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EVERLI PINHEIRO DE SOUZA GONÇALVES GOMES
Avaliação anatômica de artérias coronárias humanas por
ressonância magnética, ultra-som intravascular
e anatomia patológica “in vitro”
Tese apresentada à Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo para obtenção do
Título de Doutor em Ciências.
Área de concentração: Cardiologia
Orientador: Prof. Dr. Luiz Antonio Machado César
São Paulo
2008
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Dedicatória
A Deus por ter me dado saúde e sabedoria.
Aos meus queridos e amados pais, Antonio e Durvalina, pela dedicação,
amor e carinho com que me cercaram ao longo de toda minha vida.
Ao meu amado e querido esposo Nelson pelo carinho, apoio e estímulo para
superar os momentos mais difíceis, fazendo-me acreditar na vitória.
À minha amada e adorada filha Carolina, razão da minha vida, pela
compreensão e carinho durante toda esta dura trajetória.
A todos os meus familiares, em especial à minha irmã Edna, pelo carinho,
amizade e apoio nesta difícil jornada.
iii
Agradecimentos
Ao Prof. Dr. Luiz Antonio Machado César, orientador e idealizador desta
tese, pela presença, paciência e competência dedicadas durante a
excecução deste estudo.
Ao Prof. Dr. Carlos Eduardo Rochitte pelo entusiasmo, paciência e apoio
no desenvolvimento deste estudo.
Ao Dr. Paulo Sampaio Gutierrez pela paciência e dedicação durante toda
esta difícil jornada.
Ao Dr. Pedro Lemos pelo suporte técnico e científico dispendidos.
Ao Dr. Caio de Brito Vianna e Dra Teresa Cristina Barbosa Ferreira da
Silva pela amizade, carinho, paciência e dedicação em todos os momentos.
Aos colegas Dr. Luiz Francisco de Ávila e Dr. José Rodrigues Parga
Filho pela amizade e apoio científico em alguns momentos críticos.
A todos os funcionários da Unidade de informações Médico-Hospitalares, em
especial ao Sr. Wallace Fernandes, pelo auxílio na consulta de dados do
arquivo médico .
A todos os funcionários da patologia, em especial a Severino Sebastião de
Souza e Solange Aparecida Consorte pela rapidez e eficiência.
iv
A Suely Aparecida Palomino e Gerson Lilá Ramos por sua amizade e
disposição em momentos difíceis.
Às funcionárias da hemodinâmica Patricia Gomes Pereira e Paula
Carvalho Campos pela amizade e dedicação.
Às secretárias Elisabete Forte e Lenira Cipriano pela amizade e carinho.
A Neusa Rodrigues Dini, Juliana Lattari Sobrinho e Eva Malheiros Guiss
de Oliveira, da coordenadoria de pós-graduação, sempre atenciosas,
solícitas e prestativas.
Aos pacientes e familiares, pois sem estes nada disto teria sido possível.
A todos que direta ou indiretamente contribuiram para a realização deste
trabalho.
À FAPESPFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo,
por conceder suporte financeiro para o desenvolvimento deste projeto
científico.
Ao Instituto do Coração- InCor- HCFMUSP pela oportunidade de uma
formação técnico-científica.
v
Esta tese está de acordo com as seguintes normas, em
vigor no monento desta publicação:
Referências: adaptado de International Commitee of
Medical Journals Editors (Vancouver).
Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina.
Serviço de Biblioteca e Documentação. Guia de
apresentação de dissertações, teses e monografias.
Elaborado por Anneliese Carneiro da Cunha, Maria Julia
de A. L. Freddi, Maria F. Crestana, Marinalva de Souza
Aragão, Suely Campos Cardoso, Valéria Vilhena. 2ª ed.
São Paulo: Serviço de Biblioteca e Documentação; 2005.
Abreviaturas dos títulos dos periódicos de acordo com List
of Journals Indexed in Index Medicus
.
vi
Sumário
Lista de símbolos......................................................................................... viii
Lista de siglas................................................................................................ix
Lista de tabelas...............................................................................................x
Lista de figuras...............................................................................................xi
Resumo ....................................................................................................... xiv
Summary ......................................................................................................xv
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................1
1.1 Doença coronária e cinecoronariografia..............................................2
1.2 Novos métodos....................................................................................4
1.3 Ultra-som intracoronário......................................................................5
1.4 Ressonância Magnética ......................................................................9
2. OBJETIVO ..............................................................................................14
3. MÉTODOS ..............................................................................................16
3.1 Desenvolvimento do método.............................................................17
3.2 Aspectos clínicos...............................................................................20
3.3 Material..............................................................................................21
3.4 Ultra-som intravascular das coronárias .............................................24
3.5 Ressonância Magnética ....................................................................28
3.6 Estudo Anatomopatológico................................................................34
3.7 Análise Estatística .............................................................................38
4. RESULTADOS........................................................................................40
5. DISCUSSÃO ...........................................................................................66
6. CONCLUSÃO..........................................................................................76
7. ANEXOS..................................................................................................78
8. REFERÊNCIAS.......................................................................................93
vii
Lista de Símbolos
cm Centímetros
KHz Kilohertz
min Minutos
mm Milímetros
mm/s Milímetros por segundo
mmHg Milímetros de mercurio
ms Milisegundos
T Tesla
(°) Ângulo
n Número de seqüência de echo
F French
viii
Lista de Siglas
OMS Organização Mundial de Saúde
USP Universidade de São Paulo
InCor Instituto do Coração
HC Hospital das Clínicas
FMUSP Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
ix
Lista de Tabelas
Tabela 1 - Características clínicas dos pacientes.....................................21
Tabela 2 - Índices e métodos para análise dos cortes das artérias
na RM......................................................................................33
Tabela 3- Valores do Coeficiente de Pearson ........................................39
Tabela 4 - Resultado da análise de correlação entre a anatomia
patológica e os dois métodos e entre ambos ..........................43
Tabela 5 - Resultado da análise de correlação entre a Anatomia
Patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria
DA............................................................................................58
Tabela 6 - Resultado da análise de correlação entre a Anatomia
Patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria
CD ...........................................................................................59
Tabela 7 - Resultado da análise de correlação entre a Anatomia
Patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria
CX ...........................................................................................60
Tabela 8 - Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos...................................................................................61
Tabela 9 - Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria DA.............................................................62
Tabela 10 - Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria CD.............................................................63
Tabela 11 - Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria CX.............................................................64
x
Lista de Figuras
Figura 1 - Esquema do aparelho utilizado para a fixação das
coronárias sob perfusão ..........................................................23
Figura 2 - Foto do aparelho de fixação das coronárias............................23
Figura 3 - Fotos das artérias coronárias fixadas e dissecadas: CD e
CE (TCE, DA e CX) .................................................................24
Figura 4 - Foto do aparelho de UIV..........................................................25
Figura 5 - Foto do cateter de UIV.............................................................25
Figura 6 - “Ilustração esquemática” do posicionamento e da
rotação do cateter de UIV........................................................25
Figura 7 - Imagem de artéria coronária circunflexa ao UIV Galaxy
Boston Cientific .......................................................................................27
Figura 8 - Imagem obtida através do UIV Galaxy Boston Cientific:
diâmetros e áreas de artéria circunflexa..................................27
Figura 9 - Imagem bidimensional localizatória pela RM sem
saturação de gordura ..............................................................29
Figura 10 - Imagem bidimensional localizatória pela RM com
saturação de gordura ..............................................................29
Figura 11 - Imagem bidimensional de artéria coronária à RM com
saturação de gordura...............................................................30
Figura 12 - Imagem localizatória de identificaçao das artérias
coronárias à RM ......................................................................31
Figura 13 - Imagem de reformatação curva da artéria coronária
direita à RM ............................................................................31
Figura 14 - Imagem em eixo curto obtida pela reformatação curva da
artéria circunflexa (DminL e DmaxL) .......................................32
Figura 15 - Imagem em eixo curto obtida pela reformatação curva da
artéria circunflexa (MaDV, MeDV,EminP e EmaxP) ...............32
Figura 16 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ®
(área da luz de arteria descendente anterior) .........................36
xi
Figura 17 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ®
(área total do vaso de arteria descendente anterior) ..............36
Figura 18 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ®
diâmetros (MaDV, MeDV, DminL, DmaxL, EminP e
EmaxP) de artéria descendente anterior .................................37
Figura 19 - Imagem da lâmina de artéria coronária direita ocluída na
coloração de Verhoeff..............................................................37
Figura 20 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - AP x RM...........44
Figura 21 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - AP x RM ....................44
Figura 22 - Coeficiente de correlação de Pearson: AL- AP x RM ..............45
Figura 23 - Método de Bland & Altman Plot: AL- AP x RM ........................45
Figura 24 - Coeficiente de correlação de Pearson: EminP - AP x RM.......46
Figura 25 - Método de Bland & Altman Plot: EminP - AP x RM .................47
Figura 26 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - AP x UIV ..........48
Figura 27 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - AP x UIV ....................48
Figura 28 - Coeficiente de correlação de Pearson: MaDV - AP x UIV .......49
Figura 29 - Método de Bland & Altman Plot: MaDV - AP x UIV .................49
Figura 30 - Coeficiente de correlação de Pearson: MeDV - AP x UIV .......50
Figura 31 - Método de Bland & Altman Pplot: MeDV - AP x UIV ..............50
Figura 32 - Coeficiente de correlação de Pearson: DminL AP x UIV.........51
Figura 33 - Método de Bland & Altman Plot: DminL - AP x UIV.................52
Figura 34 - Coeficiente de correlação de Pearson: EmaxP AP x UIV........52
Figura 35 - Método de Bland & Altman Plot: EmaxP - AP x UIV................53
Figura 36 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - RM x UIV..........54
Figura 37 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - RM x UIV....................54
Figura 38 - Coeficiente de correlação de Pearson: AL - RM x UIV............55
Figura 39 - Método de Bland & Altman Plot: AL - RM x UIV......................55
Figura 40 - Coeficiente de correlação de Pearson: EminP RM x UIV........56
xii
Figura 41 - Método de Bland & Altman: EminP - RM x UIV.......................57
Figura 42 - Coeficiente de correlação de Pearson: EmaxP - RM x
UIV...........................................................................................57
Figura 43 - Método de Blandn & Altman Plot: EmaxP - RM x UIV.............58
Figura 44 - Imagens de um mesmo segmento de artéria circunflexa
(Cx3a) ao ultra-som intravascular, à ressonância
magnética e histologia ............................................................65
xiii
Resumo
Gomes, EPSG. Avaliação anatômica de artérias coronárias pela ressonância
magnética, ultra-som intravascular e anatomia patológica “in vitro” [tese].
São Paulo: Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo; 2008. 107 p.
INTRODUÇÃO: A avaliação da morfologia das artérias coronárias é objeto de
interesse dentro do desenvolvimento de uma melhor qualidade de imagem que
possibilite um diagnóstico fidedigno das lesões coronárias. Para isso, estudos com
ressonância magnética (RM) e ultra-som intravascular coronário (UIV) tem se
desenvolvido na tentativa de mensurar e caracterizar melhor a doença coronária “in
vivo”. OBJETIVO: Determinar a capacidade da ressonância magnética em detectar
alterações na luz e na parede das artérias coronárias com aterosclerose, tendo
como padrões o ultra-som intracoronário e a anatomia patológica.MÉTODOS:
Estudamos 13 corações de pacientes, falecidos por infarto do miocárdio. Os
corações foram fixados com solução de formol a 10% sob perfusão com pressão
constante de 80 mmHg. Em seguida as artérias coronárias interventricular anterior,
direita e circunflexa esquerda foram dissecadas, preservando-se a adventícia e
parte da aorta. As seguintes medidas foram feitas: área total do vaso (ATV), área
da luz (AL), maior (MaDV) e menor (MeDV) diâmetro do vaso, diâmetro mínimo
(DminL) e máximo (DmaxL) da luz do vaso e espessura mínima (EminP) e máxima
(EMaxP) da parede pelos seguintes métodos: UIV, RM e anatomia patológica (AP).
Foram analisadas 38 artérias, correspondendo a 355 segmentos arteriais.
Utilizamos em média os 3 primeiros centímetros de cada artéria, e em cada
centímetro foram avaliados 3 segmentos: proximal, médio e distal. As medidas
obtidas nos 3 métodos foram comparadas através do teste de correlação de
Pearson e método de Bland Altman Plot. As comparações entre os 3 métodos,
pelas suas respectivas médias e desvios padrão, foram realizadas pela análise de
variância para medidas repetidas.RESULTADOS: As médias das variáveis na
RM,UIV e AP foram respectivamente: ATV 15,46 ± 4,83, 13,86 ± 5,20 e 11,87 ±
4,57; MaDV 4,75 ± 0,84, 4,40 ± 0,87 e 4,18 ± 0,87; MeDV 4,23 ± 0,73, 3,75 ± 0,72 e
3,48 ± 0,70; AL 5,59 ± 2,93, 6,86 ± 3,18 e 5,57 ± 2,46; DmiL 2,54 ± 0,64, 2,55 ±
0,57 e 2,32 ± 0,52; DmaxL 3,07 ± 0,65, 3,34 ± 0,76 e 3,04 ± 0,83; EminP 0,76 ±
0,25, 0,38 ± 0,18 e 0,34 ± 0,17; EmaxP 1,11 ± 0,39, 0,88 ± 0,37 e 0,90 ± 0,48. As
correlações com maior significância foram: 1. APxRM: ATV e AL (r=0,767 e
r=0,805); 2. RMxUIV ATV e AL (r=0,836 e r=0,770); 3. APxUIV ATV e MeDV (r=0,89
e r=0,692). As variáveis que tiveram melhor correlação foram a ATV, MaDV, MeDV
e AL nos 3 métodos. A EminP e EmaxP tiveram fraca correlação. As médias das
variáveis DminL e DmáxL nos 3 métodos foram muito próximas. Na variável ATV
notamos que a média superestimou a medida do vaso. CONCLUSÃO: A RM
correlacionou-se com o UIV para a maioria das medidas, em especial: ATV, MaDV,
MeDV, AL e DmaxL. As medidas nesses 2 métodos se correlacionaram em menor
intensidade com a AP, sendo nesta sempre com valores menores. Assim, a RM
pode vir a ser método fidedigno para o diagnóstico e prognóstico na doença
aterosclerótica coronariana, na dependência do desenvolvimento tecnológico
permitindo maior rapidez na aquisição de imagens.
Descritores: 1.Vasos coronários/lesões 2.Aterosclerose 3.Imagem por ressonância
magnética 4.Ultra-sonografia 5.Histologia 6.Estudo comparativo
xiv
Summary
Gomes, EPSG. Anatomical evaluation of human coronary arteries by
magnetic resonance, intravascular ultrasound and pathological anatomy "in
vitro" [thesis]. São Paulo: “Faculdade de Medicina, Universidade de São
Paulo”; 2008. 107 p.
INTRODUCTION: Numerous studies in the area of image have been conducted to
evaluate the morphology of the coronary arteries. Major technical advances have
provided better image quality that allows a reliable diagnosis of coronary lesions.
For this, studies with cardiovascular magnetic resonance (CMR) and coronary
intravascular ultrasound has been developed in an attempt to better measure and
characterize coronary heart disease "in vivo". PURPOSE: To determine the capacity
of CMR to detect changes in the lumen and the wall of the coronary arteries caused
by atherosclerosis, using as references intravascular ultrasound (IVUS) and
pathology measurements. METHODS: We examined 13 hearts of patients that died
of myocardial infarction. The hearts were fixed with formalin solution to the 10% with
constant pressure of 80 mmHg. Then the left anterior descending (LAD), left
circumflex (LCx) and right coronary (RCA) arteries were dissected from the the aorta
and epicardial fat and isolated as pathological specimens. The arteries were
analyzed by CMR, IVUS and pathology and the images were subjected to analysis
of the following parameters: total vessel area (TVA), lumen area (LA), major (MaVD)
and minor vessel diameter (MiVD), minor (MiLD) and major lumen diameter (MaLD),
minor (MiWT) and major wall thickness (MaWT). We analyzed the entire 355 arterial
segments, using at least the first proximal 2 cm, in most cases 3 cm or more of each
artery. In every centimeter we measured the parameters of the proximal, mid and
distal segments. The measures obtained in the three methods were compared using
Pearson correlation and the method of Bland and Altman plot. Comparisons among
the three methods, by their respective averages and standard deviations, were
carried out by analysis of variance with repeated measures. RESULTS: Measures in
CMR,IVUS e PA were as follow respectively: TVA 15.46 ± 4.83, 13.86 ± 5.20 and
11.87 ± 4.57; MaVD 4.75 ± 0.84, 4.40 ± 0.87 and 4.18 ± 0.87; MeVD 4.23 ± 0.73,
3.75 ± 0.72 and 3.48 ± 0.70; LA 5.59 ± 2.93, 6.86 ± 3.18 and 5.57 ± 2.46; MiLD 2.54
± 0.64, 2.55 ± 0.57 and 2.32 ± 0.52; MaLD 3.07 ± 0.65, 3.34 ± 0.76 and 3.04 ± 0.83;
MiWT 0.76 ± 0.25, 0.38 ± 0.18 and 0.34 ± 0.17; MaWT 1.11 ± 0.39, 0.88 ± 0.37 and
0.90 ± 0.48.The best correlations were: 1. PAxCMR: TVA and LA (r=0.767 and
r=0.805); 2. CMRxIVUS: TVA and LA (r=0.836 and r=0.770); 3. PAxIVUS: TVA and
MiVD (r=0.89 and r=0.692). The variables that have shown the best correlations
were TVA, MaVD, MiVD and LA in the 3 methods. The MiWT and MaWT had a
weak correlation. The averages of variables MiLD and MaLD in the 3 three methods
were very similar. CONCLUSION: CMR correlated well with IVUS for the majority of
measures done and in especial for TVA, LA, MaVD, MiVD and MaLD. Measures in
both methods had lower correlation with pathology that showed the lower values of
all. As a perspective CMR may be a reliable method for measuring coronary artery
dimensions, depending on new technical development for faster image acquirer.
Descriptors: 1.Coronary vessels/injuries 2.Atherosclerosis 3.Magnetic resonance
imaging 4.Ultrasonography 5.Histology 6.Comparative study
xv
1. Introdução
Introdução
2
1.1 - Doença Coronária e Cinecoronariografia
A doença arterial coronária (DAC) é a principal causa mortis no
mundo ocidental. Mundialmente, a prevalência de doenças relacionadas à
aterosclerose cresce rapidamente, atingindo proporções epidêmicas nos
países desenvolvidos. No Brasil, a DAC também é uma das mais freqüentes
causas de óbito e geradora de altos custos devido a internações hospitalares
e consultas médicas
1
. Dados recentes da OMS
2
mostram para este século
um grande crescimento no número de casos das doenças cardiovasculares,
fundamentalmente nos países em desenvolvimento, nos quais inclui-se o
Brasil. O gasto com saúde deverá ser ainda maior nesses países, que são
os que têm os menores recursos e menos investem, tanto no diagnóstico
quanto no tratamento dessas doenças.
