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MINISTRO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
Esther de Figueiredo Ferraz
SECRETARIO GERAL Sérgio
Mario Pasquali
COORDENADOR DOS ÓRGÃOS REGIONAIS E COLEGIADOS
Hipérides Ferreira de Melo
DELEGADO DO M. E. C. NA BAHIA
Ester Maria Sande de Oliveira e Santos Souza
DIRETOR DA DIVISÃO DE SUPERVISÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Maria Lycia Simões Cardoso de Sá
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PESQUISADORES
Regina Beltrão Espinheira da Costa - Coordenadora
Regina Maria de Sousa Fernandes
COLABORADORES
Yvonne Lucas Mattos
Professora do Instituto de Matematica da UFBA na Consultoria dos
Cálculos Estatísticos e Crítica do Relatório
Cristina Maria d'Ávila Teixeira
Estagiária da Faculdade de Educação da Bahia
na Apuração dos dados
OFERECERAM CRÍTICAS E SUGESTÕES
Lezenita Coelho Silva Maritha
Ferreira Luz Maria Jorgiza Mello
SUMÁRIO
. INTRODUÇÃO
. O PROBLEMA DO "ATRASO" NA CONCLUSÃO DOS CURSOS NAS ESCOLAS
ISOLADAS DE ENSINO SUPERIOR
CAPÍTULO I
METODOLOGIA
1. OBJETIVOS DA PESQUISA
2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA E DA AMOSTRA
3. DEFINIÇÃO DO TERMO "ATRASO"
4. COLETA DE DADOS
5. PROCEDIMENTOS USADOS NA APURAÇÃO
CAPÍTULO II
INSTITUIÇÕES ISOLADAS DE
ENSINO SUPERIOR
1. CARACTERIZAÇÃO DAS I. E. S.
2. DURAÇÃO DOS CURSOS ESTUDADOS
CAPÍTULO III
RESULTADOS
1. VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E SUA RELAÇÃO COM 0 "ATRASO"
2. VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO E SUA RELAÇÃO COM VARIÁVEIS
INDIVIDUAIS E DO CONTEXTO FAMILIAL ENTRE ALUNOS COM "ATRASO"
3. VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO E SUA RELAÇÃO COM
VARIÁVEIS INDIVIDUAIS E DO CONTEXTO FAMILIAL, ENTRE ALUNOS COM
"ATRASO"
. CONCLUSÕES
. ANEXOS
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
Observa-se hoje na educação um paradoxo sobre o qual
muito se deve refletir. Pela primeira vez na história verifica-
se em diferentes países a rejeição pela sociedade de numerosos
"produtos" do sistema de educação formal mantido pela mesma so-
ciedade. Faure explica o fenômeno pela defasagem entre a acele-
ração de evolução das estruturas, das infras-estruturas e das
superestruturas sociais. A estrutura do sistema educativo a ca-
da momento torna-se defasada em relação às superestruturas em
contínua renovação decorrente dos avanços da ciência e da tecno
logia.
Bem diversa foi a situação no decorrer de séculos da
história. Em poucos anos o homem podia adquirir o conhecimento
existente (acervo de "verdades" que raros ousavam discutir). E
como o sistema de ensino só acolhia uma minoria privilegiada
pelo nascimento - não havia o risco de "o produto" do sistema ser
rejeitado, por ser de má qualidade ou por ser demasiado para as
necessidades sociais.
Não havia porque mudar e não mudando nada piorava; nem
melhorava. Melhorar também não era preciso, porque o conhecimen
to, repita-se, era algo estável, transmitido fielmente pelos mes_
tres aos discípulos.
Na época contemporânea porém, o conhecimento passou a
avançar rapidamente, a ser questionado incessantemente, a popu-
lação cresceu de modo considerável, a tecnologia impôs novos com
portamentos e modo de viver, exigiu um novo homem e gerou novo
sistema de valores. E com isso a sociedade se transformou: modi
ficou-se sua estrutura, com notável alteração na composição de
suas classes e na mobilidade dos indivíduos que passaram a re-
clamar mais e mais educação, vista como o mais rápido conduto de
ascensão social.
O "foco da educação em si mesmo começou a deslocar-
se, muito lentamente, fugindo ao passado e encaminhando-se para
o presente" (Toffler, 1972). Isso já não basta hoje. Se agora
as mudanças sao em ritmo acelerado, no futuro esse ritmo será mais
vertiginoso ainda, cumprindo então à educação antecipar as dire
ções e o índice das mutações futuras, prever, por pressuposições ,
as espécies de empregos e profissões que existirão daqui a algu
mas décadas, as espécies de problemas éticos e morais que emer-
girão, as espécies de tecnologia e de estruturas organizacionais
que o homem defrontará (Toffler, passim) .
Quem tem usado da prerrogativa de decidir sobre prio-
ridades educacionais não tem tido êxito, ao que parece. Só uma
Política Educacional apoiada em sólidos fundamentos filosóficos
e princípios científicos válidos que atentem para que o HOMEM é
o sujeito e a própria finalidade da educação, poderá apontar os
rumos a imprimir-se ao trabalho educativo. Daí então se partiria
para o planejamento da expansão e melhoria da educação não fun-
damentada apenas no fato econômico mas em princípios humanísticos,
e que atentem na tendência pluralista da sociedade atual.
Ao lado da reflexão metódica sobre os problemas atuais
da educação, faz-se preciso todo um trabalho exploratório do cam
po, de busca, de pesquisa, não defrontado há duzentos anos atrás.
O problema educativo é um problema moderno que só emergiu quando
se compreendeu que a educação é um problema na medida em que tem
como sujeito o HOMEM.
Em sua essência obviamente o HOMEM é sempre o mesmo;
mas, cada homem em particular apresenta diferenças individuais
e em cada situação o homem vive numa sociedade cuja estrutura pro
voca modificações em seu comportamento, em suas atitudes, em seus ideais ,
gerando necessidades novas, cuja satisfação não é menos premen-
te que suas necessidades básicas, por força mesmo da pressão so
cial.
Assim, parece que o HOMEM e as NECESSIDADES SOCIAIS
são incógnitas que em tôda situação cumpre sopesar para equacio
nar os problemas educacionais que urge resolver.
O PROBLEMA DO ATRASO NA CONCLUSÃO DO CURSO SUPERIOR
Talvez a problemática educacional brasileira seja em
parte o mau resultado de em nosso país ainda se usar e abusar
de "soluções educativas" consoantes com "teorias educativas".
A realidade não é suficientemente perquirida; por vê-
zes, se nao deliberadamente ao menos por incompetência, despre-
zada. Por que? Será pela facilidade de "importar" soluções: mé-
todos, técnicas, pontos de vista que alcançaram êxito em outros
países, ao invés de partir-se da reflexão, da pesquisa da reali_
dade brasileira para construção de "modelos" adequados ao con -
texto de nossa sociedade?
Haja vista como vem-se tentando reformar o ensino no
Brasil.
Elabora-se uma legislação fundamentada em teorias avan
çadas e postula-se a sua eficácia, o seu alcance, o seu poder má
gico de corrigir as deficiências do sistema de educação.
Porém, na prática, a mágica falha. Os males de que pa
dece a educação no Brasil resistem às prescrições da lei.
Na mente dos planejadores não pesa o suficiente a exis_
tência do "gap" existente entre duas realidades; a dos países
desenvolvidos exportadores dos modelos que se quer implantar aqui
e a nossa realidade.
A atitude do poder decisorio, que mal e mal ouve, mas
raramente escuta, o que dizem os educadores, o povo, os conhece
dores dos nossos problemas, tem gerado uma volumosa legislação que
na prática é esquecida e desrespeitada (por vêzes até em boa ho
ra,..), pois não sao reformas autênticas, mas meros simulacros.
