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de migrantes se deslocaram da região Nordeste e de Minas Gerais e
alimentaram o crescimento demográfico e econômico do Centro-Sul, fornecendo
mão-de-obra para o desenvolvimento do parque industrial brasileiro, sobretudo
na Região de Influência direta da grande metrópole paulista.
Tabela 5: Distribuição da população residente nas grandes REGICs brasileiras
1940/2007
REGIC 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 2007
São Paulo 20,51 20,43 21,10 21,82 23,76 24,25 24,56 24,48
Rio de Janeiro 13,13 12,75 13,13 13,02 12,56 11,75 11,51 11,30
Brasília 3,07 3,40 4,09 5,05 6,24 7,37 7,92 8,24
Manaus 0,90 0,91 0,95 0,98 1,18 1,48 1,76 1,88
Belém 2,29 2,24 2,30 2,43 2,93 3,37 3,70 3,93
Fortaleza 9,94 10,17 10,04 9,72 9,62 9,48 9,44 9,49
Recife 13,79 13,37 11,79 11,06 10,33 9,95 9,53 9,42
Salvador 10,99 10,71 9,56 9,01 8,97 9,22 8,89 8,87
Belo Horizonte 11,47 10,94 10,24 9,20 8,43 8,07 7,90 7,87
Curitiba 3,51 4,57 6,52 7,89 6,92 6,32 6,23 6,22
Porto Alegre 10,40 10,50 10,28 9,81 9,06 8,74 8,55 8,30
Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Fonte: IBGE; Censos Demográficos 1940, 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000;
Contagem Populacional de 2007.
Ainda que esses números ofereçam indícios gerais de uma concentração
regional da população brasileira, torna-se necessário avaliar a evolução da
distribuição espacial desse contingente no interior de cada uma das REGICs. A
análise dos estoques e fluxos de população, incorporando a dimensão
distância
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, pode oferecer elementos importantes na análise de determinadas
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Em um modelo geométrico do espaço, representado em um plano, admite-se que uma linha
reta que une dois pontos pode representar um vetor de migração, de origem no município A e
destino ao município B. Essa estrutura, concebida e incorporada pelas ferramentas dos ditos
Sistemas de Informações Geográficas (SIGs), definidas as coordenadas geodésicas dos pontos,
representados pelas sedes de municípios, permite, além de avaliar a disposição da população