Nossa compreensão da natureza da evolução da aterosclerose ainda
é incompleta. O conhecimento de conceitos funcionais como a participação
do endotélio na regulação do tônus vascular, atividade antitrombogênica,
crescimento vascular e presença de processos inflamatórios ampliou nosso
conhecimento sobre a doença
3
; contudo, até hoje a avaliação da anatomia
das coronárias e do grau de ateroclerose baseia-se na
cineangiocoronariografia contrastada (CINE), considerada método padrão
ouro
4
. Além de identificar a presença de doença coronária aterosclerótica, a
CINE possibilita a quantificação e a localização das obstruções arteriais
Introdução
3
existentes. Há uma boa correlação entre os achados angiográficos e a
evolução clínica. Mesmo indíviduos com discretas lesões apresentam pior
prognóstico do que indivíduos com coronárias normais
5
. A CINE revela,
através da avaliação da luz do vaso, a presença e o grau das obstruções,
além de servir de seguimento da DAC em vida. Entretanto, apesar da CINE
ser o método mais utilizado para a definição da antomia coronária “in vivo”,
possui deficiências por tratar-se de um luminograma, ou seja, avaliação
bidimensional de uma estrutura tridimensional
6
. A principal desvantagem
deste método está no fato de ser um procedimento invasivo, fazendo com
que sua indicação deva ser precisa. Outras limitações como o uso de
contraste nefrotóxico e irradiação também devem ser consideradas. O
luminograma pode não ser fidedigno na avaliação da gravidade da doença
aterosclerótica. A observação de que a CINE tem baixa sensibilidade para
mensurar mudanças no volume da placa e a composição da mesma,
levando à incapacidade de determinar o significado funcional de uma lesão,
fez com que novas modalidades diagnósticas de imagem surgissem para
melhor elucidação destes fatos. Estudos comparativos entre Anatomia
Patológica e a CINE mostram que a segunda subestima as lesões em
relação aos achados da patologia. Os estudos com necrópsias
demonstraram que a doença coronária freqüentemente é difusa e raramente
existe um segmento normal ou livre de crescimento de placa
7,8,9,10
. Na
camada íntima ocorre acúmulo de componentes celulares, lípides e matriz
extracelular promovendo um progressivo espessamento do lúmen. Outro
processo que freqüentemente confunde os achados angiográficos com os
Introdução
4
achados em necropsia é o fenômeno de remodelamento arterial, descrito por
Glagov
11
em 1987, pelo qual demonstrou-se que os vasos poderiam sofrer
um grande aumento do volume da placa aterosclerótica sem estreitamento
luminal como resultado de um aumento compensatório da adventícia. Além
disso, observa-se muitas vezes que a manifestação clínica de quadros
coronarianos agudos independe do grau da obstrução da artéria coronária
existente previamente. As placas ateroscleróticas apresentam uma grande
heterogeneidade na sua composição, onde aquelas com maiores
quantidades de gordura e fina capa fibrosa são consideradas como as mais
propensas à ruptura, desencadeando assim as síndromes coronárias
agudas
12,13,14
. Dessa forma, é difícil saber, com razoável chance de acerto,
qual das placas vistas pela CINE está propensa a se romper. A
determinação da importância funcional das lesões é muitas vezes
fundamental na definição da conduta clínica
15
.
1.2 – Novos Métodos
As limitações da CINE levaram à pesquisa de novos métodos
diagnósticos que identificassem mais precocemente a presença da DAC,
mostrassem com maior precisão a evolução das placas ateroscleróticas, o
grau de sua vulnerabilidade para romper, identificassem a presença de
placas de cálcio, imagens de trombos e que fornecessem medidas das
Introdução
5
bordas da lesão e características dos componentes da placa
16,17
.
Tais
informações poderiam permitir ao médico melhor compreender e tratar
quadros clínicos agudos da doença num futuro próximo e atuar na
prevenção.
A perspectiva de se obter a avaliação da árvore coronária de forma
não invasiva tem sido objeto de pesquisa de vários métodos diagnósticos,
assim como as perspectivas de maior precisão diagnóstica, estratificação de
risco, avaliação e planejamento terapêutico como instrumento de pesquisa
de novos procedimentos têm impelido a área da imagem. Dentre estes
métodos, a tomografia computadorizada, a ressonância magnética e o ultra-
som intracoronário vêm se destacando
18,19,20,21
.
Tais métodos estão melhorando nosso entendimento sobre a
fisiopatologia e o mecanismo do processo aterosclerótico, bem como sua
repercussão sobre o vaso sangüíneo. Alguns deles possuem a capacidade
de revelar o diâmetro intra-luminal, a espessura da parede vascular e o
volume da placa
22
.
1.3 – Ultra-som Intracoronário
Ao contrário da angiografia coronária, que gera imagens planas do
lúmen coronariano, o ultra-som intracoronário (UIV) é uma técnica
tomográfica invasiva, que permite o estudo “in vivo” da parede vascular, da
Introdução
6
luz e de placas de ateromas presentes no vaso, através de um corte de
secção transversa. Permite a identificação das características quantitativas e
qualitativas dos componentes da placa aterosclerótica
16,17
.
O catéter de ultra-som intracardíaco foi desenvolvido por Bom, em
1971, para a aquisição de imagens de valvas e câmaras intracardíacas.
Em 1988, Yock
23
realizou a primeira aquisição de imagens em vasos
humanos. No ano seguinte, foram realizadas as primeiras aquisições de
imagens intracoronárias
24
. Em 1991, Yock e Fitzgerald
25
publicaram um
trabalho utilizando o ultra-som intracoronário para visualizar detalhadamente
o interior dos vasos e otimizar as técnicas de terapêutica invasiva; os
resultados foram animadores.
Esta análise tomográfica das camadas arteriais torna o método o mais
acurado para análise das dimensões arteriais: mensuração do tamanho, da
extensão e da distribuição da placa aterosclerótica, além da sua
composição. Esta possibilidade de identificar qualquer placa de ateroma
mesmo que não comprometa a luz do vaso permite ao UIV determinar os
mecanismos obscuros que provocam a dissociação entre os achados de
placas não significativas à angiografia e os eventos coronarianos agudos
26
.
O método permite visualizar, na maioria dos vasos, as três camadas
arteriais: íntima, média e adventícia. No entanto, em artérias totalmente
normais, as camadas íntima e média são microscópicas e de difícil
visualização. A primeira camada, a íntima, é fina (0,15 ± 0,07 mm), e
geralmente reflete pouco ultra –som; portanto, não pode ser visualizada
como uma camada separada. A túnica média é constituída basicamente por
Introdução
7
células musculares lisas com pouco conteúdo colágeno, sendo tipicamente
ecoluscente ao ultra-som, ou seja, aparece escura em relação à adventícia.
A média aparece como uma camada escura em relação à íntima e à
adventícia, e seu grau de espessamento é proporcional ao grau de
aterosclerose. A adventícia tem alto conteúdo de colágeno e, por isso, é uma
camada ecorefletora ao ultra-som. O seu limite interno, isto é, a transição
entre a camada média e a adventícia é bem visível ao ultra-som. Porém, os
tecidos periadventiciais confundem-se com os da adventícia por apresentar
quantidades semelhantes de colágeno e elastina
27,28
. O ultra-som é capaz
de detectar alterações na luz do vaso que, apesar de relativamente
pequenas (de 0,5 mm, em média), apresentam impacto clínico significativo.
Identifica a presença de cálcio nas placas, imagens de trombos, medidas
das bordas da lesão e características dos componentes da placa, ainda que
com bastante limitação no que tange à avaliação dos componentes lipídicos
em tempo real e “in vivo”
27,29
. Aliado ao doppler, identifica a velocidade do
fluxo no local da estenose coronária.
Mintz e Painter
30
avaliaram em estudo 884 lesões em vasos nativos e
seus segmentos de referência angiograficamente “normais”, e o ultra-som
acusou apenas 6,8% desses segmentos como realmente livres de doença.
Jensen mostrou discrepâncias entre os achados ao ultra-som intracoronário
e a angiografia em pacientes diabéticos
31
. Por isso, não há correlação linear
entre os dois métodos na mensuração dos diâmetros nos segmentos de
referência, pois a angiografia sistematicamente subdimensiona o tamanho
real do vaso
32
. Entretanto, sua maior limitação está na necessidade de ser
Introdução
8
realizado por cateterismo, introduzindo-se o cateter dentro da artéria
coronária a ser estudada; mencione-se também o custo de cada exame. No
que diz respeito aos riscos, estudos têm demonstrado a segurança do
método
33,34
.
No início do emprego desta técnica, houve relatos de
complicações indesejáveis, tais como isquemia prolongada, espasmo
coronário, dissecção arterial e, em raras ocasiões, oclusão do vaso. Essas
complicações foram atribuídas ao maior perfil dos primeiros cateteres e ao
tempo prolongado para obtenção da imagem. Posteriormente, com o
aprimoramento dos cateteres, diminuição do seu perfil, uso de nitroglicerina
e heparina pré-intervenção as complicações foram reduzidas. A freqüência
de complicações varia de 1% a 3%, sendo o espasmo coronariano a mais
freqüente; entretanto, responde facilmente à nitroglicerina, sendo a maior
complicação a dissecção de artéria, que ocorre em menos de 0,5% dos
casos.
Temos disponíveis para o registro das imagens dois sistemas: um
eletrônico, no qual o ultra-som é produzido no console principal e transmitido
para o interior das coronárias por meio de fibras ópticas, e o outro mecânico,
no qual o ultra-som é gerado na extremidade do cateter, que é posicionado
no interior dos vasos a serem estudados. Ambos os sistemas geram
imagens transeccionais a 360 graus, perpendiculares ao transdutor que se
localiza na extremidade do cateter.
Desta forma, o UIV trouxe contribuições importantes para o melhor
conhecimento da doença aterosclerosclerótica
35,36
.
Introdução
9
1.4 - Ressonância Magnética
Juntamente com o UIV a ressonância magnética (RM) é um método
que não utiliza radiação ionizante para composição das imagens nem
contraste iodado, com a vantagem de não ser invasivo.
O aspecto que mais propriamente diferencia a RM de outras
modalidades diagnósticas é o seu princípio de funcionamento. A RM utiliza
ondas de radiofreqüência para adquirir informações a partir dos núcleos de
hidrogênio, não utilizando radiação ionizante. Há uma interação entre os
núcleos de átomos de hidrogênio, átomos esses disponíveis em grande
quantidade no tecido vivo, que se alinham em relação ao campo magnético
gerado e são estimulados temporariamente por ondas de radiofreqüência,
modificando seu valor de magnetização e refletindo a energia recebida. Tais
núcleos comportam-se como uma carga positiva, com rotação ao longo do
seu próprio eixo, criando assim um sinal eletromagnético. Além de se
alinharem, esses núcleos adotam um movimento de rotação. Por
apresentarem esse tipo de movimento, os núcleos passam a ser chamados
de “spins”. A freqüência de oscilação dos “spins” é conhecida como
freqüência de Larmor
37
.
Esta energia é captada por antenas de radiofreqüência e
transformada em sinais que compõem a imagem. Dependendo da
programação destas ondas, denominadas seqüências de pulso, formam-se
Introdução
10
imagens utilizadas para avaliação completa cardiovascular, quer seja
anatômica, funcional ou de viabilidade.
A primeira imagem de uma artéria coronária por RM foi descrita por
Wang em 1991
38
. Hoje, as dificuldades técnicas da angiografia coronária
por RM ainda são muitas. A obtenção de angiogramas das artérias
coronárias, entretanto, ainda tem sido uma tarefa desafiadora devido a uma
série de dificuldades como pequeno calibre, trajetos tortuosos e sua
movimentação durante os ciclos cardíaco e respiratório. A movimentação
cardíaca, de magnitude maior que as dimensões da coronária, produz
borramento dos contornos da artéria durante a formação da imagem,
comprometendo o diagnóstico
39
. Para compensar esses artefatos,
introduziu-se o acoplamento eletrocardiográfico. A aquisição das imagens
com maior rapidez e durante uma janela com menor movimentação da
coronária durante o ciclo cardíaco permitiu a melhor definição do vaso
38,40,41
. Outro grande obstáculo é a movimentação respiratória, cuja variação
pode chegar a 30 mm
42,43
. Para solucionar este obstáculo, tanto as
múltliplas apnéias, ou seja, entre 15 e 25 segundos
44
, como a utilização de
técnicas conhecidas como “navegador” são utilizadas
45
. A RM tem algumas
limitações como em pacientes portadores de arritmia cardíaca, pacientes
dispnéicos, com insuficiência cardíaca descompensada ou que sofram de
claustrofobia. É contra-indicada em portadores de marcapasso,
desfibriladores implantados, clipes cerebrais, implantes oculares ou
fragmentos metálicos nos olhos.
Introdução
11
O desenvolvimento tecnológico expressivo deste método vem se
firmando nos últimos anos como um dos principais exames complementares
não invasivos em cardiologia, o que tem levado ao aumento da sua
utilização
46,47
. Dentre as suas principais vantagens destacam-se a excelente
definição anatômica entre os tecidos, a possibilidade de aquisição e
reconstrução tridimensionais, a ausência de radiação ionizante e o uso de
contraste não-nefrotóxico, o quelato de gadolínio, já consolidado para
angiografia perférica incrementando a qualidade das imagens. Estudos
experimentais vêm utilizando outros tipos de agentes paramagnéticos, na
tentativa de aumentar a intensidade de sinal e melhorar a qualidade das
imagens
48
.
As imagens mais usadas atualmente são as imagens “spin-eco” e
imagens gradiente-eco. As primeiras tentativas de obter imagens das
coronárias com “spin-eco” mostraram resultados limitados
49,50,51,52
. Estas
imagens são estáticas, têm grande capacidade de diferenciar tecidos de
estruturas distintas e também podem identificar processos patológicos. São
subdivididas em imagens ponderadas em T1 (mais usadas para estudos
anatômicos) e imagens ponderadas em T2 (que podem identificar alterações
patológicas teciduais)
53
.
As imagens gradiente-eco são muito úteis para os estudos
cardiovasculares, uma vez que elas são sensíveis ao movimento e ao
fluxo
54
. Outra vantagem da RM é que o plano de imagem não é fixo, isto é,
as imagens podem ser feitas no sentido em que melhor expõem a estrutura
em estudo
55
.
Introdução
12
Apesar do avanço das técnicas de RM para avaliação angiográfica
das artérias coronárias, as dificuldades técnicas e necessidade de
equipamento e software muito específicos ainda não permitem que o exame
tenha uma indicação clínica de rotina
56,57
, embora em situações específicas
possa ser usado, como na identificação de anomalias no trajeto e origem
das artérias coronárias. Por este motivo, a análise da composição da placa
ainda é limitada por causa de problemas qualitativos da imagem adquirida
22,58,59,60,61,62,63
. Esses recursos estão sendo aperfeiçoados com o uso de
RM de alta resolução, de contrastes e de reconstruções bi e tridimensionais .
Desde então, o método vem sendo aperfeiçoado na tentativa de se
conseguir imagens que permitam uma análise da parede arterial. Estas
imagens permitirão que verifiquemos prospectivamente a parede das
artérias coronárias e talvez índices possam ser estabelecidos para avaliar a
vulnerabilidade de ruptura de uma placa através da sua composição
64
.
Portanto, além de informações a respeito da viabilidade miocárdica e
anatomia cardíaca, a RM pode nos trazer informações que permitam
predizer o risco cardiovascular, facilitar estudos de análise da progressão da
placa, fornecer dados na avaliação da doença sub-clínica e assintomática e
auxiliar na conduta terapêutica e até vir a ser o método de investigação da
anatomia coronária do futuro
21,65
. Alguns estudos já foram realizados para
análise da angiografia, anatomia e a composição da placa das coronárias
através da RM
52,,66,67,68
. Fayad e colaboradores foram os primeiros a relatar
o potencial da RM na avaliação da parede das coronárias
21,22
. Entretanto,
existem vários estudos relacionados com a parede arterial
69.70,71,72,73,74,75
. As
Introdução
13
perspectivas de diagnóstico, estratificação de risco, avaliação e
planejamento terapêutico ou como instrumento de pesquisa de novos
procedimentos têm impelido constantemente a área de imagem. A evolução
da RM tem permitido, de forma não invasiva, resultados cada vez mais
animadores na avaliação das coronárias, da sua parede e das
características qualitativas e quantitativas da placa
57,76
. Entretanto, este
método ainda não pode ser considerado como substituto da CINE.
Manninen publicou um estudo correlacionando imagens de
ressonância magnética, ultra-som intravascular e Anatomia Patológica em
aorta de coelhos
77
. Na literatura não existem estudos de correlação entre
esses três métodos em artérias coronárias de humanos “in vitro”. Deste
modo, sendo um campo promissor de pesquisa, propusemos o estudo que
se segue.
2. Objetivo
Objetivo
15
Comparar a capacidade da ressonância magnética em detectar
alterações na anatomia de artérias coronárias de humamos com
aterosclerose com imagens obtidas ao ultra-som intracoronário e
histopatologia em corações de pacientes com doença coronária conhecida
“in vitro”.
3. Métodos
Métodos
17
3.1 - Desenvolvimento do Método
Para que pudéssemos realizar as análises nos 3 métodos tivemos
que fazer algumas adaptações no material a ser analisado.
Primeiro, tentou-se realizar o UIV na sala de hemodinâmica, através
da injeção de contraste nas artérias, com a finalidade de nos conduzir na
passagem do fio-guia e posteriormente do cateter de ultra-som, o que não foi
possível como se faz no indivíduo vivo. Então, tentou-se fazer a análise no
laboratório de anatomia patológica, colocando o coração no mesmo sistema
que foi utilizado para sua fixação. Mantivemos o coração sob perfusão
constante com solução salina 0,9%, como substituto do sangue. Contudo,
também houve dificuldade na passagem do cateter e no seu deslocamento
dentro do vaso, uma vez que o coração fica fixo pela base da aorta,
impossibilitando a manipulação e o deslizamento do cateter. Sendo assim,
buscou-se uma nova técnica. Realizou-se o corte da ponta do coração e
cateterização da coronária retrogradamente, com o coração fixo no mesmo
aparelho e em perfusão; porém, as imagens não foram adequadas.
Tentamos então fazê-lo com o coração não fixado no aparelho de perfusão,
imerso em solução salina, infundindo a mesma solução na artéria de forma
contínua com o auxílio de uma seringa. As imagens não foram satisfatórias e
a técnica foi muito trabalhosa. Desta forma, fizemos uma nova avaliação
com USIV, porém com as artérias dissecadas em bloco, o que propiciou
Métodos
18
imagens melhores. Assim, partimos para a análise com a ressonância.
Testamos várias bobinas de superfície na tentativa de encontrarmos aquela
que permitisse a obtenção de um sinal mais homogêneo em um campo de
visão pequeno, com qualidade de imagens. A bobina escolhida foi a bobina
temporomandibular.
Em uma primeira etapa fizemos as imagens de ressonância com o
auxílio da injeção de gelatina com gadolínio no interior das artérias. Todavia,
as imagens obtidas não foram as esperadas, ou seja, obtivemos pouco sinal,
pois in vivo existem várias estruturas teciduais do coração ricas em núcleos
de hidrogênio ao redor das artérias que melhoram a captação do sinal. Por
conta disso, optamos por tentar refazê-las com a utilização de parafina
líquida misturada com gadolínio na forma de blocos para melhorar a
captação do sinal. A parafina histológica é um éster, que possivelmente
melhoraria em muito o sinal. Deste modo, fizemos um bloco de parafina
misturado com gadolínio, utilizando a parafina líquida aquecida. A princípio o
bloco foi feito sem a peça anatômica para tentarmos visualizar a melhora no
sinal durante a realização da ressonância. Houve algumas dificuldades
técnicas na diluição do gadolínio com a parafina, uma vez que o mesmo tem
como veículo de diluição o meio aquoso, diferentemente da parafina, o que
foi conseguido somente em altas temperaturas. Após a realização do bloco,
este foi colocado no aparelho de ressonância; a não obtenção de sinais
satisfatórios levou ao descarte da utilização da parafina.
Optou-se por utilizar novamente solução de gelatina com gadolínio em
diferentes concentrações. Para padronização do método e da técnica
Métodos
19
programamos a realização de um “phanton” com gadolínio e gelatina com a
utilização de 11 tubos de ensaio com diferentes concentrações de gadolínio.
Essas foram colocadas de forma progressiva, de 0%, 10%, 20%,
30%, 40%, 50%, 60%, 70%, 80%, 90% e 100%.
Na análise do “phanton” as melhores imagens foram na concentração
de 80%, porém ainda com baixo sinal de imagem à ressonância. Contudo,
as artérias estariam no seu interior cheias de gelatina com gadolínio; tivemos
dificuldades técnicas para a retirada deste material em seu interior, a fim de
podermos realizar a ultra-sonografia intravascular ou mesmo a análise
histopatológica. Diante disto partimos para uma nova tentativa de realização
dos métodos, pois para a realização do UIV na introdução do cateter na
artéria às cegas o mesmo pode se desviar para um ramo. Desta forma, nos
deparamos com uma grande dificuldade técnica. Para a obtenção de uma
melhor imagem, a ressonância necessita de parte da musculatura do
coração e da gordura para contraste na imagem, e o ultra-som não é factível
se a artéria não estiver dissecada.
