U e L, houve uma relação direta entre a intensidade de luz e a dureza. E que
aparelhos com intensidade de luz mais elevadas proporcionam valores de dureza
superiores para todas as cores de resinas compostas.
Kanca (1985) fez um estudo para avaliar a uniformidade de polimerização de
resinas compostas para restaurações posteriores: P30, Sinterfil, Fulfil, Estilux
Posterior, Marathon, Heliomolar e Profile TLC, submetidas a tempos de
polimerização de 20 e 40 s, a uma distância da fonte de luz de 0 e 4 mm. A dureza
Barcol foi mensurada na superfície voltada para a luz e naquela oposta. Os
resultados mostraram que, quanto menor for a diferença de dureza entre uma
superfície e outra, maior é a uniformidade de polimerização; nas superfícies voltadas
para a fonte de luz as variações dos valores de dureza foram menores que nas
superfícies opostas; quanto maior o tempo de polimerização, menor a diferença de
dureza entre as superfícies voltadas para a fonte de luz oposta, e que, quanto maior
a distância, maior esta diferença. Baseado nos resultados, o autor concluiu que se
deve usar o tempo de 40 s para se obter uma polimerização mais efetiva.
Mandarino (1987) estudou a microdureza de três resinas compostas
fotopolimerizáveis de cor clara. As resinas foram Durafil e Heliosit de micropartículas
e Herculite com características híbridas. Também foram analisadas, no presente
estudo três tipos de aparelhos de luz visível Translux, Heliomat e Primelite com
tempo de exposição de 40 s. Os corpos-de-prova foram confeccionados em uma
matriz metálica cilíndrica, contendo 5 mm de diâmetro e 10 mm de comprimento.
Após a polimerização, a resina removida do interior da matriz, e o material não
polimerizado era desprezado. Os corpos-de-prova foram seccionados ao meio, no
sentido longitudinal e era feita sua inclusão em uma base de gesso. Foram,
realizados testes de dureza Vickers a cada milímetro de profundidade, na superfície
interna. Com base nos resultados obtidos, o autor pôde concluir que: as resinas
compostas estudadas apresentaram, em média, níveis de dureza diferentes entre si,
o grau de dureza começou a diminuir a partir de 3 mm de profundidade e que todos
os aparelhos testados apresentaram níveis de polimerização satisfatório.
De acordo com os achados de Baharav et al. (1988) avaliaram o grau de
dureza e a profundidade de polimerização de um compósito relacionado com o
tempo de exposição. Amostras de resina composta Occlusin foram confeccionadas,
com 15 mm de profundidade e 3 mm de diâmetro e o aparelho Translux foi utilizado
com tempo de exposição de 10, 20, 30, 40, 60, 80 e 180 segundos. Após 24 horas