“O primeiro ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, condenou ontem os
atentados contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono,
em Washington, classificando-os de “a nova praga do mundo de hoje.
Isso foi obra de fanáticos que não têm o menor respeito pelos valores e
pela vida humana e nós, as democracias deste mundo, devemos nos unir
para lutar contra eles e erradicá-los”, acrescentou Blair (...) Esta não é
uma batalha entre os Estados Unidos e o terrorismo. Esta é uma batalha
entre o mundo democrático e livre e o terrorismo. Nossa luta só vai
terminar quando esse demônio for expulso do mundo”, insistiu o
primeiro-ministro britânico. Ele ofereceu total ajuda aos Estados Unidos
para encontrar os responsáveis”.
Trecho de “Blair exorta Ocidente a erradicar praga”, página A-30.
“Enquanto centenas de palestinos festejavam na Cisjordânia e em
Jerusalém Oriental os atentados cometidos nos Estados Unidos, o líder
deles, Yasser Arafat, condenava energicamente os ataques, declarava-se
consternado e enviava condolências às famílias das vítimas (...). Em
Teerã, o governo iraniano – que apóia a causa palestina – condenou o
atentado. O presidente Mohammad Khatami, manifestou ‘profundo
pesar’ e expressou sua ‘solidariedade às vítimas e suas famílias’. Em
Bagdá, o governo iraquiano não fez comentários, mas as emissoras de
rádio não pararam de tocar hinos patrióticos”.
Trechos de “Arafat repele atentados, mas palestinos fazem festa”, página A-14.
“(...) O pior ataque terrorista da História demonstrou não apenas a
crueldade e a coordenação nunca vista além das atrocidades espalhadas
pelo Oriente Médio. Ele sublinhou também a impotência e a irrelevância
da moderação e da diplomacia diante do ódio nu do desejo de vingança.
Os governantes árabes que estão engajados no processo de paz estão
mais chocados e temerosos do que qualquer outro líder do mundo. E têm
mais a perder”
Trecho de “Árabes vêem ameaça a processo de paz”, página A-14.
Esta divisão permanece da categoria elemento humano. Os textos incluem
histórias de brasileiros que trabalham em Nova York, depoimentos de pessoas que
testemunharam a tragédia, cancelamento de vôos e a espera por informações sobre
vítimas. Também há também uma contraposição entre civilizações/religiões.
“Todas as organizações judaicas de São Paulo e de outros Estados
foram orientadas a fechar as portas ontem e não devem funcionar hoje.
“Estamos agindo preventivamente diante da hipótese de que movimentos
palestinos estejam envolvidos nos atentados”, disse o presidente da
Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), Natan Berger (...).
O consulado em São Paulo foi fechado, a exemplo de todas as