Com isso, viabilizamos os dois métodos com uma outra técnica,
injetando e embebendo a artéria dissecada em óleo vegetal, tendo como
embasamento que a gordura melhora muito o contraste da imagem
radiológica na ressonância magnética por ser rica em núcleos de hidrogênio.
Realizado um teste de ressonância magnética, o procedimento mostrou-se
exitoso, o que permitiu a realização do ultra-som e dispensa do uso de
gelatina e gadolínio.
Métodos
20
A proposta do estudo foi a submissão das artérias à análise das
seguintes medidas: área total do vaso (ATV), área da luz (AL), maior
diâmetro do vaso (MaDV), menor diâmetro do vaso (MeDV), diâmetro
mínimo da luz (DminL), diâmetro máximo da luz (DmaxL), espessura mínima
da parede (EminP) e espessura máxima da parede (EmaxP) nos seguintes
métodos: ultra-som intracoronário, ressonância magnética e anatomia
patológica. Foram analisados os 3 primeiros centímetros das artérias. Em
cada centímetro foram avaliadas três medidas. Os vasos foram medidos na
macroscopia a partir do seu início na raiz da aorta. Pela falta de marcadores
anatômicos do vaso, optou-se pela medida a partir do óstio da coronária na
aorta. As imagens foram pareadas às cegas pela distância partir daí. Foram
medidas as áreas e os diâmetros das imagens que corresponderiam à
mesma distância do óstio nos 3 métodos. Medimos em cada centímetro 3
medidas: proximal, médio e distal a cada 3,3 mm, aproximadamente.
3.2 - Aspectos Clínicos
Este estudo, pelo fato de ter analisado necrópsia de pacientes
falecidos em hospital terciário e portadores de doença coronária
aterosclerótica, selecionou pacientes com gravidade e com elevada
associação de fatores de risco como hipertensão arterial sistêmica (HAS),
diabetes mellitus (DM) e dislipidemia (DLP). Houve predominância do sexo
Métodos
21
masculino, com idade média de 68 anos. Seguem na tabela abaixo as
características clínicas destes pacientes.
Tabela 1 - Características clínicas dos pacientes (n =13)
Idade média (anos)
68
Homens (%)
7 (54%)
Mulheres (%)
6 (46%)
HAS (%)
10 (77%)
DM (%)
6 (46%)
DLP (%)
9 (69%)
Tabagismo
7 (54%)
Ex-tabagismo
4 (31%)
3.3. - Material
Foram selecionados treze corações de pacientes cujos óbitos
decorreram de infarto do miocárdio. Todos os pacientes tinham idade
superior a 18 anos e faleceram no Instituto do Coração (InCor) do Hospital
das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP). O termo de consentimento livre e esclarecido foi assinado pelos
respectivos familiares, permitindo a realização do estudo com os corações
ressecados. O estudo foi aprovado pela comissão científica e pelo comitê de
ética desta instituição.
Métodos
22
As necropsias foram realizadas no laboratório de Anatomia Patológica
desta Instituição. Imediatamente após a necropsia, os corações foram
retirados do tórax através de secção nas bases da aorta e artéria pulmonar.
O pericárdio foi retirado. Estes corações foram adaptados a um sistema para
injeção de solução de formol a 10% sob pressão constante, através de um
dispositivo especial criado pelo centro de tecnologia biomédica e de
bioengenharia do InCor, para fixação das artérias coronárias sob perfusão.
Este dispositivo (figuras 1 e 2) é composto de uma câmara cheia com
solução de formol a 10%, na qual se acomoda a peça anatômica. Há dois
tubos de borracha, um que se acopla à extremidade da aorta ascendente e o
outro a um motor que realiza o bombeamento da solução. O bombeamento é
ajustado através de um manômetro e um fluxômetro. A câmara contendo o
coração é fechada e introduz-se ar até se obter a pressão de 80 mmHg.
Assim, as coronárias são submetidas à pressão constante e a fluxo variável
do formol por aproximadamente 2 horas, o que permite a fixação das
mesmas com a luz expandida na condição mais próxima da diástole
fisiológica. A fixação sob pressão de perfusão das artérias examinadas “post
mortem” permitiu que a forma do lúmen fosse mantida a mais próxima
possível da condição fisiológica.
Métodos
23
Figura 1 - Esquema do aparelho utilizado para a fixação das coronárias
sob perfusão
1.Câmara contendo fixador; 2. Coração; 3. Tubo de borracha para a aorta;
4. Tubo de borracha que liga o recipiente 1 ao motor; 5. Manômetro e
fluxometro; 6. Recepiente para infusão do fixador; 7.Aparelho de
bombeamento e motor.
Figura 2 - Foto do aparelho de fixação das coronárias
Métodos
24
Após a fixação, a artéria coronária direita (CD) e os ramos
interventricular anterior (DA) e circunflexo esquerdo (CX) da artéria coronária
esquerda foram dissecados e retirados da peça anatômica, preservando-se
a adventícia e parte da parede da aorta. Os ramos DA e CX foram mantidos
ligados ao tronco da coronária esquerda (figura 3). O procedimento foi
realizado sempre pelo mesmo profissional qualificado nesta área. As
artérias foram mantidas em solução de formol a 10% para posterior estudo.
Figura 3 - Fotos das artérias coronárias fixadas e dissecadas: CD e CE
(TCE,DA e CX)
3.4 - Ultra-som Intravascular das Coronárias
Após a fixação das artérias o primeiro método de análise realizado foi
o ultra-som intracoronário. Este procedimento foi realizado no serviço de
Hemodinâmica do Instituto do Coração – Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo, sempre por um profissional
especialista na área em conjunto com a pesquisadora.
Métodos
25
As artérias de cada paciente foram colocadas em solução salina a
0,9%, e em seguida injetou-se a mesma solução no lúmen das artérias, a fim
de garantir a ausência de ar dentro do sistema.
Utilizou-se o aparelho de ultra-som Galaxy Boston Scientific, do tipo
mecânico (figura 4). O cateter de ultra-som (figura 5) tem aproximadamente
o diâmetro de 2,9 F (0,9 mm) e em sua extremidade distal um transdutor
piezo-elétrico miniaturizado. O cateter foi posicionado distalmente sobre
corda-guia de 0,014 mm de diâmetro. Foi utilizada uma freqüência de 40
MHz. As imagens foram geradas na amplitude de rotação de 360 graus pelo
eixo longitudinal (figura 6).
Figura 4 - Foto do aparelho de UIV Figura 5 - Foto do cateter de UIV
Figura 6 - “Ilustração esquemática” do posicionamento e da rotação do
cateter de UIV
Métodos
26
As imagens foram obtidas nos locais previamente determinados, após
introdução do cateter de ultra-som até uma posição de 3,5cm distal à origem
da coronária na parede da aorta.
A tração do cateter (no sentido distal - proximal) foi feita com auxílio
de dispositivo de tração automática (“pullback”) a uma velocidade constante
de 0,5 mm/s. A tração foi realizada sempre do segmento distal para o
proximal, conforme método descrito por Fuessl em 1999
78
. As imagens
obtidas foram gravadas em vídeo para posterior análise. O ajuste de foco, a
aproximação e o ganho da imagem foram realizados antes do cateter atingir
a área que seria analisada, e antes do início da tração.
Somente a intensidade/qualidade (ganho) da imagem foi ajustada
durante a tração, quando necessário.
As medidas quantitativas foram realizadas por planimetria através do
próprio aparelho de ultra-som Galaxy Boston Scientific. O aparelho permite
gravar, armazenar, interpretar as imagens obtidas e realizar as mensurações
de diâmetro e área do vaso. (Figuras 7 e 8).
Métodos
27
Figura 7 - Imagem de artéria coronária circunflexa ao UIV Galaxy Boston
Cientific
Figura 8- Imagem obtida através do UIV Galaxy Boston Cientific:
diâmetros e áreas de artéria circunflexa
Métodos
28
3.5 - Ressonância Magnética
Os exames foram realizados em um equipamento de ressonância
magnética de 1,5 tesla (T) GE Medical Systems, modelo CV/i, utilizando-se
uma bobina de superfície (de articulação temporomandibular), o que permitiu
a obtenção de um sinal mais homogêneo. Todo o equipamento foi
controlado por um computador, que cria a imagem a partir do sinal que
chega até ele.
No interior da bobina, as 3 artérias coronárias dissecadas foram
colocadas em um mesmo recipiente contendo óleo vegetal, tendo como
embasamento que a gordura melhora muito o contraste da imagem
radiológica na ressonância magnética. O uso do óleo vegetal permitiu gerar
melhor sinal na obtenção da imagem, uma vez que não pudemos utilizar a
peça inteira por dificuldades técnicas na realização do UIV.
A artéria coronária esquerda foi colocada como peça única formada
pelo tronco da coronária, ramos interventricular anterior e circunflexo. A
artéria coronária direita foi colocada isolada. Mimetizando o posicionamento
anatômico “in vivo”, a artéria interventricular anterior foi colocada sempre
com posicionamento superior (posição “feet first”), com a circunflexa em
posição inferior, por estarem unidas pelo tronco da coronária esquerda. A
coronária direita como vaso único foi posicionada lateralmente à esquerda
da coronária esquerda. As artérias foram fixadas na parede do recipiente
com o auxílio de fios de linha de costura e fita adesiva. Com este
procedimento identificamos as artérias. Todos os exames foram realizados
Métodos
29
sempre pelo mesmo profissional técnico, qualificado na área, e
acompanhados pela pesquisadora.
Inicialmente, foi realizada uma seqüência localizatória com duração
de 1:32 minutos, gradiente eco bidimensional de alta resolução em três
planos (axial, coronal e sagital), cobrindo todo o recipiente contendo as
artérias, com posterior identificação dos vasos (DA, CX e CD). Os
parâmetros desta seqüência foram: TR = automático, TE = automático,
matrix = 256x256, Nex = 2, FOV quadrado = 30cm, espessura de corte =
3mm e espessamento = 0mm (figuras 9, 10 e 11).
Figura 9 - Imagem bidimensional localizatória pela RM sem saturação de
gordura
Figura 10 - Imagem bidimensional localizatória pela RM com saturação de
gordura
Métodos
30
Figura 11 - Imagem bidimensional de artéria coronária à RM com
saturação de gordura
A seguir foram realizadas as seqüências tridimensionais: gradiente
eco tridimensional (3DGRE), “spin-echo” rápido tridimensional com
ponderação em T1 com saturação de gordura (3DFSET1 FAT SAT),
gradiente eco tridimensional com saturação de gordura (3DGRE FAT SAT) e
“spin-echo” rápido tridimensional com ponderação em T2 (3DFSET2), para
estabelecermos qual seriam as melhores seqüências de pulso a analisar,
conforme tabela 2.
Essas seqüências de pulso utilizaram a mesma prescrição de
localização, proporcionando a comparação das imagens entre si. Todas
tiveram localizações idênticas, cobrindo ao menos os 3 cm proximais da CD,
DA e CX.
As imagens tridimensionais obtidas foram reformatadas em uma
estação de trabalho de análise, obtendo-se cortes longitudinais e
transversais dos centímetros iniciais das artérias coronárias CD, DA, CX e
TCE para análise (figuras 12 e 13).
Métodos
31
Figura 12 - Imagem localizatória de identificaçao das artérias coronárias à
RM
Figura 13 - Imagem de reformatação curva da artéria coronária direita à
RM
Num tempo de aquisição de imagens de 52 minutos e 56 segundos,
as seqüências e seus parâmetros foram feitos conforme a tabela 2.
Métodos
32
Assim como no UIV, as medidas foram realizadas por planimetria
(figuras 14 e 15).
Figura 14 - Imagem em eixo curto obtida pela reformatação curva da
artéria circunflexa (DminL e DmaxL)
Figura 15 - Imagem em eixo curto obtida pela reformatação curva da
artéria circunflexa (MaDV, MeDV, EminP e EmaxP)
Métodos
33
Tabela 2- Seqüências de pulso adquiridas pela RM
1 2 3 4
Modo/Seqüência
de pulso
3DFSET1 FAT
SAT
3DFSET2 3DGRE
3DGRE FAT
SAT
TR (ms)
600 2300 40 40
TE (ms)
22 55 9 9
FA (
o
)
50 50
Matrix
256x256 128x128 256x160 256x256
Matrix
Interpolada
512x512 256x256 512x256 512x512
FOV (cm)
8 8 8 8
Slice (mm)
2,0 4 2 2,0
Nº de cortes
34 18 34 34
NEx
1,0 1,0 1,5 2,0
Voxel (mm)
0,31x0,31 0,62x0,62 0,31x0,5 0,31x0,31
TAI (min)
10:54 11:07 6:08 13:01
BW (KHz)
15,63 15,63 15,63 15,63
ETL (n)
8 8 8 8
TR = tempo de repetição; TE = tempo de eco; FA° = Angulo de inclinação;
Nex = número de estímulos; FOV = campo de visão; Slice = espessura de corte;
TAI = tempo de aquisição de imagem; BW = banda de aquisição;
ETL = número de sequência de ECO (echo train length);
3DFSET1 FAT SAT = “spin-echo” rápido tridimensional com ponderação em T1 e saturação
de gordura;
3DFSET2 = “spin-echo” rápido tridimensional com ponderação em T2;
3DGRE FAT SAT = gradiente eco tridimensional com saturação de gordura;
3DGRE = gradiente eco tridimensional
Métodos
34
3.6 - Estudo Anatomopatológico
A avaliação anatomopatológica foi o último método realizado. Cada
uma das artérias coronárias epicárdicas dissecadas foi submetida ao
processo de descalcificação com solução de citrato de sódio a 20% e ácido
fórmico a 50%. Após este procedimento as artérias foram seccionadas em
segmentos de 1 em 1 cm a partir da origem do vaso. Cada centímetro foi
dividido em 3 segmentos. As artérias DA e CX foram separadas do tronco
antes de serem seccionadas e colocadas em recipientes próprios, cassetes
plásticos, para o preparo da peça. Em seguida foram identificadas da
seguinte forma:
com letras maiúsculas indicativas das iniciais de cada vaso
(DA,CX ou CD respectivamente);
com um algarismo arábico (1 a 5) correspondente à identificação
do centímetro avaliado, por exemplo 1 = 1º centímetro, 2 = 2º
centímetro e assim sucessivamente;
uma letra minúscula (a,b ou c) para identificar os 3 segmentos de
cada centímetro.
Em seguida os fragmentos foram desidratados, clareados e
embebidos em parafina. Foram preparadas lâminas de 5 µm (5x10
-3
mm) de
cada um dos segmentos. As lâminas receberam a coloração de Verhoeff,
que identifica as fibras elásticas.
Métodos
35
Através do equipamento Quantimet 500 ® (Leica), com lupa binocular,
digitalizamos as imagens captadas ao microscópio, calibramos o
equipamento com lâmina própria e realizamos as seguintes medidas:
área total do vaso (ATV),
área total da luz (AL),
maior diâmetro do vaso (MaDV)
menor diâmetro do vaso (MeDV)
diâmetro mínimo da luz (DminL),
diâmetro máximo da luz (DmaxL),
espessura mínima da parede (EminP),
espessura máxima da parede (EmaxP).
Foi utilizado o programa Leica Q Win na realização das medidas,
sendo que as lâminas foram dispostas seqüencialmente, servindo para
reproduzir a artéria coronária a cada 1/3 de centímetro. Para nos
certificarmos de que o segmento com lesão corresponderia àquele revelado
na RM e UIV, as lâminas foram identificadas com etiquetas personalizadas
com as iniciais do vaso em questão e com o número do segmento
correspondente.
Métodos
36
Figura 16 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ® (área
da luz de artéria descendente anterior)
Figura 17 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ® (área
total do vaso de artéria descendente anterior)
Métodos
37
Figura 18 - Imagem obtida através do equipamento Quantimet 500 ®:
diâmetros (MaDV, MeDV, DminL, DmaxL, EminP e EmaxP) de
artéria descendente anterior
Figura 19 - Imagem de lâmina de artéria coronária direita ocluída na
coloração de Verhoeff
Métodos
38
3.7 - Análise Estatística
Foi construído um banco de dados com os valores obtidos das oito
medidas (ATV, AL, MaDV, MeDV, DminL, DmaxL, EminP e EmaxP) nos três
métodos: UIV, RM e AP.
Os diâmetros e áreas obtidos nos três métodos foram comparados
entre si através do teste de correlação linear de Pearson.
Os testes estatísticos utilizados foram o teste de correlação de
Pearson e o método de análise de concordância de Bland-Altman Plot.
O teste de correlação de Pearson foi utilizado por ser uma das
alternativas mais comuns aplicadas em estatística para se determinar a
associação entre duas variáveis. Em estatística, correlação se refere à
medida da relação entre duas variáveis. Embora correlação não implique em
causalidade, a correlação indica a força e a direção do relacionamento line
ar
entre duas variáveis aleatórias, ou seja, o coeficiente de correlação de
Pearson é uma medida do grau de relaç
ão linear entre duas variáveis
quantitativas. Este coeficiente varia entre os valores -1 e 1. O valor 0 (zero)
significa que não há relação linear, o valor 1 indica uma relação linear
perfeita e o valor -1 também indica uma relação linear perfeita mas inversa,
ou seja, quando uma das variáveis aumenta a outra diminui. Quanto mais
próximo estiver de 1 ou -1, mais forte é a associação linear entre as duas
variáveis (tabela 3). O coeficiente de correlação de Pearson é obtido
Métodos
39
dividindo a covariância de duas variáveis pelo produto de seus desvios-
padrão.
Tabela 3 - Valores do Coeficiente de Pearson
Valor de r Interpretação
0 – 0,19 Correlação bem fraca
0,20 – 0,39 Correlação fraca
0,40 – 0,69 Correlação moderada
0,70 – 0,89 Correlação forte
0,90 – 1,0 Correlação muito forte
A concordância entre dois diferentes métodos foi testada utilizando o
método de Bland Altman Plot, sendo os limites de concordância definidos
como média ±1,96 desvio padrão (DP) da diferença entre os métodos
79
. Nas
comparações entre os três métodos foram utilizadas as médias, os desvios
padrão e análise de variância para medidas repetidas. Uma das aplicações
deste método é comparar duas variáveis as quais podem possuir erros de
medida. Pode também ser utilizado para comparar um novo método de
medição técnica ou com um padrão-ouro.
Para análise estatística dos dados foi utilizado o programa SPSS
(versão 15.0).
4. Resultados
Resultados
41
4.1 - Foram analisados em média os três primeiros centímetros das
artérias: interventricular anterior (DA), circunflexa (CX) e coronária
direita (CD) de cada coração; contudo, em alguns casos, por
problemas técnicos na dissecção dos vasos, algumas artérias ficaram
com 2 cm. Para não comprometer o número da amostra optamos por
deixar algumas artérias com 4 ou 5 cm. Em cada centímetro foram
avaliados 3 segmentos.
4.2 - O número total de artérias a analisar seria de 39, ocorrendo porém a
perda de um vaso (coronária direita) durante o procedimento no qual
as artérias foram dissecadas e retiradas da peça anatômica.
4.3 - O ultra-som intracoronário (UIV) foi realizado em 22 artérias, pois 16
delas estavam supostamente ocluídas pela não passagem do fio-guia
e do cateter de UIV.
4.4 - O total de segmentos analisados pelo UIV foi de184.
4.5 - Por artefatos técnicos nas imagens, 64 segmentos não foram
analisados pelo UIV.
4.6 - A ressonância magnética (RM) foi realizada em 38 artérias coronárias.
4.7 - Na RM foram analisados 214 segmentos.
4.8 - Por artefatos técnicos nas imagens, 141 segmentos não puderam ser
analisados pela RM.
Resultados
42
4.9 - Durante o preparo das lâminas observamos a presença de alguns
“stents” nas 3 artérias coronárias de uma das peças anatômicas.
Estes “stents” só foram identificados no momento do preparo da peça
para análise histopatológica, pois estas artérias estavam todas
trombosadas. Não havia informação sobre a presença destes no
prontuário médico, e tampouco estes foram detectados durante a
execução do UIV, pois as artérias estavam com obstrução de 100%, o
que não permitiu a passagem do cateter de ultra-som. As imagens
obtidas pela RM apresentaram má qualidade técnica, não sugerindo a
presença de “stents”, de modo que optou-se por excluir este caso.