Essas considerações vêm a calhar no que diz respeito à duração
dos cursos de nível superior, regulamentada pela leis 4.024 de
20.12.61 e 5,540 de 28.11.68, bem como a numerosos outros pro
blemas que não vem ao caso trazer à luz aqui, Hã prós e contras
à determinação de um prazo de duração mínima e de um máximo pa
ra cada curso,
Entre os argumentos favoráveis a essa medida arrolam-
se:
. A demanda da sociedade pelo ensino superior atingiu
dimensões tais que, se por um lado atendê-la integralmente seria
um erro, geraria hipertrofia de um componente do sistema social
e em conseqüência lhe acarretaria desequilíbrios (desemprego ,
subemprêgo, frustração de grupos profissionais), de outro lado
ignorá-la, cerceá-la sem justificativas convincentes e válidas
e adoção de ofertas alternativas aos jovens não causaria menor
descontentamento e prejuízo; ora, a realização dos cursos an pra-
zo dilatado obstrui o quadro de vagas do ensino, incha-o, pois
ele aumenta de volume desordenadamente, não se desenvolve e o
ensino perde em qualidade, em eficácia, em eficiência.
. A média bruta de anos de atividade dos brasileiros no
intervalo de 15 a 64 anos situava-se em 1970 em 43,3 anos (1)
apenas. Portanto, urge assegurar meios para que os profissionais
de nível superior não retardem seu ingresso na força de traba
lho de sua especialização, a fim de atuarem durante um período
mais longo.
. Parece acertado pedagogicamente ingressar a tempo
nas profissões de nível superior porque só a prática, tão escas
sa no decorrer do curso, completa o profissional. Note-se que o
princípio da educação permanente deve ser associado nos planos
de educação ao empenho de impedir o atraso na conclusão do curso.
Os profissionais deverão contar com numerosas oportunidades de
atualizar seus conhecimentos e técnicas de trabalho, à medida que
ambas, ciência e técnica, avançam, sob pena de se tornarem defa
sados, ineficientes e desacreditados. E se jovens e já experien
tes, melhor poderão os profissionais universitários acompanhar
a evolução das áreas de sua especialização,
(1) Fonte: Revista Brasileira de Estatística IBGE ano XXXVIII .
nº 150/ab/jun, 77, p 126
Em contrapartida pode-se citar como argumentos desfa-
voráveis à limitação do prazo para realização do curso:
. Numerosos indivíduos só podem cursar o 39 grau num
prazo longo, pressionados pela necessidade de trabalhar muitas
horas por dia.
. Estudantes que trabalham são transferidos de uma pa
ra outra localidade e além de por vezes os estabelecimentos de
ensino deque procedem retardarem o seu processo de transieren -
cia, ocorre frequentemente não encontrarem logo vaga ou oferta
das disciplinas em que lhes cumpre matricular-se.
. Há quem nutra desconfiança (clientes e empresas) por
profissionais muito jovens em certas áreas de atividades.
Outro ponto a ponderar-se é que educação de boa quali-
dade é necessariamente cara e assim seria recomendável estrutu-
rar o ensino de modo a assegurar a regularidade, no fluxo do alu
nado ao longo dos cursos.
Porém, o que se tem verificado, através do trabalho de
supervisão dos Técnicos em Assuntos Educacionais, é que existe
em IES de Salvador, (Instituição de Ensino Superior Isolada) um
fenômeno de "inchação", que se refere à existência de uma matrí
cula superior àquela permitida por lei ao estabelecimento, de -
corrente da permanência por demais prolongada do aluno nos cur-
sos superiores que frequenta. Isso ocorre não obstante ser cui-
dadosamente controlado, a cada ano, o número de estudantes que
ingressam nas referidas IES.
Através levantamento procedido pela DSAT da DEMEC na
Bahia/verificou-se que num total de 625 prováveis formandos no
29 semestre do ano de 19 81, cerca de 18%, ou sejam, 120 alunos
estavam concluindo o curso com "atraso" em relação ao ano de sua
aprovação no vestibular.
Quadro semelhante vem-se apresentando em universida -
des, haja vista o fato de a Universidade Federal da Bahia(UFBA)
ter 18.500 alunos frequentando-a, quando possui apenas 12.500
vagas, como foi apurado pela Superintendência Acadêmica da Ins-
tituição.
Qualquer que seja a opinião sobre as inconveniências ou
justificativas para o atraso na conclusão do curso, esclarecer
os fatores com ele relacionados é uma necessidade para tomadas
de decisão.
Assim se justifica a preocupação com o problema que se
aborda neste trabalho:
"Fatores relacionados com o atraso na conclusão do cur
so superior".
CAPÍTULO
I
C A P Í T U L O I
METODOLOGIA
1. OBJETIVOS
Neste trabalho buscou-se:
1.1. Verificar o percentual de Concluintes com "atraso"
nos cursos das IES de Salvador, no 29 semestre do
ano de 19 81.
1.2. Averiguar a relação entre o "atraso" desses estu
dantes e algumas variáveis, distribuídas em dois
grupos :
. do subsistema de ensino superior .
estranhas ao subsistema de ensino su
perior.
1.3. Estabelecer conclusões à guisa de oferecer algum
subsídio para equacionar o problema estudado.
2. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA E AMOSTRA
2.1. Procedeu-se a um estudo exploratório, efetuado
através de trabalho de campo.
2.2. A população estudada - os prováveis formandos
das IES de Salvador no 29 semestre do ano de
1981 - é vista nesta pesquisa tal qual na reali-
dade se constitui, como uma AMOSTRA de todos os
estudantes que já se formaram em anos passados e
virão a se formar no 29 semestre de 1981 e nos
próximos anos, com atraso.
Essa colocação é fundamental para jus-
tificar o teste de hipóteses empregado.
0 Quadro I apresenta o número de prováveis
formandos no 2º semestre de 19 81 e o número deles
(2)
em "atraso"
(2)
em cada um dos cursos das IES.
Já o Quadro II distribui os alunos com
atraso, segundo o turno que freqüentam.
3. DEFINIÇÃO DO TERMO "ATRASO"
. Neste trabalho "atraso" é entendido como conclusão
do curso em tempo mais longo que o mínimo oferecido
pela escola. Portanto, nada tem a ver com a idade
do diplomando, nem expressa retardo em relação ao
tempo mínimo permitido por lei.
4. COLETA DE DADOS
. Construiu-se um questionário de 25 questões. Empre-
garam-se três tipos de questões: estruturadas, com
alternativas de respostas expressas a serem assina-
ladas pelos alunos como julgarem pertinente a seu
caso; abertas , sem qualquer sugestão de resposta e
mistas, onde se apresentavam algumas alternativas e
também oferecia-se oportunidade de respostas origi-
nais. Tanto o questionário como o Projeto da Pesquisa,
integralmente, foram objeto de discussão com os TAEs
da SOIE da DSAT desta DEMEC. Além disso, efetuou-se
uma pesquisa piloto para testar a clareza das ques-
tões. Houve reformulação de algumas questões que se
apresentaram como ambíguas na pesquisa piloto.
Os trabalhos de campo foram executados pe
los TAEs do GT de Pesquisa e da SOIE, auxiliados por
uma estagiária do GT de Pesquisa.
(2)
Veja-se definição de "atraso'' no topico 3.
5. PROCEDIMENTOS USADOS NA APURAÇÃO
. A apuração dos dados foi manual. A codificação e tabu-
laçáo dos mesmos ficaram a cargo do GT de Pesquisa e
de sua estagiária, que também elaboraram os mapas de
resultados. A análise estatística dos dados foi
efetuada no Instituto de Matemática da UFBA.
