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orgânicos que são produzidos durante o processo fermentativo no silo (TONROY et al.,
1974; GOODRICH et al., 1975; BRANDT et al., 1985; MADER et al., 1991; STOCK
et al., 1991); citado por Reis (2006).
Para as taxas de degradabilidade efetiva da proteína bruta presentes na Tabela 6
podemos observar às taxas de passagem de 2% h
–1
para o híbrido com tanino na forma
de grão armazenado seco, que o aumento na degradabilidade do grão moído grosso para
o inteiro é quase o triplo. Desta forma é possível visualizar que de forma geral a simples
moagem já aumenta a degradabilidade da PB, porém, as melhores taxas da DE ocorrem
no híbrido sem tanino processado fino, na forma de grão armazenado seco.
Tabela 6. Degradabilidade efetiva da proteína bruta para as taxas de passagens (TP) de
2, 5 e 8% h
-1
e percentagens das frações solúvel (A), insolúvel
potencialmente degradável (B), indegradável (C) e taxa de fermentação (kd)
Degradabilidade efetiva da matéria seca (%)
TP Híbrido com Tanino
Híbrido sem Tanino
(%) Silagem Grão Silagem
Grão
Fn Gr In Fn Gr In Fn Gr In Fn Gr In
2
61,0 43,2 26,1 63,0 53,1 15,0 63,8 53,6 30,7 67,8 71,1 17,2
5
54,7 34,2 19,9 39,9 36,7 10,9 53,8 43,2 21,9 44,2 48,6 12,2
8
50,5 28,2 17,2 33,7 30,0 8,7 49,4 39,4 18,7 37,7 41,6 9,6
Frações e Taxa de Fermentação
A
28,0 -0,2 1,0 23,1 14,0 1,0 37,9 30,9 11,7 26,2 28,2 1,2
B
39,1 52,6 27,7 505,7 75,0 19,3 44,5 51,6 44,4 330,4 162,7 22,9
C
0,108 0,094 0,028 0,002 0,021 0,053 0,028 0,016 0,015 0,003 0,007 0,046
Kd
3,87 3,09 7,09 5,44 4,19 5,82 3,07 4,95 0,50 7,49 3,55 4,98
Reis (2006), submetendo cultivares de milho a diferentes granulometrias, moído
grosso (12 mm), médio (10 mm) e fino (8 mm), observou que quanto menor a
granulometria, maior a degradabilidade da PB, o que efetivamente foi observado neste
trabalho independente do hibrido ou forma de conservação.