4.10 - Na anatomia patológica foram processadas 355 lâminas e analisadas
335.
4.11 - Por artefato técnico não pudemos realizar as medidas em 20 desses
segmentos, mesmo tendo sido refeitas as lâminas.
4.12 - Dos 12 corações foram avaliados 355 segmentos de 35 artérias. As
medidas de cada caso, de cada vaso e de cada segmento estão
relacionadas nos Anexos.
4.13 - Foram medidos pelos 3 métodos 106 segmentos.
4.14 - Segmentos medidos concomitantemente pela RM e pela AP: 206.
4.15 - Segmentos medidos concomitantemente pelo UIV e pela AP: 173.
4.16 - Segmentos medidos concomitantemente pela RM e pelo UIV: 107
Resultados
43
4.17 - Na tabela 4 encontram-se os resultados da análise estatística feita
com teste de correlação de Pearson.
Tabela 4 - Resultados
da análise de correlação entre a anatomia patológica
e os dois métodos e entre ambos
Método
ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP
r 0,767 0,636 0,621 0,805 0,597 0,663 0,281 0,572
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001
AP x RM
n 206 206 206 206 206 206 206 206
r 0,809 0,681 0,692 0,655 0,494 0,541 0,594 0,422
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001
AP x UIV
n 173 173 173 173 173 173 173 173
r 0,836 0,703 0,733 0,770 0,642 0,726 0,275 0,361
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,006 <0,001
RM x UIV
n 107 107 107 107 107 107 107 107
r = coeficiente de correlação de Pearson; p = probabilidade de significância; n = tamanho da
amostra; ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor
diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior
diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da
parede.
4.18 - Na análise das variáveis medidas pela anatomia patológica versus
ressonância magnética observamos correlação entre quase todas as
variáveis, destacando-se a área total do vaso e a área da luz
(r = 0,767 e r = 0,805, respectivamente), as quais mostraram uma
forte correlação, com p<0,001. O mesmo podemos dizer em relação à
análise pelo método de Bland & Altman Plot, onde as diferenças estão
Resultados
44
distribuídas aleatoriamente ao longo da medida, e a distribuição da
maior parte dos pontos encontra-se entre os limites de confiança.
Estes dados estão ilustrados nos gráficos a seguir.
ATV
y = 0,7316x + 0,967
r = 0,767
p < 0,001
0
10
20
30
40
50
0 1020304050
Ressonância magnética (mm²)
Anatomia Patológica (mm²)
Figura 20 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - AP X RM
Figura 21 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - AP X RM
ATV
-8,82
2,93
-2,95
-15
-10
-5
0
5
10
15
0
10 20 30 40
Média (mm
)
Diferença (mm
2
)
AP-RM
Resultados
45
AL
y = 0,7451x + 1,1268
r = 0,805
p < 0,001
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Ressonância magnética (mm²)
Anatomia Patológica (mm²)
Figura 22 - Coeficiente de correlação de Pearson: AL- AP X RM
Figura 23 - Método de Bland & Altman Plot: AL- AP X RM
AL
-3,61
3,58
-0,01
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
0
5
10 15
Média (mm
)
Diferença (mm
2
)
AP-RM
Resultados
46
O mesmo não ocorreu com a variável espessura mínima da parede
(r= 0,281), que mostrou uma fraca correlação (r < 0,5), ainda que com
significância estatística. Em relação à análise pelo método de Bland &
Altman Plot, as diferenças estão distribuídas aleatoriamente ao longo da
medida e a distribuição da maior parte dos pontos encontra-se entre os
limites de confiança. Estes dados estão ilustrados nos gráficos a seguir. As
demais medidas tiveram uma média correlação (0,75 < r > 0,50).
EminP
y = 0,2508x + 0,1887
r = 0,281
p < 0,001
0
1
2
3
4
5
012345
Ressonância magnética (mm)
Anatomia Patológica (mm)
Figura 24 - Coeficiente de correlação de Pearson: EminP - AP X RM
Resultados
47
Figura 25 - Método de Bland & Altman Plot: EminP - AP X RM
4.19 - Na análise das variáveis medidas pela anatomia patológica versus
ultra-som intravascular, observamos que houve forte correlação na
variável área total do vaso (r = 0,809), e boa correlação nas variáveis
maior e menor diâmetro do vaso e área da luz (r = 0,681, r = 0,692,
r = 0,655 respectivamente). Em relação à análise pelo método de
Bland & Altman, as diferenças estão distribuidas aleatoriamente ao
longo da medida e a distribuição da maior parte dos pontos encontra-
se entre os limites de confiança. Estes dados estão ilustrados nos
gráficos a seguir.
EminP
-0,95
0,20
-0,37
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Média (mm)
Diferença (mm)
AP-RM
Resultados
48
ATV
y = 0,7106x + 2,0941
r = 0,809
p < 0,001
0
10
20
30
40
0 10203040
Ultra-som Intravascular (mm²)
Anatomia Patológica (mm²)
Figura 26 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - AP X UIV
Figura 27 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - AP X UIV
ATV
-7,45
4,05
-1,70
-15
-10
-5
0
5
10
15
0
10 20 30 40
Média (mm
)
Diferença (mm
2
)
AP-US
Resultados
49
MaDV
y = 0,7238x + 1,0307
r = 0,681
p < 0,001
0
2
4
6
8
10
0246810
Ultra-som Intravascular (mm)
Anatomia Patológica (mm)
Figura 28 - Coeficiente de correlação de Pearson: MaDV - AP X UIV
Figura 29 - Método de Bland & Altman Plot: MaDV - AP X UIV
MaDV
-1,54
1,24
-0,15
-6
-4
-2
0
2
4
6
02468
10
Média (mm)
Diferença (mm)
AP-US
Resultados
50
MeDV
y = 0,7044x + 0,8647
r = 0,692
p < 0,001
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
0246810
Ultra-som Intravascular (mm)
Anatomia Patológica (mm)
Figura 30 - Coeficiente de correlação de Pearson: MeDV - AP X UIV
Figura 31 - Método de Bland & Altman Plot: MeDV - AP X UIV
MeDV
-1,34
0,90
-0,22
-6
-4
-2
0
2
4
6
02468
Média (mm)
Di
f
erença (mm)
AP-US
Resultados
51
As variáveis diâmetro mínimo da luz e espessura máxima da parede
tiveram uma fraca correlação (r= 0,494 e r = 0,422 respectivamente). Em
relação à análise pelo método de Bland & Altman, as diferenças estão
distribuidas aleatoriamente ao longo da medida e a distribuição da maior
parte dos pontos encontra-se entre os limites de confiança. Estes dados
estão ilustrados nos gráficos abaixo. As demais variáveis tiveram uma boa
correlação (0,75 < r > 0,50).
DminL
y = 0,462x + 1,1361
r = 0,494
p < 0,001
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
012345678910
Ultra-som Intravascular (mm)
Anatomia Patológica (mm)
Figura 32 - Coeficiente de correlação de Pearson: DminL AP X UIV
Resultados
52
Figura 33 - Método de Bland & Altman Plot: DminL - AP X UIV
EmaxP
y = 0,6358x + 0,3929
r = 0,422
p < 0,001
0
1
2
3
4
5
012345
Ultra-som Intravascular (mm)
Anatomia Patológica (mm)
Figura 34 - Coeficiente de correlação de Pearson: EmaxP AP X UIV
DminL
-1,25
0,93
-0,16
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
0246
Média (mm)
Diferença (mm)
AP-US
Resultados
53
Figura 35 - Método de Bland & Altman Plot: EmaxP - AP X UIV
4.20 – Na análise das variáveis medidas pela ressonância magnética
versus ultra-som intravascular, observamos forte correlação entre as
variáveis área total do vaso e área da luz (r = 0,836 e r = 0,770
respectivamente). Em relação à análise pelo método de Bland &
Altman Plot, as diferenças estão distribuídas aleatoriamente ao
longo da medida e a distribuição da maior parte dos pontos
encontra-se entre os limites de confiança. Estes dados estão
ilustrados nos gráficos a seguir.
EmaxP
-0,93
1,08
0,07
-3
-2
-1
0
1
2
3
0,0
0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Média (mm)
Diferença (mm)
AP-US
Resultados
54
ATV
y = 0,7797x + 4,7121
r = 0,836
p < 0,001
0
10
20
30
40
0 10203040
Ultra-som Intravascular (mm²)
Ressonância magnética (mm²)
Figura 36 - Coeficiente de correlação de Pearson: ATV - RM X UIV
Figura 37 - Método de Bland & Altman Plot: ATV - RM X UIV
ATV
-15
-10
-5
0
5
10
15
0
10 20 30 40
Média (mm
)
Diferença (mm
2
)
7,31
-3,99
1,66
RM-US
Resultados
55
AL
y = 0,7114x + 0,7168
r = 0,770
p < 0,001
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
0 2 4 6 8101214161820
Ultra-som Intravascular (mm²)
Ressonância magnética (mm²)
Figura 38 - Coeficiente de correlação de Pearson: AL - RM X UIV
Figura 39 - Método de Bland & Altman Plot: AL - RM X UIV
AL
-5,39
2,85
-1,27
-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
036 9
12 15
18
Média (mm
)
Diferença (mm
2
)
RM-US
Resultados
56
As variáveis espessuras mínimas e máximas da parede tiveram uma
fraca correlação (r = 0,275 e r = 0,361 respectivamente). Em relação à
análise pelo método de Bland & Altman Plot, as diferenças estão distribuídas
aleatoriamente ao longo da medida e a distribuição da maior parte dos
pontos encontra-se entre os limites de confiança. Estes dados estão
ilustrados nos gráficos abaixo. As demais variáveis tiveram uma boa
correlação.
EminP
y = 0,3847x + 0,6151
r = 0,275
p = 0,006
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Ultra-som Intravascular (mm)
Ressonância magnética (mm)
Figura 40 - Coeficiente de correlação de Pearson: EminP RM X UIV
Resultados
57
Figura 41 - Método de Bland & Altman Plot: EminP - RM X UIV
EmaxP
y = 0,3811x + 0,778
r = 0,361
p < 0,001
0
1
2
3
4
5
012345
Ultra-som Intravascular (mm)
Ressonância magnética (mm)
Figura 42 - Coeficiente de correlação de Pearson: EmaxP - RM X UIV
EminP
-0,14
0,90
0,38
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0
Média (mm)
Diferença (mm)
RM-US
Resultados
58
Figura 43 - Método de Bland & Altman Plot: EmaxP - RM X UIV
4.21 As mesmas correlações foram feitas separadas por artérias
coronárias (DA,CD e CX), conforme mostram as tabelas a seguir.
Tabela 5- Resultados da análise de correlação entre a anatomia
patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria DA
r = coeficiente de correlação de Pearson; p = probabilidade de significância; n = tamanho da
amostra; ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor
diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior
diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da
parede.
Método
ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP
r 0,722 0,598 0,543 0,807 0,479 0,660 0,485 0,377
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,003 <0,001 0,003 0,024
AP x RM
n 50 50 50 50 50 50 50 50
r 0,820 0,653 0,751 0,499 0,597 0,506 0,668 0,644
p <0,001 <0,001 <0,001 0,002 <0,001 0,001 <0,001 <0,001
AP x UIV
n 37 37 37 37 37 37 37 37
r 0,869 0,616 0,869 0,914 0,910 0,812 0,468 0,855
p <0,001 0,003 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,032 <0,001
RM x UIV
n 21 21 21 21 21 21 21 21
EmaxP
-0,61
1,08
0,23
-2,0
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5
Média (mm)
Diferença (mm)
RM-US
Resultados
59
Tabela 6- Resultados da análise de correlação entre a anatomia
patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria CD
r = coeficiente de correlação de Pearson; p = probabilidade de significância; n = tamanho da
amostra; ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor
diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior
diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da
parede.
Método
ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP
r 0,679 0,466 0,473 0,858 0,743 0,698 0,189 0,640
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,078 <0,001
AP x RM
n 94 94 94 94 94 94 94 94
r 0,714 0,629 0,541 0,736 0,443 0,551 0,409 0,056
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,643
AP x UIV
n 72 72 72 72 72 72 72 72
r 0,788 0,668 0,590 0,787 0,656 0,750 0,192 0,259
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,195 0,079
RM x UIV
n 47 47 47 47 47 47 47 47
Resultados
60
Tabela 7 - Resultados da análise de correlação entre a anatomia
patológica e os dois métodos e entre ambos na artéria CX
r = coeficiente de correlação de Pearson; p = probabilidade de significância; n = tamanho da
amostra; ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor
diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior
diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da
parede.
4.22Na tabela 8 observamos os resultados da comparação entre as
médias das variáveis medidas em cada método e os seus
respectivos desvios-padrão. Nas tabelas 9, 10 e 11 encontramos os
mesmos dados analisados por artéria (DA, CD e CX).
Método
ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP
r 0,856 0,791 0,696 0,856 0,607 0,753 0,652 0,644
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001
AP x RM
n 63 63 63 63 63 63 63 63
r 0,875 0,713 0,743 0,525 0,457 0,527 0,587 0,382
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,002
AP x UIV
n 64 64 64 64 64 64 64 64
r 0,871 0,813 0,774 0,634 0,267 0,668 0,383 0,105
p <0,001 <0,001 <0,001 <0,001 0,139 <0,001 0,030 0,569
RM x UIV
n 39 39 39 39 39 39 39 39
Resultados
61
Tabela 8- Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 15,46 4,83 107 RM x US <0,001
US 13,86 5,20 107 RM x AP <0,001
ATV
AP 11,87 4,57 107 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 4,75 0,84 107 RM x US <0,001
US 4,40 0,87 107 RM x AP <0,001
MaDV
AP 4,18 0,87 107 US x AP 0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 4,23 0,73 107 RM x US <0,001
US 3,75 0,72 107 RM x AP <0,001
MeDV
AP 3,48 0,70 107 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 5,59 2,93 107 RM x US <0,001
US 6,86 3,18 107 RM x AP 0,932
AL
AP 5,57 2,46 107 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 2,54 0,64 107 RM x US 0,908
US 2,55 0,57 107 RM x AP <0,001
DminL
AP 2,32 0,52 107 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 3,07 0,65 107 RM x US <0,001
US 3,34 0,76 107 RM x AP 0,592
DmaxL
AP 3,04 0,83 107 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 0,76 0,25 107 RM x US <0,001
US 0,38 0,18 107 RM x AP <0,001
EminP
AP 0,34 0,17 107 US x AP 0,009
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 1,11 0,39 107 RM x US <0,001
US 0,88 0,37 107 RM x AP <0,001
EmaxP
AP 0,90 0,48 107 US x AP 0,579
RM = ressonância magnética; US = ultra-som intravascular; AP = anatomia patológica;
p = probabilidade de significância; n = tamanho da amostra; ATV = área total do vaso;
MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz;
DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura
mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da parede.
Resultados
62
Tabela 9- Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria DA
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 18,76 3,70 21 RM x US 0,002
US 16,15 6,38 21 RM x AP <0,001
ATV
AP 14,10 5,57 21 US x AP 0,020
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 5,30 0,52 21 RM x US 0,001
US 4,70 0,94 21 RM x AP <0,001
MaDV
AP 4,47 0,80 21 US x AP 0,205
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 4,73 0,53 21 RM x US <0,001
US 3,90 0,81 21 RM x AP <0,001
MeDV
AP 3,67 0,69 21 US x AP 0,078
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,010
RM 7,48 3,72 21 RM x US 0,989
US 7,48 3,57 21 RM x AP 0,027
AL
AP 5,70 2,37 21 US x AP 0,025
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 2,95 0,86 21 RM x US <0,001
US 2,54 0,63 21 RM x AP <0,001
DminL
AP 2,20 0,59 21 US x AP 0,011
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,020
RM 3,53 0,77 21 RM x US 0,655
US 3,48 0,90 21 RM x AP 0,016
DmaxL
AP 3,06 0,96 21 US x AP 0,068
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 0,77 0,33 21 RM x US <0,001
US 0,35 0,24 21 RM x AP <0,001
EminP
AP 0,39 0,30 21 US x AP 0,303
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,044
RM 1,11 0,38 21 RM x US 0,008
US 0,90 0,59 21 RM x AP 0,747
EmaxP
AP 1,08 0,71 21 US x AP 0,031
RM = ressonância magnética; US = ultra-som intravascular; AP = anatomia patológica;
p = probabilidade de significância; n = tamanho da amostra; ATV = área total do vaso;
MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz;
DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura
mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da parede.
Resultados
63
Tabela 10 - Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria CD
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 15,96 4,47 45 RM x US 0,008
US 14,78 4,43 45 RM x AP <0,001
ATV
AP 12,44 4,07 45 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,023
RM 4,71 0,65 45 RM x US 0,291
US 4,61 0,78 45 RM x AP 0,018
MaDV
AP 4,40 0,88 45 US x AP 0,083
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 4,38 0,67 45 RM x US <0,001
US 3,98 0,60 45 RM x AP <0,001
MeDV
AP 3,64 0,67 45 US x AP 0,001
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 6,31 1,99 45 RM x US <0,001
US 7,61 3,39 45 RM x AP 0,585
AL
AP 6,46 2,90 45 US x AP 0,003
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,006
RM 2,66 0,48 45 RM x US 0,898
US 2,67 0,58 45 RM x AP 0,006
DminL
AP 2,45 0,58 45 US x AP 0,013
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,004
RM 3,08 0,47 45 RM x US <0,001
US 3,42 0,74 45 RM x AP 0,216
DmaxL
AP 3,21 0,90 45 US x AP 0,074
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 0,68 0,20 45 RM x US <0,001
US 0,42 0,15 45 RM x AP <0,001
EminP
AP 0,34 0,10 45 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 1,05 0,33 45 RM x US 0,004
US 0,89 0,24 45 RM x AP <0,001
EmaxP
AP 0,83 0,34 45 US x AP 0,329
RM = ressonância magnética; US = ultra-som intravascular; AP = anatomia patológica;
p = probabilidade de significância; n = tamanho da amostra; ATV = área total do vaso;
MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz;
DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura
mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da parede.
Resultados
64
Tabela 11- Comparação entre as médias das variáveis entre os três
métodos na artéria CX
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 12,85 4,49 39 RM x US <0,001
US 11,40 4,22 39 RM x AP <0,001
ATV
AP 9,85 3,58 39 US x AP 0,579
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 4,49 1,03 39 RM x US <0,001
US 3,99 0,80 39 RM x AP <0,001
MaDV
AP 3,77 0,75 39 US x AP 0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 3,79 0,66 39 RM x US <0,001
US 3,39 0,67 39 RM x AP <0,001
MeDV
AP 3,20 0,65 39 US x AP 0,001
Variável Método Média (mm
2
) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 3,74 2,35 39 RM x US <0,001
US 5,68 2,30 39 RM x AP <0,001
AL
AP 4,47 1,32 39 US x AP <0,001
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP 0,005
RM 2,10 0,37 39 RM x US 0,006
US 2,37 0,47 39 RM x AP 0,142
DminL
AP 2,21 0,33 39 US x AP 0,043
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 2,76 0,62 39 RM x US <0,001
US 3,14 0,67 39 RM x AP 0,879
DmaxL
AP 2,78 0,52 39 US x AP 0,002
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 0,87 0,23 39 RM x US <0,001
US 0,35 0,17 39 RM x AP <0,001
EminP
AP 0,30 0,14 39 US x AP 0,083
Variável Método Média (mm) Desvio-padrão n RM x US x AP <0,001
RM 1,20 0,47 39 RM x US 0,002
US 0,86 0,36 39 RM x AP <0,001
EmaxP
AP 0,90 0,46 39 US x AP 0,659
RM = ressonância magnética; US = ultra-som intravascular; AP = anatomia patológica;
p = probabilidade de significância; n = tamanho da amostra; ATV = área total do vaso;
MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz;
DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura
mínima da parede; EmaxP = espessura máxima da parede
Resultados
65
Figura 44 - Imagens de um mesmo segmento de artéria circunflexa (Cx3a)
ao ultra-som intravascular, à ressonância magnética e
histologia
5. Discussão
Discussão
67
Os resultados encontrados mostraram haver correlações significativas
entre algumas das medidas feitas no UIV e RM comparadas com as
medidas na AP. Estas medidas foram: ATV, AL, MaDV e MeDV. Contudo, os
valores de r pelo método de Pearson não atingiram o valor r 0,90, os quais
mostrariam uma correlação muito forte. Entretanto, o coeficiente de
correlação de Pearson não é robusto nem resistente. Não é robusto porque
relações fortes que não forem lineares entre as duas variáveis x e y podem
não ser reconhecidas. Não é resistente uma vez que é “extremamente
sensível” a um ou a poucos pares de dados aberrantes. Como neste estudo
tivemos algumas medidas aberrantes, a opção do uso do método de análise
de concordância de Bland-Altman Plot foi importante. Neste método gráfico
as diferenças entre as duas técnicas são plotados contra as médias das
duas técnicas.