CAPÍTULO
II
CAPÍTULO II
INSTITUIÇÕES ISOLADAS DO ENSINO SUPERIOR
Os estabelecimentos isolados de ensino superior (IES) estão fundamentados na
Lei 5.540 de 28 de novembro de 1968, que em seu artigo 2º estatui:
"O ensino superior, indissociável da pesquisa» será ministrado em universidades e,
excepcio -nalmente, em estabelecimentos isolados, organi-zados como instituições de
direito público ou privado." Mais adiante o artigo 69 estabelece que :
"A organização e o funcionamento dos estabelecimentos isolados serão disciplinados em
regimentos, cuja aprovação deverá ser submetida ao Conselho de Educação competente."
No que concerne ã duração dos cursos diz o artigo 269 da refe_ rida lei :
"O Conselho Federal de Educação fixará o curri culo mínimo e a duração mínima
dos cursos supe-riores correspondentes a profissões reguladas em lei e de outros
necessários ao desenvolvi -mento nacional." As IES funcionam no regime de curso
seriado. Algumas se referem a matrícula por disciplina, o que de fato só ê
facultado a alunos que necessitem complementar créditos.
São esses aspectos da estrutura das IES que importa ter em mente para
melhor compreensão dos resultados desta pesquisa.
2. O grupo estudado abrange alunos dos cursos abaixo relaciona-
dos, cuja duração mínima por lei está apontada ao lado da du
ração mínima oferecida pelo estabelecimento onde ele é minis_
trado.
Duração mínima
oferecida na
escola
Duração mínima
permitida por
lei
Administração
Agrimensura
Ciências Contábeis
Ciências Econômicas
Educação
Estatística
Fisioterapia
Medicina
Terapia Ocupacional
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
4 anos
3 anos
6 anos
4 anos
4 anos
2,5 anos
4 anos
4 anos
3 anos
3,5 anos
2,5 anos
5 anos
2,5 anos
Comprova-se assim, que alguns cursos entre os estuda-
dos não oferecem condição para o aluno optar pelos prazos mínimos
permitidos por lei.
CAPÍTULO III
CAPÍTULO
III RESULTADOS
O atraso, como se definiu, é a variável independente
desta pesquisa. Procurou-se investigar as relações por acaso
existentes entre ela e um certo número de variáveis, distribuí-
das em dois grupos - variáveis do subsistema de ensino e variá-
veis estranhas ao subsistema de ensino.
As variáveis estranhas ao subsistema de ensino só podem
ser atingidas quando se processam alterações profundas na orga-
nização social. As características pessoais só em casos particu
laríssimos poderão ser modificadas. Já as do subsistema de ensino
são passíveis de alteração no sentido desejável.
Essas considerações explicam porque, de um ponto de
vista imediatista, ou melhor, pragmatista, as que mais importa es
tudar são as variáveis do subsistema de ensino.
Todas entretanto merecem ser estudadas, a fim de melhor
esclarecer o problema do "atraso" na conclusão do curso.
Qualquer problema educacional é de difícil solução ,
porque também difícil é apoiar-se em bases inteiramente confiá-
veis , devido á grande quantidade de fatores que interferem na
educação. Isto é próprio das ciências sociais, onde se insere o
fato educativo.
Porém, não obstante a polêmica gerada em torno de ques_
toes educacionais (educação é "coisa" de que todos entendem...)
parece possivel descartar , através de investigações metódicas,
os fatores secundários e, se não se consegue alcançar uma verda
de absoluta, vai-se, aos poucos, construindo um conjunto de apro
ximações empíricas de qualidade crescente.
Essas ponderações devem ser lembradas ao se apresenta
rem os resultados obtidos nesta pesquisa.
Num esforço de organizar a investigação, procurou -se
confrontar a variável estudada - "atraso" (como foi definido)
cem variáveis do subsistema de ensino superior e com variáveis estranhas ao
subsistema de ensino superior.
1. Variáveis Individuais
Posto que este trabalho procurou relacionar com varia
veis individuais e do contexto socia] tanto variáveis do subsis_
tema de ensino como variáveis estranhas ao subsistema de ensino
inicialmente serão apresentados de "per se" os resultados refe-
rentes a variáveis individuais e do contexto familial.
0 Quadro III apresenta a distribuição dos alunos com
"atraso", por idade. 0 percentual mais alto incidiu na classe de
( 3 ) 24 a 26 anos, onde se
concentram 26%
(3)
dos alunos. Encontrou-se
X = 29,22 anos, sendo o desvio padrão da ordem de 4,59 anos e o
coeficiente de variação de 16% para n = 111, (excluídos os casos
sem informação).
A distribuição por sexo denota a predominância de for
mandos com "atraso" do sexo masculino - 66% para 34% do sexo fe
minino, números esses extraídos do Quadro IV.
0 número de alunos solteiros é de 54%, superando o de
casados, de 43%. 0 Quadro V informa sobre os contingentes de ca
da estado civil.
Mais da metade dos alunos, ou seja 53%, não tem depen
dentes. Entre os que os têm, 28% mantêm 1 a 2 dependentes, 16%,
3 a 4. Os alunos com número de dependentes mais elevado são ra
ros. Veja-se a respeito o Quadro VI.
Verificou-se ser considerável o número de alunos sem
filhos menores de 11 anos, perfazendo tal categoria 60%, enquan
to 30% têm 1 a 2 filhos e 9%, 3 a 4. Não se encontrou quem ti -
(3) -
Os números percentuais, apresentados nos Quadros com aproxi-
mação ate centesimos, estão aproximados para números intei -
ros no texto, a fim de facilitar a leitura.
vesse mais de 4 filhos, segundo os valores consignados no Quadro
VII.
Apenas 2% dos formandos com "atraso" são estrangeiros,
segundo os valores do Quadro VIII.
Hã 83% de baianos, informa o Quadro IX. 72% dos for -
mandos trabalham e 25% não trabalham; 3% não prestaram informação
(Quadro X).
0 salário dos que trabalham variou de Cr$ 7.128, 00
(sete mil, cento e vinte e oito cruzeiros) , amais de Cr$ 50.000,00
(cinqüenta mil cruzeiros) sendo o salário médio da ordem de
Cr$ 32.080,04 (trinta e dois mil, oitenta cruzeiros e quatro cen
tavos) e o desvio padrão de Cr$ 15.048,77 (quinze mil, quarenta
e oito cruzeiros e setenta e sete centavos). A distribuição dos
- (4)
salarios e encontrada no Quadro XI.
A maior parte dos alunos com "atraso" que trabalham têm
mais de 5 anos de serviço (37%), informação extraída do Quadro
XII, e 60% têm uma carga horária semanal de trabalho de mais de
30 h. (Quadro XIII) , sendo que 53% com horário fixo (Quadro XIV) .
Indagou-se a ocupação exercida pelos que trabalham. Os dados
colhidos a respeito encontram-se no Quadro XV, o qual revela 13
(treze) tipos de ocupação, sendo que o maior número de estudan-
tes desempenha funções de assessoramento e supervisão em empresas
públicas (.14%) ; em segundo lugar figuram os serviços de contabi
lidade (13%), seguido de serviços auxiliares em empresas - 11%,
técnicos de engenharia e arquitetura 7%, altas funções de dire-
ção e gerência de empresas, 7%. Contingentes menores dedicam-se
a outras ocupações discriminadas no quadro referido
Os níveis de instrução dos pais (pai e mãe) dos estu-
dantes com "atraso" constam do Quadro XVI, constatando-se que
nos estabelecimentos isolados é mais elevado o número de estu -
dantes com "atraso" cujos pais têm escolaridade de 19 grau in -
completo. Quanto à ocupação do chefe da família (pai, o próprio
(4)À epoca da coleta de dados o salario minimo em Salvador era
de Cr$ 7.128,00.
aluno ou outro) e da mãe achou-se, em relação ao primeiro, domi-
nância do nível 4 (Altas posições de supervisão, inspeção e ou -
tras ocupações não manuais) e em relação à mãe, do nível 3 (Po -
sições mais baixas de supervisão e inspeção e outras ocupações
não manuais) , como se poda ler no Quadro XVII.
