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JOSÉ JOAQUIM DE CAMPOS LEÃO QORPO-SANTO
é preguiçoso, vaidoso, ou orgulhoso; ao menos
preguemos-lhe um susto!
— Apoiado! Apoiadíssimo! Ou ele há de ser
obediente às Leis, ou havemos de enforcá-lo,
ainda que seja só por alguns momentos e di-
vertimento! Deixemos ele vir
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.
(Preparam uma corda; e tudo o mais que as
pode auxiliar para tal fim; conversam sobre
os resultados >e consequências de sua empresa,
e o que farão depois; entretanto entra o criado
com ele em figura forte de papelão, abraçado
para poder acompanhá-lo; e é esta a 3ª Ce-
na.)
Cumprimentam-se todos muito alegremente; e
conversam.
(para o criado)
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— Ora muito bem! Já se vê
quanto é bom viver conforme as relações
naturais. Eu gosto de mingau de araruta ou
de sagu, por exemplo — como; e porque está
relacionado com certo jovem a quem amo; ele
aqui me aparece, e eu o gozo! Já se vê pois
que, vivendo conforme elas, é em duplicata!
— É verdade, mana; eu, como a comida de que
mais gosto é coco; e porque este se relaciona
com certo amigo de meu Pai, ele aqui também
virá, e o meu prazer não será só de paladar,
mas também aquele que provém do amar!
— Pois eu, como o que mais aprecio é chocolate,
bebê-lo-ei, bebê-lo-ei; e por idênticas razões
gozarei dele e de quem não quero dizer! Mas
o diabo é que assim ficam sem cousa alguma!
— Pois eu, como gosto muito do meu criado, e
ele é mel de abelha, já se sabe o que eu de
hoje em diante hei de sempre comer ou beber!
(Para o marido de papelão:) E o Sr., Sr.
Tralhão'
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, que não quis acompanhar-nos nas
relações naturais, importando-se sempre com
direitos; não vendo que o próprio direito auto-
riza, dizendo que cada um pode viver como
quiser e com quem quiser; há de ficar aqui
pendurado para eterna glória das mulheres, e
TODAS
UMA DELAS
OUTRA
OUTRA
MARIPOSA