Quando comparamos as medidas obtidas de ATV entre os métodos
UIV e AP observamos uma correlação forte entre os dois métodos (r entre
0,70 e 0,89) semelhante à correlação descrita na literatura
77
; quanto às
demais variáveis como MaDV, MeDV, AL, diâmetro máximo da luz (DmaxL)
e espessura mínima da parede (EminP) observamos uma correlação
moderada (r entre 0,40 e 0,69) entre os dois métodos. Contudo, a correlação
encontrada para a espessura da parede não foi semelhante àquelas que
outros autores descreveram
22,72,75
. Talvez isto se deva à elevada incidência
de artefatos técnicos.
Discussão
68
Os artefatos técnicos que afetaram as imagens obtidas pelo ultra-som
intracoronário estão explicitados abaixo:
1- Artefatos produzidos por oscilações acústicas, chamados de “ring-down”.
Estes artefatos são geralmente observados como halos brilhantes de
espessura variável em torno do cateter. São produzidos por oscilações
acústicas no transdutor, as quais resultam em sinais de alta amplitude
que obscurecem a área adjacente ao cateter. Tais artefatos estão
presentes em todos os dispositivos médicos de ultra-som e criam uma
zona de incerteza adjacente à superfície do transdutor
35
. Sua presença
dificultou e algumas vezes até impossibilitou a obtenção de medidas
precisas, fazendo com que excluíssemos da análise os segmentos
afetados.
2- Distorções geométricas como resultado de imagens não perpendiculares
ao eixo longo do vaso. Isto se deve ao fato de que as atuais técnicas de
imagens assumem que o vaso é circular, que o cateter fica localizado no
centro da artéria e que o transdutor está em paralelo ao longo do eixo
axial do vaso. Entretanto, a obliqüidade do transdutor e a curvatura do
vaso podem produzir uma imagem em que cria-se a falsa impressão de
que o vaso é elíptico. A obliqüidade do transdutor é muito importante nos
vasos com maiores calibres pois pode resultar em superestimação das
dimensões e reduzir a qualidade da imagem
35
. Isto ocorre porque a
amplitude da onda refletida a partir de uma interface depende, em parte,
do ângulo em que esta atinge a interface. Os melhores sinais são
obtidos quando o feixe atinge o alvo em um ângulo de 90°. Por
Discussão
69
conseguinte, menor qualidade da imagem e erros de interpretação são
freqüentes quando o cateter de UIV não está paralelo à parede do vaso.
Em nosso estudo muitos vasos possuíam um grande calibre e alto grau
de tortuosidade, o que provavelmente comprometeu alguns valores
encontrados. Estas características dos vasos analisados provavelmente
se devem ao fato de serem vasos de pacientes com idade média
elevada (68 anos), provenientes de serviço de atendimento terciário,
com elevada presença de fatores de risco (vide tabela1), determinando
assim a presença de doença aterosclerótica em grau avançado.
3- Distorções rotacionais não uniformes da imagem. Estes artefatos
somente são vistos em cateter com sistemas mecânicos e são o
resultado da mecânica da ligação do cabo da unidade que gira o
transdutor
35
. Isto pode ocorrer por inúmeras razões; neste estudo, pela
presença de elevado grau de tortuosidade das artérias (possivelmente a
principal causa destas distorções), mesmo estando dissecadas.
Entre os artefatos técnicos que afetaram as imagens obtidas pela
ressonância magnética, também nos deparamos com: 1 - artefatos de
volume parcial; 2 - artefatos de movimento, secundários às vibrações do
aparelho e 3 - artefatos de pós-processamento de imagem. Assim como no
UIV, a presença de grandes tortuosidades com curvaturas muito
acentuadas, apesar da dissecação dos vasos, fez com que ocorrese uma
piora do realce no pós-processamento da imagem na ressonância
magnética. Isto pode ser comprovado quando observamos que as melhores
Discussão
70
correlações foram encontradas na artéria descendente anterior, pois estas
eram mais lineares.
Como optamos pela obtenção da imagem em um tempo menor, a
qualidade da imagem e a resolução espacial ficaram comprometidas, pois
quanto menor a espessura de corte maior é o tempo dispendido na obtenção
da imagem, em que pese o fato de a imagem ser de melhor qualidade, tendo
sido este um fator limitador.
Na análise das peças quanto à anatomia patológica, os artefatos
técnicos encontrados foram: 1 - a perda da solução de continuidade na
parede do vaso, uma vez que no momento do preparo das lâminas, alguns
segmentos perderam esta solução, por dilaceração da mesma no
processamento do corte do bloco de parafina, impossibilitando a análise das
mesmas, inclusive após terem sido refeitas as lâminas; 2 - a retração do
tecido no preparo da lâmina. Chama a atenção que as médias das medidas
na AP são menores em praticamente todas as variáveis, e um dos motivos
pode ter se devido a esta retração. Embora não existam trabalhos na
literatura que comprovem a presença desta retração, devemos lembrar que
é esperado que a área no estudo histológico seja menor, pois há uma
retração dos tecidos causada pelos tratamentos desidratante e
desengordurante, aos quais os segmentos arteriais são submetidos, antes
dos serem embebidos na parafina.
Na literatura, modelos experimentais com o uso do UIV têm mostrado
uma boa correlação e boa concordância na detecção da área
49
. Porém, com
o aumento das irregularidades na luz do vaso, essa correlação se desfaz:
Discussão
71
em alguns estudos superestima
80
e em outros subestima as dimensões do
vaso
81
. Neste estudo, por termos analisado corações obtidos de necropsias
de pacientes falecidos em hospital terciário, cuja idade média foi de 68 anos,
a doença aterosclerótica em alguns doentes atingia grau avançado, artérias
com um importante grau de tortuosidade e outras totalmente trombosadas,
haja vista as artérias da peça anatômica que foi excluída do estudo pela
presença de “stents” que só foram identificados no momento do preparo das
laminas para estudo histopatológico, pois, por estarem ocluídas, não foi
possível a passagem do cateter de ultra-som em nenhum dos vasos e,
durante a obtenção das imagens pela RM, estes “stents” não foram
visualizados. A identificação do verdadeiro diâmetro do vaso também está
sujeita a erros pela presença de remodelamento medial e intimal da parede
do vaso. A presença de remodelamento é um dos grandes fatores que
induzem a erro no cálculo da área
11,82
.
Para a análise da real forma do lúmen através da AP, foi necessário
durante o processo de fixação da peça anatômica que a luz do vaso fosse
expandida, pois o circulo é a melhor área para um perímetro. Estudo
realizado com coronárias de macacos portadores de aterosclerose induzida
por dieta mostrou que a pesquisa histopatológica de coronárias não
distendidas não deve ser aceita como “standard” em estudos experimentais,
pois pode superestimar a lesão
4
. Também devemos lembrar que é
esperado que a área no estudo histológico seja menor, pois há retração do
tecido pelo tratamento desidratante e desengordurante, como já citado
anteriormente.
Discussão
72
Observamos uma forte correlação entre a AP e a RM na variável ATV,
com significância estatística. Em relação à variável AL, surpreendentemente
a correlação foi melhor entre a RM e a AP do que entre o ultra-som e a
patologia.
Quando analisamos as correlações por artérias, chama bastante a
atenção uma forte correlação entre o UIV e a RM.
Todas as imagens foram feitas pela distância do óstio da coronária na
parede da aorta. Como as medidas foram feitas de formas não pareadas, ou
seja, pareamento cego, pela falta de marcador anatômico do vaso, isto pode
ter gerado pequenos desalinhamentos.
Neste estudo os limites externos da adventícia em alguns vasos foram
imprecisos, apesar de ser uma camada ecorrefletora ao ultra-som, talvez
pelo fato desses vasos terem sido dissecados da peça. Assim como na
literatura, este estudo mostrou uma boa correlação entre o UIV e e AP
28, 81
.
Não podemos deixar de ressaltar as dificuldades com que muitas
vezes nos deparamos no desenvolvimento destes métodos de estudo, em
especial para realizar a RM, e a relevância destes que servirão como base
de metodologia para que se evolua no desenvolvimento tecnológico para a
investigação da aterosclerose.
Sabemos que significativos obstáculos precisam ser superados para
alcançarmos o objetivo de uma identificação não invasiva de placas nas
artérias coronárias quantitativamente e qualitativamente. Neste estudo, a
despeito das imagens terem sido realizadas “in vitro”, muitas foram as
Discussão
73
dificuldades técnicas na aquisição das imagens, como está descrito em
desenvolvimento do método. O início deste estudo já foi, por si só, um
desenvolvimento metodológico para se estudar peças de artérias coronárias
pela RM, retiradas do seu leito nativo no coração. Por alguns meses várias
foram as tentativas até se encontrar uma maneira adequada de visibilização
pela RM; isto porque para a realização do ultra-som precisamos dissecar as
artérias da peça, uma vez que, com o coração inteiro, isto não foi possível,
pois ao introduzirmos o fio-guia e o cateter de ultra-som no vaso não
tínhamos total certeza de sua localização, através da introdução “às cegas”;
diferentemente, durante a realização deste exame “in vivo” temos o auxílio
da “scopia” e do contraste como orientadores da localização do cateter
dentro do vaso, além da presença do sangue auxiliando na progressão do
cateter. Com isso criou-se um problema na obtenção das imagens da
ressonância magnética, uma vez que “in vivo” temos a presença de várias
estruturas teciduais ao redor das artérias coronárias, ricas em núcleos de
hidrogênio, que melhoram muito a captação do sinal. Sendo assim, criamos
uma técnica própria para a realização dos dois métodos, sem
comprometermos a captação da imagem em nenhum deles, conforme
descrito no tópico desenvolvimento do método. Viabilizamos os dois
métodos injetando e embebendo a artéria dissecada em óleo vegetal, tendo
como embasamento que a gordura melhora em muito o contraste da
imagem radiológica na ressonância magnética por ser rica em núcleos de
hidrogênio. Este desenvolvimento metodológico, por si só, já é um trabalho
além do próprio objetivo desta tese. Desta forma pudemos perceber que o
Discussão
74
desenvolvimento de métodos para a caracterização não invasiva e invasiva
de placas coronárias continua sendo um campo árduo e ativo de
pesquisas
83,84,85,86
. Inúmeros estudos nessa área vêm sendo realizados com
o objetivo de avaliar a morfologia das artérias coronárias. Grandes
modificações técnicas ao longo do tempo vêm permitindo a aquisição de
imagens de melhor qualidade, possibilitando um diagnóstico mais fidedigno
das lesões coronárias.
Todavia, apesar do grande interesse neste campo, estudos
comparando o ultra-som intravascular e ressonância magnética com
achados histopatológicos são relativamente poucos na literatura. Não
existem estudos correlacionando o ultra-som, a ressonância magnética e a
histopatologia “in vitro” em coronárias humanas. Por esse motivo tentamos
neste estudo demonstrar a capacidade da ressonância magnética em
detectar alterações na anatomia de artérias coronárias com aterosclerose,
tendo como padrão a anatomia patológica e o ultra-som intracoronário “in
vitro”.
Em suma, a doença aterosclerótica é um processo evolutivo, com
grandes implicações clínicas, cujo principal método diagnóstico ainda é a
cinecoronariografia. Deste modo, progressos tecnológicos adicionais no
método da RM devem aumentar mais a resolução espacial e temporal desta,
permitindo a sua utilização nas artérias coronárias como método substituto
da cinecoronariografia. Este estudo contribui, assim, com informações
importantes para o entendimento das discrepâncias entre os métodos de
Discussão
75
imagem e de anatomia patológica, mas também mostra que a RM pode vir a
ser um excelente método para estudar a aterosclerose “in vivo”.
6. Conclusões
Conclusões
77
1- A ressonância magnética correlacionou-se com o ultra-som
intravascular para a maioria das medidas, em especial para: área total
do vaso, maior diâmetro do vaso, menor diâmetro do vaso, área da
luz e diâmetro máximo da luz.
2- A correlação com a anatomia patológica foi menor, ocorrendo o
mesmo entre o UIV e esta, e sempre com menores medidas na
patologia.
3- A RM pode vir a ser método fidedigno para o diagnóstico e
prognóstico na doença aterosclerótica coronariana, na dependência
do desenvolvimento tecnológico permitindo maior rapidez com
qualidade na aquisição de imagens.
7. Anexos
Anexos
79
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 1
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 14 4,9