As ocupações foram agrupadas conforme a escala de ní-
veis ocupacionais organizadas por Glass na Inglaterra e adaptada
por B. Hutchinson às condições brasileiras (Hutchinson, 1960).
Nível 1 - Ocupações manuais semi-especializadas e sem
especialização.
Nível 2 - Ocupações manuais especializadas e cargos de
rotina não manuais.
Nível 3 - Posições mais baixas de supervisão, inspeção
e outras ocupações não manuais.
Nível 4 - Altas posições de supervisão, inspeção e ou-
tras ocupações nao manuais.
Nível 5 - Cargos de gerência e direção.
Nível 6 - Profissões liberais e altos cargos adminis -
trativos.
0 aparente desacordo entre os níveis predominantes de
instrução do pai e ocupação do responsável é explicado pelo
Quadro XVIII, onde se encontra a informação de 62% dos chefes de
fami -lia serem o próprio aluno - o estudante que, pelo próprio
esforço, já tem status superior ao de sua família de origem,
obteve em prego de bom nível e volta a estudar.
Comprovou-se que 5 3% dos estudantes haviam ingressado
no curso por vocação, que 14% o fizeram para alcançar melhor de-
sempenho na ocupação que já exercia, 12% por acharem o curso pro
missor, como está registrado no Quadro XIX. Foram poucos os es -
tudantes que indicaram outros motivos de escolha do curso cue
concluíam.
Como era esperado, a quase totalidade dos estudantes
pretende exercer ocupação relacionada com o curso; atingiu o
total de 9 3% o nùmero dos que têm essa pretensão. 2% nao a têm e
5% ainda estão indecisos, segundo os valores do Quadro XX.
Formulou-se, no tocante às variáveis individuais e do
contexto familial abordadas acima, a hipótese:
"Há relação entre variáveis individuais e do contexto
familial e "atraso" na conclusão do curso."
A hipótese foi confirmada com relação às variáveis in
dividuais "alunos que trabalham ou não","carga horária semanal
de trabalho" e ã variável do contexto familial "nível de instru
ção do pai", encontrando-se forte associação (significante ao
nível de 0,1%) entre o "atraso" e as variáveis supra menciona-
das. Como era esperado os alunos com "atraso" que trabalham e
os que têm carga horária semanal de trabalho superior a 30 h. fo
ram mais numerosos do que os que não trabalham ou têm carga ho-
rária semanal reduzida.
Também foi confirmada a expectativa de que os alunos
com "atraso" cujo pai tivesse nível de instrução alto fossem me
nos numerosos que aqueles cujos pais tivessem nível de instrução
baixo ou médio. Revejam-se, a propósito, os Quadros X, XIII e
XVI.
2. Variáveis de Subsistema de Ensino e sua relação com Variáveis
Individuais e do Contexto Familial entre alunos com "Atraso" .
Neste item, foram analisadas as relações entre a vari
ável estudada e trancamento de matrícula, reprovação, falta de
oferta de disciplina, choque de horário de disciplina, matricula
no mínimo de disciplinas e transferência.
Essas variáveis são evidentemente passíveis de corre-
ção. Caso afetem de modo negativo a realização do curso em tempo
desejável, é possivel ao estabelecimento de ensino ou às autori-
dades educacionais com poder decisòrio propor revisão no regi-
mento e submetê-lo à aprovação do Conselho de Educação competen
te.
Por trancamento de matrícula entende-se a interrupção
da freqüência às aulas de disciplina (s) na(s) qual(is) o aluno
esteja matriculado, assegurando-se-lhe reserva de vaga para o pe riodo letivo seguinte.
Para tanto é necessário ao aluno requerer em tempo hábil o trancamento de matrícula.
Em conformidade com a lei, os regimentos das faculdades dispõem sobre prazo e outros
requisitos para a concessão de trancamento.
No caso de a matrícula ser por disciplina, o trancamen to poderá ser
em todas as disciplinas que o aluno esteja cursando ou em numero que não
comprometa o mínimo estipulado em lei Quando o curso for seriado o aluno terá
que fazer o trancamento no elenco de disciplinas que compõem o currículo da
série que cursa.
A reprovação pode decorrer de insuficiente aproveitamento (matéria
regimental) e/ou se "o aluno deixar de comparecer a um mínimo previsto em estatuto ou
regimento das atividades programadas para cada disciplina"(art. 29, §49 da Lei 5.540 de
28.11.968)
A preferência das IES pela adoção de cursos seriados as desobriga de
atender à demanda de matrícula em todas as discipli_ nas pelos alunos que necessitam
de complementar créditos, simpli ficando a administração escolar e reduzindo custos.
Mas ocasiona "atraso" para esses alunos.
O choque de horário (isto é, coincidência) de disciplinas é
um empecilho deparado nas IES por alunos que necessitam compie -
mentar créditos , por motivo de transferência, mudança de turno dentro do
mesmo estabelecimento de ensino e/ou reprovação. Eis outra situação que
denota o inconveniente do curso seriado, ocasionando "atraso" no fluxo do alunado.
No caso de transferência evidencia-se, mais uma vez,ser o curso
seriado desvantajoso, pois O aluno se atrasa, enquanto aguarda vaga para matricular-se
nas disciplinas que lhe cumpre frequentar para adaptação ao curso no estabelecimento
para onde se transferiu.
Essas, "reprovação" e "mudança de turno", são, portanto, as situações que
ocasionam o aluno matricular-se num mínimo de disciplinas, como foi apontado
pelos informantes.
Submeteram-se ao teste do qui-quadrado os valores en -contrados ao
relacionarem-se com variáveis do subsistema as va-
riáveis individuais e do contexto familial seguintes: idade, se
xo, número de filhos menores de 11 anos, alunos que trabalham ou
não, nível de instrução do pai, ocupação do chefe da família ,
motivo da escolha do curso e pretensão de exercer ocupação rela
cionada com o curso feito.
Os Quadros XXI a XXVIII mostram como essas variáveis se
associam aos casos de trancamento de matrícula, reprovação , im
possibilidade de matricular-se em todas as disciplinas do semes
tre letivo e perda de prazo de matrícula (variáveis do subsiste
ma de ensino).
Tomou-se como hipótese de trabalho que:
"Há relação entre variáveis do subsistema de ensino e
variáveis individuais e do contexto familial entre os alunos que
concluem o curso superior com "atraso".
A fim de permitir o cálculo do qui-quadrado, reuniram
se na categoria "impossibilidade de matricular-se em todas as
disciplinas do semestre" (Quadro XXI,XXII e XXIV) as catego-
rias "falta de oferta de disciplina", "choque de horário" e "ma
trícula no mínimo de disciplinas".
Encontrou-se associação de alta significancia entre
variáveis do subsistema e sexo (significante a 1%), sendo predo
minante no sexo feminino a associação com a variável "trancamen
to de matrícula" e no masculino, com "reprovação". Talvez se ex
pliquem essas associações pelo fato de a mulher, prudente, pon-
derar com cautela a carga de trabalhos domésticos e/ou profissi
onais que a oneram e prever com mais acerto suas chances quanto ao tempo
de que dispõe para enfrentar cada período letivo. Já o homem ,
ousado, aventureiro opta por "pagar para ver", matricula-se sem
avaliar devidamente os encargos sob sua responsabilidade e ,
consequentemente, com mais freqüência é reprovado. Vem a propó-
sito lembrar que foram computados, no Quadro X, 72% de alunos com
atraso que trabalham. Esses alunos, obviamente não dispõem de
tempo suficiente para cursar todas as disciplinas oferecidas em
cada semestre.
