente na mesma posição.
76
Figura 12 – Broca esférica em contato com a superfície da base do dente. A partir desta
posição, após acionado o micromotor, a coluna da fresadora deslocava-se verticalmente 2 mm.
Figura 13 – Broca esférica n
o
. 8 (KG Sorensen) para peça reta, utilizada para confecção das
cavidades nos dentes do grupo CV e para asperização das bases dos dentes do grupo BR.
77
Figura 14 – Cavidades confeccionadas nos dentes do grupo CV.
Figura 15 – Pedra abrasiva de óxido de alumínio (Schelble) para peça reta, utilizada para
asperização das bases dos dentes do grupo PE.
78
Figura 16 – Dentes cujas bases foram asperizadas com pedra abrasiva de óxido de alumínio.
Figura 17 – Dentes cujas bases foram asperizadas com jato de partículas de óxido de alumínio
de 50 μm.
79
Figura 18 – Dentes cujas bases foram asperizadas com broca esférica.
Figura 19 – Base da mufla e contra-mufla, com moldes de silicone por adiçao, e dentes
posicionados no interior dos moldes. Um dente de cada grupo era colocado em cada mufla.
80
Figura 20 – Mufla para forno de microondas fechada e parafusada, após polimerização de seis
espécimes do lado esquerdo, um de cada grupo.
Figura 21 – Mufla aberta após atingir a temperatura ambiente.
81
Figura 22 – Identificação dos espécimes, antes da remoção do interior dos moldes.
Figura 23 – Fresa utilizada para perfuração da base dos espécimes, para facilitar a remoção do
interior dos moldes.
82
Figura 24 – Bases dos espécimes perfuradas.
Figura 25 – Gancho com rosca sendo parafusado na perfuração da base dos espécimes.
83
Figura 26 – Início da remoção dos espécimes.
Figura 27 – Espécime removido do molde de silicone por adição.
84
Figura 28 – Espécimes armazenados em água destilada, à temperatura ambiente.
Figura 29 – Espécime posicionado em suporte metálico, na máquina de testes Instron 4444.
85
Figura 30 – Vista frontal de espécime sendo submetido à carga compressiva.
Figura 31 – Vista oblíqua de espécime sendo submetido à carga compressiva.
86
Figura 32 – Espécime imediatamente após a fratura.
Figura 33 – Base de dente do grupo CV após a fratura.
87
Figura 34 – Base de prótese do grupo CV após a fratura.
Figura 35 – Padrão de falha da maioria dos espécimes – falha coesiva no dente associada a
falha coesiva no material para base de prótese.
88
Figura 36 – Prótese total superior após perda de um incisivo lateral por falha na união entre
dente e base de prótese.
Figura 37 – Vista em maior aumento, evidenciando a semelhança entre o padrão de fratura na
prótese e o ocorrido no teste de resistência de união utilizado neste estudo.
89
Figura 38 – Base de espécime fraturado, onde se observa padrão de fratura semelhante ao
mostrado na prótese da Figura 37.
Figura 39 – Nos dentes cujas bases foram metalizadas para observação em Microscópio
Eletronico de Varredura, com finalidade ilustrativa, pode ser percebido com facilidade o efeito
de asperização de alguns tratamentos de superfície.
90
APÊNDICE B – Fotomicrografias
As figuras abaixo foram obtidas por observação em Microscópio Eletrônico
de Varredura (MEV) de bases de dentes artificiais submetidos aos tratamentos
de superfície utilizados nesta pesquisa, bem como de espécimes pertencentes
aos grupos de pesquisa, após a fratura.
Figura 40 – Imagem de MEV da superfície original da base de um dente artificial. Aumento de 10
vezes.
91
Figura 41 – Imagem de MEV da superfície original da base de um dente artificial. Na região
inferior esquerda da imagem observa-se parte do número de identificação presente na base dos
dentes. Aumento de 100 vezes.
Figura 42 – Imagem de MEV da superfície original da base de um dente artificial. No canto
inferior esquerdo da imagem observa-se parte do número de identificação presente na base dos
dentes. Aumento de 500 vezes.
92
Figura 43 – Imagem de MEV da superfície original da base de um dente artificial. Aumento de
1500 vezes.
Figura 44 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com aplicação de monômero.
Aumento de 10 vezes.
93
Figura 45 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com aplicação de monômero.
Aumento de 100 vezes.
Figura 46 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com aplicação de monômero.
Aumento de 500 vezes.
94
Figura 47 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com aplicação de monômero.
Aumento de 1500 vezes.
Figura 48 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com jato de óxido de alumínio.
