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Aplicação de Técnicas Termoanalíticas no Estudo de Pré-Formulação de Comprimidos de Glibenclamida – SANTOS, A. F. O.
– Recife, 2006.
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Fig. 1. A – Curvas TG/DTG e DTA da glibenclamida; B – Curvas TG da glibenclamida e misturas
binárias.
Na curva TG da mistura binária glibenclamida:estearato de magnésio (1:1),
verificou-se três etapas de decomposição. Na primeira (29,03 – 135,42ºC), ocorreu
uma perda de massa de 2,56%, equivalente a volatilização da água. Na segunda
etapa (183,08 – 552,73ºC), a perda de massa foi a maior, 71,89%, correspondendo
a etapa principal. Na terceira e última etapa de decomposição, iniciada na
temperatura de 552,73ºC e finalizada em 617,21ºC, ocorreu uma perda de massa
correspondente a 19,44%. O resíduo mineral no intervalo de temperatura estudado
foi de 6,11% (Fig. 1B).
O perfil termogravimétrico dinâmico da mistura binária glibenclamida:MC101®
(1:1) apresentou quatro etapas de decomposição. A primeira se deu no intervalo de
29,03 – 135,42ºC, ocorrendo uma perda de massa de 1,51%, referente a
volatilização da água. Na segunda (190,15 – 258,57ºC) ocorreu uma perda de
massa de 12,43%. A terceira etapa de decomposição térmica, a principal dessa
mistura, ocorreu no seguinte intervalo: 258,57 – 529,23ºC, com perda de massa de
61,28%. A quarta e ultima etapa, apresentou uma perda de massa de 23,35%,
iniciando na temperatura de 529,32ºC e finalizando em 697,86ºC. Na faixa de
temperatura: 27,22 – 697,86ºC, foi obtido um resíduo mineral de 1,53% (Fig. 1B).
Na curva TG da mistura binária glibenclamida:PVP (1:1), verificou-se a
ocorrência de quatro etapas de decomposição. A primeira, equivalente a
volatilização da água, ocorreu na faixa de temperatura: 34,24 – 95,21ºC, e houve
uma perda de massa de 0,13%. Na segunda etapa (175,26 – 323,21ºC) ocorreu uma
perda de massa de 15,42%. A terceira etapa de decomposição térmica, a principal
dessa mistura, na qual ocorreu a maior perda de massa, 57,85%, aconteceu no
seguinte intervalo: 323,21 – 521,03ºC. Na quarta e última etapa de decomposição,
iniciada na temperatura de 521,03ºC e finalizada em 716,40ºC, ocorreu uma perda
de massa correspondente a 22,28%. O resíduo mineral no intervalo de temperatura
estudado foi de 1,93% (Fig. 1B).
O perfil termogravimétrico dinâmico da mistura binária glibenclamida:amido
(1:1) apresentou quatro etapas de decomposição. A primeira se deu no intervalo de
29,36 – 140,06ºC, ocorrendo uma perda de massa de 3,71%, referente a
volatilização da água. Na segunda (190,50 – 297,35ºC) ocorreu uma perda de
massa de 13,21%. A terceira etapa de decomposição, considerada a principal,
devido a maior perda de massa, 52,02%, foi iniciada em 296,68ºC e finalizada em
472,31ºC. Na quarta e última etapa de decomposição (472,31 – 695,42ºC) ocorreu
uma perda de massa correspondente a 29,29%. A decomposição é então finalizada
em torno de 695,42ºC, apresentando um resíduo mineral de 1,77%, que
1 – Glibenclamida
2
– Gb:Estearato de Mg
3
– Gb:MC101
4 – Gb:PVP
5
– Gb:Amido
6
– Gb: Croscarmelose
7
– Gb:Glicolato de amido sódico
2
1
3
4
5
6
7
1 – Glibenclamida
2
– Gb:Estearato de Mg
3
– Gb:MC101
4 – Gb:PVP
5
– Gb:Amido
6
– Gb: Croscarmelose
7
– Gb:Glicolato de amido sódico
2
1
3
4
5
6
7
DTA
DTG
TG
A B
1 – Glibenclamida
2
– Gb:Estearato de Mg
3
– Gb:MC101
4 – Gb:PVP
5
– Gb:Amido
6
– Gb: Croscarmelose
7
– Gb:Glicolato de amido sódico
2
1
3
4
5
6
7
1 – Glibenclamida
2
– Gb:Estearato de Mg
3
– Gb:MC101
4 – Gb:PVP
5
– Gb:Amido
6
– Gb: Croscarmelose
7
– Gb:Glicolato de amido sódico
2
1
3
4
5
6
7
DTA
DTG
TG
A B