Contrariando em parte a expectativa, não foi encontra
da associação significante entre as variáveis do subsistema e as
demais variáveis individuais e do contexto familial abordadas .
3. Variáveis Estranhas ao Subsistema de Ensino e sua relação com
Variáveis Individuais e do Contexto Familial entre Alunos com
"atraso"
As variáveis estranhas ao subsistema são muito numero
sas e não seria possível controlar todas. Pelas limitações deste
trabalho muitas variáveis do contexto social escapam-lhe a qual_
quer tentativa de abordagem.
As variáveis estranhas ao subsistema relacionadas com
o "atraso" na conclusão do curso foram apontadas pelos próprios
estudantes em questões abertas (veja Questionário em Anexo), quan
do informaram "por que" tinham trancado matrícula, tinham sido
reprovados etc.
Mediante tal procedimento arrolaram-se as variáveis
"dificuldade de locomoção para a Faculdade", "dificuldades de -
correntes do trabalho", "mudança de residência", "doença do alu
no", "problemas familiares", "falta de condições para frequen -
tar o curso", "reclusão penal", "dificuldades financeiras", "in
compatibilidade com o mestre e/ou desinteresse pela matéria" ,
"falta de tempo devido a outras atividades", "método de ensino
inadequado", "falta de base ou pré-requisito".
As variáveis estranhas ao subsistema de ensino escapam
à interferência da esfera educacional, Elas podem ser atributos
do sistema social e/ou característica pessoal.
Para orientar o estudo da associação dessas variáveis
com as variáveis individuais e do contexto familial, o que se
pode consultar nos Quadros XXIX a XXXVI, levantou-se a seguinte
hipótese:
"Há relação entre variáveis estranhas ao subsistema de
ensino e variáveis individuais e do contexto familial, entre os
alunos que concluem curso superior com "atraso".
Encontrou-se associação significante a 5% entre as
variáveis estranhas ao subsistema de ensino e "sexo" e também
entre elas e "participação do aluno na força de trabalho".
No Quadro XXX vê-se que, entre os alunos do sexo mas-
culino, houve prevalência de associação com a variável "dificul
dades decorrentes do trabalho", seguida de "falta de condições
para frequentar o curso" . Entre os alunos do sexo feminino a as_
sociação mais frequente incidiu sobre a mesma variável "dificul-
dades decorrentes do trabalho", mas houve pequena diferença para
a associação seguinte em ordem decrescente ("falta de condições
para frequentar o curso"). Além disso verificou-se flutuação de
valores na associação entre sexo feminino e demais variáveis es_
tranhas ao subsistema de ensino.
Quando se associaram as variáveis estranhas ao subsis-
tema de ensino aos alunos que participam ou não da força de tra
balho, encontrou-se resultado significante ao nível de 5%. Como
se esperava, os alunos com atraso na conclusão do curso que tra
balham foram mais numerosos que os que não trabalham, emergindo
da leitura do Quadro XXXII a revelação de ser "dificuldades decorrentes
do trabalho" a variável estranha ao subsistema que está mais freqüentemente
associada aos alunos que trabalham, seguida da variável "falta
de condições para frequentar o curso". Os valores encontrados ao
relacionarem-se os alunos que não trabalham com variáveis estra
nhas ao subsistema estão diluídos, sem qualquer associação digna
de destaque.
Além das associações com "sexo" e com "participação ou
não do alunado na força de trabalho" não foram encontradas ou -
tras entre as variáveis estranhas ao subsistema de ensino e va-
riáveis individuais e do contexto familial.
Visando à melhor compreensão das abrangências das va-
riáveis estranhas ao subsistema de ensino contidas nos Quadros
XXIX a XXXVI, cabe esclarecer que vários desses quadros englobam
como "falta de condição para frequentar o curso" as variáveis
"dificuldades na locomoção para a Faculdade", "falta de condições
para frequentar o curso", "mudança de residência" e "reclusão pe-
nal" . Também a variável "desinteresse pela matéria" está inclu-
indo outra: "incompatibilidade com o mestre", tendo-se admitido
o pressuposto de que tal incompatibilidade provoca desinteresse
pela matéria por ele lecionada.
CONCLUSÕES
CONCLUSÕES
. Verificou-se que apenas três dos nove cursos das IES propiciam a
seus alunos oportunidade de realizá-los num prazo mí nimo coincidente com o da
lei. Assim, se o constructo "atraso" tivesse neste trabalho abrangência maior (não
adotada aqui porque seria a nosso ver inadequado à realidade das IES de
Salvador) , o total de alunos que concluíram o curso num prazo mais longo que o
permitido atingiria 70,56%.
. Daí concluir-se parecer necessário as IES promoverem
modificações em sua estrutura, no que concerne ao prazo mínimo por elas
oferecido para a realização dos seus cursos.
. O regime de curso seriado pelo "atraso" associado as variáveis
"falta de oferta de disciplina", "transferência", por vezes a "matrícula no mínimo
de disciplina" e a outras variáveis do subsistema, permitindo concluir-se ser
preferível o regime de "matrícula por disciplina", ao menos no que diz respeito à
facilitação do fluxo do alunado no curso, pois evita a interrupção da realização do
curso até que surja para o aluno oportunidade de matricular-se nas disciplinas que
lhe cabe cursar para complemen tar créditos.
. Merece destaque "doença do aluno" ser fator de "atra so", o que
atribui relevância à manutenção, pelo subsistema de ensino ou por outro órgão,
de um eficiente sistema, de assistên -cia médica aos alunos.
. A diversidade na incidência da maior freqüência na associação das
variáveis "sexo masculino" e "sexo feminino" com diferentes variáveis do
subsistema de ensino é, talvez, reflexo da cultura brasileira, na qual a mulher
ainda e vítima de discri-minação. A maior (quando não total) carga de trabalhos
domésticos que ainda lhe cabe constitui empecilho incontornável e
a
leva a trancar a matrícula, pois nao espera qualquer especie de
ajuda para poder cursar a Faculdade, precisa prestar maior assis_
tência a filhos, familiares etc.
É discutível ser de caráter negativo o "atraso" na rea
lização do curso superior para os alunos que nele incorreram por
desempenhar atividades ligadas ã natureza do curso. É de esperar
se que sua formação tenha sido beneficiada pela prática no campo
da profissão, o que, por certo, lhe dará maior competência. Isso
porque sabemos quanto o ensino no Brasil ainda é omisso em ofere
cer aos alunos oportunidades de prática e de estágio.
ANEXO
I
Q U A D R O I
FORMANDOS COM "ATRASO" POR CURSO
CURSO N9 provável Nº formandos % formandos
formandos C/ "atraso" c/ "atraso"
Administração 81 20 17,24
Agrimensura 44 15 12,93
C. Contábeis 111 34 29,31
C. Econômicas 59 13 11,21
Educação 136 4 3,45
Estatística 17 3 2,59
Medicina 87 10 8,62
Fisioterapia 64 11 9,48
Ter. Ocupacional 26 6 5,17
TOTAL 625 116 100,00
QUADRO II
MATRICULA, POR TURNO
Turno
n
%
DIURNO 45 38,80
NOTURNO
65
56,03
DIUTURNO*
5
4,31
S/ INF. 1
0,86
TOTAL 116
100,00
* Refere-se a alunos matriculados em dois turnos
Q U A D R O III
IDADE
IDADE
n
%
21 23 8
6,90
24 26 30
25,86
27 29 27
23,27
30 32 18
15,52
33 35 11
9,48
35 e + 17
14,66
S/ INF. 5
4,31
TOTAL 116
100,00
X = 29,22
anos
S = 4,59
anos
Cv = 15,71
%
Kl = 111
QUADRO IV
SEXO
SEXO
n
%
MASC.
