passagens bíblicas, em relação a organização de encontros comunitários com
os apóstolos, lembrando do exemplo das experiências de sucesso da
Comunidade do Taquari, ele lembra também da falta de algumas pessoas e
agradece a participação da CEB. Depois ele canta com todos “A comunidade
canta alegre canta, a comum das horas, a palavra santa”, e ele diz que está
palavra é a vida deles.
Logo depois deste momento o Sr. Leon, membro da “Comunidade da
Sagrada Família”, lembra que a data do evento coincide com a data de
comemoração da lembrança da importância da família, este dia festejasse a
Sagrada Família, diz que o evento pode ser exemplo para outras experiências
em outras comunidades. Logo depois, um rapaz da Comunidade Sagrada
Família convida, a Renata, que é ligada ao movimento jovem da igreja católica,
para fazer cantar cânticos que as pessoas já conheciam ou foram distribuídos
em folhas copiadas. Após esse momento, inicia-se as falas sobre as histórias
destas comunidades
7
. É possível antecipar pelo evento uma relação entre a
igreja católica e as comunidades como algo responsável pela passagem da
tradição. Entretanto, esse é um aspecto ainda não aprofundado teoricamente
neste trabalho.
A primeira história, da Comunidade Sagrada Família, é contada pela
Senhora Ocília, vice-coordenadora da comunidade, e descreve o início do
grupo com a primeira reza do terço na residência do Sr. José Baiochi e Dona
Rosalina, no dia 22 de setembro de 2003. Após algumas missas realizadas no
local o Padre Wiro
8
que celebrou todas as outras até a fundação da
Comunidade Taquari. A existência da comunidade naquela não se mostrou tão
organizada com a produção agrícola ou leiteira em conjunto, mas de forma de
subsistência.
7
Não sei a que ponto tem a relação igreja e comunidades, mas a presença dela entre eles é
uma coisa que passa a tradição, fato que devo melhorar a analise e lembrar de teorias
durkheimianas e weberianas sobre a presença e influencia da religião na organização social
dos indivíduos presentes.
8
Padre Wiro Van Vliet imigrante holandês, que tem sua igreja num bairro periférico de Iporá, ajudou na
formação da maioria das comunidades, pertencia a Congregação dos Passionistas. Juntos a outros
missionários trabalhou em várias cidades da diocese de São Luís de Montes Belos, como Iporá, Diorama,
Montes Claros, Israelândia, Amorinópolis, Jaupaci, Ivolândia, Moiporá, Cachoeira de Goiás, Aurilândia,
Firminópolis e São Luís de Montes Belos Ele chegou na Diocese de São Luis de Montes Belos em janeiro
de 1959 e estava presente em Iporá desde o dia 7 de janeiro de 1964, portanto, com 45 anos na cidade, e
tinha 55 anos dedicado a vida sacerdotal.