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uma avaliação mais rigorosa, que vai além do escopo deste trabalho, percebem-se casos
em que se tratou de encontrar uma solução tecnológica adequada. Porém, a formação
profissional parece ser de corte taylorista, padronizada, relativamente homogeneizante,
que contrasta com as visões mais modernas do processo de aprendizagem, que
privilegiam a criatividade, o saber pensar, a construção em equipe, a adequação de
conteúdos às especificidades da empresa, e menos as rotinas, o treinamento, o aprender
para a tarefa.
É necessário que as agências executoras pratiquem efetivamente novos princípios,
métodos e conteúdos, sintonizados com a preparação das pessoas para enfrentar as
incertezas e o caráter mutante da era do conhecimento, portanto com maior capacidade
de adaptabilidade e flexibilidade. Para trilhar o caminho do êxito, devem evitar o ensino
autoritário, o ensino massificante, o ensino industrializado, o ensino consumista, o ensino
institucionalizado, segundo a categorização de riscos enunciada por GUTIERREZ e
PRIETO (1994).
Não se trata de embrulhar velhas e superadas práticas de ensino em sofisticada
tecnologia (EASTMOND, 1994); (SARAIVA, 1995). As ações de EAD não se confundem
com o uso do aparato tecnológico. A tecnologia tem caráter instrumental e de mediação.
E tem limites. A educação à distância pressupõe uma interação entre sujeitos: sujeitos de
aprendizagem, sujeitos facilitadores, sujeitos sistematizadores do conhecimento. E estes,
a rigor, não têm limites.
Assim, mesmo que se avalie positivamente o balanço dos fatores ambientais que
envolvem a EAD como nicho potencial, o êxito das agências de aprendizagem profissional
vai depender dos fundamentos, princípios e conceitos que elegerem e da fidelidade com
que os praticarem.
De qualquer forma, a ampla experiência acumulada de ensino presencial, mais os
projetos de EAD já promovidos, formam uma excelente plataforma para a construção,
insistimos, de uma politica de educação continuada como dispõe a nova lei de diretrizes
bases da educação. Uma política de integração, de cooperação, e, sobretudo, nacional.
Seria ingenuidade imaginar facilidades. Sem embargo, no próprio meio acadêmico e nas
estruturas governamentais ainda há segmentos que oferecem fortes resistências ao
desenvolvimento da educa.ção à distância, como expõem BARCIA e VIANNEY (1998).
6. CONCLUSÕES
As empresas que possuem uma visão estratégica de aprendizagem organizacional
os segmentos sociais de renda mais elevada usarão as tecnologias de informação e
comunicação e a EAD para ampliar, valorizar e acumular capital intelectual.
A falta de uma política nacional com ações coordenadas no campo da educação
continuada e profissional pelo modo à distância contribui para que as novas tecnologias
de comunicação e
informação reforcem os desequilíbrios de saber, e, portanto, a exclusão
..,AwrIAWNTO as alrieua e...Amuarmo.
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