FEM.
76
40
65,52
34,48
TOTAL
116 100,00
Q U A D R O
V ESTADO CIVIL
EST. CIVIL
n
%
SOLTEIRO 63
54,31
CASADO
50
43,10
VIÚVO
1
0,86
SEPARADO
2
1,73
DIVORCIADO
- -
S/ INF.
TOTAL 116
100,00
QUADRO VI Nº
DE DEPENDENTES
Nº DEPENDENTES
tt %
NENHUM
62 53,45
1 a 2
32 27,59
3 a 4 19 16,38
5 ou mais
2 1,72
S/ INF. 1 0,86
TOTAL 116 100,00
QUADRO VII Nº DE
FILHOS MENORES DE 11 ANOS
Nº DE FILHOS
MENORES DE 11 ANOS
n
%
0 1
2 3 4
S/ INF.
70
35
10
1
60,35
30,17
8,62
0,86
TOTAL
116 100,00
QUADRO VIII
NACIONALIDADE
NACIONALIDADE
n
%
BRASILEIRA
ESTRANGEIR
A S/ INF.
112 2
2
96,56
1,72
1,72
TOTAL 116 100,00
QUADRO IX
NATURALIDADE
NATURALIDADE
n
%
BAIANA
OUTRA
S/ INF.
96
17
3
82,76
14,66
2,58
TOTAL 116
100,00
QUADRO X
ALUNO QUE TRABALHA OU NAO
ALUNO QUE TRABALHA
Kl %
SIM NAO S/
INFORMAÇÃO
83
29
4
71,55
25,00
3,45
TOTAL 116 100,00
* Isto é, a probabilidade de os valores encontrados serem casuais
é de 0,1% que representa alta significancia; quanto menor for
P, tanto mais segurança se tem quanto aos resultados.
QUADRO XI
SALÁRIO MENSAL
SALARIO MENSAL
n
% INDICADORES
7.128 14.256 3 2,59
14.256 21.384 9 7,76 X = 32.080,04
21.384 28.512 4 3,45
28.512 35.640 10 8,62 S = 15.048,77
35.640 42.768 9 7,76
42.768 49.896 7 Cv = 46,91 %
49.896 e mais 39
6,03
33,62
n = 81
S/ INFORMAÇÃO 6 5,17
Ñ SE APLICA 29 25,00
TOTAL 116 100,00
Q U A D R O XII
TEMPO DE SERVIÇO
TEMPO DE SERVIÇO*
Começou a trab. este ano
Até 2 anos
De 3 até 5 anos
Mais de 5 anos
Desempregou-se
NAO SE APLICA
S/ INFORMAÇÃO
10
9
17
43
4
29
4
8,62
7,76
14,65
37,07
3,45
25,00
3,45
TOTAL 116 100,00
* Calculada em relação a janeiro de 1981
QUADRO XIII
JORNADA DE TRABALHO
CARGA HORARIA SEMANAL
n
%
Mais de 10 a 15 h.
Mais de 15 a 20 h.
Mais de 20 a 25 h.
Mais de 26 a 30 h.
Mais de 30 h. NAO
SE APLICA S/
INFORMAÇÃO
1
2
2
7
70
29
5
0,86
1,73
1,73
6,03 -
60,34
25,00
4 ,31
TOTAL 116 100,00
QUADRO XIV
HORARIO DE TRABALHO
HORARIO
n
%
Sempre o mesmo 62 53,45
Varia (inclusive qto. ao turno) 6 5,17
Inclui domingos e feriados 1 0,86
Varia de acordo c/ a necessidade do
serviço. A depender da conveniencia
9 7,76
Varia de acordo c/ o estágio . Varia com
o horario
5 4,31
S/ INFORMAÇÃO 4 3,45
NAO SE APLICA 29 25,00
TOTAL
116 100,00
QUADRO XV
OCUPAÇÃO DO ESTUDANTE
OCUPAÇÃO DO ESTUDANTE
n
%
Serv. de secretaria de inter./similares 5
4,27
Representação de vendas e similares 1 0,86
Serviços de contabilidade 15 12,82
Funções de assessoramento e supervisão em empresas
públicas e privadas
17 14,53
Serviços auxiliares em empresas públicas e privadas
13 11,11
Auxiliar técnico de manutenção 4 3,42
Serviços técnicos e auxiliares na área de saúde
3 2,56
Altas funções de direção e gerência de empresas privadas
e mistas
8 6,84
Altas funções técnicas em educação 2 1,71
Funções de segurança, nas esferas oficiais e privadas
4 3,42
Funções de magistério 2 1,71
Comércio autônomo 1 0,85
Auxiliares técnicos de engenharia e arquitetura 8 6,84
Resp. vaga ou absurda S/
INFORMAÇÃO
6 5,13
TOTAL*
117 100,00
*0 total ultrapassa o n porque as categorias nao sao mutuamente exclusivas
(isto e, há estudantes com mais de uma ocupação).
Q U A D R O XVI
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
PAI MÃE
NÍVEL
DE INSTRUÇÃO
n
% n %
1. Analfabeto
2
1,72 2 1,72
Baixa
2. Lê, escreve, mas nunca
freq. escola
5 4,31 8 6,90
3. 19 grau incompleto
42 36,21 39 33,62
4. 1º grau completo
23 19,83 23 19,83
Média 1 5. 29 grau incompleto
6. 29 grau completo
9
14
7,76
12,07
12
22
10,34
18,97
- 7. Superior incompleto 5 4,31 - -
8. Superior completo 10 8,62 9 7,76
Alta
9. Mestrado 1 0,86 - -
10. Doutorado 1 0,86 - -
NAO SABE - - - -
S/ INFORMAÇÃO 4 3,45 1 0,86
TOTAL
116 100,00 116 100,00
Q U A D R O XVIa
NÍVEL DE INSTRUÇÃO
tt
%
Baixo
Médio
Alto
(1 a 3) (4
a 7) (8 a
10)
49
51
12
43,8
45,5
10,7
TOTAL
112 100,00
QUADRO XVII
NÍVEL DE OCUPAÇÃO
NÍVEL DE OCUPAÇÃO
CHEFE DE
n
FAMÍLIA%
n
E
%
Ocup. manuais semi-espec.
-sem especialização
-
-
-
Ocup. manuais esp. e car
gos de rotina ñ manuais
11
9,48
6
5,17
Posições mais baixas de
superv. e insp. e outras
ocup. ñ manuais
35
30,17
14
12,07
Altas posições de superv.
insp. e outras ocup. não
manuais
43
37,07 2,59
Cargos de gerência e dire
ção
14
12,07
3
2
1,72
Prof. liberais e altos
cargos administrativos
10
8,62
1
0,86
Prendas domésticas
- -
76
65,52
S/ INFORMAÇÃO
3
2,59
14
12,07
TOTAL
116
100,00
116
100,00 '
QUADRO XVIII
RESPONSÁVEL PELO ALUNO
RESPONSÁVEL PELO ALUNO
n
%
O próprio
66
62,27
0 pai
28
26,42
A mãe 1
0,94
0 marido
10
9,43
Outro
1
0,94
TOTAL
106
100,00
Q U A D R O XIX MOTIVO
DA ESCOLHA DO CURSO
MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
n
i
%
Vocação
75
53,19
Curso promissor
17
12,06
Conveniência de horário
2
1,42
Curso relacionado c/ o de nível
médio
5
3,54
Melhor desempenho da ocupação já
exercida
20
14,18
Viabilidade de acesso ao curso
10
7,09
Aspiração de trabalho autônomo
2
1,42
Influência de terceiros
3
2,13
Permite ajudar pessoas
5
3,55
Ñ escolheu mas encontrou satisf.
