Agradecimentos
Só depois, se dá conta de que o embaralhamento entre a vida pessoal e a
pesquisa é maior do que se imaginava: pessoas, lugares, acontecimentos, trabalhos
entram em questão, ao menos esse foi o meu caso.
Aqui, olhando lá para trás e à minha volta, agradeço,
Em primeiro lugar, aos meus pais, Reymundo e Tereza, dentre tantos motivos
porque, no final de tudo, me receberam e souberam conviver com alguém que 'está
terminando tese'.
Sem Adriana Capeto Barbosa, Maísa Almeida e Marcelo Leonardo, talvez não
teria nem começado, ou melhor, recomeçado. A cada um de vocês, minha gratidão é
infinita.
A Homero Santiago, amigo de longa data, pela leitura prévia e pela interlocução.
À Myrna Coelho que, durante um bom tempo, acompanhou de perto as alegrias
e dores disso tudo.
Henrique Parra e Nilton Ota, amigos, interlocutores e colegas da turbulenta fase
de conclusão de tese. Nilton apoiou a guinada no trajeto; Henrique, vizinho e parceiro,
amenizou as longas jornadas de trabalho na biblioteca da PUC, em Perdizes.
Aos colegas do Sintoma Social, Arthur Bueno, Daniel Andrade, Daniel Golovaty
Leandro Siqueira, Nahema Falleiros e Nilton Ota pelas nossas reuniões marcadas pela
camaradagem, quando nossas pesquisas ainda ganhavam contornos.
À Nilce Pereira que, depois de muito tempo, apareceu e colaborou no final.
A Robson Braga, e não apenas pelo ato de resistência à FRM. Deu o que pensar!
Aos meus colegas professores, alunos e coordenadores do Colégio Nossa
Senhora do Rosário, onde me tornei professor e continuo a aprender as artes desse
ofício. Por conhecer o que se passa no mundo do trabalho, estimo a instituição.
Agradeço, especialmente, à coordenadora, Profa. Dra. Angela Moreira, que
compreendia quando as demandas do doutorado não se harmonizavam com as
demandas do trabalho.
À Profa. Dra. Helena Bicalho (Instituto de Psicologia), cuja participação neste
trabalho se deu de diversas formas, agradeço e agradeço imensamente!
Aos Prof. Dr. Franklin Leopoldo (Departamento de Filosofia) e à Profa. Dra.
Irene Cardoso (Departamento de Sociologia) pela participação no exame de
qualificação do mestrado, quando passei para o doutorado. Desde a minha graduação,
em Ciências Sociais, até o curso sobre Freud e cultura na pós-graduação, a professora
Irene sempre foi uma referência.
Pela rara e admirável prontidão em me auxiliar, agradeço aos dois professores
que participaram do exame de qualificação do doutorado, Prof. Dr. Laerte Idal
Sznelwar (Engenharia de Produção - POLI) e Profa. Dra. Edith Seligmann Silva
(Faculdade de Medicina), cujo envolvimento com a área de saúde psíquica e trabalho,
cada qual à sua maneira, eu passei a acompanhar com empolgação.
Realizei entrevistas com professores e outros profissionais, o que enriqueceu
em muito a pesquisa. São eles: Leda Leal Ferreira e Dorival Barreiros (Fundacentro),
Profa. Dra. Isleide Fontenelle (Faculdade de Administração - FGV), Tales Ab’Saber
(psicanalista), Profa. Dra. Leny Sato (Instituto de Psicologia), Valdir Oliveira Rosa,
delegado titular (Delegacia de Polícia Metrô) e Pérsio Dutra, o Peninha, (DIESAT e
Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Processamento de Dados)
De forma muito especial, gostaria de agradecer, à Maria Helena Barboza, da
Secretaria de Pós-Graduação do Departamento de Filosofia, acima de tudo, por um
pequeno gesto indelével.
Por fim, sou muito grato ao meu orientador, Prof. Dr. Paulo Eduardo Arantes,
que não pôs obstáculos às mudanças de rumo até que esse trabalho adquirisse sua
estrutura definitiva e que, posteriormente, incentivou para que a pesquisa mantivesse
a dimensão que acabou por tomar. Além disso, por ele ter organizado o Seminário das
Quartas, a atmosfera acadêmica na qual respirei.