Aumento de 10 vezes.
95
Figura 49 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com jato de óxido de alumínio.
Aumento de 100 vezes.
Figura 50 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com jato de óxido de alumínio.
Aumento de 500 vezes.
96
Figura 51 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com jato de óxido de alumínio.
Aumento de 1500 vezes.
Figura 52 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial tratada com broca
esférica. Aumento de 10 vezes.
97
Figura 53 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial tratada com broca
esférica. Aumento de 100 vezes.
Figura 54 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial tratada com broca
esférica. Aumento de 500 vezes.
98
Figura 55 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial tratada com broca
esférica. Aumento de 1500 vezes.
Figura 56 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com pedra abrasiva de óxido de
alumínio. Aumento de 10 vezes.
99
Figura 57 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com pedra abrasiva de óxido de
alumínio. Aumento de 100 vezes.
Figura 58 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com pedra abrasiva de óxido de
alumínio. Aumento de 500 vezes.
100
Figura 59 – Imagem de MEV da base de dente do grupo tratado com pedra abrasiva de óxido de
alumínio. Aumento de 1500 vezes.
Figura 60 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial após confecção de
cavidade. Aumento de 10 vezes.
101
Figura 61 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial após confecção de
cavidade. À esquerda observa-se a superfície não alterada, e à direita, parte da cavidade.
Aumento de 100 vezes.
Figura 62 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial após confecção de
cavidade. À esquerda observa-se a superfície não alterada, e à direita, parte da cavidade.
Aumento de 500 vezes.
102
Figura 63 – Imagem de MEV da superfície da base de um dente artificial após confecção de
cavidade. À esquerda observa-se a superfície não alterada, e à direita, parte da cavidade.
Aumento de 1500 vezes.
Figura 64 – Imagem de MEV da base de prótese de espécime do grupo Controle após fratura,
mostrando o padrão de falha comum para a maioria dos espécimes. Observa-se uma área de
falha coesiva no dente (A) e uma área de falha coesiva no material para base de prótese (B).
Aumento de 10 vezes.
103
Figura 65 – Imagem de MEV da base de prótese do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de falha coesiva no dente. Aumento de 50 vezes.
Figura 66 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura. Observa-se uma
região de falha coesiva no dente (A) e uma região de falha coesiva no material de base de
prótese (B). Aumento de 10 vezes.
104
Figura 67 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de falha coesiva no dente. Aumento de 50 vezes.
Figura 68 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de falha coesiva no dente. Aumento de 100 vezes.
105
Figura 69 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de interface entre o material do dente (D) e o material para base de prótese da área de
recobrimento cervical externo (B). Aumento de 50 vezes.
Figura 70 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de interface entre o material do dente (D) e o material para base de prótese da área de
recobrimento cervical externo (B). As esferas de material pré-polimerizado são visíveis e
possuem tamanhos variados. Aumento de 200 vezes.
106
Figura 71 – Imagem de MEV da base de dente do grupo Controle após fratura, mostrando a
região de interface entre o material do dente (D) e o material para base de prótese da área de
recobrimento cervical externo (E). Aumento de 1500 vezes.
107
APÊNDICE C- Valores individuais de resistência de união
Os valores individuais de resistência de união para os espécimes dos seis
grupos experimentais são apresentados no Quadro 1, juntamente com a
estatística descritiva.
Quadro 1 – Valores individuais de resistência de união e estatística descritiva.