1
0,71
S/ INFOFMAÇÂO
1
Q,71
TOTAL
141
100,00
QUADRO XX PRETENSÃO DE EXERCER
OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO
PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO
RELACIONADA COM O CURSO
tt
%
SIM NÃO
AINDA Ñ SABE
108
2 6
93,1
1,7
5,2
TOTAL 116 100,00
Q U A D R O XXI RELAÇÃO ENTRE IDADE
E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DO ENSINO SUPERIOR, EM
ALUNOS COM "ATRASO"
VARIÀVEIS DO
IDADE
SUBSISTEMA. 21 a 23 24 a 26 27 a 28 30 a 32 33 a 35 Mais de 35
Total
%
Trancou matrí
cula
4 10 8 5 8 10 45
27,61
Foi reprovado
2 23 20 12 3 9 69
42,33
Impossibilida de
de matricu lar-se
em todas as disci-
plinas do se-
mestre.
2 14 9 7
4 36
22,08
Perda prazo
matrícula
2 3 3 2 3 13
7,98
TOTAL* 8 49 40 27 13 26 163
100,00
* 0 tt e maior do que o da Amostra porque a questão admitiu resposta múltipla , pois as
alternativas nao sao mutuamente exclusivas.
QUADRO XXII RELAÇÃO
ENTRE SEXO E VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO
SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
SEXO
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA
M F T
%
Tranc. de matrícula
Reprovação
Falta oferta discip.
Choque horario discip.
Mat. mínimo disciplina
Perda prazo matrícula
25
53
12
11
7
13
22
18
2
2
3
47
71
12
13
9
16
27,98
42,26
7,14
7,74
5,36
9,52
TOTAL*
121 47 168
100,00
* O n é maior do que a Amostra porque a questão admitiu resposta múltipla , pois as alternativas
nao são mutuamente exclusivas.
Q U A D R O X X I I I
RELAÇÃO ENTRE "Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS" E VARIÁVEIS DO
SUBSISTEMA DE ENSINO, EM ALUNOS COM "ATRASO"
VARIÁVEL DO Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS
SUBSISTEMA
nenhum filho
1
1 a 2 f.
2
3 a 4 f.
3
TOTAL
%
Trancou matrícula
Foi reprovado
Falta oferta dis-
ciplina
Cheque horário
disciplina
Mat. mínimo disc.
Perda prazo mat.
25
45
9
11
8
7
17
19 2
2
1 6
7
4
1
1
2
49
68
12
14
9
15
29,34
40,72
7,19
8,38
5,39
8,98
TOTAL*
105 47 15 167
100,00
* 0 n i maior do que a Amostra porque a questão admitiu resposta multipla,pois as alternativas não
são mutuamente exclusivas.
QUADRO XXIV
v
RELAÇÃO ENTRE "ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO" E VARIÁVEIS DO
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA Ñ trab. Trabalha Total %
Trancou matrícula 12 45 57 35,40
Foi reprovado 15 39 54 33,54
Impossibilidade de matricu - 8 26 34 21,12
lar-se em todas as discip.
Perda prazo matrícula 2 14 16 9,94
TOTAL*
37 124 161 100,00
O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois as alternativas nao
sao mutuamente exclusivas.
QUADRO XXV
RELAÇÃO ENTRE "INSTRUÇÃO DO PAI" E VARIÁVEIS DO
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
QUADRO XXVI
RELAÇÃO ENTRE "NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMÍLIA" E VARIÁVEIS DO
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
NÍVEL OCUPACIONAL - CHEFE
DA
FAMÍLIA
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA BAIXA MÉDIA ALTA TOTAL
%
Tranc. de matrícula
1 34 10 45
26,95
Reprovação
9 47 14 70
41,92
Falta oferta disciplina
3 6 3 12
7,18
Choque horário disciplina
2 8 5 15
8,98
Matrícula min. disciplina
-
6 3 9
5,39
Perda prazo matrícula
2 13 1 16
9,58
TOTAL*
17 114 36 167
100,00
O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois as alternativas nao
são mutuamente exclusivas.
QUADRO XXVII
RELAÇÃO ENTRE "MOTIVO DA ESCOLHA. DO CURSO" E VARIÁVEIS
DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, ALUNOS COM "ATRASO"
MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA
VOCAÇÃO
ASPIRAÇÃO CE
MELHOR STATUS
OUTROS TOTAL
%
Tranc. de matrícula
Foi reprovado
31
41
20
34
10 7
61
82
29,90
40,20
Falta oferta disciplina 10 5 1 16
7,84
Choque horário disciplina 10 5 1 16
7,84
Mat. mínimo disciplina 5 3 1 9
4,41
Perda prazo matrícula 8 10 2 20
9,81
TOTAL*
105 77 22 204
100,00
* 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta multipla,pois as alternativas
nao sao mutuamente exclusivas.
QUADRO XXVIII
RELAÇÃO ENTRE "PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O CURSO" E
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
PRETENSÃO DE EXERCER OCUP. RELACIONADA COM O
0 CURSO
VARIÁVEIS DO SUBSISTEMA
SIM
NAO OU Ñ SABE TOTAL
%
Tranc. de matrícula
43 4 47
27,65
Reprovação
63 4 67
39,41
Falta oferta disciplina
11 1 12
7,06
Choque hor. disciplina
14 4 18
10,59
Mat. mínimo disciplina
9 1 10
5,88
Perda prazo matrícula
14 2 16
9,41
TOTAL*
154 16 170
100,00
* o né maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla,pois
as alternativas não são mutuamente exclusivas.
QUADRO XXIX
RELAÇÃO ENTRE "IDADE" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AD
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
VARIÁVEIS ESTRANHAS AO
I D
ADE
SUBSISTEMA Até 26 anos 27 e mais Total %
Falta de condições p/ fre 5 22 27 22,69
quentar o curso
Dificuldades decorrentes 10 28 38 31,93
do trabalho
Doença do aluno 2 7 9 7,57
Problemas familiares 4 9 13 10,93
Dificuldades financeiras 2 4 6 5,04
Desinteresse p/ matéria 2 5 7 5,88
Falta de tempo devido a
outras atividades
5,88
Despreparo
5. .
5
2
7
7
12
10,08
TOTAL
35 84 119 100,00
Q U A D R O X X X
RELAÇÃO ENTRE "SEXO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA CE ENSINO
SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
VARIÁVEIS ESTRANHAS S E X 0
AO SUBSISTEMA M F TOTAL %
Falta de cond. p/freq. o curso
24 7 31 24,41
Dificuldades decorrentes do
trabalho
32 9 41 32,28
Doença do aluno 3 6 9 7,09
Problemas familiares 7 4 11 8,66
Dificuldades financ. 3 4 7 5,51
Desinteresse p/ mat. 8 - 8 6,30
Falta de tempo devido a outras
atividades
4 4 8 6,30
Despreparo 8 4 12 9,45
TOTAL * 89 38 127 100,00
* O n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla, pois as alternativas nao sao
mutuamente exclusivas.
Q U A D R O X X X I
RELAÇÃO ENTRE "Nº DE FILHOS MENORES DE 11 ANOS" E VARIÁVEIS
ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
Nº DE FILHOS
VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA
N
enhu
m
1
a 2
3
a 4 Tot.