3,7
0 0 0 0
0
13,51
4,65
3,96
0,00
0,00
0,00
0,36
1,24
DA1b 17 4,9
4,1
0 0 0 0
0
15,51
4,59
4,25
0,00
0,00
0,00
0,27
1,20
DA1c 17 4,7
4,0
0 0 0 0
0
15,53
4,68
4,37
0,00
0,00
0,00
0,19
1,08
DA2a 17 4,9
4,1
0 0 0 0
0
15,75
4,51
4,47
0,00
0,00
0,00
0,58
3,53
DA2b 11 4,2
3,6
0 0 0 0
0
11,88
4,28
3,74
0,00
0,00
0,00
0,46
1,24
DA2c 19 5,2
4,5
0 0 0 0
0
16,99
6,81
3,68
3,03
0,33
4,95
0,16
2,32
DA3a 9 3,9
3,6
0 0 0 0
0
7,56
3,34
2,56
0,01
1,15
1,49
0,30
1,38
DA3b 18 5,1
4,0
0 0 0 0
0
6,87
3,04
2,50
0,10
0,29
0,37
0,44
2,06
DA3c 10 4,1
3,8
0 0 0 0
0
10,46
5,22
1,42
0,43
0,62
0,84
0,28
3,30
CX1a 14 4,3
4,2
0 0 0 0
0
14,8
4,6
4,0
7,6
2,7
3,5
0,5 0,9
13,55
5,05
3,87
3,08
1,30
2,71
0,13
2,38
CX1b 8 3,5
3,4
0 0 0 0
0
9,8
3,4
2,7
4,2
0,3
0,8
0,3 0,8
8,26
3,57
3,05
2,74
1,48
2,19
0,17
1,52
CX1c 7 3,0
2,5
0 0 0 0
0
9,1
3,6
3,2
2,9
1,4
1,6
0,4 1,3
6,72
2,96
2,83
2,17
1,37
1,79
0,26
1,09
CX2a 6 2,9
2,9
0 0 0 0
0
6,4
3,1
2,6
3,3
1,7
2,3
0,2 0,9
4,88
2,74
2,26
2,87
1,68
2,14
0,14
0,45
CX2b 8 3,2
2,5
0 0 0 0
0
6,1
2,9
2,8
4,2
2,2
2,4
0,2 0,5
5,26
3,00
2,04
3,27
1,49
2,47
0,14
0,40
CX2c 8 3,5
2,9
0 0 0 0
0
7,1
3,2
2,8
4,2
2,2
2,5
0,2 0,6
6,14
2,94
2,83
2,61
1,60
2,08
0,12
1,13
CX3a 10 3,6
3,4
0 0 0 0
0
6,5
3,1
2,8
2,9
1,5
2,4
0,1 1,2
6,64
2,99
2,87
3,00
1,65
2,42
0,12
1,14
CX3b 6,2
2,9
2,7
3,6
1,9
2,4
0,1 0,7
6,16
2,94
2,69
3,82
2,16
2,36
0,13
0,56
CX3c 7,5
3,2
3,0
3,6
1,8
2,4
0,2 0,8
7,03
3,22
2,89
3,64
2,09
2,16
0,14
0,86
CD1a 19 6,0
4,5
5 2,1 3,7 1,2
1,6
CD1b 17 5,2
5,2
7 2,8 4,0 1,2
1,6
15,11
4,94
3,93
6,67
2,83
2,97
0,34
1,57
CD1c 19 5,9
5,3
3 1,3 3,5 1,3
2,3
14,88
4,70
4,12
2,54
1,22
2,46
0,31
1,81
CD2a 16 4,1
3,9
1 0,9 1,2 1,0
2,3
15,97
5,01
4,28
0,09
0,32
0,33
1,61
2,58
CD2b 19 5,3
4,8
0 0 0 0
0
16,25
4,78
4,23
0,00
0,00
0,00
0,60
1,63
CD2c 19 5,3
4,8
0 0 0 0
0
19,62
5,36
4,76
0,00
0,00
0,00
0,21
1,91
CD3a 19 5,6
5,2
2 1,7 1,9 1,1
2,1
18,63
4,99
4,47
0,00
0,00
0,00
0,18
2,57
CD3b 13 4,2
3,5
0 0 0 0
0
12,89
4,58
3,60
0,00
0,00
0,00
0,27
1,78
CD3c 14 4,1
3,8
0 0 0 0
0
11,91
4,01
3,77
2,06
0,88
3,23
0,34
1,67
CD4a 13 5,1
4,5
3 1,5 3,2 1,2
1,5
10,18
3,51
3,32
2,81
1,61
2,33
0,41
1,36
CD4b 13 4,6
3,8
3 1,4 2,4 0,9
1,7
8,44
3,37
3,28
3,09
1,88
2,21
0,47
1,01
CD4c 10 3,9
3,6
0 0 0 0
0
7,61
3,46
2,84
0,09
0,18
0,58
0,10
2,79
CD5a 10 3,6
3,3
0 0 0 0
0
6,27
2,71
2,83
1,75
1,73
1,80
0,58
1,26
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
80
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 2
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 15,5
5,0
3,9
8,0
2,4
4,0
0,3 0,6
14,49
5,41
3,63
5,86
2,51
2,90
0,18
2,67
DA1b 13,0
4,7
3,6
5,0
2,0
3,2
0,4 1
12,90
4,97
3,75
4,29
2,09
2,94
0,12
2,63
DA1c 11,0
4,4
3,2
7,8
2,6
3,6
0,4 0,4
11,25
4,61
3,28
5,46
2,53
2,83
0,12
1,76
DA2a 12,1
4,2
3,7
7,0
2,7
3,0
0,2 0,7
11,49
4,43
3,29
5,60
2,64
2,76
0,14
1,43
DA2b 12,2
4,4
3,6
6,2
2,4
3,3
0,3 1,5
11,74
4,50
3,34
5,90
2,62
3,18
0,21
1,28
DA2c 15,3
4,8
4,1
6,9
2,6
3,3
0,4 1,6
DA3a 14,15
4,74
3,85
6,78
2,73
3,32
0,20
1,35
DA3b 11,9
4,4
3,5
7,2
2,7
3,5
0,2 0,8
10,51
3,97
3,46
6,29
2,70
2,89
0,24
0,62
CX1a 12 4,3
3,8
4 2,2 2,9 0,6
0,8
9,0
3,7
3,2
8,9
2,9
4,6
0,3 1,8
8,10
3,51
2,83
4,65
2,22
2,83
0,19
0,53
CX1b 11 4,2
3,7
4 2,5 2,5 0,8
0,9
7,6
3,2
2,9
2,6
1,4
2,3
0,9 1,7
7,43
3,50
2,53
4,98
1,92
3,00
0,19
0,27
CX1c 9 4,0
3,1
4 2,2 2,3 0,8
0,8
9,0
3,7
3,1
6,1
2,6
3,0
0,2 0,5
7,19
3,55
2,63
5,05
2,23
2,91
0,15
0,37
CX2a 11 4,1
3,0
3 1,7 2,1 1,0
1,0
7,22
3,39
2,78
4,22
2,27
2,38
0,20
0,73
CX2b 9 3,5
3,3
3 1,8 2,0 0,7
0,8
7,00
3,28
2,75
3,34
1,92
2,22
0,11
1,24
CX2c 8 3,3
2,7
3 1,2 1,8 0,8
0,8
5,91
2,83
2,66
3,30
1,85
2,30
0,11
0,82
CX3a 9 3,6
3,5
3 1,4 2,2 0,6
0,8
6,53
3,29
2,57
4,16
1,88
2,94
0,13
0,63
CX3b 7 3,0
3,0
2 1,9 2,0 0,4
0,5
4,96
2,62
2,25
2,68
1,68
2,02
0,22
0,55
CX3c 6 3,4
2,9
2 1,3 1,5 0,6
0,7
5,1
2,7
2,4
2,9
1,7
2,4
0,1 0,5
5,72
2,86
2,62
3,48
2,05
2,19
0,16
0,58
CX4a 7 3,4
2,6
2 1,0 1,8 0,7
0,7
7,5
3,3
2,8
4,1
2,1
2,6
0,2 0,5
6,84
3,07
2,83
4,25
2,21
2,37
0,13
0,69
CX4b 8,3
3,4
3,1
4,0
2,1
2,5
0,1 1,0
6,93
3,25
2,75
3,81
2,20
2,27
0,16
0,76
CD1a 21 5,0
4,3
9 2,6 2,9 0,6
0,9
CD1b 23 5,4
5,0
10 3,4 3,5 0,7
1,0
16,39
5,20
3,86
11,01
3,34
3,75
0,29
0,95
CD1c 21 5,6
5,0
12 3,6 4,0 0,4
1,2
19,7
5,7
4,4
13,4
3,5
4,6
0,3 0,7
14,57
5,41
3,41
9,79
2,57
4,59
0,23
0,52
CD2a 21 5,6
4,7
11 3,4 4,4 0,5
0,9
16,2
5,2
3,8
12,2
3,0
4,8
0,2 0,7
CD2b 22 5,5
4,9
10 3,4 4,1 0,5
0,5
16,3
5,1
4,1
12,9
3,5
4,6
0,2 0,4
14,47
5,24
3,72
10,86
3,12
4,64
0,15
0,35
CD2c 20 5,8
4,9
11 3,6 4,4 0,5
0,8
16,5
5,1
4,1
12
3,2
4,4
0,3 0,5
15,48
5,18
3,82
11,79
3,20
4,58
0,19
0,37
CD3a 18 5,2
4,7
9 3,4 3,4 0,6
0,6
16,7
5,0
4,3
10,6
3,0
4,1
0,1 1,5
14,94
5,07
3,87
10,45
3,10
4,28
0,21
0,48
CD3b 19 4,8
4,3
9 3,2 3,8 0,6
0,6
17,2
4,9
4,5
11,5
3,4
4,3
0,2 0,8
15,59
4,34
4,71
11,37
3,27
3,77
0,12
0,52
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
81
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 3
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL
DmaxL
EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 12,69
4,58
3,16
4,12
2,14
2,54
0,10
2,33
DA1b 8,04
4,35
2,44
2,91
1,28
2,27
0,04
1,93
DA1c 6,49
3,04
2,60
1,80
1,30
1,66
0,23
1,40
DA2a 6,31
3,16
2,45
1,93
1,40
1,59
0,43
0,78
DA2b 6,31
3,10
2,48
1,88
1,46
1,59
0,24
0,98
DA2c 5,76
3,24
2,35
1,02
1,02
1,22
0,39
1,38
DA3a 6,01
3,27
2,44
0,53
0,78
0,89
0,44
1,87
DA3b 4,97
2,78
2,34
0,00
0,00
0,00
0,15
1,14
DA3c 3,73
2,33
1,95
0,43
0,69
0,76
0,47
1,04
CX1a 18 5,7
4,1 6 2,6 2,6
0,8
1,9
17,4
5,2
4,1
9,0
3,0
3,9
0,4 1,0
16,11
5,22
4,19
6,63
2,50
3,05
0,28
1,78
CX1b 17 6,3
5,4 8 2,8 4,3
1,0
2,0
17,87
6,85
4,20
10,33
2,82
5,90
0,20
1,20
CX1c 19 6,5
5,2 9 3,3 4,2
0,8
1,1
15,20
5,51
3,71
7,22
2,28
3,94
0,19
1,43
CX2a 18 6,0
3,6 7 2,5 3,6
1,4
1,4
17,62
5,65
4,15
8,91
3,01
4,14
0,40
0,91
CX2b 20 7,1
4,6 7 2,6 4,1
1,1
1,2
15,4
5,0
3,9
9,4
2,7
4,2
0,2 0,6
15,02
5,18
4,18
6,07
3,01
4,14
0,40
0,91
CX2c 16 5,3
5,0 5 2,7 2,9
0,8
0,8
10,58
3,88
2,44
3,40
2,44
2,59
0,32
1,24
CX3a 13 4,6
4,3 4 2,4 2,8
1,3
1,3
13,2
4,7
3,5
5,6
2,1
3,4
0,3 1,1
10,33
3,59
2,61
4,24
2,13
2,56
0,28
1,41
CX3b 14,2
4,6
4,0
7,5
2,7
3,6
0,4 0,9
12,17
4,26
3,30
6,77
1,45
2,42
0,31
0,86
CX3c 14,3
4,8
3,9
7,6
2,7
3,4
0,2 0,9
11,36
6,22
2,53
5,75
2,83
3,49
0,32
0,79
CD1a 12 4,2
3,4 5 2,1 3,2
0,4
0,9
17,3
5,2
4,2
5,2
2,1
3,2
0,4 1,3
18,16
6,47
5,15
9,23
1,23
5,39
0,29
0,73
CD1b 12 5,1
3,2 5 2,0 3,6
0,5
1,0
11,0
3,3
4,1
6,0
2,4
3,3
0,3 0,5
9,14
3,80
3,16
5,23
2,76
4,20
0,37
1,14
CD1c 12 4,4
3,7 5 2,3 3,2
0,5
0,9
10,9
3,0
2,9
5,9
2,0
3,4
0,2 0,8
7,70
4,13
2,33
4,51
2,25
2,89
0,31
0,58
CD2a 13 4,7
3,8 6 2,2 3,0
0,6
0,9
12,0
4,4
3,3
6,8
2,4
3,4
0,4 0,9
10,10
4,20
2,92
5,39
1,50
3,46
0,27
0,46
CD2b 13 4,4
4,0 5 2,3 3,2
0,6
0,8
12,2
4,3
3,7
6,4
2,5
3,4
0,5 0,9
11,76
4,11
3,76
5,48
2,05
2,98
0,34
0,69
CD2c 15 4,9
4,3 5 2,1 2,8
0,6
0,8
10,8
4,2
3,2
6,0
2,2
3,2
0,4 0,9
10,85
3,79
3,71
6,18
1,96
2,23
0,41
0,77
CD3a 11 4,0
3,9 6 2,8 2,9
0,5
0,6
12,0
4,2
3,7
7,2
2,8
3,4
0,4 0,7
9,77
3,98
3,21
5,67
2,61
2,86
0,42
0,63
CD3b 9 3,6
3,0 4 2,2 2,4
0,4
0,6
13,6
4,5
4,0
7,4
2,9
3,2
0,3 0,8
14,00
5,02
3,43
3,69
2,46
3,06
0,28
0,70
CD3c 12 4,7
4,0 4 3,2 3,2
0,8
0,8
8,6
3,5
3,0
3,8
1,9
2,5
0,3 0,6
9,03
3,60
3,32
4,44
2,18
2,37
0,29
1,80
CD4a 5 2,7
2,7 2 1,5 2,0
0,8
0,8
6,0
2,9
2,7
3,1
1,7
2,2
0,2 0,8
4,96
2,88
2,17
1,75
2,20
2,29
0,33
0,92
CD4b 6,7
2,7
3,3
1,4
1,3
1,5
0,5 1,1
5,68
2,75
2,68
2,32
1,26
1,70
0,33
0,61
CD4c 5,0
2,6
2,5
1,8
1,4
1,6
0,4 0,5
6,23
3,04
2,76
3,64
1,72
1,80
0,46
0,60
CD5a 6,0
2,9
2,6
2,3
1,5
2,0
0,4 0,7
6,51
2,95
2,88
3,63
2,07
2,23
0,15
0,52
CD5b 6,6
3,0
2,9
3,8
1,9
2,3
0,2 0,6
5,84
2,89
2,61
2,80
2,06
2,34
0,22
0,56
CD5c 5,5
2,8
2,6
3,0
1,8
2,1
0,2 0,6
6,23
2,99
2,83
3,90
1,73
2,01
0,24
0,67
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
82
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 4
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 25 6,4
5,9
8 2,7 4,5 1,0
1,4
24,2
5,8
4,9
8,2
2,5
4,1
0,7 1,4
21,08
6,54
4,26
8,07
2,50
3,81
0,38
1,93
DA1b 17 5,3
5,0
5 2,2 4,2 1,1
1,1
17,1
5,2
4,5
5,9
2,4
3,2
0,6 1,5
17,69
5,10
4,54
5,02
1,89
3,67
0,47
1,66
DA1c 18 6,1
4,2
4 2,1 4,0 1,3
1,3
16,91
5,25
3,84
3,70
1,13
3,63
0,41
1,81
DA2a 20 5,5
5,3
5 2,2 3,2 1,0
2,0
21,9
6,0
4,5
7,6
2,4
3,8
0,3 1,8
18,12
5,06
4,49
4,34
2,08
2,47
0,58
1,81
DA2b 18 5,2
5,0
4 2,4 3,1 0,8
1,8
17,1
5,2
4,3
6,1
1,8
3,8
0,5 1,8
17,00
4,86
4,52
3,99
1,99
2,33
0,54
1,64
DA2c 18 5,4
4,6
4 2,4 2,9 1,1
1,6
16,9
5,1
4,2
4,7
2,2
2,8
0,4 1,6
15,89
4,58
4,34
2,31
1,42
1,89
0,52
2,11
DA3a 17 4,9
4,7
4 2,1 2,5 1,0
1,5
15,9
4,8
4,3
4,3
2,2
2,5
0,7 1,4
15,81
4,68
4,41
3,31
1,60
2,17
0,55
1,63
DA3b 19 5,1
4,9
4 2,2 3,0 1,3
1,3
16,1
4,7
4,4
2,9
1,5
2,4
0,4 1,8
15,84
4,50
4,29
3,39
1,89
2,08
1,00
1,49
DA3c 13 5,3
4,3
1 1,1 1,9 1,2
1,4
13,9
4,5
3,8
1,3
1,2
1,4
1,0 1,4
12,53
4,13
3,95
0,52
0,64
0,88
1,22
1,89
CX1a 14 4,9
3,9
0 0,0 0,0 0,0
0,0
13,38
5,00
3,60
3,41
1,38
3,13
0,38
1,72
CX1b 14 4,8
4,2
2 1,0 2,3 1,1
2,9
8,33
3,50
3,02
1,89
1,22
1,96
0,46
1,26
CX1c 13 4,1
3,7
1 0,7 2,0 0,7
2,0
7,33
3,61
2,54
0,98
0,42
2,79
0,16
1,78
CX2a 10 3,8
3,6
0 0,0 0,0 0,0
0,0
9,01
4,12
3,19
1,48
0,59
2,16
0,33
2,20
CX2b 9,97
4,02
3,24
0,55
0,73
0,84
0,65
2,18
CX2c 9 3,7
3,2
0 0,0 0,0 0,0
0,0
7,47
3,56
2,94
0,83
0,79
1,36
0,51
1,63
CX3a 8,23
3,71
3,06
2,13
0,77
2,69
0,42
1,61
CX3b 7,40
3,40
2,76
1,44
1,17
1,48
0,58
1,13
CX3c 8,56
3,37
3,33
3,83
2,14
2,32
0,48
0,66
CX4a 9,79
3,77
3,53
2,93
1,96
2,01
0,48
1,25
CX4b 8,85
4,83
4,36
0,17
0,67
0,85
0,94
1,60
CX4c 5,35
2,84
2,58
0,84
0,99
0,99
0,57
0,92
CD1a 19 5,0
4,7
4 2,2 2,5 0,6
2,4
13,75
4,44
4,05
3,10
1,60
2,35
0,45
1,65
CD1b 20 5,4
4,9
3 1,3 3,1 0,9
2,2
19,19
5,26
4,63
3,62
1,89
2,16
0,86
2,29
CD1c 14 4,0
4,0
2 1,1 1,9 1,5
1,9
15,93
4,62
4,36
2,83
1,55
2,26
0,68
1,52
CD2a 11 4,0
3,9
1 0,8 2,2 0,6
1,1
9,27
3,98
3,05
1,42
0,85
2,05
0,74
1,46
CD2b 13 4,3
4,2
1 1,2 1,4 0,6
2,1
8,90
3,55
3,17
1,25
0,97
1,58
0,46
1,72
CD2c 15 4,8
4,7
3 0,8 2,5 0,6
1,5
12,17
3,96
3,96
1,09
1,06
1,44
0,85
2,02
CD3a 12 4,1
4,0
1 0,9 1,3 0,7
1,5
10,78
4,01
3,76
0,89
0,91
1,16
0,54
2,05
CD3b 13 4,6
4,2
1 1,0 1,6 0,7
1,5
10,86
3,69
3,47
0,88
0,91
1,18
0,57
2,03
CD3c 13 4,6
3,9
2 0,7 2,2 0,7
2,3
11,99
4,02
3,95
0,46
0,65
0,87
1,01
2,08
CD4a 15 4,6
4,2
1 0,5 1,6 0,8
3,0
12,03
4,12
3,98
0,49
0,65
0,91
1,21
2,11
CD4b 12 4,0
4,0
2 1,5 1,5 1,2
1,6
9,48
3,67
3,54
1,06
1,09
1,19
1,09
1,20
CD4c 12 4,0
3,7
2 1,5 1,7 0,9
1,6
8,08
3,55
3,34
2,17
1,60
1,71
0,70
0,87
CD5a 13 4,0
4,0
3 2,0 2,0 1,1
1,5
10,53
3,87
3,74
4,01
2,11
2,57
0,46
0,83
CD5b 16 4,7
4,7
5 2,6 2,8 0,9
1,4
14,77
4,60
4,17
2,88
1,29
2,45
0,71
1,84
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
83
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n°5
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 22 5,4
4,9
11 4,0 4,3 0,7
0,8
21,6
5,8
4,8
14,1
3,6
4,9
0,2 0,7
20,76
6,14
4,29
8,64
2,94
3,46
0,30
1,62
DA1b 20 5,6
5,0
11 3,7 3,8 0,7
1,1
19,3
5,6
4,4
12,6
3,2
4,7
0,3 0,7
10,61
4,51
3,83
2,97
1,19
2,63
0,41
1,65
DA1c 22 5,4
5,2
13 4,5 4,6 0,5
0,8
21,0
5,5
4,8
13,3
3,5
4,7
0,4 0,8
11,97
4,28
3,61
5,32
2,25
2,66
0,53
0,91
DA2a 22 5,7
5,4
15 4,4 4,7 0,3
0,9
22,1
5,8
4,9
13,4
3,6
4,8
0,3 0,7
12,34
5,25
4,49
5,72
2,56
2,74
0,26
1,22
DA2b 23 6,1
5,4
15 4,2 4,5 0,3
0,9
20,4
5,6
4,5
12,0
3,2
4,5
0,4 0,8
11,25
4,96
4,62
5,28
2,41
2,78
0,41
0,85
DA2c 13,6
4,6
3,9
4,8
2,0
3,1
0,5 1,5
12,62
3,49
2,95
5,94
2,57
2,90
0,30
1,20
DA3a 15,2
4,6
4,2
6,3
2,7
3,0
0,5 1,5
14,37
3,89
3,10
7,87
2,53
3,63
0,26
1,12
CX1a 17 5,1
4,9
5 1,9 3,0 1,0
2,1
15,2
5,0
4,0
9,6
3,1
4,0
0,4 0,6
12,80
4,37
3,61
5,54
2,56
2,83
0,26
1,35
CX1b 20 6,2
4,9
6 3,0 3,2 0,7
2,7
15,5
5,0
4,0
9,9
3,0
4,2
0,2 0,4
14,35
4,44
4,15
5,69
2,39
2,94
0,24
1,78
CX1c 16 6,3
4,1
5 2,2 3,3 0,9
1,5
16,5
5,4
3,8
8,9
2,4
4,4
0,4 0,8
13,52
3,53
3,16
4,95
2,50
2,59
0,27
1,55
CX2a 13,54
3,66
3,15
4,15
2,12
2,54
0,44
1,44
CX2b 12,1
4,2
3,6
4,0
1,9
2,7
0,3 1,1
13,56
3,81
3,16
5,12
1,88
3,02
0,21
1,86
CX2c 9,5
3,7
3,2
4,6
2,1
2,7
0,2 0,9
14,36
4,49
4,16
7,70
2,76
3,38
0,30
1,46
CX3a 12,9
4,3
3,8
4,9
1,9
3,3
0,3 1,0
13,94
4,70
4,06
7,24
2,75
3,21
0,24
1,61
CX3b 11,5
4,1
3,7
4,0
2,0
2,5
0,4 0,9
13,75
4,85
3,69
6,59
2,92
2,71
0,25
2,01
CX3c 12,7
3,6
4,3
5,5
2,5
2,9
0,3 0,8
12,63
4,61
3,48
5,84
2,69
2,57
0,18
1,75
CD1a 18 5,4
4,7
7 2,7 3,3 0,8
1,3
CD1b 16 4,7
4,7
8 3,2 3,2 0,7
1,0
13,56
4,19
3,98
8,05
3,03
3,19
0,37
0,48
CD1c 17 4,9
4,7
7 2,9 3,2 0,9
0,9
12,34
3,91
3,87
7,53
3,04
3,09
0,32
0,57
CD2a 18 4,8
4,5
4 2,9 3,1 0,6
1,0
13,75
4,40
3,98
3,92
2,01
2,27
0,66
1,50
CD2b 15 4,9
4,5
7 3,0 3,1 0,7
0,7
14,50
4,55
4,21
5,62
2,59
2,74
0,58
1,17
CD2c 15 4,6
4,4
7 2,9 3,2 0,7
1,0
13,67
4,28
4,16
5,57
2,64
2,81
0,62
1,01
CD3a 15 4,3
4,2
6 2,8 3,2 0,4
0,8
14,80
2,65
0,71
1,61
2,86
3,47