MÉDIA DOS GRUPOS
MEDIANAS
MÁXIMO
MÍNIMO
DESVIO PADRÃO
COEF. DE VARIAÇÃO
AMPLITUDE QUARTIL 1º QUARTO
AMPLITUDE QUARTIL 2º QUARTO
AMPLITUDE QUARTIL 3º QUARTO
AMPLITUDE QUARTIL 4º QUARTO
AMPLITUDE INTER-QUARTIL
AMPLITUDE AMOSTRAL
29,10 23,03
5,02 4,29
30,05 20,42 17,04 16,13
9,43 6,23
27,34 17,32
46,59 33,05
6,35 4,15
38,90 29,73 31,34 31,03
19,85 19,84 29,96 26,74
22,40 15,29
14,83 15,55
16,60 17,83 21,61 22,43
20,52 20,51
7,80 7,17
30,72 41,05
20,98 13,16
39,23 28,78 22,67 20,55
7,14 5,28 5,40 4,79
17,49 10,01
38,90 29,73
8,85 9,31 14,31 14,90
31,34 31,03
25,39 17,48
22,40 15,29
46,59 33,05
16,60 17,83 21,61 22,43
18,19 18,34 23,82 23,30
46,59 33,05
26,19 28,26
38,90 29,73 31,34 31,03
30,67 30,68
27,69 19,47
30,80 27,71
39,26 32,41
22,62 23,03 30,52 28,28
22,46 20,24 30,04 27,41
27,22 16,60
18,87 19,25
18,98 19,71 29,93 26,52
28,36 26,34
22,69 15,33
23,92 15,60
25,22 15,92
17,32 18,13 22,57 24,73
16,96 18,04 21,91 23,53
22,11 15,25
15,74 16,80
16,23 17,63 21,30 21,32
20,75 21,19
21,01 13,49
21,76 14,29
21,85 14,61
15,22 16,16 20,69 20,91
14,99 15,73 20,65 20,86
20,92 12,19
14,31 13,61
14,35 15,01 20,14 19,46
19,40 18,41
17,49 10,01
18,72 11,61
19,00 12,08
9,03 12,72 18,54 17,22
8,85 9,31 14,31 14,90
VALORES DOS GRUPOS EM kgf,EM ORDEM CRESCENTE, INDEPENDENTE DO LADO
CT MN O A BR PE CV
108
APÊNDICE D- Dados da Análise Estatística
Os resultados de ANOVA 1 CRITÉRIO foram:
F= 4,729
p=0,001*
Houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos.
Os resultados da comparação individual através do teste de Scheffé estão
apresentados no Quadro 2.
Quadro 2 – Resultados da comparação individual dos grupos pelo teste de Scheffé.
Grupo {2} {3} {4} {5} {6}
1 CT 1,000000 0,291866 0,404383 0,079475 0,999830
2 MN 0,321678 0,438941 0,091486 0,999573
3 OA 0,999964 0,992358 0,171254
4 BR 0,972128 0,255226
5 PE
0,037997
6 CV
Houve diferença estatisticamente significativa apenas entre os grupo PE e
CV.
109
APÊNDICE E- Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes
Os resultados da análise do tipo de falha são apresentados nos Quadros 3
a 8.
Quadro 3 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo Controle (CT).
uadro 4 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo MN.
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
07 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
19 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
31 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
43 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
55 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
67 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
79 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
91 CT d Coesiva no dente + Coesiva na base
01 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
13 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
25 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
37 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
49 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
61 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
73 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
85 CT e Coesiva no dente + Coesiva na base
Q
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
08 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
20 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
32 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
44 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
56 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
68 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
80 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
92 MN d Coesiva no dente + Coesiva na base
02 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base
14 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base
26 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
38 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base
50 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
62 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base
74 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
86 MN e Coesiva no dente + Coesiva na base
110
Quadro 5 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo OA.
uadro 6 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo BR.
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
09 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
21 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
33 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
45 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
57 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
69 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
81 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
93 O A d Coesiva no dente + Coesiva na base
03 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
15 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
27 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
39 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
51 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
63 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
75 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
87 O A e Coesiva no dente + Coesiva na base
Q
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
10 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
22 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
34 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
46 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
58 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
70 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
82 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
94 BR d Coesiva no dente + Coesiva na base
04 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
16 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
28 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
40 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
52 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
64 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
76 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
88 BR e Coesiva no dente + Coesiva na base
111
Quadro 7 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo PE.
uadro 8 – Resultados da análise do tipo de falha dos espécimes do grupo CV.
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
11 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
23 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
35 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
47 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
59 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
83 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
95 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
05 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
17 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
29 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base + Adesiva
41 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
53 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
65 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
77 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
89 PE e Coesiva no dente + Coesiva na base
71 PE d Coesiva no dente + Coesiva na base
Q
Identificação do Espécime Grupo Lado Falha
12 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
24 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
36 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
48 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
60 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
72 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
84 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
96 CV d Coesiva no dente + Coesiva na base
06 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
18 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
30 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
42 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
54 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
66 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
78 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
90 CV e Coesiva no dente + Coesiva na base
112
APÊNDICE F- Relação dos projetos de pesquisa elaborados durante o
curso de Mestrado
BRAGAGLIA, L. E.; PRATES, L. H. M. Influência do número de camadas de
isolante para resinas acrílicas na desadaptação de bases de próteses totais
(Concluído).
BRAGAGLIA, L. E.; MAIA, H. P. O efeito do método de secagem na resistência
de união ao cisalhamento de reparos em resina composta (Concluído).
BRAGAGLIA, L. E.; MAIA, H. P. Força de união entre dentes artificiais e bases
de prótese: a importância do recobrimento cervical dos dentes (Concluído).
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