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Traduzido por: Edson Alves de Moura Filho
Em: 04/04/2003
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Nota Editorial:
O número de casos de SARS e o número de países notificando esses casos, continua a
aumentar no mundo. A transmissão dentro de hospitais e domicílios continua em algumas áreas e
a transmissão dentro de comunidades (p. ex.: Hong Kong) continua a ser notificada. Na ausência
de um completo entendimento de como a SARS é transmitida, as ações para limitar a
transmissão nos Estados Unidos têm focalizado a identificação precoce dos casos potenciais
através da vigilância e a implementação de medidas de controle de infecção nos
estabelecimentos de assistência à saúde e na comunidade.
O CDC tem desenvolvido orientações provisórias para o controle de infecção para uso em
estabelecimentos de assistência à saúde e domicílios nos Estados Unidos (8). Essas
recomendações são baseadas na experiência nos Estados Unidos até o presente e serão revisadas
à medida que mais informações se tornarem disponíveis. Os clínicos que prestam assistência
médica a pacientes com suspeita de SARS devem consultar essas orientações freqüentemente
para se manterem atualizados.
A transmissão nos estabelecimentos de assistência à saúde tem sido documentada em
vários países. A transmissão aos TASs parece ter ocorrido primariamente após contato íntimo
com pessoas sintomáticas antes da implementação das precauções recomendadas para o controle
de infecção para a SARS. Considerando que uma estratégia primária para reduzir a transmissão
nos estabelecimentos de assistência à saúde é o reconhecimento e isolamento precoce dos
pacientes que possam ter SARS, as práticas de triagem em hospitais e ambulatórios podem
necessitar reavaliação. As orientações do CDC para triagem de casos potenciais de SARS estão
disponíveis em http://www.cdc.gov/ncidod/sars/triage_interim_guidance.htm.
Nos Estados Unidos, as decisões para admitir as pessoas com suspeita de SARS em
estabelecimentos de assistência à saúde devem ser baseadas nos critérios clínicos. Os pacientes
com suspeita de SARS que receberem alta devem limitar as interações fora do lar e não ir ao
trabalho, escola ou prestar assistência à criança fora do lar, ou a outras áreas públicas até 10 dias
após o desaparecimento da febre e sintomas respiratórios. Orientações adicionais para esses
pacientes estão disponíveis em http://www.cdc.gov/ncidod/sars/ic-closecontacts.htm.
A maioria dos residentes nos Estados Unidos com SARS têm se recuperado ou
estabilizado clinicamente sem terapia antiviral específica. A proporção de letalidade nos Estados
Unidos é mais baixa que aquela relatada em alguns outros países (3). As explicações possíveis
para isto incluem as diferentes definições de casos entre os países ou diferenças na sensibilidade
da vigilância, levando a identificação nos Estados Unidos de pacientes com manifestações menos
graves ou iniciais de infecção ou de uma grande proporção de pacientes com outras doenças
respiratórias. Até que esteja disponível o teste laboratorial confirmatório, a definição de caso
incluirá os critérios clínicos mais prováveis para identificar as pessoas potencialmente
infecciosas. Várias terapias, incluindo agentes antivirais (p. ex.: oseltamivir ou ribavirin) e
corticosteróides, têm sido administrados a pacientes com SARS, porém a eficácia dessas terapias
não têm sido determinadas.
Os prestadores de assistência à saúde de pacientes cuja doença seja consistente com a
definição de caso para SARS devem continuar a avaliação diagnóstica para outras causas da