0,27
1,70
CD3b 12 4,4
3,5
4 2,0 3,2 0,6
1,2
12,26
4,27
3,69
0,76
0,46
1,05
0,49
2,29
CD3c 15,01
4,64
3,91
1,28
0,54
1,90
0,50
2,26
CD4a 12,87
4,17
3,98
6,04
2,46
3,02
0,56
1,01
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
84
ANEXO A – MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO – Autópsia n° 6
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL
DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 14 4,9
4,5
6 2,7 3,4
0,5
0,8
8,3
3,8
2,7
5,9
2,3
3,1 0,2 0,4
9,12
4,47
2,65
6,52
2,07
3,93
0,12
0,41
DA1b 18 5,9
4,0
8 3,0 4,4
0,7
0,7
8,5
3,6
2,9
6,3
2,4
3,2 0,2 0,4
9,60
4,95
2,37
7,05
1,89
4,56
0,14
0,31
DA1c 15 5,2
4,3
7 3,1 3,0
1,0
1,0
9,1
3,8
3,1
6,5
2,5
3,3 0,1 0,3
10,53
4,15
3,37
8,19
2,86
3,69
0,13
0,27
DA2a 15 4,7
4,1
7 3,0 3,2
0,0
1,0
10,2
3,9
3,3
7,4
2,8
3,4 0,1 0,3
10,20
3,88
3,15
7,93
2,87
3,45
0,14
0,27
DA2b 19 5,8
4,5
8 3,4 3,4
1,0
1,0
9,6
4,0
3,0
6,6
2,5
3,4 0,1 0,3
10,56
3,96
3,30
8,38
2,90
3,55
0,15
0,23
DA2c 17 4,4
4,1
8 3,3 3,5
0,7
0,7
8,8
3,5
3,1
6,9
2,7
3,1 0,1 0,3
9,91
3,65
3,55
7,68
2,82
3,27
0,14
0,28
DA3a 14 4,9
4,2
7 2,6 3,0
0,6
0,9
8,0
3,4
3,0
6,2
2,7
3,0 0,2 0,3
8,81
3,66
3,08
7,19
2,71
3,38
0,13
0,22
DA3b 15 4,3
4,0
6 2,7 3,0
0,7
0,7
6,4
3,2
2,5
4,9
2,2
2,9 0,1 0,2
7,19
3,34
2,75
5,54
2,39
2,95
0,10
0,23
DA3c 6,3
3,3
2,5
5,1
2,2
2,9 0,1 0,2
8,15
3,49
2,96
6,39
2,65
3,04
0,13
0,26
DA4a 6,6
3,4
2,6
5,2
2,3
2,9 0,1 0,2
7,67
3,36
3,01
6,14
2,63
2,90
0,11
0,23
DA4b 7,6
3,6
2,7
5,9
2,4
3,2 0,2 0,3
7,67
3,75
2,46
6,15
2,21
3,38
0,08
0,26
CX1a 9 4,3
3,0
4 2,2 2,8
0,6
0,6
6,9
3,4
2,5
4,3
1,9
2,7 0,2 0,6
6,39
3,42
2,24
4,14
1,70
2,88
0,23
0,42
CX1b 9 3,6
3,3
4 2,2 2,7
0,6
0,6
8,5
3,6
3,0
5,5
2,4
2,8 0,3 0,6
5,34
2,84
2,32
4,16
2,13
2,55
0,09
0,31
CX1c 8 3,5
3,4
3 2,1 2,4
0,6
0,6
6,2
3,2
2,5
3,7
2,0
2,5 0,2 0,5
5,53
2,97
2,33
4,36
2,02
2,73
0,11
0,19
CX2a 9 4,2
3,1
4 2,2 2,8
0,5
0,8
4,9
2,6
2,4
3,8
2,0
2,4 0,1 0,2
5,33
2,99
2,16
4,22
2,06
2,58
0,08
0,33
CX2b 10 4,2
3,6
3 2,0 2,7
0,8
0,8
4,9
2,8
2,2
3,6
1,7
2,5 0,1 0,4
5,01
2,65
2,40
4,32
2,27
2,46
0,06
0,12
CX2c 5,0
2,9
2,2
3,7
1,8
2,6 0,2 0,3
5,51
2,86
2,50
4,96
2,38
2,73
0,05
0,10
CX3a 5,6
2,8
2,5
3,9
2,2
2,3 0,2 0,3
5,86
3,08
2,30
5,00
2,18
2,81
0,07
0,18
CX3b 5,6
2,8
2,5
3,8
2,0
2,3 0,2 0,3
5,13
2,92
2,14
4,35
2,00
2,63
0,06
0,16
CX3c 4,8
2,7
2,2
3,6
1,9
2,4 0,1 0,2
4,81
2,80
2,05
3,88
1,81
2,53
0,09
0,14
CX4a 4,3
2,7
2,0
3,3
1,8
2,3 0,1 0,2
4,56
2,85
1,98
3,94
1,85
2,63
0,05
0,13
CX4b 4,1
2,4
2,1
3,0
1,8
2,1 0,2 0,2
4,76
2,95
1,91
4,12
1,80
2,78
0,05
0,11
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterir; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
85
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 7
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 13,00
8,33
5,13
6,39
1,79
4,07
0,16
1,30
DA1b 5,14
4,53
2,27
1,13
0,54
2,22
0,27
1,03
DA1c 10,28
5,06
3,94
4,67
2,23
2,65
0,42
0,81
DA2a 10,02
4,59
4,39
2,66
1,43
2,19
0,27
2,01
DA2b 9,16
4,93
3,47
3,02
1,77
2,07
0,23
1,59
DA2c 9,14
4,53
3,88
3,41
2,10
1,83
0,16
1,63
DA3a 7,71
3,32
3,05
2,62
1,74
1,78
0,20
1,28
DA3b 10,36
4,18
3,38
3,43
1,88
2,31
0,43
1,08
DA3c 6,11
3,29
2,37
2,64
1,60
2,11
0,23
1,06
DA4a 6,43
2,91
2,82
3,50
2,04
2,14
0,25
0,78
DA4b 0,02
3,34
1,77
0,01
1,14
3,33
0,08
1,24
DA4c 5,03
2,84
2,19
1,90
1,43
1,66
0,18
1,03
DA5a 5,42
2,86
2,43
2,13
1,38
1,83
0,22
0,92
DA5b 5,19
2,53
2,47
3,03
1,89
1,97
0,23
0,34
CX1a 13,6
4,3
3,9
5,7
2,5
2,9
0,5 0,9
15,31
4,89
3,95
9,10
3,00
3,98
0,35
0,59
CX1b 14,08
4,65
3,67
7,02
2,88
2,88
0,27
1,50
CX1c 14,9
4,6
4,2
10,1
3,4
3,9
0,2 0,6
16,57
4,48
3,43
7,79
2,08
4,84
0,27
1,84
CX2a 16,9
5,0
4,3
8,9
2,9
3,8
0,4 0,8
12,38
4,21
3,94
4,86
2,00
2,91
0,37
1,51
CX2b 14,5
4,8
3,8
7,2
2,4
3,7
0,6 1,1
13,52
3,59
3,23
7,43
2,91
3,11
0,42
0,86
CX2c 15,6
4,7
4,2
8,2
3,0
3,4
0,5 0,8
14,64
3,95
3,15
7,87
3,08
3,43
0,31
1,34
CX3a 17,8
5,1
4,6
8,8
2,8
3,9
0,4 1,1
CX3b 16,3
5,0
4,2
8,5
2,8
3,8
0,4 0,9
14,24
3,64
3,20
7,17
2,55
3,25
0,25
1,26
CX3c 18,0
4,2
4,5
9,1
2,5
3,9
0,3 1,5
9,16
3,64
3,11
4,10
2,07
2,32
0,27
1,11
CD1a 12 3,9
3,8
6 2,7 2,8 0,7
0,7
11,4
4,2
3,5
6,1
2,5
3,2
0,6 1,3
10,41
3,88
3,27
4,66
2,09
2,83
0,43
0,89
CD1b 15 4,6
4,6
6 2,9 3,2 0,6
0,9
11,3
4,1
3,8
6,5
2,6
3,2
0,3 0,7
8,68
3,68
3,05
5,21
2,35
2,80
0,20
0,47
CD1c 15 4,3
4,1
8 3,2 3,3 0,4
0,7
12,9
4,2
4,0
7,2
2,9
3,2
0,4 0,6
9,72
3,66
3,37
5,65
2,72
2,76
0,32
0,59
CD2a 14 4,3
4,2
6 2,8 2,9 0,6
1,1
11,5
4,0
3,9
5,7
2,5
3,0
0,4 1,0
10,41
4,76
4,24
4,84
2,15
2,74
0,25
0,60
CD2b 14 4,3
4,1
6 2,7 2,9 0,7
1,1
12,9
4,3
3,9
4,9
2,3
2,7
0,4 1,0
10,03
3,82
3,39
4,48
2,28
2,59
0,31
0,66
CD2c 13 4,0
3,9
5 2,7 2,7 0,5
0,9
13,1
4,2
3,9
4,8
2,4
2,6
0,5 1,0
10,33
3,07
2,85
4,49
2,10
2,52
0,46
0,74
CD3a 12 4,2
4,1
6 2,6 3,1 0,6
1,0
13,9
4,4
3,9
6,5
2,6
3,1
0,5 0,8
10,51
3,44
2,58
4,88
2,24
2,74
0,40
1,05
CD3b 14 4,3
4,3
6 2,7 2,7 0,8
1,1
12,5
4,3
3,7
6,4
2,5
3,2
0,4 0,7
10,06
3,22
2,56
5,24
2,25
2,90
0,31
0,82
CD3c 14,1
4,4
4,0
6,6
2,7
3,2
0,3 1,0
8,86
3,16
2,24
4,09
1,91
2,78
0,33
0,80
CD4a 12,7
4,2
3,8
6,2
2,5
3,2
0,4 0,8
9,85
2,96
2,70
5,43
2,30
2,83
0,41
0,46
CD4b 13,3
4,4
3,9
6,6
2,6
3,9
0,3 0,6
9,68
2,96
2,75
4,77
2,26
2,66
0,38
0,77
CD4c 12,8
4,3
3,9
4,7
2,1
2,7
0,6 1,0
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
86
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autopsia n° 8
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 12 4,2
4,1
1 1,2 1,2 0,6
2,2
5,74
3,02
2,25
0,13
0,33
0,40
0,61
1,90
DA1b 11 3,8
3,7
2 1,5 1,5 0,7
1,8
8,45
3,24
3,15
0,06
0,22
0,39
0,60
2,20
DA1c 6 3,0
2,2
0 0,0 0,0 0,0
0,0
8,95
3,48
3,31
0,02
0,13
0,19
0,77
2,42
DA2a 6 2,6
2,4
0 0,0 0,0 0,0
0,0
5,72
2,86
2,37
0,21
0,42
0,62
0,18
2,36
DA2b 7 2,9
2,8
0 0,0 0,0 0,0
0,0
5,53
3,17
2,20
0,34
0,55
0,74
0,26
2,17
DA2c 8 3,0
2,8
0 0,0 0,0 0,0
0,0
4,71
2,37
2,42
0,84
0,84
1,17
0,53
1,14
DA3a 7 3,0
2,7
0 0,0 0,0 0,0
0,0
5,01
2,42
2,51
0,93
0,93
1,14
0,57
0,92
DA3b 5,83
2,95
2,65
1,02
1,03
1,28
0,41
1,36
DA3c 4,10
2,38
1,86
0,48
0,72
0,80
0,34
1,20
CX1a 16 4,5
4,5
4 2,1 2,5 0,7
1,2
11,3
4,0
3,6
4,6
2,2
2,8 0,5
0,8
9,93
3,70
3,45
4,36
2,11
2,38
0,38
0,93
CX1b 15 4,2
4,2
4 2,0 2,5 1,1
1,4
11,9
3,7
3,0
5,3
2,4
3,0 0,5
0,8
10,23
3,72
3,51
4,61
2,23
2,65
0,45
0,80
CX1c 17 4,7
4,3
4 1,9 2,4 1,1
1,1
10,5
3,8
3,5
4,4
2,2
2,6 0,5
0,8
11,00
3,93
3,66
3,98
1,97
2,27
0,43
0,88
CX2a 13 4,5
4,1
3 1,8 2,2 0,9
1,5
11,1
4,0
3,7
4,2
2,1
2,5 0,5
1,1
10,28
3,65
3,82
3,65
1,86
2,24
0,46
1,26
CX2b 11 4,0
3,9
3 2,1 2,2 0,7
1,1
9,8
3,6
3,4
4,1
2,2
2,5 0,3
0,9
8,54
3,34
3,20
3,68
2,06
2,21
0,43
0,82
CX2c 9 3,8
3,4
4 1,7 2,0 0,6
1,0
10,5
4,0
3,3
4,6
2,2
2,6 0,4
1,1
8,61
3,49
3,25
4,02
2,05
2,45
0,37
0,83
CD1a 27 6,1
5,7
9 3,5 3,6 1,0
1,3
19,1
5,2
4,6
10,6 3,0
4,1 0,2
1,0
28,60
7,34
5,12
15,91
3,52
6,19
0,38
0,82
CD1b 22 5,3
5,3
7 2,8 3,3 1,2
1,7
19,9
5,4
4,7
11,2 3,4
4,1 0,5
0,9
3,44
2,28
1,86
1,65
1,10
1,64
0,16
0,54
CD1c 22 5,3
5,0
8 3,1 3,5 0,6
1,2
17,7
5,2
4,3
9,4
2,9
3,9 0,6
0,8
15,82
4,53
4,42
9,14
3,36
3,54
0,29
0,97
CD2a 22 5,5
5,4
8 3,0 3,3 0,8
1,8
16,0
5,2
3,8
7,4
2,3
3,8 0,4
0,9
14,16
4,22
4,36
7,60
2,91
3,24
0,49
0,71
CD2b 22 5,3
5,3
7 2,8 3,2 0,8
1,8
15,6
5,3
3,7
7,6
2,6
4,0 0,5
0,9
17,38
5,16
4,42
9,16
3,00
3,81
0,42
0,97
CD2c 24 5,7
5,5
8 3,1 3,5 0,7
1,6
17,7
5,2
4,4
8,6
3,2
3,5 0,3
1,1
16,80
4,91
4,30
8,86
3,25
3,53
0,47
0,92
CD3a 20 5,4
5,1
7 2,9 3,3 0,8
1,2
16,0
4,8
4,2
7,0
2,6
3,3 0,4
1,3
17,42
5,03
4,34
9,77
3,50
3,56
0,35
1,12
CD3b 21 5,2
4,9
7 3,1 3,2 0,6
1,7
17,7
5,1
4,5
7,2
2,7
3,3 0,5
1,2
15,29
4,47
4,24
7,98
2,72
3,52
0,34
1,11
CD3c 16 4,8
4,8
6 2,5 3,1 1,3
1,3
16,4
4,9
4,2
7,3
2,6
3,4 0,6
1,0
14,57
4,37
4,04
6,46
2,64
3,06
0,38
1,47
CD4a 16 4,5
4,5
6 2,6 2,9 0,8
1,1
16,1
4,8
4,3
6,8
2,6
3,3 0,6
1,1
13,50
4,20
3,79
7,33
3,04
3,02
0,48
0,58
CD4b 17 4,8
4,8
7 2,3 3,1 1,0
1,0
16,7
5,1
4,3
9,2
2,9
4,0 0,4
0,8
13,79
4,33
4,01
6,33
2,53
2,99
0,43
0,90
CD4c 16 4,4
4,3
6 2,1 2,7 0,7
1,1
17,4
5,1
4,4
9,1
3,2
3,7 0,4
0,8
15,59
4,69
4,30
7,43
2,88
3,11
0,34
1,03
CD5a 15 4,8
4,3
5 2,2 3,0 0,8
0,9
17,4
5,0
4,3
8,7
3,1
3,6 0,4
1,1
13,50
4,46
3,60
6,57
2,35
3,44
0,41
0,76
CD5b 17 4,8
4,6
7 2,5 2,7 1,0
1,7
15,9
4,9
4,1
7,3
2,7
3,5 0,5
0,9
13,95
6,31
3,96
6,39
2,31
2,94
0,58
0,84
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
87
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n° 9
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 21 5,1
4,9
7 2,7 3,5 0,5
0,8
21,86
7,28
4,24
5,72
1,65
4,62
0,18
2,53
DA1b 17 5,1
4,0
10 3,0 4,1 0,6
0,6
18,04
5,95
3,79
10,01
2,75
3,60
0,23
1,99
DA1c 15 4,4
4,2
3 1,3 2,3 1,0
2,7
12,44
4,30
3,60
4,84
2,41
2,78
0,27
1,08
DA2a 15 4,3
3,9
5 1,3 3,1 0,7
2,2
11,49
4,12
3,94
5,08
2,32
2,57
0,44
1,13
DA2b 16 4,9
4,6
5 2,9 2,9 0,5
1,2
11,91
4,06
3,99
4,39
2,10
2,51
0,45
1,26
DA2c 15 4,4
4,4
3 2,0 2,2 0,9
1,4
6,57
3,52
2,87
2,15
1,38
1,73
0,41
0,81
DA3a 14 4,8
4,1
2 2,5 2,6 0,8
1,7
7,13
3,34
2,73
1,47
0,94
1,97
0,44
1,09
DA3b
DA3c
CX1a 10 3,6
3,5
4 2,0 2,2 0,4
0,7
8,39
3,70
2,81
3,07
1,29
2,40
0,17
1,18
CX1b 7 3,2
2,7
2 1,8 1,8 0,7
0,7
6,82
3,14
2,77
2,92
1,68
1,96
0,25
0,87
CX1c 11 4,2
3,3
4 2,1 2,5 0,6
0,8
6,15
3,13
2,67
3,30
1,94
2,11
0,24
0,64
CX2a 6 3,1
2,8
2 1,4 2,0 0,6
0,6
5,51
3,03
2,38
2,84
1,74
1,97
0,22
0,70
CX2b 3,97
2,42
2,11
2,00
1,54
1,59
0,28
0,48
CX2c 6,02
3,01
2,77
3,11
1,77
2,18
0,31
0,63
CX3a 6,98
3,15
3,00
1,05
0,55
1,43
0,40
0,68
CX3b 4,59
2,55
2,47
0,20
0,07
0,40
0,29
1,22
CX3c
CD1a 10 4,1
3,5
3 1,9 2,2 0,8
0,8
8,4
3,4
3,1
2,7
1,6
2,0
0,6 0,7
9,10
3,84
3,08
1,86
1,43
1,59
0,40
1,62
CD1b 13 4,3
4,0
4 2,4 2,6 1,2
1,2
7,86
3,38
3,20
2,96
1,57
2,26
0,30
1,13
CD1c 11 4,2
4,2
4 2,3 2,5 0,6
1,2
10,10
4,47
3,22
5,18
2,29
3,02
0,31
0,72
CD2a 9 4,0
3,1
3 1,9 2,6 0,7
0,7
8,59
3,91
3,15
4,54
2,19
2,62
0,26
0,58
CD2b 10 4,4
3,4
5 2,0 3,1 0,5
0,5
8,59
3,61
3,52
4,54
2,26
2,43
0,34
0,83
CD2c 9 3,7
3,5
4 2,1 2,1 0,7
0,7
9,42
3,94
3,83
4,47
2,51
2,63
0,51
0,90
CD3a 12 4,1
3,6
5 2,1 2,6 0,8
0,8
11,76
3,60
3,07
5,15
1,81
2,91
0,24
1,04
CD3b 8,27
3,76
3,38
3,84
2,19
2,42
0,41
0,74
CD3c 10,4
3,8
3,4
1,8
2,4
1,8
0,5 1,2
9,47
3,62
3,38
4,21
2,03
2,17
0,43
1,07
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
88
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia nº 10
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL
DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 14,5
4,8
4,7
3,7
2,0
2,4
0,3 1,6
11,17
3,93
3,52
3,10
1,96
2,02
0,32
1,26
DA1b 12,1
4,6
3,6
4,5
2,1
2,8
0,2 1,3
10,62
4,11
3,55
3,81
1,98
2,50
0,34
1,41
DA1c 14,7
4,8
3,7
7,6
2,8
3,3
0,5 1,5
14,05
5,31
4,03
6,88
2,78
3,24
0,27
1,42
DA2a 12,00
4,28
3,60
4,54
1,98
2,89
0,21
1,72
DA2b 5,27
3,10
2,36
1,14
0,84
1,69
0,22
1,38
DA2c 7,6
3,3
2,9
1,6
1,3
1,6
0,6 1,3
7,61
3,23
3,02
1,58
1,06
1,82
0,22
1,70
DA3a 7,50
3,18
3,13
1,37
1,03
1,62
0,33
1,64
DA3b 6,45
3,00
2,67
1,97
1,52
1,55
0,37
1,06
DA3c 7,2
3,3
2,9
2,1
1,6
1,8
0,6 0,8
6,64
3,18
2,65
2,69
1,77
2,00
0,32
0,81
CX1a 15 4,6
4,0
3 1,8 2,2 1,0
1,0
12,9
4,5
3,7
4,8
2,2
2,9
0,2 0,9
11,44
4,15
3,62
2,54
1,59
2,38
0,47
1,62
CX1b 19 5,6
4,5
4 1,8 3,0 1,0
1,0
18,3
5,0
4,6
9,8
3,4
3,7
0,5 0,8
11,01
3,84
3,65
3,67
1,78
2,43
0,44
1,39
CX1c 13 5,6
4,5
9 2,0 2,9 0,8
1,2
16,2
4,6
4,2
8,5
3,1
3,7
0,2 0,8
13,05
4,88
3,48
7,07
2,27
3,86
0,38
0,75
CX2a 16 5,0
4,2
7 2,0 3,2 0,9
1,8
15,6
4,6
4,2
6,1
2,4
3,2
0,6 1,4
14,23
4,57
3,88
6,42
2,32
3,33
0,60
0,89
CX2b 17 5,1
4,4
6 2,2 3,5 1,1
1,3
16,2
4,9
4,3
6,2
2,3
3,4
0,5 0,9
15,24
5,34
4,11
7,10
2,96
4,15
0,39
1,15
CX2c 18 5,2
4,2
7 2,5 3,7 1,3
1,5
15,1
4,6
4,1
6,7
2,5
3,3
0,4 0,9
13,21
4,42
3,91
6,44
2,40
3,33
0,40
0,87
CX3a 17 4,7
4,3
6 2,4 3,7 1,2
1,2
17,2
4,9
4,4
8,3
2,8
3,5
0,5 0,9
12,53
4,18
3,93
5,44
2,35
2,86
0,43
1,02
CX3b 23 7,1
4,2
8 2,2 4,2 1,2
1,4
18,0
5,0
4,5
8,7
2,9
3,8
0,5 1,0
12,26
4,38
3,67
6,86
2,81
3,01
0,33
0,93
CX3c 13,1
4,5
3,8
4,1
1,6
2,8
0,3 1,3
10,57
3,92
3,49
5,69
2,44
2,57
0,38
0,74
CD1a 16 4,4
4,0
3 1,7 2,6 0,9
1,3
11,2
4,2
3,3
4,0
1,9
2,7
0,5 1,0
CD1b 12 4,0
3,9
5 2,5 2,9 0,4
0,9
11,2
4,0
3,6
4,5
2,3
2,5
0,6 0,9
10,45
5,00
3,09
5,45
1,81
4,06
0,13
0,68
CD1c 13 4,3
4,1
5 2,5 2,5 0,7
1,2
13,1
4,3
3,8
4,7
2,2
2,8
0,6 1,0
10,59
3,86
3,71
4,65
2,15
2,66
0,41
0,85
CD2a 13 4,2
4,0
4 2,5 2,8 0,7
1,0
13,6
4,4
4,0
6,0
2,4
3,1
0,8 0,5
10,87
4,03
3,57
4,92
2,36
2,59
0,37
0,73
CD2b 18 4,7
4,7
7 2,8 3,0 0,8
1,0
15,3
4,6
4,1
7,8
2,8
3,4
0,6 0,8
12,67
4,22
3,88
6,89
2,78
3,21
0,36
0,50
CD2c 15 4,9
4,8
7 2,9 3,1 0,7
1,1
12,78
4,20
3,98
7,44
2,86
3,11
0,33
0,56
CD3a 18 5,1
4,8
6 2,5 2,9 0,6
1,2
12,4
4,3
3,7
4,5
2,3
2,6
0,6 0,9
12,87
4,31
3,94
4,54
2,22
2,59
0,48
1,12
CD3b 18 5,1
5,0
5 2,3 2,9 0,6
1,2
11,8
4,3
3,6
3,7
2,1
2,3
0,6 1,0
9,96
3,86
3,65
3,10
1,65
2,47
0,35
1,69
CD3c 16 5,0
4,7
4 2,1 2,4 0,8
1,2
10,7
4,2
3,3
3,4
1,7
2,5
0,4 1,0
9,34
3,66
3,24
3,59
2,12
2,24
0,45
0,98
