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1.Descentralizar a vida comercial e, assim, ampliar o centro
2.Desviar as correntes de passagem
3.Distribuir a circulação pelas ruas secundárias
4.Integrar no centro os setores segregados
5.Conservar-lhe o aspecto local, na medida do possível (Maia, op.cit, 46).
Abordando as áreas no entorno do núcleo tradicional, Prestes Maia avaliou que
apenas uma reunia condições para a expansão do centro: “Realmente, das regiões
cardeais, três são menos satisfatórias (pelas condições do relevo e outras) a esse
desenvolvimento: Norte (Florêncio de Abreu), Este (Várzea do Carmo) e Sul
(lombada da Liberdade e vale superior do Anhangabaú). O quarto, entretanto,
apresenta as melhores condições. É o tabuleiro de Sta. Efigênia ou, melhor, toda
a zona que se estende além do Anhangabaú, da Luz ao Arouche e mesmo á
Consolação. Vasto, plano, com facilidades de comunicação em todas as direções
(condição indispensável a um centro) e com facilidades de contato com o centro
atual (condição para a transfusão da vida comercial), apresenta os requisitos
necessários para constituir
a principal zona de expansão do centroa principal zona de expansão do centro
a principal zona de expansão do centroa principal zona de expansão do centro
a principal zona de expansão do centro”(Maia, op
cit, 53, grifo do autor).
Na seqüência, Prestes Maia descreve que os requisitos dessa área eram o seu
sistema de ruas, que mesmo consideradas estreitas (13,00 e 16,00 m) e em
xadrez um tanto rígido, era o mais satisfatório dentro de um raio limitado. Possuía
ainda artérias de primeira classe, entre elas algumas diagonais: São João, Barão
de Limeira, Arouche, Conceição, Timbiras, etc, além de diversas praças: Paissandú,
República, Arouche, etc. Eram vizinhas à área as duas maiores estações da
cidade: Luz e Sorocabana. O vetor aludido ficou claramente escolhido como
preferencial à expansão do Centro, conforme suas palavras: “detivemo-nos a
seu respeito para tirar esta conclusão: cabe ao poder público preparar
convenientemente a área e incrementar esse movimento,
porque ele vai realizarporque ele vai realizar
porque ele vai realizarporque ele vai realizar
porque ele vai realizar
em grande parte o fenômeno de descentralização de cuja necessidade nosem grande parte o fenômeno de descentralização de cuja necessidade nos
em grande parte o fenômeno de descentralização de cuja necessidade nosem grande parte o fenômeno de descentralização de cuja necessidade nos
em grande parte o fenômeno de descentralização de cuja necessidade nos
capacitamos”capacitamos”
capacitamos”capacitamos”
capacitamos” (Maia, op. cit, 53, grifo do autor).
Discorrendo sobre o sistema viário complementar ao anel de avenidas em torno
do Centro, que o Plano preconizava, Prestes Maia almejou uma hierarquia onde
um conjunto de avenidas radiais principais se subdividiria em outras tantas
secundárias, cumprindo o papel de atender o movimento centrífugo e centrípeto
da população, do centro à periferia e vice-versa. Assim se referiu ao mencioná-
las: “que em regra é o sistema radial o mais conveniente e é justamente o que
possui São Paulo.
CabeCabe
CabeCabe
Cabe
-nos torná-lo melhor e completá-lo, aproveitando quando-nos torná-lo melhor e completá-lo, aproveitando quando
-nos torná-lo melhor e completá-lo, aproveitando quando-nos torná-lo melhor e completá-lo, aproveitando quando
-nos torná-lo melhor e completá-lo, aproveitando quando
possível as linhas mestras existentespossível as linhas mestras existentes
possível as linhas mestras existentespossível as linhas mestras existentes
possível as linhas mestras existentes”
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..
. (Maia, op cit, 82, grifo do autor).