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desenvolvimento e o crescimento normal pós-natal. Afinal, alterações (aumento
da divisão celular, fechamento prematuro da placa de crescimento, aumento do
comprimento do osso longo, aumento do número de células nas zonas de
crescimento, diminuição na área da matriz extracelular, deformidade no formato
do osso) na placa de crescimento, quando estimuladas por fatores biofísicos,
como força mecânica (KENWRIGHT & GOODSHIP, 1989; GOODSHIP &
KENWRIGHT, 1985; ARKIN & KATZ, 1956; HAAS, 1948), ultra-som (PESSINA
& VOLPON, 1999; WILTINK et al., 1995; HECKMAN et al., 1994; PILLA et al.,
1990) e campos eletromagnéticos (LOHMANN, 2000; NEPOLA et al., 2000;
IANNACONE et al., 1988; BRIGHTON, 1985), já foram evidenciadas.
Várias são as reações que podem ocorrer na placa de crescimento
durante um tratamento. Exemplo disso ocorre com a utilização de
equipamentos de eletrotermofototerapia.
Um desses métodos, a biomodulação do laser de baixa intensidade, tem
demonstrado produzir sobre diferentes estruturas biológicas modificações
morfológicas (ZELIAK, 1985).
Diversos autores já postularam os efeitos de biomodulação da
laserterapia. A biomodulação diz respeito a irradiação de energia
eletromagnética pelo laser em materiais biológicos, podendo interferir nos
metabolismos celulares, tais como, estimulação ou inibição de atividades
bioquímicas, fisiológicas e proliferativas. A magnitude do efeito é referida sendo
dependente do comprimento de onda, das doses e da dose-intensidade do
laser (BECKERMAN et al., 1992; DE BIE et al., 1998).