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DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
Nirã dos Santos Valentim
Título
Delineamento adaptativo/psicológico de
mães de crianças abrigadas.
2010
Instituto de Psicologia
Universidade de São Paulo
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RESUMO
VALENTIM, Nirã dos Santos. Delineamento adaptativo/psicológico de mães de
crianças abrigadas. 2010. 182f. Dissertação (Mestrado) Instituto de Psicologia,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
O abrigo é uma medida provisória de proteção a crianças e adolescentes em
situação de risco em suas famílias. Além da função de proteção, outra função das
instituições de abrigo é zelar pela preservação dos vínculos familiares e reinserção
da criança ao convívio familiar. No entanto, os motivos que levam as crianças à
institucionalização, dentre os quais a violência intrafamiliar, a negligência, o
abandono parental e condições socioeconômicas desfavoráveis, dificultam o retorno
das crianças para suas famílias tornando-se um desafio para o trabalho preventivo.
Com interesse na compreensão desse tema, a presente pesquisa teve por objetivo
geral: delinear aspectos adaptativos e psicológicos de mães de crianças abrigadas,
e por objetivos específicos: 1) investigar o funcionamento adaptativo das mães de
crianças abrigadas; 2) averiguar a autoimagem e autoconceito dessas mães e 3)
identificar fatores adaptativos e psicológicos das mães, que estariam associados ao
abrigamento dos filhos. Participaram deste estudo sete mães, cujos filhos com idade
entre de 0 a 10 anos e 11 meses estavam abrigados e recebiam visitas regulares
das mesmas. Os instrumentos utilizados foram: a) entrevista preventiva; b) Escala
Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO); c) Teste do Desenho da Figura
Humana. Os resultados mostraram adaptação ineficaz grave em três mães,
adaptação ineficaz severa em três mães e adaptação ineficaz moderada em uma
mãe. Na avaliação da adequação setorial, os setores afetivo-relacional,
produtividade e cio-cultural mostraram-se os mais comprometidos. Os dados
coletados nas entrevistas revelaram excessiva idealização na busca principalmente
por parceiros, repetição e transmissão transgeracional da violência e do abandono
vivenciados na própria infância e o empobrecimento do papel materno com falha na
função de proteção e cuidados aos filhos. No Desenho da Figura Humana
predominaram autoconceito e autoimagem preponderantemente negativos com
sentimentos de insegurança, inadequação e inferioridade. Constatou-se que os
fatores psicológicos e adaptativos, assim evidenciados, apresentaram-se fortemente
associados ao abrigamento dos filhos.
Palavras-chave: Institucionalização. Crianças institucionalizadas. Mães. Escala
Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada. Desenho de Figuras Humanas.
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I INTRODUÇÃO
O abrigo é considerado medida de proteção a crianças e adolescentes
que estejam em situação de risco em suas famílias. Dessa forma, os Conselhos
Tutelares e as Varas da Infância e Adolescência encaminham crianças vítimas de
abandono, violência doméstica e sexual, negligência e carência de recursos
materiais para instituições chamadas de abrigos que procuram amparar e
oferecer cuidados básicos, enquanto a impossibilidade de que a família possa
exercer sua função protetora. Além do Brasil, países da América Latina consideram
o abrigo como medida excepcional e provisória. A medida abrigo está prevista e
descrita no Estatuto da Criança e do Adolescente, que a fundamenta. Os abrigos
têm como responsabilidade, no entanto, a preservação dos vínculos familiares,
procurando a reinserção ao convívio familiar o mais breve possível, que o
abrigamento deve ter caráter provisório.
Coordenadores de abrigos atestam as dificuldades em oferecer
intervenções adequadas que possam minimizar o tempo de abrigamento das
crianças devido à falta de políticas blicas que os auxiliem nas dificuldades sociais
e econômicas das famílias, e também nas dificuldades psicológicas dos pais,
principalmente de vínculos empobrecidos e desestruturados com as crianças
existentes antes do abrigamento e determinantes neste, o que demandaria o
trabalho de profissionais especializados.
A condição das crianças abrigadas, que para serem protegidas são
retiradas da família, pode ser encontrada em várias pesquisas. Mas, em relação às
famílias e especialmente às mães, existem fatores que podem ser considerados de
risco para o abrigamento dos filhos? E seria possível a realização de intervenções
preventivas para o auxílio às mães nas suas dificuldades psicológicas, sociais e
materiais?
Este estudo prioriza compreender os fatores adaptativos de mães, como
uma questão fundamental na compreensão da complexidade do abandono e
negligência envolvidos no papel materno e no vínculo mãe-filho, implicados no
abrigamento, e que possa auxiliar profissionais que trabalham com essa demanda
tão delicada, buscando intervenções preventivas adequadas.
