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vários depósitos de produtos acabados junto aos consumidores, ou esquemas de
entrega extremamente ágeis, pois o prazo de entrega é fator essencial na decisão
de comprar. A logística empresarial, parte integrante da administração das
operações, constitui um conjunto de técnicas de gestão da distribuição e transporte
dos produtos finais, do transporte e manuseio interno às instalações e do
transporte das matérias-primas necessárias ao processo produtivo.
Dessa forma, as organizações devem estar bem alinhadas com seus objetivos
logísticos.
Segundo Christopher (1999, p. 135)
Reduzir o tempo do canal de suprimentos acarretará muitos benefícios, entre eles:
liberação de capital; benefício contínuo por meio da redução no custo de
financiamento de um canal mais curto; tempos de resposta menores e,
conseqüentemente, níveis de serviço mais altos; menos vulnerabilidade à
volatilidade do mercado; mais flexibilidade para atender às precisas exigências do
cliente por exemplo, opções, tamanhos de , cores, etc.
As organizações devem estar atentas para manutenção de seus objetivos, a fim de
atualizá-los sempre que o mercado externo assim estiver requisitando.
De acordo com Christopher (1997, p. 174)
Nos anos recentes surgiu um crescimento do JIT sob a bandeira da "logística da
resposta rápida". A idéia básica que está por trás da resposta rápida (RR) é que,
para aproveitar as vantagens da competição baseada no tempo, é necessário
desenvolver sistemas que sejam responsivos e rápidos. Daí RR ser a expressão que
serve de "guarda-chuva" para os sistemas de informações e para os sistemas
logísticos do JIT que se combinam para oferecer o "produto certo, no lugar certo,
na hora certa". Essencialmente, a lógica que predomina na RR é que a demanda é
captada em tempo tão próximo quanto possível da realidade e do consumidor final.
A resposta da logística acontece diretamente como resultado desta informação. O
sistema de RR é obviamente um exemplo clássico de substituição dos estoques pela
informação.
Nesse ponto a tecnologia da informação proporciona base estrutural para as
organizações se auto-monitorarem.
De acordo com Gurgel (1996), "a empresa, em sua dinâmica, não deve ser vista como
um sistema de estoques, mas, antes de mais nada, um sistema de fluxos. A visão de estoque é
uma visão estática, enquanto a de fluxos é uma visão dinâmica".