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A área de estudo apresenta fluxo predominante de norte para sul, porém com
algumas outras componentes com tendência de fluxo de noroeste para sudeste e
leste para oeste. As principais áreas de recarga localizam-se na zona de transição
entre a Serra do Mar e a planície de sedimentação, e as feições regionais de
descarga são representadas pelos rios Cubatão e Perequê, com descargas locais
nos afluentes destes rios.
As condições de fluxo descritas acima são apresentadas no mapa
potenciométrico da área (Figura 18), elaborado a partir dos dados de medição dos
níveis d’água nos poços de monitoramento, em campanha realizada no dia
05/05/2000 (Tabela 3).
De acordo com os dados obtidos por FUNDUNESP (2000), a distribuição da
condutividade hidráulica da zona saturada não mostra padrão espacial segundo
alguma feição, tendo leve tendência de maiores valores para as áreas próximas aos
córregos e antigas planícies de inundação destes, atualmente recobertas por
aterros. Os valores também não apresentam predominância, ocorrendo
condutividades da ordem de 10
-2
cm/s até 10
-6
cm/s (Figura 19).
Tabela 3. Dados de monitoramento do nível d’água e cota dos poços.
POÇO UTM E (m) UTM N (m) COTA (m) N.A (m) COTA N.A. (m)
P1 354235,1 7359121,4 10,3 3,4 6,9
P2 353987,8 7358531,6 6,2 3,4 2,8
P3 354315,3 7358277,2 6,4 4,4 1,9
P4 354172,3 7357735,3 5,6 0,8 4,7
P5 353813,9 7358375,6
8,1
4,9 3,2
P6 353531,4 7358940,9 10,3 2,8 7,5
P7
354822,0 7359417,0 5,4
1,2 4,2
P8 355262,8 7359773,3 8,4 4,5 3,8
P9 354313,4 7359381,7 11,8 2,0 9,8
P10 354094,9 7359440,7 11,8 1,8 10,0
P11 353832,0 7359019,7 7,3 3,2 4,2
P12 354052,6 7359139,6 10,2 2,3 7,9
P13 353863,8 7358841,0 5,9 3,4 2,5
P14 353800,7 7359359,7 11,9 1,2 10,7
P15 353244,6 7359426,0 19,9 4,1 15,7
P16 354421,1 7359178 9,4 2,5 6,9
P17 354892,5 7360072,7 8,5 2,1 6,5
P18 355054,1 7360125,0
9,8
3,4 6,4
P19 353784,2 7358754,4 6,0 1,7 4,4
P20 353906,1 7359159,7 11,1 3,5 7,6
P21 354752,5 7359964,6 8,9 0,4 8,5
P22 354833,9 7360167,3 8,1 2,7 5,4