Para estudar este tema e dar subsídios teóricos para compreensão dos
dados coletados na pesquisa qualitativa com mães de crianças abrigadas pelo
método clínico, e compreender os fatores adaptativos e psicológicos que estariam
envolvidos na situação de institucionalização dos filhos, a pesquisa bibliográfica
contextualiza o tema do abrigamento, trazendo informações sobre o abrigamento de
crianças no Brasil, com um breve panorama de como a institucionalização acontece
no mundo. São apresentados, ainda, estudos sobre as consequências da
institucionalização em crianças.
A revisão de literatura mostra considerações sobre os nculos familiares,
tendo por base as relações objetais compreendidas pela teoria psicanalítica e suas
implicações com a agressividade, procurando oferecer subsídios para a
compreensão da violência e negligência familiar.
Por fim, procurou-se mostrar a importância da prevenção psicológica e
contextualizar a teoria da adaptação, cujos pressupostos e operacionalização
serviram de base científica para a compreensão e instrumentalização deste estudo.
IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS
O abrigamento é uma realidade preocupante no Brasil e em outros países
do mundo pelo número de crianças e adolescentes institucionalizados. Dessa forma,
pesquisar mães de crianças abrigadas revelou-nos nuances importantes sobre as
mães e a situação de abrigamento dos filhos.
Os instrumentos utilizados na pesquisa possibilitaram obter dados
importantes sobre aspectos adaptativos e psicológicos, autoconceito e autoimagem
das mães. Assim, a EDAO e o DFH contribuíram positivamente na realização do
delineamento adaptativo e psicológico das sete mães que foi se configurando, nas
histórias, em características repetitivas que apareceram nas entrevistas e na
avaliação dos Desenhos da Figura Humana.
Os fatores psicológicos evidenciados no DFH das mães mostraram auto-
conceito e autoimagem preponderantemente negativos revelando imaturidade,
dependência afetiva, regressão e impulsividade, sentimentos de inferioridade e
inadequação. Os fatores adaptativos revelados na EDAO evidenciaram adaptação
ineficaz grave em três mães, adaptação ineficaz severa em três mães e adaptação
ineficaz moderada em uma mãe. As soluções inadequadas apareceram
principalmente nos setores adaptativos A-R, Pr e S-C. Constatamos, então, que os
fatores psicológicos e adaptativos das mães apresentaram-se fortemente
associados ao abrigamento dos filhos.
Esse quadro grave mostrou que as soluções obtidas para suas
dificuldades nestes setores foram repetitivas e pouco refletidas, com fragilidade
egóica, dependência infantil, impulsividade com predomínio do funcionamento do Id,
fragilidade egóica, assim como ausência de um funcionamento superegóico.
Todas as mães tinham tido seus filhos abrigados por violência:
agressividade ou negligência. No entanto, não assumiam sua responsabilidade
nessa realidade de abandono e rejeição, o que limitava consideravelmente as
mudanças nesse contexto.
Avaliando mais criteriosamente as histórias das mães, encontramos que a
pouca conscientização da própria violência estava associada à repetição psíquica do
modelo de violência vivenciado na própria infância. Todas as mães haviam sido
vítimas, como seus filhos, de negligência ou agressão por parte dos pais e
reproduziam isso em seu papel parental.
A transmissão transgeracional da violência foi então revelada, pois não
puderam modificar esses conteúdos traumáticos e elaborar as situações de dor e
sofrimento, mas infligiam de maneira mais acentuada aos seus filhos, a falta de
proteção e afeto. Essas mães foram pouco protegidas e cuidadas na infância e
assumiram quando adultas uma postura ainda mais comprometida com suas
crianças, pois apresentaram uma grande dificuldade em elaborar as experiências
vivenciadas com suas famílias.
Assim, vínculos positivos e ternos com os filhos não foram estabelecidos,
o que impedia o cuidado e a prevenção da violência intrafamiliar também em relação
aos parceiros. Permitiam, desse modo, que a violência se repetisse com elas
próprias novamente e com os filhos, unindo-se a parceiros imaturos e muitas vezes,
agressores.
O abandono sofrido pelas mães na própria infância faz-nos pensar que
elas próprias poderiam ter sido institucionalizadas quando eram crianças ou
adolescentes, e isto talvez o tenha ocorrido devido ao fato de que os Conselhos
Tutelares estejam mais atuantes após a criação do Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA) em 1990, época em que a maioria das mães estava com mais de
20 anos e a lei não se aplicava mais a elas. As demais mães, que na época eram
crianças ou adolescentes, no entanto, não relataram qualquer visita ou contato de
conselheiros ou assistentes sociais, o que pode ter reforçado a ideia de normalidade
na atitude dos pais, contribuindo para a repetição do modelo.
