Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho
Em: 18/09/2002
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primeiro se tornaram preocupados sobre o estado de desenvolvimento mental da
criança, e a idade na qual a regressão se tornou óbvia, se isto foi um aspecto.
Pelo uso do critério da Classificação Internacional de Doenças, décima revisão (CID 10),
o diagnóstico de autismo foi checado contra as informações nos registros disponíveis na
condição atual da criança e a condição dele ou dela entre as idades de 18 meses e 3
anos. Os investigadores do estudo trabalharam em pares com a oportunidade para
discussão para alcançar o consenso quando houvesse ambigüidade. A confiabilidade
interavaliador foi testada em 20 registros de caso (independente da conclusão de dados
– forma de coleta); a concordância foi acima de 95%. Os dados de vacinação, os quais
foram registrados independentemente do registro clínico, com datas exatas, foram
obtidos do Sistema de Computação de Saúde Infantil Interativa Regional (RICHS).
Três análises estatísticas foram realizadas. Primeira, as tendências na série de tempo dos
casos foram analisadas por regressão de Poisson. Devido aos retardos no diagnóstico, a
averiguação dos casos nos últimos anos está incompleta. Para driblar este problema,
apenas os casos com idade de 0-59 meses no diagnóstico e nascidos nos anos 1979-92
foram incluídos nesta análise. Buscamos por evidência de uma alteração após 1987,
primeiro pela dedução de um “aumento” nas coortes de nascidos vivos de 1987 e
posterior e segundo pela dedução das tendências exponenciais para diferir antes e após
1987. Segunda, a idade no diagnóstico foi comparada nas crianças vacinadas e não
vacinadas com autismo diagnosticado através da idade de 18 meses. As crianças foram
classificadas em três categorias: aquelas que tinham recebido MMR antes da idade de 18
meses ou após; aquelas nunca vacinadas com MMR; e aquelas que tinham recebido a
vacina MMR aos 18 meses ou após. Devido à distribuição distorcida da idade de
diagnóstico do autismo, a análise foi feita em logaritmos de idade, com regressão linear
para comparar a média de log das idades nas três categorias de vacina, e com o
controle para o efeito de coorte de nascido vivo.
Terceira, as associações temporais possíveis entre as vacinações e a idade de diagnóstico
do autismo, a idade registrada na preocupação familiar, e a idade do início da regressão
foram analisados por método de série de casos.
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Este método é válido para distúrbios
crônicos raros de início agudo. Para o diagnóstico do autismo, investigamos os períodos
dentro de 1 ou 2 anos após a vacinação como períodos de risco. Para a data da
preocupação familiar, buscamos os períodos de 6 meses ou 1 ano após a vacinação.
Devido à sugestão de que a regressão pode ser um evento agudo após a vacinação
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consideramos os períodos de dentro de 2 meses, 4 meses, e 6 meses da vacinação.
Onde a vacinação e o evento de interesse ocorreram no mesmo mês, consideramos que
a vacinação precedeu o evento. Duas análises foram feitas para cada combinação de
períodos de tempo e período de risco; a primeira levou em conta apenas a vacina MMR,
com a vacina de antígeno simples para o sarampo e a vacina combinada contra
caxumba e rubéola ignoradas; e a segunda incluiu todos os três tipos de vacina. Em
cada análise, o período de referência para cada indivíduo consistiu de cada mês de
nascimento ao final de agosto de 1998, que não caiu durante um período de risco pós-
vacinação. Todas as análises foram refinadamente estratificadas para a idade,
particularmente em grupos de idades mais jovens, devido à distribuição etária