Resultados e Discussão 114
Avaliação da Integridade Superficial e Usinabilidade de Engrenagens Forjadas Utilizando Fresamento com Alta Velocidade de Corte
percentuais atingiram 19,1%, 29,1% e 8,9%, para C1, C2 e C3, respectivamente. Dessa
forma, a menor influência da usinagem HSC, quando comparada às outras condições,
alcançou níveis em torno de 114,6% e 227% inferiores em relação à condição convencional
e HPC, respectivamente.
Em resumo, pode-se constatar um aumento na microdureza das três amostras
utilizadas neste trabalho. Em valores globais médios, estas elevações foram da ordem de
18,1%, 18,5% e 12,5%, para as amostras (N), (F) e (A), respectivamente. Contudo, estes
valores correspondem às médias incluindo todos os treze pontos de medição. Entretanto,
considerando-se apenas os cinco primeiros pontos, estes valores são alterados para
18,1%, 17,3% e 19% para (N), (F) e (A), respectivamente.
Assim, fica evidente para as amostras (N) e (F), a ocorrência de uma pequena
alteração ao levar-se em consideração todos ou apenas os primeiros cinco pontos de
medição. Todavia, a amostra (A) apresentou uma diferença significativa, permitindo-se
afirmar que os valores medidos de microdureza foram alterados até uma profundidade
maior em relação à superfície usinada (cerca de 128 μm), quando comparadas aos outros
corpos-de-prova. Em outras palavras, nota-se nas amostras (N) e (F) a tendência à
elevação da microdureza ao longo de toda a faixa de análise (aproximadamente 303 μm)
quando comparadas as condições de usinagem utilizadas nos ensaios finais e a condição
“como recebido”. Contudo, para a amostra (A), este fato ocorre até aproximadamente
128 μm, pois a partir deste ponto os valores de microdureza, para todas as condições de
usinagem, inclusive CR, praticamente se igualam.
Outra conclusão importante notada nestes ensaios de microdureza foi a
proximidade dos resultados entre as amostras (N) e (F), assim como ocorrido anteriormente
em outras variáveis estudadas. Em média, a variação nos valores de microdureza destas
amostras foi de 18%. As amostras (A) exibiram um comportamento parecido, porém com
magnitude um pouco diferente, pois pelos resultados obtidos, notou-se nestas amostras as
menores (8%) e as maiores (24%) variações na microdureza do material, ocorrendo nas
condições HSC e HPC, respectivamente.
Em relação às condições de usinagem empregada, notou-se uma tendência à
menor influência da HSC na elevação da microdureza em todas as amostras, seguida
pelas condições convencional e HPC, respectivamente, com exceção da amostra (F), a
qual apresentou a condição C3, seguida por C2 e C1, em escala crescente de influência na
microdureza. Em linhas gerais, os resultados de microdureza demonstram ter estreita