A institucionalização seria então o único recurso para essa demanda?
O abrigamento pôde ser considerado, nestes casos, como medida de
proteção às crianças nos casos estudados devido aos riscos na própria família. No
entanto, o abrigo não se configurou como medida provisória, que não se
vislumbrava solução para a maior parte dos casos. A intervenção que os abrigos
estavam realizando não se mostrava eficaz, não possibilitando uma intervenção
preventiva psicológica e social, que de fato auxiliasse as mães em suas dificuldades
psicológicas e sociais e que possibilitasse o retorno das crianças às suas casas e
evitasse um posterior reabrigamento.
Percebemos que a intervenção de profissionais da área da saúde, em
alguns casos, contribuiu para a reavaliação da própria conduta e os valores contidos
nelas, que implicavam no sofrimento do outro e de si mesmas, propiciando a
intenção do desejo de mudança. Exemplos de que quando as mães receberam
auxílio afetivo, que mostrou algum tipo de preocupação e cuidado com elas
apresentaram soluções mais adequadas, embora diante da perda da figura externa,
tenham sucumbido aos mesmos padrões anteriores.
A psicoterapia como medida de prevenção relacionada aos casos
estudados seria importantíssima, tendo em vista a classificação diagnóstica
adaptativa das mães. Sem intervenções adequadas, o vínculo das mães com seus
filhos não apresentarão diferenças positivas significativas e precisamos considerar
que estas mães necessitam auxílio urgente para suas dificuldades psicológicas e
sociais, caso contrário o haverá mudanças na qualidade da adaptação mantendo-
se a repetição psíquica. E a transmissão desses conteúdos torna-se uma grande
preocupação, pois poderá continuar a transmitir-se também nos filhos.
Nossa pesquisa não teve obviamente a intenção de estudar as crianças
que estavam abrigadas, mas diante do quadro que se configurou e tendo em vista
que as mães repetiam soluções inadequadas em seu dia a dia e não foram capazes
de aprender com as novas experiências em suas vidas, surge um questionamento: o
mesmo aconteceria com os filhos?
Nossa experiência anterior num abrigo de adolescentes, conforme consta
na justificativa dessa pesquisa, embora não tenha tido um caráter científico, mostrou
que a institucionalização não impede que repitam o modelo das mães e pais.
Vínculos empobrecidos com as educadoras e com as outras adolescentes,
dificuldades em manter-se num emprego, a gravidez logo depois do desabrigamento
(com 18 anos), a escolha por namorados pouco continentes e envolvidos com álcool
e drogas, e o envolvimento delas próprias, além da presença de impulsividade e
agressividade nos relacionamentos, mostrou-se uma realidade nessa população,
mesmo naquelas em que o abrigamento aconteceu ainda quando eram crianças.
Constatamos, então, que a intervenção profissional preventiva deveria ser
realizada com as famílias antes da medida de abrigamento, propondo uma quebra
no círculo de repetição da violência. O encaminhamento das famílias poderia ser
realizado pelos Conselhos Tutelares a um serviço preventivo, que utilizasse a EDAO
como instrumento de diagnóstico adaptativo e que pudesse contar com psicólogos e
assistentes sociais. Intervenções dessa natureza propiciariam que os profissionais
realizassem visitas às famílias e fizessem intervenções em seu próprio ambiente de
convívio, observando as dificuldades familiares e ouvindo os membros da família. As
orientações poderiam ser oferecidas aos pais, instrumentalizando-os para resolver
problemas de relacionamento com os filhos, como também dando-lhes orientações
para dificuldades de relacionamento entre o casal e de trabalho.
Uma rede de proteção social, discutida em pesquisas da área da
Psicologia Social, poderia ser efetiva também no auxílio a essas mães pesquisadas
no trato com os próprios filhos como também com outras famílias em situação de
abrigamento dos filhos. Essa rede de proteção seriam figuras da comunidade que
representassem um modelo mais positivo para os pais, de cuidado com eles
mesmos e com seus filhos.
Precisamos, então, estar atentos às particularidades dessa demanda para
oferecer socorro psicológico, que ocorra em três momentos: antes da
institucionalização da criança, durante o abrigamento e por meio de um
acompanhamento psicológico e social quando a criança retorna para casa,
procurando evitar que dificuldades existentes antes do abrigamento e que possam
ter sido agravadas pelo distanciamento da institucionalização possam gerar novo
abrigamento.
Portanto, diante dos dados apresentados na presente pesquisa,
acreditamos na necessidade da busca da quebra de paradigmas e da apropriação
de uma postura preventivista por parte dos profissionais da Psicologia que lidam
com essa demanda.
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