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TABELA 8. Distribuição do colágeno total no endométrio eqüino nas
diferentes categorias de endometrites crônicas diagnosticadas de acordo
com Kenney e Doig (1986).
Regiões do endométrio Categoria I Categoria IIB Categoria III
Subepitelial 0 (0,00%)* 0 (0,00%) 0 (0,00%)
Estrato Compacto 0 (0,00%) 1 (5,55%) 2 (4,08%)
Estrato Esponjoso 2 (13,33%) 5 (27,78%) 15 (30,62%)
Periglandular 8 (53,34%) 6 (33,34%) 23 (46,94%)
Perivascular 3 (20,00%) 5 (27,78%) 6 (12,24%)
Difuso 2 (13,33%) 1 (5,55%) 3 (6,12%)
Total 15 (100,00%) 18 (100,00%) 49 (100,00%)
*Valores percentuais entre parênteses.
TABELA 9. Distribuição do colágeno total no endométrio eqüino nas
diferentes categorias de endometrites crônicas diagnosticadas de acordo
com Ricketts e Alonso (1991).
Regiões do
endométrio
Normal Endometrite
Infiltrativa
Endometrose
Subepitelial 0 (0,00%)* 0 (0,00%) 0 (0,00%)
Estrato Compacto 0 (0,00%) 1 (2,00%) 4 (23,53%)
Estrato Esponjoso 2 (13,33%) 14 (28,00%) 4 (23,53%)
Periglandular 8 (53,34%) 22 (44,00%) 6 (35,29%)
Perivascular 3 (20,00%) 9 (18,00%) 3 (17,65%)
Difuso 2 13,33%) 4 (8,00%) 0 (0,00%)
Total 15 (100,00%) 50 (100,00%) 17 (100,00%)
*Valores percentuais entre parênteses.
5.2.3 Método de Verhöeff Van Gieson
A vasculatura endometrial, evidenciada pelo método de VVG, demonstrou
que todas as amostras de endométrio de éguas normais e portadoras de
endometrites crônicas apresentavam fibroelastose. No entanto, observou-se
que as alterações vasculares se tornavam mais graves à medida que o grau de
endometrite aumentava.
Do total de 82 casos analisados 7 (8,53%) apresentaram fibroelastose tipo
1, 28 (34,15%) tipo 2, 28 (34,15%) tipo 3 e 19 (23,17%) mostraram lesões do
tipo 4. Com relação à esclerose vascular os resultados encontrados foram os
mesmos observados com o Tricrômico de Masson, ou seja, 92,68% das
amostras apresentaram algum grau de fibrose vascular, independentemente da
categoria de endometrite. Os dados referentes à fibroelastose no total de
amostras estão apresentados na Tabela 10.