%
filho filhos filhos
Falta de condição p/ freq. o curso
16 11 3 30
23,63
Dificuldades decorrentes do trab.
20 14 7 41
32,28
Mudança de residência
1 1 1 3
2,36
Doença do aluno
7 2
-
9
7,09
Problemas familiares
4 6 1 11
8,66
Reclusão p/ 2 anos
-
1
-
1
0,79
Dificuldades financeiras
4 1 1 6
4,72
Desinteresse pela matéria
5 2
-
7
5,51
Falta de tempo devido a outras
atividades
7
- -
7
5,51
Despreparo
8 3 l 12
9,45
TOTAL*
72 41 14 127
100,00
* 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta múltipla, pois as
alternativas nao sao mutuamente exclusivas.
QUADRO XXXII
RELAÇÃO ENTRE "ALUNOS QUE TRABALHAM OU NAO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS
AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
ALUNOS QUE TRAB
. OU NAO
SUBSISTEMA
Nao
trab.
Trab. Tot. %
Falta de condição p/ freq. o
curso
4 26 30 25,21
Dificuldades decorrentes 4 37 41 34,45
do trabalho
Doença do aluno 4 5 9 7,57
Problemas familiares 5 6 11 9,24
dificuldades financeiras 3 3 6 5,04
Desint. pela matéria 1 6 7 5,88
Falta de tempo devido a mitras
atividades
5,04
Despreparo
1
3
5
6
6
9
7,57
TOTAL
25 94 119 100,00
QUADRO XXXIII
RELAÇÃO ENTRE "INSTRUÇÃO DO PAI" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
QUADRO XXXIV
RELAÇÃO ENTRE "NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMILIA" E VARIÁVEIS
ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
NÍVEL OCUPACIONAL DO CHEFE DA FAMÍLIA VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA
Baixa Média Alta Total
%
Falta de cond. p/ freq. o curso
2 23 5 30
25,00
Dificuldades decorrentes do trab.
4 30 7 41
34,18
Doença do aluno
-
6 1 7
5,83
Problemas familiares
1 7 2 10
8,33
Dificuldades financeiras
2 3 1 6
5,00
Desinteresse p/ matéria
-
6 1 7
5,83
Falta de tempo devido a outras
atividades
-
4 3 7
5,83
Despreparo
2 4 6 12
10,00
TOTAL
11 83 26 120
100,00
Q U A D R O X X X V
RELAÇÃO ENTRE "MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO
SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM ALUNOS COM "ATRASO"
MOTIVO DA ESCOLHA DO CURSO
VARIÁVEIS ESTRANHAS AO
SUBSISTEMA
Vocação
Aspiração de
melhor status
social
Outros Total %
Falta de cond. p/ freq. o curso
16 14 3 33 22,60
Dificuldades decorren - 23 20 7 50 34,25
tes do trabalho
Doença do aluno 7 1 1 9 6,16
Problemas familiares 8 5 1 14 9,59
Dificuldades financeiras 5 2 1 8 5,48
Desinteresse p/ matéria 4 4 - 8 5,48
Falta de tempo devido a outras
atividades
4 4 - 8 5,48
Despreparo 10 6 - • 16 10,96
TOTAL* 77 56 13 146 100,00
* 0 n é maior do que a Amostra porque a questão admite resposta multipla , pois as alternativas
nao sao mutuamente exclusivas.
QUADRO XXXVI
RELAÇÃO ENTRE "PRETENSÃO DE EXERCER OCUPAÇÃO RELACIONADA COM O
CURSO" E VARIÁVEIS ESTRANHAS AO SUBSISTEMA DE ENSINO SUPERIOR, EM
ALUNOS COM "ATRASO"
PRETENSÃO DE EXERCER OCUP. RELACIONADA C/ O
CURSO
VARIÁVEIS NÃO REFERENTES
AO SUBSISTEMA
SIM
NAO OU
NÃO SABE
TOTAL %
Falta de cond. p/ freq. o curso
Dificuldades decorrentes do
trabalho
Doença do aluno
Problemas familiares
Dificuldades financeiras
Desinteresse p/ materia
Falta de tempo devido a outras
atividades
DESPREPARO
29
38
9 8
4 7
7
12
4
2
1
33
40
9 8
5 7
7
12
27,28
33,06
7,44
6,61
4,13
5,78
5,78
9,92
TOTAL* 114 7 121
'100,00
O n é maior do que a Amostra porque a questão admite reposta multipla, pois
as alternativas nao sao mutuamente exclusivas.
ANEXO
II
DELEGACIA REGIONAL DO M. E. C. NA BAHIA
DIVISÃO DE SUPERVISÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA
G. T. DE PESQUISA E SEÇÃO DE ORIENTAÇÃO E INSPEÇÃO CE ESCOLAS - 1981
ANEXO III
BIBLIOGRAFIA
BORDIGNON, Genuino. Estabelecimentos isolados de ensino superior;
um estudo das fundações educacionais de Sta. Catarina. Vol. 2
da tese de mestrado apresentada à Fund. Getúlio Vargas,Rio, 1978.
BRITTO, Luiz Navarro de. Teleducação. 0 uso de satélites : política,
poder, direito. S. Paulo, Fund. Cultural do Est. da Bahia,1981.
CANDAU, Vera Maria Ferrão. Perspectivas de atualização pedagógica
no ensino superior. Rio, out/dez, 1978, pp 35/39.
CARNEIRO, José Fernando. "Reestruturação do ensino universitário
no Brasil". Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 50 (112)
Rio, out/dez, 1968, pp 330/450.
CASTRO, Cláudio de Moura. "Vagas de Menos e Doutores de Mais: no
tas sobre planejamento educacional para a universidade". Re -
vista Brasileira de Estudos Pedagógicos,61 (137) , junh/mar ,
1976, pp 23/39.
FAURE, Edgar e outros. Aprender a ler. Lisboa, Bertrand, 19 74.
GUEDES, Gioconda Caputo. "Ensino Superior - o impacto da transi-
ção". In: Educação. Ano 10, Nº 35, ago/out,81, pp 11 e 12.
GUEDES, Gioconda Caputo. Entrevista com Tarcísio Della Senta: "En
sino Superior — o impacto da transição". In: Educação. Ano X,
35, ago/out, 1981.
GOUVEIA, Aparecida Joly. "Democratização do Ensino Superior".
Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos Nº 112, out/dez ,
1968, pp 232/244.
HUTCHINSON, Bertrand. Mobilidade e Trabalho: um estudo na cidade
de São Paulo. CBPE - INEP - MEC. Rio de Janeiro, 1960.
JUNIOR, Ernesto Luiz de Oliveira. "A mudança da estrutura social
e a universidade." Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos,
53, abril/junh,70, pp 274-9.
LANSKI, Maurício. "Realidade Brasileira: foco da nova política de
educação". In: Educação. Ano X, Nº 35, ago/out, 1981.
PONTES, Hélio. "Problemas e perspectivas das escolas particulares
isoladas de ensino superior". In: Educação. Brasília Nº 6 ,
abril/set, 1977, pp 88-95.,
SENTA, Tarcísio Della. "A pesquisa educacional como pesquisa ci-
entífica". Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, 14 5 ,
set/dez, p. 79.
SILVA , Maurício Rocha e. "Repercussões da Lei de Diretrizes e
Bases na organização do ensino superior". Revista Brasileira
de Estudos Pedagógicos. (101): 124-34, jan/mar, 66.
TOFFLER, Alvin. O choque do futuro. Pio, Artenova, 7- ed, 1973.
VASCONCELOS, José Vieira de. "Universidade e Educação". Revista
Brasileira de Estudos Pedagógicos, 49 (109), 53-64, jan/fnar,68.
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