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
89
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia n°11
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL
DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 18 4,9
4,6
9 3,5 3,6 0,5
0,8
19,40
4,61
3,76
11,95
0,38
0,46
0,03
0,11
DA1b 17 4,7
4,5
7 3,3 3,6 0,3
1,1
12,02
4,53
4,37
8,46
2,29
3,18
0,30
1,40
DA1c 19 5,1
4,9
6 2,6 2,8 0,4
1,7
14,67
4,78
3,85
6,35
2,43
3,10
0,22
1,36
DA2a 14 4,3
4,2
5 2,4 2,8 0,8
1,1
13,40
4,29
4,00
6,52
2,37
2,60
0,15
1,44
DA2b 16 4,9
4,2
3 2,2 2,7 0,7
1,1
12,85
4,69
4,28
4,89
1,29
2,09
0,64
1,29
DA2c 17 4,9
4,8
3 1,8 2,4 1,3
1,7
DA3a
DA3b
DA3c
DA4a
DA4b
DA4c
CX1a 9 3,5
3,5
5 2,4 2,6 0,5
0,6
15,73
3,81
2,61
3,33
2,26
3,33
0,04
0,18
CX1b 11 4,1
3,4
5 2,5 3,1 0,4
0,5
7,61
3,91
2,82
6,20
2,25
3,40
0,12
0,35
CX1c 8,11
3,54
2,92
6,30
2,44
3,07
0,12
0,23
CX2a 7,84
3,49
3,20
6,07
2,73
3,19
0,17
0,21
CX2b 8,01
3,74
3,04
6,55
2,45
2,84
0,10
1,01
CX2c 10 4,0
3,5
5 2,5 3,6 0,5
0,8
8,54
4,13
2,96
5,27
2,05
3,70
0,15
0,94
CX3a 10 3,9
3,7
6 2,4 2,9 0,5
0,9
9,98
3,30
2,86
5,77
2,66
2,81
0,13
0,20
CX3b 11 3,8
3,7
4 2,0 2,4 0,5
1,3
7,43
3,71
2,53
6,03
2,20
3,33
0,08
0,19
CX3c 10 4,0
3,5
6 2,7 3,1 0,5
0,5
7,11
3,58
2,25
5,90
1,95
3,28
0,06
0,20
CD1a 19 5,2
4,8
7 3,3 3,6 0,5
1,0
6,75
4,98
4,24
5,62
3,36
2,65
0,50
0,87
CD1b 13 3,8
3,7
6 2,7 3,0 0,5
1,1
15,16
4,67
4,18
7,29
2,61
2,95
0,44
0,83
CD1c 16 4,9
4,4
6 2,8 3,4 0,4
0,8
13,05
3,82
3,64
6,35
2,49
2,66
0,38
0,78
CD2a 15 4,7
4,1
5 2,9 3,0 0,5
1,2
10,33
4,51
3,87
5,02
2,18
2,53
0,82
1,13
CD2b 17 5,3
4,3
6 3,1 3,1 0,4
2,0
14,35
4,98
3,97
3,92
1,96
2,57
0,75
1,62
CD2c 15 4,4
4,3
6 2,8 3,0 0,5
1,1
15,52
4,23
4,05
3,86
2,24
2,63
0,54
1,02
CD3a 14 4,7
4,2
5 2,5 2,8 0,5
1,4
13,42
4,07
3,97
4,96
1,73
1,95
0,73
1,28
CD3b 13 4,2
3,9
2 1,8 1,9 1,2
1,9
12,37
4,48
4,11
2,77
1,68
2,47
0,56
1,68
CD3c 14,60
3,61
3,61
3,69
1,17
1,74
0,37
1,53
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
90
ANEXO A - MEDIDAS DE CADA SEGMENTO ARTERIAL NOS TRÊS MÉTODOS, CORAÇÃO - Autópsia Nº 12
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA ULTRASSOM INTRAVASCULAR ANATOMIA PATOLÓGICA
Seg ATV
MaDV MeDV AL
DminL DmaxL EminP EmaxP ATV
MaDV
MeDV
AL
DminL
DmaxL EminP EmaxP
ATV MaDV
MeDV
AL DminL
DmaxL
EminP
EmaxP
DA1a 31,5
6,6
6,0
9,6
3,0
4,1
0,5 2,0
DA1b 21,3
5,4
5,1
6,4
1,9
2,3
0,5 1,9
16,47
6,33
5,70
6,15
2,59
2,97
0,24
1,80
DA1c 18,20
4,76
4,62
3,47
1,73
2,36
0,64
2,40
DA2a 17,4
5,0
4,4
8,1
2,9
3,3
0,6 1,0
16,97
5,39
4,36
5,82
2,33
3,81
0,22
1,57
DA2b 21,0
5,4
4,9
7,8
2,5
3,7
0,6 0,5
10,51
4,15
3,42
5,85
2,63
2,88
0,32
0,65
DA2c 13,6
4,6
3,7
8,1
2,7
3,8
0,4 1,3
15,25
4,40
4,34
5,52
2,64
2,79
0,35
1,46
DA3a 17,78
3,80
3,42
7,28
2,84
3,39
0,50
1,15
DA3b 9,99
3,80
3,49
3,68
1,96
2,20
0,36
1,36
DA3c
CX1a 11,9
4,2
3,7
5,3
2,2
3,0
0,4 1,1
9,39
3,78
3,54
3,83
2,10
2,17
0,28
1,02
CX1b 10,8
3,9
3,5
3,5
1,6
2,5
0,3 1,2
6,81
5,03
4,98
2,77
1,71
1,97
0,28
0,86
CX1c 13 4,4
4,1
4 2,0 2,6 0,9
1,6
10,8
4,1
3,4
3,9
1,9
2,7
0,4 1,2
9,11
3,77
3,13
3,74
1,99
2,20
0,29
1,15
CX2a 10 4,1
3,7
3 2,1 2,2 1,0
1,2
10,4
4,0
3,3
4,0
2,1
2,5
0,3 1,3
8,89
3,62
3,19
4,43
1,94
2,44
0,26
0,91
CX2b 7,74
2,68
2,23
2,49
1,70
1,86
0,21
1,48
CX2c 8,1
3,5
2,9
1,9
1,4
1,6
0,4 1,1
7,87
CD1a 22,6
5,5
4,8
9,6
3,2
3,7
0,4 1,2
22,88
5,98
5,15
8,42
1,45
1,68
0,33
1,81
CD1b 20,0
5,3
4,9
8,4
3,0
3,4
0,6 1,1
18,30
5,71
4,66
7,74
2,61
4,06
0,79
1,52
CD1c 20,1
5,3
4,7
8,9
3,0
3,8
0,4 1,3
19,44
5,62
4,56
7,94
2,73
3,95
0,38
1,10
CD2a 14,3
4,6
3,9
7,5
2,7
3,3
0,4 0,9
14,37
4,79
4,04
6,33
2,91
3,22
0,58
1,25
CD2b 14,3
5,1
3,6
8,3
2,3
3,4
0,3 0,7
11,93
3,96
3,91
5,79
2,49
3,34
0,48
0,86
CD2c 15,1
4,7
4,1
7,2
2,7
3,5
0,4 0,9
10,97
6,59
6,00
5,94
2,47
2,86
0,36
1,04
CD3a 13,6
4,5
4,0
6,9
2,7
3,2
0,3 0,9
11,83
4,01
3,74
5,76
2,60
2,83
0,28
1,01
CD3b 13,1
4,6
3,7
5,8
2,2
3,2
0,4 0,8
13,47
4,35
3,88
4,03
1,97
2,46
0,29
1,94
CD3c 13,3
4,5
3,8
6,0
2,5
3,2
0,6 1,0
11,58
2,41
2,33
5,13
2,34
2,90
0,39
0,70
CD4a 12,0
4,3
3,7
3,6
2,0
2,2
0,6 1,1
9,82
2,15
2,04
3,29
1,60
2,34
0,37
1,09
CD4b 17,7
5,1
4,2
7,9
2,7
3,7
0,6 1,0
17,87
5,14
4,57
6,53
2,43
3,35
0,61
1,24
CD4c 15,4
5,1
3,9
7,9
2,6
3,8
0,3 0,8
16,53
5,00
4,94
2,96
1,56
2,24
0,50
2,85
CD5a 14,2
5,0
3,6
7,2
2,2
4,0
0,4 0,8
10,03
3,92
3,40
5,68
2,53
2,90
0,30
0,69
CD5b 16,6
4,9
4,3
6,7
2,6
3,3
0,4 1,2
9,51
3,66
3,58
5,15
2,55
2,65
0,34
0,65
CD5c 15,0
4,7
4,2
7,7
2,8
3,5
0,5 0,9
10,45
3,85
3,50
4,47
2,30
2,42
0,36
1,01
CD6a 15,3
4,6
4,3
7,7
2,8
3,5
0,3 0,8
8,29
5,78
5,04
4,88
2,37
2,50
0,22
0,66
CD6b 14,7
4,7
4,0
7,6
2,8
3,5
0,4 0,7
6,77
3,13
2,94
4,36
2,28
2,36
0,22
0,51
CD6c 6,40
3,06
2,82
4,43
2,31
2,47
0,20
0,28
ATV = área total do vaso; MaDV = maior diâmetro do vaso; MeDV = menor diâmetro do vaso; AL = área da luz; DminL = menor diâmetro da luz; DmaxL = maior diâmetro da luz; EminP = espessura mínima da parede;
EmaxP = espessura máxima da parede; DA = artéria interventricular anterior; CX = artéria circunflexa; CD = coronária direita; Seg = segmento.
Anexos
91
ANEXO B
HOSPITAL DAS CLÍNICAS
DA
FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
(Instruções para preenchimento no verso)
_____________________________________________________________
I - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO SUJEITO DA PESQUISA OU RESPONSÁVEL
LEGAL
1. NOME DO PACIENTE .:....................................................................................................................
DOCUMENTO DE IDENTIDADE Nº : ........................................ SEXO : .M F
DATA NASCIMENTO: ......../......../......
ENDEREÇO .................................................................. Nº ..................... APTO: ..................
BAIRRO: ................................................................ CIDADE ................................................
CEP:................................... TELEFONE: DDD (............) ......................................................
2.RESPONSÁVEL LEGAL ........................................................................................................
NATUREZA (grau de parentesco, tutor, curador etc.) ............................................................
DOCUMENTO DE IDENTIDADE :....................................SEXO: M
F
DATA NASCIMENTO.: ....../......./......
ENDEREÇO: ........................................................................ Nº ................... APTO: .............................
BAIRRO: ..................................................................... CIDADE: ............................................................
CEP: ....................................... TELEFONE: DDD (............)...................................................................
__________________________________________________________________________________
II - DADOS SOBRE A PESQUISA CIENTÍFICA
1. TÍTULO DO PROTOCOLO DE PESQUISA: Avaliação anatômica da artéria coronária
pela ressonância magnética. Estudo comparativo entre ultra-som intravascular e
anatomia patológica.
PESQUISADOR: Dr Luiz Antonio Machado César
CARGO/FUNÇÃO: .Diretor da Unidade de Coronáriopatia Crônica.
INSCRIÇÃO CONSELHO REGIONAL Nº 27.695
UNIDADE DO HCFMUSP: ....InCor – Unidade Clínica de Coronáriopatia Crônica .
3. AVALIAÇÃO DO RISCO DA PESQUISA:
SEM RISCO
X RISCO MÍNIMO RISCO MÉDIO
RISCO BAIXO RISCO MAIOR
(probabilidade de que o indivíduo sofra algum dano como consequência imediata ou tardia do
estudo)
4.DURAÇÃO DA PESQUISA : não se aplica
__________________________________________________________________________________
Anexos
92
III - REGISTRO DAS EXPLICAÇÕES DO PESQUISADOR AO PACIENTE OU SEU
REPRESENTANTE LEGAL SOBRE A PESQUISA, CONSIGNANDO:
O presente estudo tem por finalidade demonstrar que a ressonância nuclear
magnética é um método tão eficaz quanto o cateterismo cardíaco na demonstração de
obstrução ou estreitamentos das coronárias, contudo menos invasivo e sem o uso de
contraste. Assim solicitamos a sua autorização para podermos utilizar o coração do
seu familiar que acabou de falecer e cuja necropsia já foi previamente autorizada por
voces ou na ausência de voces, pelo diretor clínico do Hospital. Este coração será
colocado em formol pois os estudos não serão feitos de imediato, ou seja ficarão
guardados na seção de Anatomia Patológica. O coração será estudado na máquina de
ultra-som, de ressonância e depois pela patologia. Após os estudos seguiremos
todos os tramites legais de nossa legislação de destinação do órgão. Este
procedimento poderá ser de grande benefício para no futuro podermos fazer o
diagnóstico da doença nas coronárias sem precisarmos fazer cateterismo.
__________________________________________________________________________________
INFORMAÇÕES DE NOMES, ENDEREÇOS E TELEFONES DOS RESPONSÁVEIS PELO
ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA.
Prof. Dr.Luiz Antonio Machado César - InCor – Av. Dr. Éneas de Carvalho Aguiar, 44 AB – 3069.5387
Dr.Everli Pinheiro de Souza Gonçalves Gomes - InCor – Av. Dr. Éneas de Carvalho Aguiar, 44 AB –
3069.5387
VII - CONSENTIMENTO PÓS-ESCLARECIDO
Declaro que, após convenientemente esclarecido pelo pesquisador e ter entendido o que
me foi explicado, autorizo a utilização do coração do meu familiar.
São Paulo, de de 200 .
___________________________________ _________________________________
assinatura do familiar ou responsável legal assinatura do pesquisador
(carimbo ou nome Legível)
8. Referências
Referências
94
1. Mansur AP, Souza MFM, Timermann A, Ramires JAF. Tendência do
risco de morte por doenças circulatórias, cerebrovasculares e
isquêmicas do coração em 11 capitais do Brasil de 1980 a 1998. Arq
Bras Cardiol. 2002;79:269-276.
2. WHO - World Health Organization – Disponível em:
http://www.who.int/healthinfo/statistics/bodgdeathdalyestmates.xls
3. Rubanyi EM. The role of endotelium in cardiovascular homeostasis
and disease. J Cardiovasc Pharmacol. 1993;22(S1):1-14.
4. Sones FM, Shirey EK, ProudfitWL, Westeott RN. Cinecoronary
arteriography. Circulation. 1959; 20:773.
5. Little WC, Constantinescu M, Applegate RJ, Kutcher MA, Burrows MT,
Kahl FR, Santamore WP. Can arteriography predict the site of a
subsequent myocardial infarction in patients with mild-to-moderate
coronary artery disease? Circulation. 1988;78:1157-1166.
6. Topol EJ; Nissen ES. Our preocupation with coronary luminology: the
dissociation between clinical and angiographic findings in ischemic
heart disease. Circulation. 1995;92:2333-2342.
7. Aiolfi A. Estudo comparativo entre as medidas dos segmentos de
artérias coronárias humanas obtidas à histopatologia e à
cinecoronariografia quantitativa [tese]. São Paulo: Faculdade de
Medicina, Universidade de São Paulo; 2001. USP/FM/SBD-390/01.
Referências
95
8. Grondin CM, Dydra I, Pasternac A, Campeau L, Bourassa MG,
Lespérance J. Discrepancies between cineangiographic and post-
mortem findings in patients with coronary artery disease and recent
myocardial revascularization. Circulation. 1974; 49:703-709.
9. Vlodaver Z, Frech R, van Tassel RA, Edwards JE
. Correlation of the
antemortem coronary angiogram and the postmortem specimen.
Circulation. 1973;47:162-168.
10. Roberts WC, Jones AA. Quantification of coronary arterial narrowing
at necropsy in sudden coronary death. Am J Cardiol. 1979;44 39-44.
11. Glagov S, Weisenberg E, Zarins CK, Stankunavicius R, Kolettis GJ.
Compensat
ory enlargement of human atherosclerotic coronary
arteries. N Engl J Med. 1987;316:1371-1375.
12. Falk E., Shah Pk, Fuster V. Coronary plaque disruption. Circulation.
1995;92:657-671.
13. Fayad ZA, Fuster V. Clinical imaging of high-risk or vulnerable
atherosclerotic plaque. Circ Res. 2001;89:305-316.
14. Ichiba N, Shimada K, Hirose M, Kobayashi Y, Hirata K, Sakanoue Y,
Toda I, Teragaki, Akioka K, Takeuchi, Yoshikawa J. Plaque rupture
causing spontaneous coronary artery dissection in a patient with acute
myocardial infartion. Circulation. 2000;101:1754-1755.
15. Waxman S, Ishibashi F, Muller JE. Detection and treatment of
vulnerable plaques and vulnerable patients novel approaches to
prevention of coronary events. Circulation. 2006;114:2390-2411.
Referências
96
16. Korte CL, Pasterkamp G, Van der Steen AFW, Woutman HA, Bom N.
Characterization of Plaque Components with intravascular ultrasound
elastografy in human femoral and coronary arteries in vitro.
Circulation. 2000;102:617-623.
17. Nair A, Kuban BD,Tuzcu ME, Schoenhagen P, Nissen SE, Vince DG.
Coronary plaque classification with intravascular ultrasound
radiofrequency data analysis.Circulation. 2002;106:2200-2206.
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